A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

ECONOMIA DA INFORMAÇÃO - APLICAÇÕES

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "ECONOMIA DA INFORMAÇÃO - APLICAÇÕES"— Transcrição da apresentação:

1 ECONOMIA DA INFORMAÇÃO - APLICAÇÕES
26/03/2017 CONHECENDO A PRODUTIVIDADE DOS TRABALHADORES: SCREENING Economia dos Recursos Humanos Prof. Giácomo Balbinotto Neto Notas de Aula PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

2 O problema de seleção adversa
ECONOMIA DA INFORMAÇÃO - APLICAÇÕES 26/03/2017 O problema de seleção adversa O trabalhador conhece melhor sua produtividade do que a firma: daí vem a seleção adversa (ou pensa que conhece, o que dá no mesmo: seleção adversa). Na verdade, a empresa lida com muitos trabalhadores e aprende a prever a produtividade de cada um. Talvez o pressuposto mais realista seja que nenhum dos dois conhece a verdadeira produtividade. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

3 O Dilema da Firma Criar um sistema/ambiente que revele a produtividade ou reconhecer que nunca se saberá e deixar que a lei das médias seja boa para ele e faça compensar produtivos e improdutivos.

4 Questões Quem é melhor para prever o desempenho de um trabalhador:
o trabalhador ou o entrevistador? Em que situações vale a pena (trabalho e custo) determinar a produtividade de um trabalhador individual?

5 Questões Em que situações vale a pena descobrir quem são os piores e se livrar deles? As informações obtidas na entrevista devem ser usadas para alocar as pessoas nos cargos?

6 Problemas Tratados (i) Quem sabe o quê? Informação assimétrica ou ignorância simétrica ? (ii) Determinando a produtividade de um trabalhador; (iii) Uma firma com divisões diferentes: o problema da alocação; (iv) Informação pública ou privada? (v) A seleção adversa afeta a capacidade de atrair candidatos?

7 Informação assimétrica ou ignorância simétrica
O trabalhador quase sempre tem uma informação privada e relevante sobre si mesmo, ou seja, eles chegam a uma entrevista de emprego tendo uma informação privada relevante sobre eles mesmos que não está documentada ou é de difícil obtenção pelo entrevistador/recrutador.

8 Informação assimétrica ou ignorância simétrica
Na maioria dos casos, não é apenas informação assimétrica (um lado sabe mais que o outro). O que quase sempre ocorre é que cada lado sabe coisas que o outro não sabe e isso se chama ignorância simétrica. Mesmo quando os dois lados têm bastante conhecimento sobre o trabalhador, ainda assim haverá sempre alguns detalhes mutuamente desconhecidos. Sendo assim, haverá sempre incerteza sobre quem é o melhor candidato

9 Determinação da produtividade do trabalhador
Qual a importância de se saber o valor de um trabalhador para a firma? Saber-se quanto um trabalhador vale para a firma constitui-se em algo importante e de valor estratégico para ela, pois lhe permite contratar os melhores trabalhadores e evitar indivíduos que não sejam particularmente úteis para a firma.

10 Determinação da produtividade do trabalhador
Quando vale a pena despender recursos para descobrir a produtividade do trabalhador? Parte desta resposta depende do fato de que se a informação obtida pela empresa puder ser mantida por ela de modo confidencial.

11 Determinação da produtividade do trabalhador
Se o certificado obtido pelo trabalhador, de ter certa habilidade significa simplesmente que a firma informa a todos os seus concorrentes sobre o valor do trabalhador, então o salário que a firma é forçada a pagar será leiloado (bid up) pela pressão no mercado e irá subir. Assim, a firma não pode ficar numa situação melhor do que estava anteriormente.

12 Determinação da produtividade do trabalhador
Contudo, mesmo se a informação se tornar pública, a firma pode, ainda ter fortes incentivos para determinar a habilidade do trabalhador, pois dado que ele obtêm um tipo de certificado de qualidade, ele captura os retornos de um certificado de habilidade, o trabalhador deveria estar disposto a pagar a firma para ofertá-lo. Este tipo de pagamento toma a forma de salários mais baixos durante a certificação (estágio probatório).

