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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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Apresentação em tema: "APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS"— Transcrição da apresentação:

1 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
CPC 26 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

2 Introdução IAS 1 Objetivo: Definir base para a apresentação das demonstrações contábeis. Alcance: Aplicado em todas as demonstrações contábeis elaborados e apresentados de acordo com os pronunciamentos, orientações e interpretações do CPC.

3 Apresentação das Demonstrações Contábeis
Atender as necessidades das informações de usuários externos que não se encontram em condições de requerer relatórios. Objetivam apresentar os resultados da atuação da administração na gestão.

4 Informações Ativo; Passivo; Patrimônio Líquido; Receitas e Despesas;
Alteração no capital próprio; e Fluxo de Caixa

5 Demonstrações apresentadas
Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado Demonstração do Resultado Abrangente Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração dos Fluxos de Caixa

6 Balanço Patrimonial Tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data, representando, portanto, uma posição estática.

7 ATIVO PASSIVO 2010 CIRCULANTE    Disponível Operaçãoes vinculadas ao ativo não-circulante    Direitos realizáveis até 12 meses NÃO CIRCULANTE    Despesas do exercício seguinte Obrigações acima de 12 meses NÃO CIRCULANTE (Mantidos para Venda) Receita Líquida Diferida PATRIMÔNIO LÍQUIDO    Realizável a longo prazo Capital Social    Investimentos Reserva de Capital    Imobilizado AVP    Intangível (Pré-Operacional) Reserva de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados

8 Demonstração do Resultado
A DRE (Demonstração do Resultado Exercício) é a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar a situação econômica da entidade, isto é, apuração do lucro ou prejuízo.

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10 Demonstração do Resultado Abrangente
O CPC 26 introduziu a exigência de uma apresentação de uma Demonstração do Resultado Abrangente. (CFC – resolução 1.185/09, mesmo não sendo prevista na Lei 6.404/76) Assim, a entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa reconhecidos no período em uma das duas seguintes formas: - Uma única Demonstração do Resultado Abrangente - Em duas demonstrações: uma demonstrando os componentes do lucro ou prejuízo (demonstração do resultado) e uma segunda começando pelo lucro ou prejuízo seguido dos componentes do resultado abrangente.

11 Demonstração do Resultado Abrangente Única
*Receitas *Despesas - Custos financeiros - Resultado coligadas/controladas - em conjunto - Operações descontinuadas *Resultado do período Itens de Outros Resultados Abrangentes *Resultado Abrangente Total

12 (a)Resultado líquido do período;
A Demonstração do Resultado Abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas: (a)Resultado líquido do período; (b)Cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza; (c)Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e (d)Resultado abrangente do período. Resultado abrangente distribuídos aos controladores Resultado abrangente distribuídos aos não controladores

13 Exemplo de resultados abrangentes:
Ganhos e perdas provenientes da baixa de investimentos em entidade no exterior (Pronunciamento Técnico CPC 02) Ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido reconhecidos em consonância com o (Pronunciamento Técnico CPC 33) Baixa de ativos financeiros disponíveis para a venda e quando a transação anteriormente prevista e sujeita a hedge de fluxo de caixa afeta o resultado líquido do período (Pronunciamento Técnico CPC 38) Mutações na Reserva de Reavaliação (CPC 27 e CPC 04) Ajustes de exercícios anteriores

14 DMPL – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
A DMPL é uma demonstração mais completa e abrangente, já que evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.

15 DMPL – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é facultativa e, de acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das S/A. A riqueza das informações no tocante ao relacionamento da empresa com seus sócios/acionistas faz da DMPL uma demonstração de suma importância.

16 Mutações nas contas patrimoniais
As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como:

17 ITENS QUE AFETAM O PATRIMÔNIO TOTAL
a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício; b) redução por dividendos; c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor); d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos; e) acréscimo por subscrição e integralização de capital; f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal; g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures; i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda; j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores.

18 ITENS QUE NÃO AFETAM O TOTAL DO PATRIMÔNIO
a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas; b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras; c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados; d) compensação de Prejuízos com Reservas .

