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Carlos Augusto Cerati de Moraes 4 ano Medicina - FAMEMA

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Apresentação em tema: "Carlos Augusto Cerati de Moraes 4 ano Medicina - FAMEMA"— Transcrição da apresentação:

1 Carlos Augusto Cerati de Moraes 4 ano Medicina - FAMEMA
ANTICONVULSIVANTES Carlos Augusto Cerati de Moraes 4 ano Medicina - FAMEMA

2 Terminologia Crise epiléptica / “convulsão”: alteração transitória do comportamento decorrente do disparo rítmico, sincrônico e desordenado de populações de neurônios cerebrais. Epilepsia: distúrbio da função cerebral caracterizado pela ocorrência periódica e imprevisível das crises epilépticas Síndrome epiléptica: distúrbio epiléptico caracterizado pela presença de sinais e sintomas que usualmente aparecem em conjunto

3 Crises Epiléticas Parciais: começam focalmente em uma área do cortex
Generalizadas: envolvem ambos os hemisférios difusamente desde o início.

4 Parciais Simples: preservação de consciência, diversas manifestações determinadas pela região do córtex ativadas pela crise, durante 20 a 60s. Complexas: comprometimento da consciência, movimentos despropositados (contorçao das mãos), durando 30s a 2min. Com crise generalizada secundária: início parcial que evolui para uma crise tônico-clônica, durando 1 a 2min.

5 Generalizadas Ausência: início abrupto de perda de consciência associado a olhar fixo e interrupção da atividade durando 5 a 30s. Mioclônicas: contração breve, semelhante a choques durando 1 a 5 s. Tônico-clônicas: perda da consciência e período de contrações persistentes dos músculos seguidas por períodos de contração alternados com períodos de relaxamento, durando 1 a 2min.

6 Natureza e mecanismo das Crises Epilépticas
Epilepsias – distúrbios da excitabilidade neuronal Equilíbrio da função sináptica: (exicitação) Glutamato (inibição) GABA

7 Natureza e mecanismo das Crises Epilépticas – CRISES PARCIAIS
Crise epiléptica – desequilíbrio sináptico levando neurônios a sofrerem despolarização em altas frequências: O uso de substâncias que aumentassem o período refratário (inativação) dos canais de Na+ diminuiria a capacidade do neurônio de disparar em altas frequências

8 Natureza e mecanismo das Crises Epilépticas
Portão de inativação

9 Natureza e mecanismo das Crises Epilépticas
GABA – receptor pós-sináptico GABAa: inibição pós-sináptica por aumento de fluxo de íons Cl- para a célula, gerando hiperpolarização

10 Natureza e mecanismo das Crises Epilépticas

11 Natureza e mecanismo das Crises Epilépticas – CRISES GENERALIZADAS
Crises de ausência: envolvimento talâmico (disparo recíproco entre tálamo e córtex cerebral) Descargas espiculares bilaterais sincrônicas de 3Hz – propriedade talâmica de gerar corrente de Ca 2+ regulada por voltagem, a corrente de baixo limiar (corrente T)

12 Natureza e mecanismo das Crises Epilépticas

13 Classes de medicamentos
Hidantoínas Barbitúrico Imunoestilbenos Succinimidas Ácido valpróico Benzodiazepínicos Outros anticonvulsivantes

14 Hidantoínas Fenitoína:
Eficaz contra crises parciais e generalizadas, mas não contra as crises de ausência. Bloqueio uso-dependente da função dos canais de sódio responsáveis pelo potencial de ação (bloqueiam as células que estão disparando repetitivamente)

15 FenitoÍna Administração VO: liberação rápida ou prolongada (1 dose/dia) Liga-se intensamente as proteinas séricas (albumina) Meia-vida: 6 a 24 h Metabolizada no reticulo endoplasmático hepático (CYP2C9/10 E CYP2C19), o principal metabólito é inativo e o metabolismo é saturável Inibe a metabolização da varfarina

16 FenitoÍna Toxicidade depende da via de administração, da dose e do tempo de exposição: efeitos cérebro-vestibulares, alteração comportamental, gastrintestinais, aumenta a frequência de convulsões, anemia megaloblástica, Síndrome de Stevens-Johnson, aumento do metabolismo de vitamina K, neutropenia, leucopenia, linfadenopatia, hiperplasia gengival e osteomalácia

17 Barbitúricos Fenobarbital 1º anticonvulsivante orgânico eficaz
Crises tônico-clônicas generalizadas e parciais Potencializa a ação do GABA, facilitando a abertura dos canais de cloreto mediados pelo GABAa Absorção oral completa, mas lenta 40% liga-se as proteínas plasmáticas

18 Fenobarbital 25% tem excreção renal e 75% inativado por enzimas microssômicas hepáticas Meia-vida: > 60 h Aumenta a concentração quando usado com ácido valpróico Toxicidade relativamente baixa: sedação, nistagmo e ataxia. Crianças: hiperatividade e irritabilidade. Idosos: agitação e confusão.