13 Determinação da produtividade do trabalhador
A disposição do trabalhador em pagar por esta informação e da capacidade da firma em lucrar “por vende-la” depende dos custos de obter esta informação.

14 Caso #1 – A produtividade é fácil de ser determinada
(i) nós assumimos que uma firma pode contratar um trabalhador para um determinado emprego como um banco de investimento; (ii) os indivíduos diferem significativamente em suas habilidades, contudo, a experiência passada têm mostrado que os indivíduos podem ser categorizados em níveis de produtividade;

15 Determinação da produtividade do trabalhador
(iii) assumimos que um dado trabalhador está empregado a um salário de $ /ano; (iv) de acordo com a tabela abaixo, o trabalhador médio na população vale $ [0,1 x (-100) + 0,2 x (0) + 0,3 (50) + (0,3) x ,1 x 200] = $

16 Determinação da produtividade do trabalhador
Tipo A B C D E Proporção na população 0.1 0.2 0.3 Produto Médio por tipo - 100 50 100 200  = 111,80

17 Determinação da produtividade do trabalhador
Se a firma contratasse todos os 10 trabalhadores, ela iria receber em termos líquidos $ [ – ]. Ou seja, em média, contratou um trabalhador por $ e ainda resultou num lucro médio de $ para a firma. Produto esperado Total de salários pagos

18 Determinação da produtividade do trabalhador
ECONOMIA DA INFORMAÇÃO - APLICAÇÕES 26/03/2017 Determinação da produtividade do trabalhador Este resultado de $ pode ser melhorado? Vemos que a firma está perdendo dinheiro com os trabalhadores do tipo A. Eles custam $ e levam a um prejuízo de ($ /ano). O valor líquido dos trabalhadores do tipo A é $ PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

19 Determinação da produtividade do trabalhador
O valor líquido dos trabalhadores do tipo B também é negativo. Eles custam $ e produzem zero, de modo que o valor líquido gerado é de - $ ; Uma empresa maximizadora de lucros deveria excluir tais tipos de trabalhadores no processo de seleção.

20 Determinação da produtividade do trabalhador
A filtragem (screening) provê uma informação ou uma opção adicional para a firma sobre o tipo dos trabalhadores. Suponha que a firma possa filtrar aqueles trabalhadores através de uma séries e exames e testes antes de contratá-los.

21 Determinação da produtividade do trabalhador
(v) os custos da filtragem (screening): A bateria de exames custa $ por trabalhador para ser aplicada e administrada, mas fornece a firma uma informação definitiva sobre o verdadeiro tipo do trabalhador a ser contratado.

22 Determinação da produtividade do trabalhador
Para cada 10 trabalhadores a firma espera contratar: 1 - A 2 - B 3 - C 3 - D 1 - E Expectativa Se a firma pudesse identificar os trabalhadores dos tipos A e B, ela não iria contratá-los.

23 Determinação da produtividade do trabalhador
A firma iria lucrar com o s trabalhadores C, D e E, pois seus produtos excedem o salário de $ Após o screening a firma iria contratar: 3 – C 3 – D 1 - E para cada 10 entrevistados

24 Determinação da produtividade do trabalhador
O produto combinado dos trabalhadores contratados [C, D ,E] seria: (3 x ) + (3 x ) + (1 x ) = $ ou /7 = $ por trabalhador.

25 Determinação da produtividade do trabalhador
A fim de obter este produto mais elevado [$ ] por trabalhador ao invés dos anteriores $ for necessário testar 10 trabalhadores ao custo de $ Portanto, o produto líquido médio por trabalhador após levarmos em conta os custos de discriminação foi: ( – ) / 7 = $

26 Determinação da produtividade do trabalhador
Como cada trabalhador custa $ em termos de salário, a filtragem resulta num lucro líquido de $ por trabalhador. Comparando com a situação anterior, vemos que:$ > $ Portanto, nesta situação vale a pena para a firma realizar a filtragem [screening].

27 Determinação da produtividade do trabalhador
- quando a firma contrata somente 7 trabalhadores, o produto total esperado é igual a $ ; - a firma paga $ em salários e obtém $ em lucros; - portanto, vale a pena, neste caso, filtrar os trabalhadores.

