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PSICOTERAPIA PSICODINAMICA Grupos

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Apresentação em tema: "PSICOTERAPIA PSICODINAMICA Grupos"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOTERAPIA PSICODINAMICA Grupos
Teresa Cristina B. M. PASSOS

2 Fundamentos Psicodinâmica e psicanálise : suposição de que as primeiras experiências psicológicas,em interação com os fatores biológicos, fundamentam o desenvolvimento da personalidade. Sintoma: expressão fenomenológica de processos mentais inconscientes.

3 Tipos de Grupos Grupos Terapêuticos
Auto-ajuda : tipo A. A .(composto por pessoas com o mesmo tipo de necessidade). Psicoterápicos: - Base psicanalítica. - Psicodrama. - Teoria sistemica. - Cognitivo-comportamental. Técnica Pelo grupo: identificação com o líder ( A . A.). Em grupo: interpretações dirigidas ao indivíduo na presença dos demais. Do grupo: enfoque interpretativo dirigido ao grupo como totalidade gestáltica. De grupo: interpretação parte das individualidades para a generalidade do grupo e vice-versa.

4 Grupo Psicodinâmico Em todo grupo coexistem forças que tendem à sua coesão e sua desintegração. Dois planos de funcionamento (Bion): o da intencionalidade ( grupo de trabalho) e outro de atuação de fatores inconscientes ( grupo de supostos básicos) . Presença permanente de pulsões (libidinais,agressivas ou narcíssicas) e de ansiedades. Presença de mecanismos defensivos contra as ansiedades. A dinâmica grupal evidencia a existência de conflitos estruturais entre id,ego e superego. Desempenho de papéis estereotipados de acordo com características do indivíduo. O grupo tem ressonância para seus membros. Grupo e Teoria Psicanalítica (Zimerman, 1999)

5 Objetivo O objetivo do grupo é a tradução da linguagem concreta e repetitiva da comida, da alimentação e do corpo em uma linguagem que possa ser entendida: a linguagem dos sentimentos e relacionamentos.

6 Formação de metáforas alimentares.
Nível concreto: alimentos podem ser bons e nutrir ou matar e envenenar → ansiedade de morte. Garantir a sobrevivência da horda → mulheres grávidas com a melhor porção – regras de convivência. Alimentos bons e maus → pré-figuração da moral. Os alimentos e a alimentação,para o ser humano, envolve várias possibilidades de significados. O fato de o ser humano ter uma dieta variada, tanto possibilitou a sobrevivência quanto o perigo. O ser humano é o único que tem consciência da morte, e esta pode ser causada pela sua alimentação: há tanto a possibilidade de nutrição quanto de envenenamento. Assim,alimentos e alimentação passam a ser fonte de ansiedades de morte, com a necessidade de conhecimento e classificação dos alimentos em bons e maus. Nos primórdios, acredita-se que as melhores porções eram destinadas às mulheres grávidas, sendo então fator de organização social do grupo. Os alimentos classificados em bons e maus também fornecem uma pré-figuração da moral, com suas classificações.

7 Formação de metáforas alimentares.
Alimento ingerido → passa a fazer parte do corpo → reflexos no psíquico → alimento pode se transformar em parte do ‘eu’. Ansiedade sobre o perigo da introjeção de aspectos maus. Incorporação – base das identificações. ( concreto). Alimento,alimentação e corpo como metáforas de processos psíquicos. À nível pessoal, o alimento , após ingerido e absorvido, passa a constituir parte do organismo, integrando-se nele. Isso tem repercussões no psíquico: somos o que comemos, o alimento pode se transformar, ao ser absorvido, em parte do ‘eu”, processo fundador da identificação por incorporação. Freqüentemente são lembrados os povos antropófagos que acreditam que, ao ingerir a carne de um inimigo valoroso, também adquiriam suas qualidades de bravura. Esse mecanismo de identificação pela introdução concreta de características no eu recebe em psicanálise o nome de incorporação. Ela também tem reflexos na ansiedade sobre as características do objeto incorporado, pois traz o risco de transformação do eu em portador de aspectos maus.

8 Segundo Bloom e Kogel (1994), as dificuldades atuais dos pacientes com a comida usualmente informam sobre como eles foram nutridos física e emocionalmente. Então a comida assume uma dimensão metafórica que contem e expressa temas relacionais e do desenvolvimento.

