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Hidrologia Evapotranspiração Carlos Ruberto Fragoso Jr.

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1 Hidrologia Evapotranspiração Carlos Ruberto Fragoso Jr.
Capítulo 06b Hidrologia Evapotranspiração Carlos Ruberto Fragoso Jr. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves Ctec - Ufal

2 Evapotranspiração Conceito Geral
Fatores que afetam a evapotranspiração Medição da evaporação Evaporação em lagos e reservatórios Estimativa da evapotranspiração Medição Cálculo

3 Conceito Geral - Evapotranspiração
Evaporação (E) – Processo pelo qual se transfere água do solo e das massas líquidas para a atmosfera. No caso da água no planeta Terra ela ocorre nos oceanos, lagos, rios e solo. Transpiração (T) – Processo de evaporação que ocorre através da superfície das plantas. A taxa de transpiração é função dos estômatos, da profundidade radicular e do tipo de vegetação.

4 Definições Evaporação
Ocorre quando o estado da água é transformado de líquido para gasoso devido à energia solar Móleculas da água líquida rompem a barreira da superfície (liberando energia) É necessário que o ar não esteja saturado

5 Definições calor latente de evaporação
quantidade de energia que uma molécula de água líquida precisa para romper a superfície e evaporar

6 Transpiração no Sistema Solo Planta Atmosfera
Transpiração  desde as raízes até as folhas, pelo sistema condutor, pelo estabelecimento de um gradiente de potencial desde o solo até o ar proporcional à resistência ao fluxo da água na planta Local de maior resistência ao fluxo O gradiente de tensão de vapor de água também favorece o fluxo Quanto mais seco estiver o ar (menor Umidade Relativa), maior será esse gradiente

7 Transpiração no Sistema Solo Planta Atmosfera
Evapotranspiração (ET)  Processo simultâneo de transferência de água para a atmosfera através da evaporação (E) e da transpiração (T). Potencial (ETP) Real (ETR)

8 Definições ETP  Quantidade de água transferida para a atmosfera por evaporação e transpiração, em uma unidade de tempo, de uma superfície extensa, completamente coberta de vegetação de porte baixo e bem suprida de água (Penman,1956) ETR  Quantidade de água transferida para a atmosfera por evaporação e transpiração, nas condições reais (existentes) de fatores atmosféricos e umidade do solo. A ETR é igual ou menor que a evapotranspiração potencial (Gangopadhyaya et al, 1968)

9 Fatores que afetam Umidade do ar Temperatura do ar Velocidade do vento
Radiação solar Tipo de solo Vegetação (transpiração)

10 Temperatura Temperatura (oC) 10 20 30 P0 (atm) 0,0062 0,0125 0,0238
Quanto maior a temperatura, maior a pressão de saturação do vapor de água no ar, isto é, maior a capacidade do ar de receber vapor. Para cada 10oC, P0 é duplicada Temperatura (oC) 10 20 30 P0 (atm) 0,0062 0,0125 0,0238 0,0431

11 Temperatura

12 Umidade do Ar Umidade relativa  medida do conteúdo de vapor de água do ar em relação ao conteúdo de vapor que o ar teria se estivesse saturado Ar com umidade relativa de 100% está saturado de vapor, e ar com umidade relativa de 0% está completamente isento de vapor onde UR é a umidade relativa; w é a massa de vapor pela massa de ar e ws é a massa de vapor por massa de ar no ponto de saturação.

13 Umidade do Ar Também pode ser expressa em termos de pressão parcial de vapor. Lei de Dalton  cada gás que compõe um a mistura exerce uma pressão parcial, independente da pressão dos outros gases, igual à pressão que se fosse o único gás a ocupar o volume No ponto de saturação a pressão parcial do vapor corresponde à pressão de saturação do vapor no ar, e a equação anterior pode ser reescrita como: onde UR é a umidade relativa; e é a pressão parcial de vapor no ar e es é pressão de saturação.

