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PEA-5730 Planejamento Integrado de Recursos Aula 6a Complexidade, Limitação e Abrangência do PIR Envolvidos e Interessados (En-In) Docentes Responsáveis:

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1 PEA-5730 Planejamento Integrado de Recursos Aula 6a Complexidade, Limitação e Abrangência do PIR Envolvidos e Interessados (En-In) Docentes Responsáveis: Prof. Dr. Miguel Edgar Morales Udaeta Prof. Dr. Luiz Cláudio Ribeiro Galvão Professores Convidados: Mário Fernandes Biague Ricardo Lacerda Baitelo Ricardo Junqueira Fujii Paulo Hélio Kanayama Décio Cicone Junior de Julho de 2006

2 Tópicos da Aula Complexidade (Limitação e Abrangência) referente ao PIR Margem de Reserva e Confiabilidade Períodos de Tempo do Planejamento para a Análise Efeitos Sobre o Meio Ambiente Análise das Incertezas Incertezas no Planejamento da Expansão Ponderações de Aspectos Sócio-Culturais e Políticos Envolvidos e Interessados (En-In) Introdução à análise dos conceitos de En-In Participação Pública e da Sociedade Formas de Envolvimento Público Colaboradores do Planejamento

3 Introdução Alto Grau da Complexidade na Atual Problemática Energética.
Complexidade do Planejamento Energético ligada a: Margem de Reserva e Confiabilidade Incerteza e Risco Aspectos Sociais, Políticos e Ambientais Quando diferentes fatores mostram-se importantes, o planejamento implicitamente se estrutura no sentido do longo prazo. Ferramentas permitem um estado mais evoluído do uso racional da energia.

4 Exemplo: Opção Termelétrica
Altamente competitiva (menor intensidade em capital; caráter modular; maior descentralização, maior proximidade da carga; menor prazo de implantação e tempo de retorno econômico, redistribuição de riscos, aporte de capitais). Complementação térmica significativa na disponibilidade geral do sistema. Crescimento do parque termelétrico requer mudanças: Sistema de planejamento, Arranjos contratuais, Estrutura tarifária Flexibilidade: essencial para o planejamento do setor em termos de evitar ou mitigar situações de irreversibilidade.

5 Margem de Reserva e Confiabilidade
A margem de reserva mínima ou critério equivalente de confiabilidade define quantidade e qualidade do recurso energético a ser adquirido. Cortes, desligamentos e abastecimento do mercado definem a confiabilidade e margem de reserva no sistema, tanto no PIR como no planejamento tradicional. Com vistas a satisfação do consumidor, deve-se ter poucos desligamentos e de curta duração. Isso geralmente significa uma margem de reserva de 15 a 20%. Deve-se estabelecer bases conceituais e explicitar vínculos entre fatores como: margem de reserva; tipos de alocações e diversidade dos novos recursos (especialmente importante para renováveis e GLD)

6 Margem de Reserva e Confiabilidade
Os planos de recursos devem também tratar de mostrar como a manutenção melhorada das usinas elétricas e dos sistemas de T&D poderão abaixar as margens de reserva requeridas. A margem de reserva mínima assumida (ou critério de confiabilidade equivalente), tem um efeito substancial na quantidade e qualidade de recursos a serem adquiridos. Porém deve-se mencionar que as bases para este critério de confiabilidade são raramente consideradas mesmo no processo de PIR

7 Exemplo: Detroit Edison
Requisito de margem de reserva com base num dia usual, dentro da expectativa de dez anos de perda de carga, e análise da sua margem mínima de reserva com base em 3 fatores: disponibilidade das suas usinas elétricas; margem de reserva esperada; disponibilidade dos sistemas de empresas vizinhas A concessionária concluiu que precisará de uma margem de reserva mínima de 15% em 1995, caindo para menos do que 14% após o ano 2000.

8 Períodos de Planejamento
Caráter do Planejamento: Alcance competitivo (1 a 5 anos, dinâmico); Cognitivo (5 a 30 anos, dinâmico, mas com mudanças estruturais) Sem Limites (mudanças fundamentais e comportamentais de sustentabilidade). Para exeqüibilidade do PIR, a análise deve assumir tempos que levem o estudo a horizontes amplos (períodos de 30 anos) e considerar efeitos finais associados aos recursos de vida longa.

