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1 Professor Edley

2 Brasil Colônia

3 Período Colonial - Economia

4 Economia – Colonização de Exploração;
– Pacto Colonial: o Brasil só poderia comerciar com Portugal;

5 Economia

6 Economia

7 Economia Como Portugal não encontrou Metais Preciosos, a solução foi a Atividade Agrícola, principalmente a cana-de-açúcar; Motivos para escolher a cana-de-açúcar: – A garantia de mercado para o produto; – O domínio da técnica produtiva do açúcar; – Condições Naturais favoráveis; A escolha do nordeste também ocorreu por ser mais próximo da Europa. Problemas Iniciais para a Implantação da atividade açucareira: – Necessidade de um Grande Investimento Inicial; – Enfraquecimento da estrutura econômica portuguesa; – Expulsão dos Judeus, debilitando a economia portuguesa;

8 Economia Então o negócio açucareiro não ficou apenas nas mãos de Portugueses, contou também com participação de Holandeses. Portugueses Dominaram a etapa da produção do açúcar; Holandeses Controlavam a sua distribuição comercial – Transporte; – Refino; – Venda ao Mercado Europeu. Alguns historiadores afirmam que o trabalho de produzir açúcar trazia menos lucros do que comercializar o produto. Se correta a afirmação, o negócio do açúcar acabou sendo mais lucrativo para os holandeses do que para os portugueses.

9 Economia Mercado Interno da Colônia
Apesar da importância do latifúndio exportador, as atividades econômicas dirigidas ao mercado externo não foram as únicas praticadas no período colonial. Além dos latifundiários do açúcar (Senhores de Engenho), dos produtores de tabaco, dos comerciantes portuários envolvidos na exportação para a Metrópole e dos mineradores, estabeleceu-se no Brasil Colonial, considerável número de pecuaristas e pequenos proprietários rurais que produziam as chamadas culturas de subsistência – gêneros alimentícios como mandioca, milho, feijão e arroz – para o consumo interno. Essa produção de alimentos era essencial para a população da colônia. A criação de gado para o mercado local, por exemplo, tornou-se uma das principais atividades econômicas no período colonial. Além de servir de alimento e fornecer couro, os bois também eram utilizados como força motriz e meio de transporte.

10 Economia Diversas regiões, como amplas áreas do atual estado do Piauí, do Maranhão e da Bahia, do litoral norte do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e das planícies do Rio Grande do Sul, especializaram-se na Pecuária, em vez das Culturas de Exportação. É certo, portanto, que a economia do Brasil não se reduziu à Plantation, aos escravos, ao açúcar, ao tabaco, ao ouro e aos diamantes.

11 Economia Atividades Complementares: Pecuária:
Sertão do Piauí, do Maranhão e da Bahia, do litoral norte do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e das planícies do Rio Grande do Sul – Animais para Abate e Tração; Tabaco: Litoral da Bahia e Alagoas, servindo de moeda de troca por novos escravos (junto com aguardente); Algodão: Concentrado na Capitania de Itamaracá – Pernambuco –, servindo de matéria-prima para as roupas dos escravos.

12 Engenho A Produção do Açúcar
Nos primeiros séculos da colonização, parcela considerável da população colonial concentrava-se no campo, nas grandes Propriedades Rurais ligadas à produção agrícola e pecuária. Às vezes, essas unidades produtivas tornavam-se também Núcleo Social, administrativo e cultural, como foi o caso de muitos Engenhos (estabelecimentos onde se produzia açúcar). Para alguns historiadores, o Engenho de Açúcar é a unidade produtiva que melhor caracteriza as condições de riqueza, poder, prestígio e nobreza do Brasil Colonial.

13 Engenho Sociedade Açucareira
Os proprietários dos estabelecimentos de produção açucareira ficaram conhecidos como Senhores de Engenho, pessoas cuja autoridade ultrapassava os limites de suas terras, estendendo-se às vilas e aos povoados vizinhos. No começo do século XVIII, o padre jesuíta Antonil traçou o seguinte perfil dos Senhores de Engenho da Bahia: “O Senhor de Engenho é um título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado...” Entre aqueles que compunham a Sociedade Açucareira haviam senhores, escravos e pessoas de diversas ocupações, como: feitores, mestre de açúcar, purgadores, agregados, padres, alguns funcionários do Rei e profissionais liberais (Médicos, Advogados e Engenheiros).