14 Vento O vento renova o ar em contato com a superfície que está evaporando (superfície da água; superfície do solo; superfície da folha da planta). Com vento forte a turbulência é maior e a transferência para regiões mais altas da atmosfera é mais rápida, e a umidade próxima à superfície é menor, aumentando a taxa de evaporação Vento  remove ar úmido da superfície onde ocorre ET  menos umidade  mais ET

15 Radiação Solar A quantidade de energia solar que atinge a Terra no topo da atmosfera está na faixa das ondas curtas. Na atmosfera e na superfície terrestre a radiação solar é refletida e sofre transformações: parte da energia incidente é refletida pelo ar e pelas nuvens (26%) parte é absorvida pela poeira, pelo ar e pelas nuvens (19%) parte da energia que chega a superfícies é refletida de volta para o espaço ainda sob a forma de ondas curtas (4% do total de energia incidente no topo da atmosfera)

16 Radiação Solar A energia absorvida pela terra e pelos oceanos  aquecimento destas superfícies  depois emitem radiação de ondas longas Além disso, o aquecimento das superfícies  aquecimento do ar que está em contato  fluxo de calor sensível (ar quente), e o fluxo de calor latente (evaporação) Finalmente, a energia absorvida pelo ar, pelas nuvens e a energia dos fluxos de calor latente e sensível retorna ao espaço na forma de radiação de onda longa, fechando o balanço de energia

17 Radiação Solar

18 Solo e vegetação Solos arenosos úmidos tem evaporação maior do que solos argilosos úmidos A vegetação: Controla a transpiração Pode agir fechando os estômatos Busca a umidade de camadas profundas do solo

19 Solo e vegetação Umidade do solo  uma das variáveis mais importantes na transpiração Solo úmido  plantas transpiram livremente  taxa de transpiração controlada pelas variáveis atmosféricas Solo começa a secar  fluxo de transpiração começa a diminuir Condições ideais de umidade do solo  ETP Condições reais de umidade do solo  ETR

20 Determinação da evaporação e da ET
Evapotranspiração Medidas diretas Transferência de massa Temperatura Balanço de energia Radiação Equações empíricas Combinado Balanço hídrico evaporímetros

21 Transferência de massa
Evaporação Transferência de massa Relação entre a evaporação e a pressão de vapor, com a introdução do efeito do vento Leva em conta a radiação solar: efetiva de ondas curtas, efetiva de ondas longas, a energia de evaporação, calor sensível por condução, características aerodinâmicas  método de Penman Balanço de energia Equações empíricas Ajuste por regressão das variáveis envolvidas evaporímetros Medida direta  tanque classe A, ... Balanço hídrico Baseia-se na equação da continuidade do lago ou reservatório

22 Evapotranspiração Medidas diretas temperatura Radiação Combinado
Lisímetros e umidade do solo ETP  Método de thornthwaite, método de Blaney-Criddle. Para determinar ET  ET = ETP .kc, onde kc  coeficiente de cultura (determinado em lisímetros) temperatura Baseados na variável meteorológica radiação. Equação de Jesen e Haise, ... Radiação Chamada de equação de Penman  adaptar o cálculo da evaporação de superfícies livres para a superfície de interesse  ETP Combinado Balanço hídrico Para intervalos de tempo superiores a 1 semana

23 Evaporímetros  medição direta
Evaporação Tanque classe A Evaporímetro de Piché

24 Tanque classe A Evaporação
O mais usado  forma circular com um diâmetro de 121 cm e profundidade de 25,5 cm Construído em aço ou ferro galvanizado Pintado na cor alumínio Instalado numa plataforma de madeira a 15 cm da superfície do solo permanecer com água variando entre 5,0 e 7,5 cm da borda superior.

25 Tanque classe A Evaporação
Tanque "Classe A" – US Weather Bureau O fator que relaciona a evaporação de um reservatório e do tanque classe A oscila entre 0,6 e 0,8, sendo 0,7 o valor mais utilizado

26 Tanque classe A Evaporação Fonte : Sabesp

27 Tanque classe A Evaporação Tanque classe A

28 Tanque classe A Evaporação manutenção da água entre as profundidades
recomendadas  evita erros de até 15% a água deve ser renovada  turbidez  evita erros de até 5% as paredes sofrem com a influência da radiação e da transferência de calor sensível  superestimação da evaporação próximos a cultivos de elevada estatura  subestimação da evaporação

29 Evaporímetro de Piché Constituído por um tubo cilíndrico, de vidro, de aproximadamente 30 cm de comprimento e um centímetro de diâmetro, fechado na parte superior e aberto na inferior A extremidade inferior tapada, depois do tubo estar cheio com água destilada, com um disco de papel de feltro, de 3 cm de diâmetro, que deve ser previamente molhado com água Este disco é fixo depois com uma mola. A seguir, o tubo é preso por intermédio de uma argola a um gancho situado no interior do abrigo Evaporação

