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Físico-Química de Polímeros
Prof. Dr. Sérgio Henrique Pezzin Centro de Ciências Tecnológicas UDESC - Joinville
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O que são Polímeros? Polímeros são macromoléculas compostas pela repetição de uma unidade básica, chamada mero.
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O que são Polímeros? Por exemplo, o Polietileno (PE), produzido a partir do monômero etileno (ou eteno), é composto pela repetição de milhares de unidades (meros) -(CH2-CH2)- : Onde n (Grau de Polimerização) normalmente é superior a Ou seja, uma molécula de polietileno é constituída da repetição de ou mais unidades -(CH2-CH2)-.
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Características próprias das Macromoléculas
Emaranhamento de cadeias Grande somatória de forças intermoleculares Baixa velocidade de deslocamento
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Representações de Macromoléculas
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Polímeros Não Lineares
Cadeias ramificadas Cadeias entrecruzadas
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Polímeros Não Lineares
Cadeias micelares Dendrímeros
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Polímeros Entrecruzados
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Vulcanização: Um exemplo de reticulação de polímeros
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Arquitetura Molecular
Composição Define a natureza dos átomos e o tipo de ligação, independentemente de seu arranjo espacial.
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Ex.: Polietileno, poliestireno, poliacrilonitrila,
Homopolímero É o polímero constituído por apenas um tipo de unidade estrutural repetida. Ex.: Polietileno, poliestireno, poliacrilonitrila, poli(acetato de vinila)
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Homopolímero Se considerarmos A como o mero presente em um
homopolímero, sua estrutura será: ~ A - A - A - A - A - A ~
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É o polímero formado por dois ou mais tipos de meros.
Copolímero É o polímero formado por dois ou mais tipos de meros. Ex.: SAN, NBR, SBR Os copolímeros podem ser divididos em: Copolímeros estatísticos (ou randômicos) Copolímeros alternados Copolímeros em bloco Copolímeros grafitizados (ou enxertados)
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Copolímeros Estatísticos ou Randômicos
Nestes copolímeros os meros estão dispostos de forma desordenada na cadeia do polímero ~ A - A - B - A - B - B ~
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Copolímeros Alternados
Nestes copolímeros os meros estão ordenados de forma alternada na cadeia do polímero ~ A - B - A - B - A - B ~
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comprimentos variáveis
Copolímeros em Bloco O copolímero é formado por sequências de meros iguais de comprimentos variáveis ~ A - A - B - B - B - A - A ~
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Copolímeros Graftizados ou Enxertados
A cadeia principal do copolímero é formada por um tipo de unidade repetida, enquanto o outro mero forma a cadeia lateral (enxertada) ~ A – A – A – A – A – A ~ B B
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Arquitetura Molecular
Configuração Relacionada com o arranjo espacial dos substituintes ao redor de um átomo particular. Só pode ser alterada com quebra de ligações químicas. Cis-trans, cabeça-cauda/cabeça-cabeça e Taticidade
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Taticidade
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Taticidade
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Arquitetura Molecular
Conformação Caracteriza a geometria de uma molécula. Mudanças conformacionais podem ser produzidas pela rotação de ligações simples, sem ruptura de ligações químicas primárias. Geometrias globulares, helicoidais, estiradas, etc.
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Arquitetura Molecular
Microestrutura Definida como o arranjo interno das diferentes sequências na cadeia polimérica. Orientação molecular, anisotropia. Morfologia Define o arranjo intermolecular tridimensional. Cristalitos, esferulitos, etc.
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Massa Molar (Peso Molecular)
O tamanho de uma macromolécula, característica essencial de diferenciação de materiais poliméricos, é caracterizado por sua massa molar. Moléculas pequenas massa molar bem definida Macromoléculas polidispersas/ polimoleculares DISTRIBUIÇÃO DE MASSAS MOLARES
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Massa Molar (Peso Molecular)
Os três tipos principais de massa molar são: Massa molar numérica média (Ṁn) Massa molar ponderal média (Ṁw) Massa molar viscosimétrica média (Ṁv) Além destas temos Ṁz, determinada experimentalmente por medidas de difusão/sedimentação Não se aplica a estruturas em rede com entrecruzamentos
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Massa Molar (Peso Molecular)
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Distribuição de Massa Molar
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Distribuição de Massa Molar
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Distribuição de Massa Molar
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Distribuição de Massa Molar
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A Transição Vítrea
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A Transição Vítrea
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Cristalinidade em Polímeros
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Cristalinidade em Polímeros
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Cristalinidade em Polímeros
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Cristalização de Polímeros
Estrutura cristalina - Morfologia Modelo da Micela franjada - Staudinger (1920) Teoria das lamelas (~1950) Estrutura esferulítica - MOLP “Shish Kebab” determinação direta - Difração de raios-X tipo e abundância de defeitos - difícil de determinar
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Cristalização de Polímeros
Modelo da Micela Franjada
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Cristalização de Polímeros
Morfologia de polímeros
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Cristalinidade em Polímeros
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Cristalização de Polímeros
Condições de Cristalização estrutura molecular regular e relativamente simples liberdade para mudanças conformacionais agentes de nucleação velocidade de resfriamento - gradiente de T pressão de moldagem (secundária) estiramento do polímero durante processo.