14 Engenho Casa Grande Senzala
Era o casarão (térreo ou assobradado) onde moram o Senhor de Engenho e sua família, além de Capatazes que cuidam de sua segurança pessoal. Constituía também o Centro Administrativo do Engenho. Senzala Era a construção rústica onde viviam os Escravos Africanos e seus descendentes, alojados de maneira precária, as senzalas consistiam de cabanas separadas, de parede de barro e telhado de sapé, ou, mais caracteristicamente, de construções enfileiradas divididas em compartimentos, cada uma ocupada por uma família ou unidade residencial. Além das moradias das famílias dos senhores e escravos, o engenho apresentava construções reservados propriamente à produção, como: Casa do Engenho – Com instalações como a moenda e as fornalhas; Casa de Purgar – Onde o açúcar, depois de resfriado e condensado, era branqueado; Galpões – Onde os blocos de açúcar eram quebrados em várias partes e reduzidos a pó. No engenho havia ainda a Capela, onde a comunidade local reunia-se aos domingos, em dias santos, batizados, casamentos e funerais.

15 Engenho

16 Engenho

17 Engenho

18 Mão de Obra Escravidão Africana
Além de Experiência Produtiva e Recursos Financeiros, a economia necessitou, como qualquer atividade econômica, de Recursos Humanos, isto é, de mão de obra para executar as tarefas nos Engenhos. No início o colonizador utilizou-se do trabalho do Indígena Escravizado, uma solução relativamente barata e em quantidade suficiente para atender às demandas de Mão de obra na colônia. No começo do século XVII, utilizando-se de uma experiência já desenvolvida em Portugal e nas Ilhas Atlânticas, optou-se pela Escravidão Africana, originando um lucrativo Tráfico de Escravos entre as costas da África, a Bahia, Pernambuco e o Rio de Janeiro Escravidão Africana Grande Valor de Mercado, gerava grande circulação de renda, auferindo lucros aos traficantes de escravos e receita ao Estado lusitano; Suas habilidades no manuseio de Ferramentas e Instrumentos de Metais, os tornavam mais facilmente adaptáveis ao modelo agrícola dos europeus.

19 Escravidão Indígena x Africana
Diversos elementos costumam ser apontados pelos historiadores para explicar o predomínio da Escravização Africana em relação à Indígena. Observemos: Barreira Cultural Os indígenas do sexo masculino não estavam adaptados aos trabalhos na lavoura, que era incumbência das mulheres indígenas. Havia, portanto, uma barreira cultural difícil de ser rompida pelo colonizador; Epidemias Os indígenas não tinham Resistência Imunológica às várias doenças européias como Varíola, Gripe, etc... Milhares deles morreram em decorrência dessas epidemias, e isso fez com que os Senhores de Engenho considerassem arriscado investir tempo e capital na mão de obra indígena;

20 Escravidão Indígena x Africana
Domínio de Técnicas de Cultivo Muitos negros provinham de culturas familiarizadas com a metalurgia e com a criação de gado – atividades úteis na empresa açucareira, pois, as semelhanças de suas heranças culturais com as tradições européias valorizavam-no aos olhos dos europeus. Oposição à Escravização Indígena Vários setores da Igreja e da Coroa Portuguesa opuseram-se à Escravização dos Indígenas, o que não aconteceu em relação à Escravização dos Africanos.

21 Escravidão Africana A preferência pela Escravização dos Africanos foi principalmente motivada pelos Lucros gerados com o Tráfico Negreiro, que se inseria na engrenagem do sistema colonial brasileiro. O mesmo não ocorria com o comércio dos indígenas capturados, pois seus ganhos ficavam dentro da colônia, com aqueles que se dedicavam a esse tipo de atividade. Já os lucros com o tráfico negreiro ia para a Metrópole, ou seja, para os negociantes envolvidos nesse comércio e para a Coroa, que recebia os Impostos. Por isso, a Escravidão Africana foi Incentivada. Enquanto a dos Indígenas foi desestimulada e até mesmo proibida em certos lugares e períodos. A Mão de Obra Africana acabou constituindo a base das principais atividades econômicas desenvolvidas em todo o período colonial, como a Produção de Açúcar e a Mineração. Seu emprego não se restringiu, porém, aos Engenhos e às Minas. Os africanos também foram destinados a outros cultivos agrícolas – Arroz, tabaco e algodão – bem como a criação de animais, ao transporte, ao comércio e ao serviço doméstico.