30 Evaporímetro de Piché Evaporação

31 Evaporímetro de Piché Evaporação Piché é pouco confiável

32 Estimativa da evapotranspiração
Medição (mais complicada) Cálculo

33 Lisímetros  medição direta
Evapotranspiração Lisímetro Depósitos enterrados, abertos na parte superior, preenchidos com solo e vegetação característica Controle das variáveis: Peso Medir chuva Coletar água percolada Coletar água escoada Superfície homogênea

34 Lisímetros  medição direta
Evapotranspiração Precipitação no solo  drenagem para o fundo do aparelho  água é coletada e medida O depósito é pesado diariamente, assim como a chuva e os volumes escoados de forma superficial e que saem por orifícios no fundo ET calculada por balanço hídrico entre 2 dias subseqüentes ET = P - Qs – Qb – ΔV E  evapotranspiração P  chuva (medida num pluviômetro) Qs  escoamento superficial (medido) Qb  é o escoamento subterrâneo (medido no fundo do tanque) ΔV  variação de volume de água (medida pelo peso)

35 Lisímetros  medição direta
Evapotranspiração

36 Lisímetros  medição direta
Evapotranspiração

37 Lisímetros  medição direta
Evapotranspiração

38 Lisímetros  medição direta
Evapotranspiração

39 Cálculo da ETP  baseado na temperatura
Evapotranspiração Thornthwaite: empírica, caracterizada por um único fator, a temperatura média. Foi desenvolvida para climas temperados (inverno úmido e verão seco). E = c Ta t = temperatura de cada mês ºC T = temperatura média ºC Blaney-Criddle: também utiliza a temperatura média e horas do dia com insolação, para regiões semi-áridas ETP=(0,457 T + 8,13) p ET = ETP . Kc p = % luz diária kc = é o coeficiente de cultura.

40 Cálculo da ETP  baseado na temperatura
Evapotranspiração

41 Thornthwaite Evapotranspiração
Para estimar evapotranspiração potencial mensal T = temperatura média do mês (oC) a = parâmetro que depende da região I = índice de temperatura j  cada um dos 12 meses do ano Tj  temperatura média de cada um dos 12 meses

42 Exemplo Evapotranspiração
Mês Temperatura Janeiro 24,6 Fevereiro 24,8 Março 23,0 Abril 20,0 Maio 16,8 Junho 14,4 Julho 14,6 Agosto 15,3 Setembro 16,5 Outubro 17,5 Novembro 21,4 Dezembro 25,5 Calcule a evapotranspiração potencial mensal para o mês de Agosto de 2006 em Porto Alegre onde as temperaturas médias mensais são dadas na figura abaixo. Suponha que a temperatura média de agosto de 2006 tenha sido de 15,3°C

43 Exemplo Evapotranspiração
O primeiro é o cálculo do coeficiente I a partir das temperaturas médias obtidas da tabela. O valor de I é 96. A partir de I é possível obter a= 2,1. Com estes coeficientes, a evapotranspiração potencial é: Portanto, a evapotranspiração potencial estimada para o mês de agosto de 2006 é de 53,1 mm/mês.

44 Mais Equações de cálculo da ET
Evapotranspiração Usando a temperatura e a umidade do ar Usando a temperatura e a radiação solar Equações de Penmann (insolação, temperatura, umidade relativa, velocidade do vento)

45 temperatura e radiação
Métodos baseados na temperatura e radiação Evapotranspiração Jensen Haise Turc Grassi Stephens – Stewart Makkink

46 Métodos baseados na temperatura
do ar e na umidade Evapotranspiração Blaney-Morin Hamon Hargreaves Papadakis

47 Equações combinadas Penman  evaporação Christiansen Van Bavel
Evapotranspiração Penman  evaporação Christiansen Van Bavel Penman - Monteith  ampliação de Penman para ETR de uma superfície vegetada

48 Penman Combina Evapotranspiração poder evaporante do ar
temperatura, umidade, velocidade do vento poder evaporante da radiação

49 Penman Evapotranspiração Em que se baseia a equação de Penman? W.m-2
Capítulo 06b Penman Evapotranspiração Em que se baseia a equação de Penman? Radiação efetiva de ondas curtas Radiação atmosférica de ondas longas Radiação atmosférica de ondas longas Fluxo de calor por condução Fluxo de calor por perda por evaporação W.m-2 VC Energia de entrada Energia de saída

