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PublicouKauê Brito Alterado mais de 9 anos atrás
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Luiza Gorete Avanço automático
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Falar da infância, é como entrar na máquina do tempo em uma viagem buscando resgatar o passado. É buscar lembranças que muitas vezes nos fazem chorar. É como abrir um velho livro... e sair a procura de um texto que mais marcou nossa vida.
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E ai... passamos a reler... a reviver... E nesse velho livro de minha vida, escolhi o texto que fala de SERENATA. Madrugada sempre de um sábado, o silencio era cortado pelos acordes dessa canção.
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Os sons eram tão harmoniosamente juntos, que mais pareciam vir de um único instrumento. Mas não... lá estavam um saxofone, uma clarineta, um cavaquinho, um violão, e um pandeiro.
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Juntos davam o recado que haviam recebido pelo comando dos dedos e sopros habilidosos de quem os tocavam e assim, o que era silencio, deixava de existir.
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Isso acontecia na janela de minha casa. Aos poucos a rua toda ia despertando... Essa é a canção que papai e mamãe me diziam ser : "A nossa música filha..."
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Abraçados junto a mim, e ao meu irmão, deixavam que as lembranças de seus mais íntimos momentos, viessem á tona naquele instante mágico e de encantamento.
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Cabeças emolduradas de prata, corpos já curvados pelo tempo, mas o amor que os uniam continuava tão vivo e presente, quanto aquele momento.
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E ela cantarolava para ele, enquanto lágrimas marcavam seu rosto da mais pura emoção. Lembro perfeitamente dos mínimos detalhes desses momentos que o tempo não apagou de minha memória.
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Revivo-os agora com a mesma emoção ou então... com maior emoção porque misturam-se a ausência e a saudade... minha infância... serenatas... minhas lembranças... Meu pai... minha mãe... FORMATAÇÃO: LUIZA GORETE MÚSICA: VALSAS ANTIGAS www.mensagensvirtuais.com.br
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