9 Períodos de Planejamento
Plano Preferencial a partir do PIR deverá assumir períodos segundo os diferentes aspectos do planejamento de recursos Horizontes de tempo requeridos em função dos diferentes aspectos do planejamento de recursos 2 ou 3 anos para o plano de ação; 20 anos para o planejamento de recursos; 30 anos ou mais para a análise dos efeitos finais.

10 Efeitos Sobre o Meio Ambiente
GLMA (Gerenciamento do lado do Meio Ambiente) Problemática da IE ligada às Avaliações do MA e ao DS. Os efeitos de produtos e serviços energéticos no Ambiente e necessidades das gerações futuras devem ser incluídos na elaboração de preços de energéticos e no processo de tomada de decisão A avaliação ambiental identifica impactos da IE no ambiente e saúde humana, por meio da consideração do custo completo e externalidades de recursos

11 Avaliação de Impactos Ambientais
Quantificação e monetarização em função das emissões, efluentes, ou rejeitos resultantes. Resposta a uma série de fatores para suporte efetivo em informação e justificativas. Questionamentos fornecerão uma base sólida para iniciar o processo de avaliação de impacto ambiental

12 Avaliação de Impactos Ambientais
Qual o problema? (Uso irracional da EE) O que é preciso para solucionar o problema? (Capacidade adicional, reduzir o uso) Quais são as alternativas disponíveis para solucionar o problema? (GLD, GLO) Quais as implicações ambientais a partir destas alternativas?

13 Avaliação de Impactos Ambientais
Qual é a alternativa preferencial? Por quê? Necessita-se de uma avaliação de impacto no MA? O que deve ser incluído? Quais os efeitos no Meio Ambiente associados à implementação desta alternativa? Há medidas de mitigação/compensação que poderiam reduzir os efeitos gerais da alternativa preferencial?

14 Avaliação de Impactos Ambientais
Estarão os benefícios do projeto proposto em excesso em relação aos efeitos no MA residuais potenciais? Como o projeto poderia ser melhor implementado (levantamento pós avaliação do MA) O projeto estaria sendo implementado em condições ambientalmente aceitáveis? (efeitos relatados, auditoria ambiental).

15 Avaliação de Impactos Ambientais
Abordagem mais simples: caracterização e descrição qualitativa dos efeitos ambientais das opções de recursos. Abordagem mais complicada: classificação e atribuição de pesos aos impactos individuais das opções. Métodos mais completos: quantificação e monetização dos impactos ambientais associados às opções de recursos hectares inundadas/KWh gerado; toneladas emitidas de metano/volume de água; toneladas emitidas de dióxido de enxofre/milhão de Btu de carvão; dólares de dano ao MA/alagamento de terras; dólares de dano ao MA/tonelada de dióxido de enxofre.

16 Avaliação de Impactos Ambientais
Metodologicamente tratam-se dos custos nas dimensões econômica, social, ambiental e política (ACC), focando através das emissões, efluentes, ou rejeitos resultantes da IE. O PIR minimizará efeitos em termos do: uso da terra e danificação da colheita; danificação dos exteriores das edificações; deposição ácida; geração de rejeitos; modificações do fluxo da água; emissões de gás do efeito estufa; lixo radiativo armazenado e; consumo de recursos não renováveis.

17 Exemplo: PIR - Cemig Impactos sobre o meio-ambiente reduzidos ao nível determinado pela legislação em vigor. Gastos adicionais com ações ambientais considerados em função dos interesses estratégicos da empresa. Um ambiente competitivo implica gastos mínimos com proteção ambiental e escolha de aproveitamentos com custos e riscos os mais baixos possíveis. (Custos adicionais repassados ao consumidor) Custos adicionais de ações passadas estão sendo recuperados através de tarifas, de modo a não afetar a posição competitiva da CEMIG. Há situações em que pode ser vantajoso para a empresa fazer gastos adicionais com o meio-ambiente

18 Exemplo: PIR – PacifiCorp
Análise de sensibilidade de externalidades. SO2 , NOx , particulados, e CO2 , em US$/ton. Valores de US$ 0, US$ 5, US$ 10, e US$ 30/ton de CO2. Estimativas diferentes de custos ambientais afetam a escolha de: carteira de recurso; requisitos de nível de remuneração da concessionária; preço da eletricidade.