19 EXEMPLO EXTRAÍDO DO ANEXO RETIFICADO DO CPC 26, COM SEUS ADENDOS
Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outurgadas e Ações em Tesouraria (1) Reservas de Lucros (2) Lucros ou Prejuizos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Liquido dos sócios da controladora Participação dos não controladores no Pat. Liquido das controlads Patrimonio Liquido Consolidado Saldos iniciais 80.000 Aumento de Capital 32.000 Gastos com emissão de ações -7.000 Opções outorgados reconhecidas 30.000 Ações em tesouraria adquiridos Ações em tesouraria vendidas 60.000 Dividendos Transações de capital como os sócios 18.800 Lucro Liquido do Periodo 22.000 Ajustes instrumentos financeiros Eq.Patrim. s/ ganhos Abrang. De coligadas 20.000 Ajustes de conversão do período 24.000 6.000 Trib. s/ ajustes de conv. Do período Outros Resultados Abrangente Reclassif. p/ res. -Ajuste Instr. Financeiros Resultado abrangente total 10.600 Constituição de Reservas 28.000 Realização da reserva reavaliação 78.800 Trib. Sobre realização da res. De reavaliação 26.800 Saldos Finais 93.000

20 Demonstração dos Fluxos de Caixa
A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. O Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa define os requisitos para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa e respectivas divulgações.

21 Classificação das Atividades na Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade. Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos. Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade, não classificadas como atividade operacional.

22 Apresentação DFC A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada a seus negócios. Método Direto: É o método segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgados. Método Indireto: o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos:   Das transações que não envolvem caixa; De quaisquer deferimentos ou outras apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros; e De itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

23 DFC Método Direto Fluxo de caixa das atividades operacionais:
Venda de mercadorias e serviços (+) Pagamento de fornecedores (-) Salários e encargos sociais dos empregados (-) Dividendos recebidos (+) Impostos e outras despesas legais (-) Recebimento de seguros (+) Caixa líquido das atividades operacionais (+/-) Fluxo de caixa das atividades de investimento: Venda de imobilizado (+) Aquisição de imobilizado (-) Aquisição de outras empresas (-) Caixa líquido das atividades de investimento (+/-) Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Empréstimos líquidos tomados (+) Pagamento de leasing (-) Emissão de ações (+) Caixa líquido das atividades de financiamento (+/-) Aumento/diminuição líquido de caixa e equivalente de caixa Caixa e equivalentes de caixa - início do ano Caixa a equivalentes de caixa - final do ano

24 DFC Método Indireto Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido Depreciação e amortização (+) Provisão para devedores duvidosos (+) Aumento/diminuição em fornecedores (+/-) Aumento/diminuição em contas a pagar (+/-) Aumento/diminuição em contas a receber (+/-) Aumento/diminuição em estoques (+/-) Caixa líquido das atividades operacionais (+/-) Fluxo de caixa das atividade de investimento: Venda de imobilizado (+) Aquisição de imobilizado (-) Aquisição de outras empresas (-) Caixa líquido das atividades de investimento (+/-) Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Empréstimos líquidos tomados (+) Pagamento de leasing (-) Emissão de ações (+) Caixa líquido das atividades de financiamento (+/-) Aumento / diminuição líquido de caixa e equivalente de caixa Caixa e equivalentes de caixa - início do ano Caixa a equivalentes de caixa - final do ano

25 CONCLUSÃO A interpretação dos elementos obtidos nas análises faz com que as demonstrações deixem de ser apenas um conjunto de dados e passem a ter valor como informação, permitindo ao usuário a avaliação da situação da organização, e assim utilizá-la como suporte para decisões futuras, visando sempre o objetivo da entidade e a minimização de riscos.

26 Obrigado Adalberto Lopes Parrete Junior Cristiano Nunes Cezimbra
Karine Pacola da Silva Marco Antonio Balbino da Silva Renato Vinicius Moreira Thiago Ferreira de Brito


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