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Cristalização de Polímeros
Fatores que afetam a cristalinidade fatores estruturais (linearidade, taticidade, grupos laterais, configuração, polaridade, rigidez) impurezas ou aditivos “segunda fase”
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Cristalinidade em Polímeros
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Cristalinidade em Polímeros
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Cristalização de Polímeros
Fatores afetados pela cristalinidade Propriedades elevadas com o aumento da cristalinidade: densidade, rigidez, estabilidade dimensional, resistência química, resistência a abrasão, temperatura de fusão (Tm), temperatura de transição vítrea (Tg), temperatura de utilização e etc.
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Cristalização de Polímeros
Fatores afetados pela cristalinidade Propriedades reduzidas com o aumento da cristalinidade: resistência ao impacto, alongamento na ruptura, claridade ótica e etc.
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Difração de Raios-X
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Difração de Raios-X
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Difração de Raios-X
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Difração de Raios-X
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Cristais de Polietileno
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Cristais de Polietileno
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Fibras
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Ligações Interlamelares - Fibrilas
Cadeias altamente orientadas paralelas ao eixo longitudinal. Estiramento Conexão das lamelas individuais entre si, Resistência mecânica acima daquela esperada para um empacotamento de lamelas livres, sem conexão.
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Fibras de Polietileno
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Cinética de Cristalização
nucleação ou formação dos embriões, onde os primeiros núcleos de material começam a se formar de onde crescerá todo o cristal. Existem agentes nucleantes ! crescimento desses embriões, com a formação do cristal ou região cristalina.
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Cinética de Cristalização
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Cinética de Cristalização
Nucleação No caso da formação de um cristal tem-se: ΔG = Gcristal - Gfundido = ΔH – TΔS < 0 A variação da energia livre total do sistema para a formação do núcleo é: ΔG = ΔGv + ΔGs + ΔGd ΔGv = ΔG para a formação do volume cristalino ΔGs = ΔG para a criação da superfície de contato cristal/fundido ΔGd = ΔG para a deformação elástica das moléculas (≈ zero)
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Cinética de Cristalização
Nucleação Assumindo que o volume ocupado pelo núcleo é esférico : ΔG = 4/3 π . r3 . Δgv + 4π . r2 . γ r = raio do núcleo Δgv = (ΔG / V) < zero γ = energia livre de superfície / área
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Cinética de Cristalização
Nucleação
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Cinética de Cristalização
Taxa de Nucleação A quantidade de núcleos estáveis é dado por: I* = I0 exp - (ΔG* + ΔGn) = número de núcleos kT I* = Taxa de nucleação I0 = constante ΔG* = barreira termodinâmica de energia livre para nucleação ΔGn = barreira cinética de energia livre para nucleação
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Cinética de Cristalização
A T cte, o raio do esferulito aumenta a uma velocidade constante, dita taxa de crescimento linear G, ou seja, R = G.t G = f(T)
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Cinética de Cristalização
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Cinética de Cristalização
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A Temperatura de Fusão Cristalina
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A Temperatura de Fusão Cristalina
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A Temperatura de Fusão Cristalina
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Fatores que afetam a Temperatura de Fusão Cristalina
Porque ??
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O efeito da estrutura química
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Interações Intermoleculares
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A Entropia e a Tm
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A Entropia e a Tm
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A Entropia e a Tm
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A Entropia e a Tm
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O Efeito de Diluentes
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Elastômeros Termoplásticos
Ionômeros
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Elastômeros Termoplásticos
Copolímeros Bloco
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Elastômeros Termoplásticos
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Polimerização Aniônica
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Polimerização Aniônica
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Polimerização Aniônica
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Polimerização Catiônica
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Polimerização Catiônica
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Polimerização Catiônica
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Polimerização Catiônica
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Polimerização Catiônica
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Polimerização Catiônica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Catalítica Metalocênica
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Polimerização Vinílica em Cadeia (adição - radicais livres)
Iniciadores :
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Polimerização Vinílica em Cadeia
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Polimerização Vinílica em Cadeia
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Polimerização Vinílica em Cadeia
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Polimerização Vinílica em Cadeia
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Polimerização Vinílica em Cadeia
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Polimerização Vinílica em Cadeia
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Polimerização Vinílica Ziegler-Natta
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Compostos Vinílicos
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Polimerização por Etapa (“condensação”)
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Polimerização por Etapa (“condensação”)
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Polimerização por Etapa (“condensação”)
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Elasticidade da Borracha
Estado em que a liberdade de movimento local, associada com o movimento de pequena escala de segmentos de cadeia, é mantida. Porém, o movimento de larga escala (fluxo) não ocorre devido à formação de uma estrutura em rede.
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metal borracha gás l E deformação deformação deformação
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Elasticidade da Borracha
Requisitos moleculares: O material deve ser um polímero; deve estar acima da Tg para se obter alta mobilidade de segmentos; deve ser amorfo em seu estado estável (não tensionado), pela mesma razão; deve conter uma rede de entrecruzamentos (permanentes ou não) para restringir a mobilidade das cadeias
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Elasticidade da Borracha
Propriedades típicas do estado borrachoso: estiramento rápido e considerável sob tensão, atingindo altas deformações ( %) com baixo “damping”, isto é, pequena perda de energia na forma de calor; alta resistência à tração e alto módulo quando totalmente estirados;
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Elasticidade da Borracha
Propriedades típicas do estado borrachoso: retração rápida (“snap” ou “rebound”); recuperação das dimensões originais quando retirada a tensão, exibindo o fenômeno de resiliência e baixa deformação permanente.
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