19 Efeitos dos custos das Externalidades Ambientais – PacifiCorp

20 Exemplo: New England Power Pool
Análise de tradeoff entre requisitos de renda e emissões para diferentes carteiras de recursos. Análise sugere que o uso de combustíveis com baixo-enxofre junto de programas GLD, reduz tanto custos como emissões. Porém, a troca de combustíveis reduz sozinha as emissões mas não os custos, e programas de GLD sozinhos abaixam os custos mas não emissões. Conjuntamente, os dois tipos de recursos tem uma operação sinérgica.

21 Exemplo: New England Power Pool

22 Análise das Incertezas
Podem ser classificadas, pela sua natureza, como: estáticas e dinâmicas (em vários sub-períodos); discretas e contínuas (com relação a valores); única ou múltipla (fonte de incertezas comuns). Pela sua locação, incertezas mais freqüentes aparecem em variáveis exógenas, em parâmetros e características de sistemas (medidas de confiabilidade), ainda consideradas restritas Tais diferenciações tem implicações práticas dependendo das ferramentas utilizadas na análise.

23 Análise das Incertezas
São fatores de incertezas do ambiente externo: crescimento econômico; taxas de inflação; preços de combustível; regulação; Subsídios. Na análise, considerar custos e desempenho de recursos de GLO e GLD; influência de hipóteses nas decisões de aquisição de recursos e efeitos de incertezas e decisões nos custos do consumidor e da concessionária.

24 Análise das Incertezas
Diferenças entre recursos devem ser consideradas pelas concessionárias em termos de: Dimensões da unidade; Tempo de construção; Custos de capital; Desempenho de operação. Incertezas adicionais: Regulamentações e normas (RIMA, ISSO 14000); Custos e desempenho dos sistemas de mitigação de impactos Suposições devem ser variadas e internamente consistentes e exeqüíveis

25 Técnicas de Tratamento de Incertezas
Incertezas definem a complexidade do planejamento na IE. Uma análise das condições futuras e suas opções é essencial para um bom plano de recursos. Técnicas: Análise de cenário, Análise de sensibilidade, Análise de carteiras, Análise probabilística ou Análise do pior caso Técnicas devem ser utilizadas para avaliar incertezas, tanto acerca do ambiente externo da concessionária, como de fatores sob controle parcial da concessionária.

26 Técnicas Analíticas para o Tratamento de Incertezas

27 Exemplo: Análise de Cenários PacifiCorp
Diferentes conjuntos “cenário-especifico” de mixes: CTs (Turbinas de Combustão), Recursos renováveis, Programas GLD, Cogeração, Usinas de carvão. O cenários da PacifiCorp incluem, adicionalmente, a previsão média-alta, a eletrificação (conduzindo a um crescimento de carga maior), a perda dos principais recursos de geração, preços altos do gás natural, e uma taxa de $30/ton sobre o CO2. Resultados de: quantidades de recursos adquirido; rendas operacionais da concessionária; preços médios da eletricidade; emissões de SO2, NOx, CO2).

28 Exemplo: Análise de Cenários PacifiCorp (1992-2011)

29 Exemplos Análise de Probabilidade: NEES e NWPPC
NEES – New England Electric System (1990): avaliação de probabilidade de diferentes níveis de reduções de demanda a partir de GLD. Análise: Programas GLD têm probabilidade de 80% de reduzir a demanda de ponta em pelo menos 400 MW em 1995 e probabilidade de 50% de recortar a demanda em pelo menos 580 MW em 1996. Análise não examinou, porém, custos e benefícios das carteiras de recursos que incluem variações em quantidades de programas de GLD.

30 Exemplos Análise de Probabilidade: Concessionária – Sul dos EUA
Decisão de Construção de centenas de MW em Turbinas de Combustão para 95/96 Diminuição do crescimento da carga após a decisão (recessão e programas de GLD) Indecisão sobre a continuidade da construção Recebimento da licença de ar. Incertezas acerca do tempo requerido para obter nova licença Previsão corrente da carga da concessionária sugere um retardamento da construção

31 Árvore de Decisão - Incertezas a Respeito da Construção de CTs.