19 Imunoestilbenos Carbamazepina
Crises tônico-clônicas generalizadas e parciais simples e complexas. Neuralgias do trigêmeo e glossofaríngeo, transtornos bipolares. Bloqueio uso-dependente da função dos canais de sódio responsáveis pelo potencial de ação (bloqueiam as células que estão disparando repetitivamente) – semelhante a fenitoína Absorção oral lenta Meia-vida: 12 – 18 h Metabolismo renal e hepático

20 Carbamazepina Liga-se a proteína plasmática (75%)
Distribui-se em todos os tecidos (LCR) Metabolismo inibido por: propoxifeno, eritromicina, cimetidina, fluoxetina, isoniazida Toxicidade aguda: coma, hiperirritabilidade, convulsões e depressão respiratória Toxicidade a longo prazo: sonolência, vertigem, ataxia, diplopia, visão turva. Efeitos adversos: náusea, êmese, toxicidade hematológica grave (anemia aplásica, agranulocitose) e reações de hipersensibilidade

21 Imunoestilbenos Oxcarbazepina É um cetoanálogo da carbamazepina
Monoterapia ou terapia adjuvante das crises parciais em adultos ou terapia adjuvante das crises parciais em crianças de 4 a 16 anos Excreção renal Mecanismo de ação semelhante à carbamazepina

22 Succinimidas Etossuximida
É um agente primário no tratamento das crises de ausência, pode exacerbar outras formas Bloqueia os canais de Ca do tipo T (acredita-se ter papel na descarga rítmica associada as crises de ausência) Absorção completa, [LCR] = [plasmática] 25% excreção renal e 75% metabolizado por enzimas microssomais hepáticas Meia-vida: adulto 40-50h e criança 30h

23 Etossuximida Dose inicial: crianças de 3-6 anos 250 mg e crianças maiores e adultos 500 mg Dose manutenção: 20 mg/kg/dia Toxicidade: gastrintestinal, SNC, parkinsonismo, fotofobia, efeitos comportamentais, reações cutâneas (SD. Stevens-Johnson), LES, pancitopenia, leucopenia, eosinofília

24 Ácido valpróico Crise de ausência, mioclônicas, parciais e tônico- clônicas. Aumenta o GABA no cérebro (inibição da GABA transaminase) e tem pequeno efeito sobre os canais T Absorvido rápido e completamente por VO Meia-vida: h (reduzida se usada com outro antiepilético)

25 Ácido valpróico Dose diária: 15mg/kg, dose máxima: 60mg/kg
Relativamente livre de efeitos indesejáveis (gastrintestinais transitórios, SNC responde a redução da dose, exantema, alopecia, aumento do apetite, aumenta transaminases hepáticas)

26 Benzodiazepínicos - Potencializa a ação do GABA, facilitando a abertura dos canais de cloreto mediados pelo GABAa Diazepam EV Estado de mal epiléptico (curta duração) Meia-vida: 3 h – eliminação – 48 h Age rapidamente, se distribuindo pelos tecidos, portanto sua ação se reduz muito. Não é útil como agente oral no tratamento dos distúrbios epilépticos

27 Benzodiazepínicos Clonazepam:
Crises de ausência e mioclônias em crianças Metabolizado por redução do grupo nitrito para produzir derivados 7-amino inativos Meia-vida: 1 dia, tolerância em 1-6 meses de uso Sonolência, letargia, disartria,, hipotonia, tontura (ocorre tolerância com tratamento continuado), perturbações comportamentais Incoordenação muscular a ataxia às vezes exigem suspensão do fármaco Suspensão abrupta pode preciptar estado de mal epiléptico

28 Benzodiazepínicos Lorazepam: - 1mg a 4mg/ dia VO Meia-vida: 14 h
Toxicidade: sonolência, ataxia, confusão

29 Outros Anticonvulsivantes
Gabapentina: Molécula de GABA ligada a anel ciclo hexano lipofílico (lipossolúvel – facilita a passagem da barreira hemato-encefálica); Efeito agonista de receptor GABAa e de secreção não vesiculosa de GABA por mecanismo incompreendido

30 Gabapentina Absorvida após administração oral / excretada inalterada na urina / meia-vida de 5-9 horas; Utilizada em associação para tratamento de crises focais sem generalização secundária; mg/dia em três doses / início do tratamento com 300mg/dia com acréscimo progressivo até dose terapêutica

31 Outros Anticonvulsivantes
Lamotrigina: Retarda a recuperação da inativação dos canais de Na+ recombinantes; Eficaz num espectro mais amplo de crises epilépticas do que a fenitoína e carbamazepina – sugere que tenha outras acões, como inibição de glutamato, ainda mal compreendido

32 Lamotrigina Totalmente absorvida no TGI;
Meia-vida plasmática de horas; Monoterapia / adjuvante terapêutico em crises tônico-clônicas e focais secundariamente generalizadas. Efeitos adversos: ataxia, vertigem, diplopia, náusea

33 Outros Anticonvulsivantes
Felbamato: suspenso pela FDA e laboratório responsável por associação com anemia aplásica; Levitiracetam: mecanismo desconhecido, inibe crises parciais e tônico-clônicas.; Tiagabina: inibidor da recaptação de GABA pelo GAT1, inibe crises parciais e tônico-clônicas

34 Outros Anticonvulsivantes
Topiramato: Reduz as correntes de Na+ das células cerebelares, potencialização do efeito de receptores GABAa e limitação da ativação de receptores de glutamato; Usado contra epilepsia parcial e generalizada. Evidências têm apontado eficácia contra espasmos infantis; Bem tolerado, podendo apresentar fadiga, sonolência, perda ponderal e nervosismo.

35 Outros Anticonvulsivantes
Zonisamida: Crises parciais refratarias. (NÃO monoterapia) Inibe as correntes de Ca tipo I e prolonga o estado inativado dos canais de Na Geralmente bem tolerada: sonolência, ataxia, anorexia, nervosismo e fadiga Sua concentração é aumentada pela lamotrigina e diminuída pelo fenobarbital, fenitoína e carbamazepina

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38 TIPOS DE EPILEPSIA E SEUS FÁRMACOS

39 Obrigado!


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