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PublicouWilliam Gago Alterado mais de 10 anos atrás
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SEGUNDO REINADO: CAFEICULTURA, ERA MAUÁ, ABOLIÇÃO, CRISE...
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Café: estabilidade política do Segundo Reinado
No Sudeste, o café começou a ser plantado no Rio de Janeiro, depois no Vale do Paraíba, São Paulo e Minas Gerais . Vale do Paraíba: latifúndio, monocultura e escravidão. 1870: o Oeste Paulista intensificou a produção cafeeira e se adaptou as novas condições de produção: fim do tráfico, novas tecnologias, “moderna” administração dos negócios. Substituição da mão-de-obra escrava: foi introduzido o imigrante europeu. Além da Europa o café era vendido nos EUA.
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A expansão da cafeicultura
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O café na pauta de exportações
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A ERA MAÚA: um surto industrial
Meados do século XIX surgiu um novo personagem: o empresário capitalista. Destaque: Irineu Evangelista de Sousa, o Barão e depois Visconde de Mauá. Mauá construiu ferrovias, criou indústrias, bancos, companhias de seguro, navegação e mineração. Lembre-se a Tarifa Alves Branco (1844) colaborou para a criação das indústrias.
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O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO
1845: Parlamento inglês decretou a lei Bill Aberdeen → a marinha inglesa poderia aprisionar qualquer navio negreiro e levar sua tripulação para ser julgada em Londres. Resultado: o preço do escravo duplicou. 1850: Lei Eusébio de Queiroz aboliu o tráfico da África para o Brasil. Resultado: tráfico interprovincial. O fim do tráfico liberou recursos para serem investidos em outros setores, principalmente no meio urbano.
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O escravo se tornou escasso...
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A Lei da Terra de 1850 1850: decretada a Lei da Terra → estabelecia que o governo não poderia mais doar terras, somente vende- las (leilões públicos) e que os proprietários deveriam registrá-las em cartório.
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A imigração Com o encarecimento do escravo os fazendeiros paulistas passaram a estimular a imigração de mão de obra livre. Sistema de Parceria: senador Campos Vergueiro → fracassou, o imigrante foi tratado como escravo. Por fim, a partir de 1870, o governo paulista passou a custear a imigração: Sistema de Colonato.
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Abolição da Escravatura
Meados do século XIX: a escravidão era, além de desumana, dispendiosa. O trabalhador livre tornou- se mais lucrativo. Os abolicionistas (caifazes) e principalmente os escravos tiveram papel importante no processo de abolição.
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Abolição: lenta, gradual e progressiva.
A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo suficiente para que os latifundiários se adaptassem: 1850: Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico); 1871: Lei do Ventre Livre (O escravo ficaria com seu senhor até 8 anos e seria liberto mediante uma indenização, ou trabalharia até 21 anos quando seria liberto); 1885: Lei dos Sexagenários (o escravo ao atingir 65 anos seria liberto); 1888: Lei Áurea (abolia definitivamente a escravidão). A lei Áurea não previu porém nenhuma proteção social ao escravo, pelo contrário, eles foram marginalizados e muitos se envolveram com a criminalidade ou viraram mendigos.
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O movimento republicano
1870: fundação do Clube Republicano do RJ. Manifesto Republicano: redigido por Quintino Bocaiúva e publicado em dezembro de 1870 no primeiro número do jornal “A República”. 1873: fechamento do jornal “A República” no RJ e fundação do PRP (Partido Republicano Paulista) em Itu.
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A Questão Religiosa 1872/75: o Bispo de Olinda afastou de sua diocese dois padres que recusaram-se a abandonar a maçonaria e impediu a celebração de casamento de um cidadão pertencente à ordem. Visconde do Rio Branco mandou prender o bispo de Olinda e o do Pará, que foram condenados a trabalhos forçados por quatro anos. O Imperador mandou aliviar a pena para um encarceramento simples assim liberando-os em 1875.
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O nascer da República Os resultados da Guerra do Paraguai deram início à crise da Monarquia. Somaram-se o movimento republicano com o rompimento com a Igreja. A abolição da escravidão selou o fim do império. 15/11/1889: Mal. Deodoro da Fonseca, representado o interesse dos grupos republicanos deu um golpe de exigiu a renúncia de D. Pedro II, que foi para a Europa. E mais uma vez “o povo assistiu a tudo bestializado”.
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