32 Considerações sobre Análises de Incertezas
Pontos Críticos: Foco nas decisões e incertezas-chave mais valioso do que tratamento exaustivo de todas as incertezas Suposições de entrada razoáveis e que englobem efeitos das incertezas Inclusão de partes externas ao empreendimento na análise de incertezas

33 PIR Cemig - Flexibilidade
Projetos implementados para atender a demanda de mercado Flexibilidade para contemplar uma faixa razoável de projeções de mercado Considerar limitações de recursos e tempo de avanço Utilização de cenários de crescimento de carga com distribuições de probabilidades a cada um Limitadores da flexibilidade: tempos de construção de novas usinas, disponibilidade de recursos humanos, financeiros, industriais, de construção e combustíveis

34 Incertezas no Planejamento da Expansão
Tarefa básica do planejamento da expansão de sistemas de geração: estabelecimento de cronograma de construção de usinas hidroelétricas, termelétricas ou troncos de interconexão que minimizem a soma dos custos de investimento e operação ao longo do período de planejamento. Cálculo dos custos operativos deve representar incertezas nas condições operativas futuras. (variação hidrológica, saída forçada dos equipamentos) Modelos probabilísticos de cálculo dos custos de produção e da confiabilidade de suprimento incorporam incertezas no processo de planejamento

35 Incertezas no Planejamento da Expansão
Modelo SUPER/OLADE Sistema Unificado de Planejamento Energético Regional, coordenado pela Organização Latino Americana de Desenvolvimento Energético Modelo de Planejamento sob Incerteza -MODPIN Conceitos de programação estocástica e análise de decisão, que permitem representar incertezas dos fatores que afetam o plano de expansão Demanda, custo de combustível, atraso de obras, etc. Cenários representam incertezas na demanda Estratégias de expansão (adaptação de decisões conforme definição de incertezas)

36 Aspectos Sócio-Culturais e Políticos
Base filosófica de modelos é o suprimento Há uma diferença entre buscar abastecer (o mercado, ou o consumo previsto) e satisfazer as necessidades de energia A diferença fica clara quando o parque energético está estabelecido e o consumo também. Mas isto não é o caso quando o sistema energético está se estabelecendo e há uma demanda reprimida. Contexto: problemática política (tomada de decisão) e sócio-cultural (necessidades e requisitos). O PIR fundamenta a decisão dos requisitos da sociedade, no que se refere a necessidades energéticas.

37 Análise dos EN-IN Aspectos a serem analisados dos EN-IN:
Identificação dos EN-IN no local da Implementação do PIR; Esclarecimento sobre o processo do PIR; Fase da negociação na tomada de decisão; Racionalidade Limitada; Limitações Cognitivas; Fase do Processo Decisório; Política, Poder e Níveis de Conflitos.

38 Análise dos EN-IN Identificação dos EN-IN: levantar no local da implementação do PIR todos os envolvidos e interessados (Empresas, Poderes Públicos, Organizações Governamentais e Não -Governamentais, Organizações Comunitárias, ONG´s, etc); Esclarecimentos sobre o PIR: organização dos workshop´s, oficinas, treinamentos, reuniões na busca de maior participação da sociedade;

39 Análise dos EN-IN Fase de negociação na tomada de decisão: Tem que admitir que a decisão é um comprometimento especifico para ação. Na primeira etapa do PIR a decisão não é estruturada, ou seja, é processo novo, incerto, não ocorreu anteriormente, e para os En-In não existe um conjunto explicito e pré-determinado de respostas ordenadas na organização ou individualmente. Portanto, deve-se entender a negociação no processo decisório como a discussão entre os En-In para resolução de metas incompatíveis.

40 Análise dos EN-IN Para esta análise podem ser usadas as ferramentas como as teorias normativas econômico-matemáticas (abordagem de análise de decisões e pela teoria de jogos, Von Neumann e Morgenstern) e as teorias descritivas Comportamentais. As teorias descritivas comportamentais dividem-se em duas subáreas principais: a psicológica e administrativa.