50 Penman ondas curtas Evapotranspiração Radiação no topo da atmosfera
Capítulo 06b Penman Evapotranspiração Em que se baseia a equação de Penman? ondas curtas a.Ssup Radiação no topo da atmosfera (Stop) Radiação incidente de onda curta (Ssup) Radiação efetiva de ondas curtas  Radiação líquida na superfície (RL) Stop Ssup RL W.m-2

51 Penman ondas curtas Evapotranspiração
Capítulo 06b Penman Evapotranspiração Em que se baseia a equação de Penman? ondas curtas Radiação no topo da atmosfera (Stop)  função da latitude, distância sol-terra e época do ano

52 ondas longas para a atmosfera
Capítulo 06b Penman Evapotranspiração Em que se baseia a equação de Penman? ondas longas Ln  radiação líquida de ondas longas que deixa a superfície terrestre ondas longas para a atmosfera Ln superfície para a f  fator de correção devido à cobertura de nuvens T [ºC]  temperatura média do ar a 2 m do solo  emissividade da superfícies s  constante (σ = 4, MJ.m-2.ºK-4.dia-1) W.m-2

53 Penman - Monteith Evapotranspiração Penman + introdução de um fator de resistência que leva em consideração o stress de umidade da vegetação e do solo

54 Penman - Monteith Evapotranspiração

55 Penman - Monteith Evapotranspiração

56 Penman - Monteith Massa específica do ar Massa específica do água
Evapotranspiração Massa específica do ar PA é a pressão atmosférica em kPa T é a temperatura do ar a 2m da superfície em ºC Massa específica do água TW é a temperatura da água em ºC

57 Penman - Monteith Pressão de saturação do vapor (es)
Evapotranspiração Pressão de saturação do vapor (es) T é a temperatura do ar a 2m da superfície em ºC Pressão real de vapor de água no ar (ed) UR é a umidade relativa do ar em %

58 Penman - Monteith Calor latente de vaporização (λ)
Evapotranspiração Calor latente de vaporização (λ) l em MJ.kg-1 T é a temperatura do ar a 2m da superfície em ºC Constante psicrométrica (γ) taxa de variação da pressão de saturação do vapor com a temperatura do ar (Δ) T é a temperatura do ar a 2m da superfície em ºC

59 Penman - Monteith Resistência aerodinâmica (ra) Evapotranspiração
um,10 é a velocidade do vento a 10 m de altura em m/s h é a altura da vegetação em m z0 é a rugosidade da superfície (z0 = h/10)

60 Penman - Monteith Evapotranspiração Resistência aerodinâmica (ra)

61 Penman - Monteith Resistência aerodinâmica (ra) Evapotranspiração
Representa a dificuldade com que a umidade, que deixa a superfície das folhas e do solo, é dispersada pelo meio Na proximidade da vegetação o ar tende a ficar mais úmido, dificultando o fluxo de evaporação A velocidade do vento e a turbulência contribuem para reduzir a resistência aerodinâmica, trocando o ar úmido próximo à superfície que está fornecendo vapor, como as folhas das plantas ou as superfícies líquidas, pelo ar seco de níveis mais elevados da atmosfera.

62 Penman - Monteith Resistência aerodinâmica (ra) Evapotranspiração
Inversamente proporcional à altura dos obstáculos enfrentados pelo vento, porque são estes que geram a turbulência

63 Penman - Monteith Velocidade do vento a 10 m de altura
Evapotranspiração Velocidade do vento a 10 m de altura Estações climatológicas normalmente dispõe de dados de velocidade do vento medidas a 2 m de altura. Para converter estes dado a uma altura de referência de 10 m é utilizada a equação ao lado um,2 é a velocidade do vento a 2 m de altura em m/s z0 é a rugosidade da superfície (z0 = h/10)

64 Penman - Monteith Resistência superficial da vegetação (rs)
Evapotranspiração Resistência superficial da vegetação (rs) Valores de referência (boas condições de umidade) Grama: rs = 69 s/m (ETP) Florestas superficiais: rs = 100 s/m