28 Comparação dos resultados com e sem filtragem [screening]
C/ filtragem S/ filtragem Número de trabalhadores 7 10 Produto esperado Produtividade média dos trabalhadores 92.860 55.000 Gasto em salários Lucro líquido Lucro líquido por trabalhador 51.429 15.000 Custo dos testes 10.000

29 Caso # 2 – A produtividade é difícil de se determinar
Aqui assumimos que a produtividade não é tão variável entre os trabalhadores, sendo portanto mais difícil discriminá-los. Tipo A B C D E Proporção na população 0.1 0.2 0.3 Produto Médio por tipo 35 50 60 70 90  = 20,74

30 Caso # 2 – A produtividade é difícil de se determinar
Se a firma não discrimina seus trabalhadores, para cada 10 que ela contrata, ela irá receber um produto esperado de $ O trabalhador pode ser contratado por $ num mercado competitivo, como no caso anterior. Assim, se uma firma contratar 10 trabalhadores sem filtrá-los antes, o custo seria $ e a firma iria obter um lucro líquido de $ sobre 10 trabalhadores.

31 Caso # 2 – A produtividade é difícil de se determinar
Supondo que o custo dos testes seja também de $1.000 por trabalhador, a firma pode identificar o trabalhador do tipo A, que não são lucrativos [eles produzem $ , mas custam $ ], enquanto que os demais geram lucros positivos. Portanto, excluído o trabalhador do tipo A, o produto esperado será: (2 x ) + (3 x ) + (3 x ) = $

32 Caso # 2 – A produtividade é difícil de se determinar
Produto dos 9 trabalhadores contratados = $ custo salariais = $ lucro líquido = $ $ > $

33 Caso # 2 – A produtividade é difícil de se determinar
Mas o custo da filtragem dos 10 candidatos é $ ; Após subtrair $ , o resultado dos lucros será < Neste caso a filtragem não vale a pena.

34 Conclusões sobre a estratégia de screening
(i) a filtragem dos candidatos é mais lucrativa quando os custos de realizá-la e implementá-la são mais baixos; Ceteris paribus, quanto menores forem os custos de filtragem, maiores serão os lucros líquidos da filtragem. O valor líquido é definido aqui como o produto depois de todos os custos variáveis serem subtraídos.

35 Conclusões sobre a estratégia de screening
(ii) a filtragem dos candidatos é mais lucrativa quando houver uma grande proporção de candidatos que são rejeitados como resultado da discriminação; A firma contrata trabalhadores quando seu valor líquido é positivo. Isto implica que a filtragem (screening) é mais lucrativa quando existe uma significativa fração de candidatos que produz uma valor negativo para a empresa e que, portanto, podem ser excluídos quando da filtragem.

36 Conclusões sobre a estratégia de screening
(iii) a filtragem dos candidatos é mais lucrativa quando ele for empregado a indivíduos determinados, ou seja , quando a diferença no produto entre os trabalhadores for grande. Quando a produtividade por trabalhador é relativamente homogênea, então a filtragem é menos lucrativa e pode não valer a pena incorrer em custos para realizá-la. Portanto, em caso na qual se espera que poucos trabalhadores sejam excluídos, a filtragem não será lucrativa e não valerá a pena ser realizada pela firma.

37 Stars, Guardians, Foot-Soldiers
Em qual destes empregos a screening é mais importante? Por quê?

38 Qual a diferença entre os dois casos?
Primeira: No primeiro caso, havia mais candidatos indesejáveis. Selecionar é uma forma de evitar perdas. Quando há menos indivíduos para focalizar, há menos perdas a evitar. Segunda: No banco de investimentos, era mais importante não aceitar os não produtivos, porque eles eram bastante diferentes dos produtivos.

39 Conclusões 1. Selecionar é mais lucrativo quando o custo é pequeno.
2. Selecionar é mais lucrativo quando a seleção elimina uma proporção grande de candidatos. 3. Screening é mais lucrativo quando admitir que a seleção eliminaria os piores candidatos e gerasse maior lucro para a empresa.

40

41 ECONOMIA DA INFORMAÇÃO - APLICAÇÕES
26/03/2017 Fim Economia dos Recursos Humanos Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]


Carregar ppt "ECONOMIA DA INFORMAÇÃO - APLICAÇÕES"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google