41 Análise dos EN-IN Racionalidade Limitada: neste aspecto existem duas paradigmas centrais: racionalidade limitada e a política organizacional. - O modelo racional de escolha pressupõe que o comportamento humano é calculado e instrumental, ou seja possui algum propósito. Esta pressuposição toma forma no modelo aceito da ação racional, no qual os EN-IN em uma situação de escolha no processo do PIR possuem objetivos pré-determinados que definem o valor das conseqüências possíveis da ação (ficou conhecido como modelo de decisão sinóptico ou abrangente).

42 Análise dos EN-IN Limitação cognitiva dos En-In: As pessoas buscam “satisfazer” e não “maximizar”. Por outro lado, existem limites cognitivos no comportamento humano. Aspectos específicos das limitações cognitivas são: determinação dos objetivos, busca de informações, elaboração de alternativas e escolha. Isso quer dizer, que os objetivos, em geral, não são claros para os En-In, mudam com o tempo e podem ser redefinidos ao longo do processo de busca de informações no contexto do PIR.

43 Análise dos EN-IN A busca por informações, comumente, é realizada de forma casual e oportunista; a análise das alternativas pode ser limitada, as decisões frequentemente refletem o uso de procedimentos operacionais padrões e não da análise sistemática, que é exigência do PIR. Portanto, precisam ser identificados fatores que influenciam as limitações cognitivas: tamanho das organizações, condições ambientais, níveis de conflitos

44 Análise dos EN-IN Fase do Processo Decisório dos EN-IN:
Esta fase pode ser dividida em seguintes subfases: Identificação: ocorre, fazendo reconhecimento e diagnóstico do processo do PIR pelos En-In; Desenvolvimento: ocorre em busca e projeto Seleção: pré-seleção, avaliação-escolha e autorização Rotinas de suporte dos En-In no processo do PIR: Controle: planejamento da decisão ou seja estabelecimento de limites e restrições no espaço da decisão;

45 Análise dos EN-IN Comunicação:
Exploração- envolve a busca ampla de informações gerais sobre a questão do PIR ou problema e a revisão das informações que atingem os decisores sem serem solicitadas; Investigação- envolve a pesquisa e a busca de informações focadas em questões especificas; Disseminação - Corresponde às atividades de disseminação de informações da decisão para os envolvidos ou interessados

46 Análise dos EN-IN Política:
Persuasão – disseminação de informações sobre a solução durante as fases de desenvolvimento do PIR e no inicio da seleção das carteiras com objetivo de diminuir resistências; Cooptação – envolvimento dos dissidentes através de sua participação na fase de desenvolvimento, visando diminuir resistências.

47 Análise dos EN-IN Diagrama de Raciocínio

48 Análise dos EN-IN Táticas de Avaliação:
Analítica: quantitativa baseada em dados (Escolha baseada em conclusões derivadas da manipulação de dados), quantitativa baseada em piloto (dados extraídos de testes e campo) extraídos e quantitativa baseada em simulação (dados gerados por simulações e previsões); Barganha: Quantitativa baseada em dados (Escolha baseada em conclusões em grupo derivadas da consideração de características de desempenho e da priorização de alternativas).

49 Análise dos EN-IN Julgamento: Subjetiva :
Quantitativa baseada em análise do valor: Escolha baseada em conclusões derivadas do julgamento do valor sobre o significado de dados do desempenho do processo do PIR; Opinião do Investidor: Escolha baseada na citação pelo investidor de fatos que suportam uma alternativa particular dentro do PIR; Opinião do Especialista: Escolha baseada em fatos providos por especialista, que suportam uma alternativa particular dentro do PIR; Opinião do usuário: Escolha baseada na percepção do usuário sobre o mérito das alternativas dentro do processo do PIR; Julgamento: Opinião do Investidor: o investidor faz uma escolha sem qualquer justificativa;

50 Análise dos EN-IN Política, Poder e Conflito:
Política: A perspectiva política admite que as organizações são coalizões de pessoas com interesses distintos. Enquanto alguns objetivos podem ser compartilhados, outros estabelecem conflitos. A preferências conflitantes derivam de visões diversas sobre o futuro, vieses estabelecidos pelas posições distintas nas organizações e confronto de ambições e interesses. O centro desta perspectiva é o processo de solução de conflitos entre indivíduos ou organizações com preferências conflitantes. Ao longo do processo do PIR estes conflitos devem ser monitorados e resolvidos, buscando sempre um consenso. Poder: Poder de uma pessoa influenciar ou induzir outra pessoa em direção aos seus objetivos