65 Penman - Monteith Fluxo de energia para o solo (G)
Evapotranspiração Fluxo de energia para o solo (G) Por simplicidade, G pode ser considerado nulo Td é a temperatura do solo no dia que se deseja calcular a ET T3d é a temperatura do solo 3 dias antes Radiação líquida na superfície (RL) SSUP é a radiação de atinge a superfície (MJ.m-2.s-1) – valor medido α é o albedo, parcela da radiação incidente que é refletida (depende do uso e da cobertura vegetal - tabelado)

66 Penman - Monteith Evapotranspiração

67 Penman - Monteith Evapotranspiração Nem sempre estações meteorológicas medem a radiação que atinge a superfície (SSUP); Quando existem apenas dados de horas de insolação ou da fração de cobertura de nuvens, estima-se a radiação que atinge a superfície através de equações empíricas

68 Penman – Monteith  analogia com circuito elétrico
Evapotranspiração Fluxo evaporativo  corrente elétrica Déficit de pressão de vapor no ar (pressão de saturação do vapor menos pressão parcial real: es-ed)  Diferença de potencial (Voltagem) Resistência: combinação de resistência superficial e resistência aerodinâmica  Resistência elétrica

69 Penman - Monteith Evapotranspiração
Resistência superficial  combinação, para o conjunto da vegetação, da resistência estomática das folhas Representa a resistência ao fluxo de umidade do solo, através das plantas, até a atmosfera É diferente para os diversos tipos de plantas e depende de variáveis ambientais (umidade do solo, temperatura do ar e radiação recebida pela planta) A maior parte das plantas exerce um certo controle sobre a resistência dos estômatos  podem controlar a rs

70 Penman - Monteith Evapotranspiração
Resistência estomática das folhas  depende da disponibilidade de água no solo Em condições favoráveis  valores de resistência estomática e, em conseqüência, os de resistência superficial são mínimos

71 Relações Evapotranspiração
ETR = evapotranspiração depende da umidade do solo ETP ETR Umidade do solo Smx

72 Relações Evapotranspiração
Períodos de estiagem mais longos  ET retira umidade do solo  ET diminui A redução da ET não ocorre imediatamente Para valores de umidade do solo entre a capacidade de campo e um limite  ET não é afetada pela umidade do solo A partir deste limite  ET diminuída  mínimo (normalmente zero)  no ponto de murcha permanente Neste ponto  rS atinge valores altíssimos

73 Penman – Monteith  passos
Evapotranspiração Obter o dia Juliano (J) para a data que se deseja calcular a ET Obter a latitude (f), em graus, do local que se deseja calcular a ET Calcular a declinação solar em radianos Calcular a distância relativa da terra ao sol (dr)

74 Penman – Monteith  passos
Evapotranspiração 5. Calcular o ângulo ao nascer do sol em radianos (ωs) f é a latitude do local em radianos d é declinação solar em radianos 6. Calcular a insolação máxima (N) para a localização desejada

75 Penman – Monteith  passos
Evapotranspiração 7. Calcular a radiação solar que atinge o topo da atmosfera (STOP), em MJ.m-2.dia-1 f é a latitude do local em radianos d é declinação solar em radianos ωs é o ângulo do sol ao nascer em radianos

76 Penman – Monteith  passos
Evapotranspiração 8. Calcular a radiação solar que atinge o topo da superfície (SSUP), em MJ.m-2.dia-1 N  insolação máxima possível em horas n  isolação medida em horas a  fração de atinge a superfície em dias encobertos (quando n=0) b  fração de atinge a superfície em dias sem nuvens (quando n = N)

77 Penman – Monteith  passos
Evapotranspiração Quando não existem dados locais medidos que permitam estimativas mais precisas, são recomendados os valores de 0,25 e 0,50, respectivamente, para os parâmetros as e bs; Quando a estação meteorológica dispõe de dados de insolação, a equação acima é utilizada com n medido e N estimado pela equação. Quando a estação dispõe de dados de fração de cobertura, utiliza-se o valor de n/N diretamente 9. Calcular a radiação solar líquida na superfície (RL)

78 Exercício Estime a evapotranspiração média, em mm/dia, através da equação de Penman-Monteith para a cidade de Maceió (posto Inmet Ufal), no sábado, dia 23/04/2011 Abrir planilha  Acessar  observações  estações automáticas ou convencionais  localizar a estação da Ufal no mapa  colocar a latitude na planilha  clicar em dados  escolher data e baixar os dados  podem ser colocados no Excel