9 Etapas iniciais dos grupos de TCAP
Expectativas,ansiedades e medos podem ser expressos pela preocupação com o sintoma: “ Todas comem como eu?” ( quem estará no grupo?) “Vou emagrecer?” ( pode me ajudar, vai me aliviar?) “Vou ser a mais gorda?” ( vão me rejeitar?)

10 “ Não tenho controle, preciso me controlar
Pacientes percebem sua fome e desejos como impossíveis de serem tolerados (pelos outros e por eles), e que isso os torna ameaçadores. “ Não tenho controle, preciso me controlar ( necessidade de manter seus desejos sob controle e medo de expressá-los em relacionamentos reais). “Como escondido porque tenho vergonha de outros verem o que faço”.(necessidade de esconder o que consideram mau e perigoso em si). Grupo homogêneo: possibilidade de expressão em relacionamentos reais; possibilidade de ver as dificuldades refletidas nos demais, ambiente de continência para essas experiências. Pacientes com TCAP percebem sua fome e seus desejos como excessivos e que não podem ser suportados, e essa percepção é estendida aos demais, que também não iriam suportar essa demanda . Sentem portanto que têm desejos perigosos que não podem ser colocados nas relações com os demais, e tentam desesperadamente ter controle sobre esses desejos e demandas, o que pode trazer a metáfora da dieta como forma de auto-controle nas relações interpessoais. A busca de segurança pessoal nos relacionamentos é expressa pela busca de segurança alimentar.

11 Demandas Dificuldades com limites + grupo psicodinâmico → busca de controles externos ( dietas ). Sentimentos de insuficiência → reações contratransferênciais. Dificuldades com separação dos objetos → necessidade de encher o espaço com a fala. Falta de confiança na capacidade de fortalecimento e crescimento → dificuldades com o término do tratamento, desejo de continuidade. A falta de estrutura também faz com que o grupo tente se organizar em busca de um controle dentro da situação mais livre, onde sentimentos diversos podem ser expressos. O grupo pode, como faz na vida, se engajar no desejo de controle e pedir dietas e formas diversas de controle alimentar, que traduzem seus medos da relação no grupo e internamente. Por causa da falha de limites, comedores compulsivos sentem que qualquer coisa que for oferecida pode ser insuficiente para satisfaze-los.é comum o terapeuta sentir não ser hábil ou capaz de atender ao grupo, ou acabar o atendimento esgotada. Pode sentir forte pressão para dar mais: mais interpretações,mais estrutura, mais aconselhamento. Há uma pressão para encher o espaço disponível com palavras e é comum que haja bem pouco silencio nos grupos. Isto é um medo do silencio porque falar representa uma conexão restante, enquanto o silencio representa separação e um espaço no qual sentimentos de vazio e necessidade podem surgir. A proximidade do término do grupo traz preocupações sobre como lidar com a separação e perda, e esta é uma preocupação comum para estes pacientes, expressa geralmente em “o que virá a seguir?” Há sempre o desejo de continuidade, de ingresso em outro grupo ou forma de terapia. Isto equivale a pensar sobre a próxima porção enquanto ainda come, pela dificuldade em acreditar que poderá se satisfazer com o que tem e de que pode digeri-lo e ficar mais forte e independente com isso.

12 Defesas Defesas primitivas : idealizações, cisão, identificação projetiva, projeção maciça, mecanismos paranóides. O objeto de relacionamento ( representado pelo alimento) é visto como extremamente poderoso e não pode ser destruído (não há como não comer) → controle rígido como solução ( dieta ). Cisão → partes ‘más’´podem assumir tons paranóides ( o social,o terapeuta, o corpo doente). Foulkes diz que o nível projetivo de comunicação no grupo corresponde ás relações primitivas e narcissistas de relações objetais internas, onde as defesas operantes são a idealização primitiva, a cisão e a identificação projetiva. O grupo pode representar partes boas e más do self. Em pacientes com ta o objeto mau é sentido como muito poderoso para ser destruído. O monstro fantasiado não pode ser destruído,mas deve ser mantido sob controle e estrita vigilância – pela dieta – e as partes más absorvidas devem ser projetadas no externo


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