51 Análise dos EN-IN Poder: Poder de uma pessoa influenciar ou induzir outra pessoa em direção aos seus objetivos, capacidade de afetar resultados organizacionais, meio de resolver conflitos de interesses que surgem nas organizações, habilidade de uma pessoa ou grupo controlar algum aspecto de outra pessoa ou outro grupo. No PIR estes aspectos devem ser bem avaliados e monitorados em todo processo de implementação. Caso contrário pode levar ao fracasso.

52 Análise dos EN-IN Táticas Políticas: Persuasão Amizade; Coalizão;
Cooptação; Barganha; Asserção Criação do senso de urgência; Salvaguarda; Autoridade superior; Sanções:

53 Análise dos EN-IN Fases do Processo de Conflitos:
-Estagio I: Oposição ou incompatibilidade Potencial- quando estão presentes condições que predisponham ao conflito dentro do processo do PIR (dificuldades de comunicação, problemas estruturais, estilos de liderança e variáveis pessoais dos En-In; Estagio II: Cognição e personalização – percepção das condições predisponentes de conflito entre os En-In no processo do PIR;

54 Análise dos EN-IN Estagio III: Intenções- as intenções de agir de uma determinada forma (duas dimensões: cooperatividade - uma parte tenta satisfazer os interesses da outra parte; assertividade- uma parte tenta satisfazer próprios interesses; Estagio IV: Comportamento- comportamentos conflitantes ou tentativas abertas de implementar as intenções de cada parte durante o processo do PIR (na escolha da carteira de recursos); Estagio V: Resultados- A inter-relação ação-reação entre as partes conflitantes gera resultados, que podem ser funcionais ou não.

55 Análise dos EN-IN Táticas de Resolução de conflitos no processo do PIR: Comunicação; Solução de problema; Metas superordenadas; Expansão de recursos; Evitação; Suavização; Compromisso; Comando autoritário; Alteração da variável humana; Alteração da variável estruturais; Atuação de terceiros; Atitudes unilaterais de redução de tensão; Pedidos de desculpas.

56 Sistema Regulatório e En-In
De um lado, políticos e reguladores acreditam que as forças de mercado sozinhas podem garantir o amplo campo de benefícios aos consumidores. Porém, a competição é difícil de se estabelecer em muitas áreas da provisão de EE de concessionárias. É necessário um marco regulatório de estabelecimento de referências para se trabalhar com o futuro. Os envolvidos-interessados (En-In) são parte da problemática da regulamentação, sendo necessária a construção de arcabouços balanceados entre seus interesses e os da sociedade como um todo.

57 Envolvidos e Interessados (En-In)
Concessionárias devem manter informados a seus acionistas (sobre o uso e retorno de capital) e consumidores (sobre a qualidade e a tarifação dos serviços oferecidos Assim que se chega a um consenso, o setor elétrico deve tomar ações apropriadas para garantir uma implementação harmoniosa das medidas estabelecidas de comum acordo e sua integração na política de planejamento Uma visão energética consistente e garante a estabilidade de decisões políticas e conseqüentemente do planejamento

58 Envolvidos e Interessados (En-In)
O envolvimento público no gerenciamento de recursos atende a diversos propósitos: Garantir que valores públicos sejam refletidos em decisões Obter informações acerca de impactos que poderiam ser negligenciados Informar a sociedade Proporcionar um processo de planejamento considerado justo do ponto de vista público Tais fatores podem contribuir para o apoio público ao processo de decisão e seus resultados.

