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PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS
Prof. Dr. João Riboldi
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EXPERIMENTOS Pesquisa planejada para obter novos fatos, para confirmar ou não resultados obtidos, tendo por objetivo tomar decisões.
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EXPERIMENTOS PRELIMINARES: Busca de informações para trabalhos futuros. CRÍTICOS OU COMPARATIVOS: Compara-se os tratamentos utilizando-se observações suficientes para detectar diferenças existentes, com uma certa segurança. DEMONSTRATIVOS: Divulgação de resultados. Comparação de novos tratamentos com padrão. Trabalhos de extensão.
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CARACTERÍSTICAS DE UM BOM EXPERIMENTO
Ausência de erro sistemático (vício) [CASUALIZAÇÃO]. Precisão: capacidade de detectar como significativa a diferença entre médias e tratamentos. Generalidade dos resultados. Simplicidade
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ERRO EXPERIMENTAL Variação das UE submetidas ao mesmo tratamento
CAUSAS: Variabilidade intrínseca das unidades experimentais (UE) Falhas de técnica experimental
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ESTIMATIVA Repetindo-se todos os tratamentos
Repetindo-se parte dos tratamentos Repetindo-se um tratamento Usando-se estimativas anteriores Usando-se interações de ordem elevada (raramente atingem significância estatística) [REPETIÇÃO ÚNICA]
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CONTROLE Técnica experimental cuidadosa
Observações auxiliares ou concomitantes Delineamento experimental eficiente Unidades experimentais homogêneas Tamanho das parcelas
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ETAPAS DA ORGANIZAÇÃO DE UM EXPERIMENTO
Enunciado do problema e formulação de hipóteses Escolha dos fatores que devem ser incluídos no experimento e dos seus respectivos níveis (= escolha dos tratamentos) Escolha da unidade experimental e da unidade de observação Escolha das variáveis a serem medidas na unidade de observação
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ETAPAS DA ORGANIZAÇÃO DE UM EXPERIMENTO
Determinação das regras para atribuição dos tratamentos as unidades experimentais (= escolha do delineamento experimental) Determinação do número de repetições Escolha do procedimento de análise estatística dos resultados Relatório Final: conclusões, precisão das estimativas, interpretação dos resultados referindo-se a trabalhos similares, avaliação da pesquisa com sugestões para prosseguir.
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO
REPETIÇÃO: Uso de mais de 1 UE / tratamento Permite verificar a quem é devida a diferença observada Diminuição do erro (aumento de precisão) Validade da estimativa do erro experimental
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO
CASUALIZAÇÃO: Distribuição casual da variabilidade Evita a introdução de vício no experimento Validade da estimativa do erro experimental Validade da estimativa do efeito de tratamento
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO
BLOQUEAMENTO: Controle “a priori” da variabilidade das EU, agrupando as EU em blocos homogêneos Diminuição do erro (aumento de precisão)
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ANÁLISE CLÁSSICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
VARIAÇÃO TOTAL: Variação relacionada com os tratamentos Variação relacionada com causas controladas pelo delineamento experimental Variação relacionada com o erro experimental
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ANÁLISE CLÁSSICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
Experimentos inteiramente casualizados: 1 e 3 Experimentos em blocos casualizados: 1, 2 e 3
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TÉCNICAS DE COMPLEMENTAÇÃO DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
Análise de Regressão: Fatores quantitativos. Contrastes Ortogonais: Fatores quantitativos ou Fatores qualitativos que permitem estruturação. Comparações Múltiplas de Médias: Fatores quantitativos ou Fatores qualitativos que permitem ou não permitem estruturação.
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DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES:
Número de repetições por tratamento de tal forma que tenhamos no mínimo 20 parcelas (Gomes, F.P., 1978). Que GL erro experimental (Gomes, F.P., 1978). O GL do erro experimental depende do delineamento experimental e do número de tratamentos.
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DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES:
Deve-se ter GL suficientes para uma estimativa representativa do erro experimental. Experimentos com poucos tratamentos necessitam de maior número de repetições para se ter GL suficientes para o erro experimental. Que GL erro experimental (Steel, R.G.D., et al, 1997).
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DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES:
Para se determinar algebricamente o número de repetições necessita-se: estimativa de variabilidade, expressa em termos de variância (s2) ou coeficiente de variação (CV); tamanho da diferença entre médias a ser detectada como significativa ( ), expressa como % da média geral; nível de significância ( ); segurança com que se deseja detectar a diferença (poder do teste, ); e se o teste é unilateral ou bilateral.
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DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES:
Através da expressão r devido a Cochran e Cox (1957), obtém-se uma aproximação para o número de repetições r.
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