79

80 Exercício

81 Dados meteorológicos Evapotranspiração

82 Dados meteorológicos Evapotranspiração

83 Comentários sobre os métodos
de estimativa Evapotranspiração Baseados na temperatura : Thorntwaite- muito limitado e tende a subestimar a evapotranspiração; Blaney-Criddle: utilizado para irrigação e considera o tipo de cultura Radiação ou combinado: Método Penman: utiliza dados climáticos como temperatura, radiação solar, insolação, umidade do solo e velocidade do vento

84 Evapotranspiração Evapotranspiração
Evapotranspiração potencial : é a evaporação do solo e a transpiração das plantas máxima que pode ser transferida para atmosfera. Com base nas condições climáticas e características das plantas é possível estimar a ETP Evapotranspiração real: é a o total transferido para a atmosfera de acordo com a disponibilidade hídrica existente (umidade do solo) e a resistência das plantas.

85 S(t+1)=S(t) + (P –E - Q)dt
Balanço hídrico Método de estimativa simples com base nos dados precipitação e vazão de uma bacia. A equação da continuidade S(t+1)=S(t) + (P –E - Q)dt Desprezando a diferença entre S(t+1) – S(t) Q= P- E Simplificação aceita para dt longos como o um ano ou seqüência de anos

86 Balanço hídrico Exemplo:
Uma bacia (Rio Passo Fundo) com Precipitação média 1.941 mm e Vazão de 803 mm (valores médios de 10 anos). A evaporação real é E= 1941 – 803 = 1137 mm O coeficiente de escoamento é a relação entre Q/P C = 803/1941 = 0,41 ou 41% da precipitação gera escoamento.

87 Conversão de unidades Evapotranspiração mm/ano m3/s A = Área da bacia
Q = vazão

88 Evaporação em reservatórios
Reservatórios são criados para regularizar a vazão dos rios, aumentando a disponibilidade de água e de energia nos períodos de escassez A criação de um reservatório, entretanto, cria uma vasta superfície líquida que disponibiliza água para evaporação, o que pode ser considerado uma perda de água e de energia

89 Evaporação em reservatórios
A evaporação da água em reservatórios  estimada a partir de medições de Tanques de Classe A Entretanto é necessário aplicar um coeficiente de redução em relação às medições de tanque  a água do reservatório normalmente está mais fria do que a água do tanque, que tem um volume pequeno e está completamente exposta à radiação solar

90 Evaporação em reservatórios
Assim, para estimar a evaporação em reservatórios e lagos costuma-se considerar que esta tem um valor de aproximadamente 60 a 80% da evaporação medida em Tanque Classe A na mesma região, isto é: Onde Ft tem valores entre 0,6 e 0,8.

91 Evaporação em lagos e reservatórios
Reservatório de Sobradinho área superficial de km2 constituindo-se no maior lago artificial do mundo, está numa das regiões mais secas do Brasil Evaporação direta deste reservatório é estimada em 200 m3.s-1  10% da vazão regularizada do rio São Francisco  Esta perda é superior à vazão prevista para o projeto de transpiração do rio São Francisco

92 Exercício Evaporação Um rio cuja vazão média é de 34 m3/s foi represado por uma barragem para geração de energia elétrica. A área superficial do lago criado é de hectares. Medições de evaporação de um tanque classe A correspondem a mm por ano. Qual é a nova vazão média a jusante da barragem após a formação do lago?

93 Solução Evaporação E = 1.500 x 0,7 mm/ano E = 1,66 m3/s
Q = 34 – 1,66 = 32,34 m3/s Redução de 4,9 % da vazão

94 Exercício Evaporação Deseja-se construir um reservatório em um rio, cuja bacia possui uma área de 50 km2. A área de inundação do reservatório é de 10 km2. Estime qual deve ser a redução de vazão média disponível na bacia. Considere que a evaporação potencial da superfície da água é de mm por ano. A evaporação estimada por balanço hídrico antes da construção do reservatório foi de mm por ano. Nestas mesmas condições, a vazão média era de 1,41 m3/s e a precipitação de mm por ano.

95 Exercício Evaporação ET após a construção
ET = (0, )/50 = 1.105,6 mm/ano Q após a construção Q = ,6 = 835,4 mm/ano Redução de Q Qantes = 1,41 m3/s Qdepois = 835,4 mm/ano = 1,325 m3/s Redução de 6,45%


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