59 Envolvidos e Interessados (En-In)
Os principais grupos de En-In seriam: Consumidores de EE nas suas diferentes categorias; Acionistas das empresas privadas e de capital misto; Gerentes e/ou diretores das empresas; Competidores e potenciais competidores; Fornecedores de equipamentos, tecnologia e serviços; Empregados (trabalhadores das empresas de EE); Governo local e/ou do país; Representação de organismos que não consomem EE

60 Formas de Interação entre En-In
Ações do Ministério Público e de Órgãos Ambientais Ações Judiciais Audiências Públicas Criação de Conselhos e Comitês Propaganda por parte de Investidores, Governos e ONGs Pesquisas de Opinião/Questionários Oficinas e Workshops

61 Exemplos Nacionais En-In
Espírito Santo (1995): criação do Conselho Estadual de Energia -CEE, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico - SEDES, com a finalidade de assessorar o Governo no campo energético. Elaborar programas, emitir opiniões, estabelecer diretrizes, analisar planilhas de custos das concessionárias, assistir ao consumidor, estabelecer programas de racionalização e economia de energia, ouvir reivindicações dos usuários, opinar junto aos órgãos governamentais sobre legislação federal, estadual e municipal, se ocupando, enfim, de todo o sistema, no que se refere à energia no Estado.

62 Exemplos Nacionais En-In
Criação da Comissão de Serviços Públicos de Energia CSPE. Finalidade: regular, controlar e fiscalizar Proteger o consumidor no que respeita a preços, continuidade e qualidade do fornecimento de energia; Assegurar à sociedade amplo acesso a informações sobre a prestação dos serviços públicos de energia e as atividades da Comissão; Convênios com órgãos ou entidades da União, Estados e municípios, referentes aos serviços públicos de energia no Estado de São Paulo.

63 Exemplos Nacionais En-In
Composição do Conselho Deliberativo, órgão superior da Comissão: representante do PROCON representante da sociedade civil; dois representantes das empresas prestadoras de serviços públicos de energia do Estado; dois representantes dos trabalhadores nas empresas prestadoras de serviços como no anterior caso; Representantes da FIESP e da FCESP; três membros de livre escolha do Governador do Estado; Representantes do MME e do Ministério da Justiça

64 Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIES
O enfoque do estudo a satisfação das necessidades energéticas dos consumidores em Toronto Restrições do sistema de EE na cidade Satisfação da demanda do crescimento da carga de EE Sustentável ambientalmente e aceitável socialmente Consistente com as necessidades dos consumidores e interessados-envolvidos chave. Desenvolvimento de estratégias de marketing e investimentos, incluindo alternativas tais como troca de energéticos, melhoramentos de eficiência e reduções da carga

65 Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIES
Agências chave, capacitadas para o desenvolvimento de estratégia de serviços elétricos integrada de suprimento/demanda: Cidade de Toronto TDHC (Toronto District Heating Corporation) Foco em: Consumidor/envolvidos-interessados Planejamento Integrado de Recursos Locais (LIRP) Processo de consulta pública através de um grupo conselheiro (AG), em paralelo com o estudo e garantia de que aportes públicos sejam tomados em conta no desenvolvimento da estratégia.

66 Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIES
Este grupo estava formado por: ASHRAE & CAESCO; Associação de Proprietários e Gerentes de Instalações; Sociedade de Engenheiros do Hospital Canadense; Instituto Canadense de Lei e Política Ambiental; Consumer’s Gas; Energy Action Council; Equipe de Negócios do Metrô de Toronto; Trabalhadores do Metrô de Toronto; Universidade de Toronto; Centro Urbano do Meio Ambiente.

67 Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto –TIES
A equipe de estudo do AG colocou também que o PIR foi bem sucedido ao alcançar o consenso na estratégia geral do TIES. Porém, o consenso não foi alcançado nos detalhes de algumas iniciativas específicas de GLD. O TIES foi conduzido com o propósito de satisfazer as necessidades dos consumidores do serviço elétrico através do custo efetivo, considerando-o associado às implicações ambientais e sócio-econômicas. As possibilidades de eficiência entre concessionárias elétricas e a companhia local de vapor não foram completamente investigadas, posto que o TIES foi um estudo de serviço elétrico e não energético.

68 Exemplos Nacionais En-In: Araçatuba
Identificação e entendimento de atores e interessados no Planejamento Integrado de Recursos na região do Oeste Paulista Seleção de agentes para entrevistas, baseada em: - grau de envolvimento com a questão energética; - representação setorial; - relevância no cenário do Planejamento Energético; - disponibilidade de contato com representantes qualificados. Questionário pré-elaborado pela equipe, abordando elementos como custos econômicos da energia consumida, opções energéticas disponíveis, interação com outros agentes, motivação para conduzir investimentos em outras opções energéticas.

69 Exemplos Nacionais En-In: Araçatuba
Prefeituras e Governo do Estado UDOP – Usinas e destilarias do Oeste Paulista AES Tietê Cetesb Companhias de navegação Gás Brasiliano CPFL CESP Indústrias Postos de GNV Pólo Calçadista Pecuaristas e Agricultores Sindicatos

70 Levantamento de Informações com En-In (Araçatuba)
Alcoazul Produção de Açúcar e Álcool. Produz toneladas de bagaço de cana por dia (80% utilizado e o restante vendido para empresas dos setores cítrico e frigoríficos). Consome cerca de MWh/mês. Durante a entressafra, esse valor cai para 50 MWh/mês e é comprado da concessionária.

71 Levantamento de Informações com En-In (Araçatuba)
Nestlé Contribui com cerca de 50% do ICMS recolhido no município. Produção anual de 72 mil toneladas de produto final Demanda de ponta de 220kW, e fora de ponta de 2900kW. Além de eletricidade, a empresa consome energia térmica, gás natural e, alternativamente, óleo combustível.

72 Levantamento de Informações com En-In (Araçatuba)
DAEA Por mês, são tratados 1,4 milhões de m3. Toda a energia consumida proveniente da CPFL. Não há problemas de fornecimento (interrupções ou qualidade na energia). Reservatórios são de baixa capacidade, podendo suprir a cidade por no máximo 3 horas. Medidas de eficientização resultaram em 30% de redução no consumo.

73 Inclusão dos En-In na ACC
Após a coleta de opiniões e percepções dos atores energéticos, as mesmas são inseridas como atributos da ACC. En-In estão em todas as dimensões da ACC, embora sejam diretamente representados na Dimensão Política

74 Inclusão dos En-In na ACC
Dimensão Econômica Domínio Tecnológico do Recurso Potencial de Atendimento a Necessidades Específicas Dimensão Social Efeitos do desequilíbrio ambiental no meio social Benefícios Sociais advindos da implantação do Recurso (Saúde, Educação, Qualidade de Vida) Influência na Atividade Econômica/Comercial/Industrial e Infra Estrutura locais

75 Inclusão dos En-In na ACC
Dimensão Política 1) Aceitação/Oposição do Recurso (popularidade) 1.1) Aceitação de grupos organizados (ONGs) 1.2) População em Geral Aceitação 1.2.2.Grau de conscientização e instrução sobre o recurso 1.3) Consumidores (adoptibilidade do recurso) 1.4) Investidores (gerador) 1.5) Distribuidores 1.6) Pressão da Opinião Pública Internacional

76 Inclusão dos En-In na ACC
Dimensão Política 1) Apoio Governamental 1.1)Mecanismos de Incentivos/Restrições e Implicações Regulatórias 1.2)Desenvolvimento da implantação e acompanhamento de recursos  2) Conjunção e Encontro de Interesses 2.1) Gerador e Distribuidor 2.2) Distribuidor e Consumidor 3) Grau de Participação e Influência no Uso da Energia

77 ACC En-In: Araçatuba Oficina aberta aos interessados da região de Araçatuba, versando sobre Planejamento Integrado de Recursos, com uma dinâmica de Avaliação de Custos Completos. Percepção dos mesmos sobre as opções energéticas da região, assim como o entendimento corrente sobre vários dos problemas associados a elas. Finalidade da ACC com os En-In não é determinar a tomada de decisão e sim demonstrar de forma prática como os mesmos podem ser inseridos no processo de PIR e realimentar a ACC técnica.

78 Avaliação dos Custos Completos
Análise Qualitativa dos Recursos Energéticos Levantados Atribuição de Escalas às Dimensões Ambiental, Social e Política Ambiental/Social Política Muito Bom Livre Bom Público Médio Estatal Regular Misto Ruim Privado

79 ACC En-In Araçatuba

80 Pergunta Quais seriam os obstáculos ao processo de planejamento energético oriundos da inclusão dos En-In ao processo de planejamento energético? Um conjunto de En-In é capaz de obter uma solução consensual mais efetiva do que a de tomadores de decisão?


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