22 Escravidão Africana A mão de obra principal eram os Escravos Africanos, que estavam substituindo a escravidão indígena (característica do período anterior); A escravidão conviveu com o Trabalho Assalariado. Existiam alguns trabalhadores livres, desempenhando funções de vigilância e serviços especializados que exigissem mais conhecimentos técnicos; Em 1550 chegaram Sudaneses, Bantos e Malês. Negros que tornar-se-iam Pés e Mãos dos Engenhos; Quase sempre foram mercadoria barata – mesmo portugueses pobres e até escravos alforriados podiam possuir uma peça; O número de Mulheres trazidas da África era Cinco Vezes Menor que o de homens; O Racismo servia para preservar a Ordem Social;

23 Escravidão Africana A vida dos Escravos:
– Vida Útil em torno de 7 ou 10 anos; – Severamente agredidos e trabalhavam até a exaustão; – “Banzo” – Saudade da vida na África; – Buscavam formas de resistência, como as fugas, os suicídios, ataque a seus feitores, queima das senzalas, dispersando o gado, homicídios, abortos, disfarçando sua cultura (sincretismo religioso), e organização de comunidade – os Quilombos – onde se reuniam negros fugidos, índios e até Foras da Lei...

24 Cotidiano dos Escravos nos Engenhos
O trecho a seguir foi extraído do livro “Segredos Internos: Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial”, do historiador Stuart Schwartz. O trecho aborda alguns aspectos do cotidiano dos Escravos nos Engenhos. Os Escravos foram elemento crucial na manufatura do açúcar. Suas condições de vida e trabalho são fundamentais para explicar a natureza da sociedade que se originou da economia açucareira. No Século XVII, muitos senhores de engenho aparentemente aceitavam a teoria da administração da escravaria mencionada por Antonil, segundo a qual os cativos necessitavam de Três P, a saber: Pau, Pano e Pão. Castigos Observadores estrangeiros, como John Nieuhoff, que visitou o Brasil no Século XVII, falavam invariavelmente da brutalidade do regime escravista e informavam que os escravos brasileiros eram mal-alimentados, mal-abrigados e malvestidos.

25 Cotidiano dos Escravos nos Engenhos
Ocasionalmente, Senhores eram presos quando seus crimes contra os cativos tornavam-se públicos. Francisco Jorge foi detido por açoitar até a morte um Escravo, mas seu apelo em 1678, dizendo que era um homem pobre com mulher e filhos e que a história era invenção de seus inimigos, conseguiu-lhe o Perdão da Relação (Tribunal de Justiça da Bahia). Caso semelhante ocorreu em 1737, quando Pedro Pais Machado, proprietário do engenho Capanema, foi preso por matar dois escravos e um homem livre, um deles pendurado pelos testículos na moenda até a morte. Pais Machado foi liberado após uma investigação judicial que atestou, entre outras coisas, que o réu era uma pessoa Nobre, com obrigações de Família. Nesse caso, os escravos eram de um outro proprietário, mas Pais Machado aparentemente não relutara em puni-los com a morte por haverem ferido um boi.

26 Cotidiano dos Escravos nos Engenhos
Vestuário A vestimenta fornecida aos cativos era exígua. Observadores do Século XVII muitas vezes descreveram os escravos andando “nus” e constantemente expostos às oscilações do clima. Os homens normalmente usavam ceroulas que lhe cobriam até abaixo do joelho, andavam se camisa e envolviam a testa com um lenço ou uma faixa. As mulheres tinham trajes mais completos, com saia, anágua, blusa e corpete, mas tal vestuário pode ter sido usado apenas na hora da venda da cativas e não no trabalho do campo. Em geral dava-se aos escravos o “pano da terra”,um tecido grosseiro de fio cru. Por volta do Século XIX, os comentários e gravuras feitos por viajantes no Brasil deixavam claro que o vestuário dos escravos refletia a diferença de ocupações e hierarquia interna da senzala. Os que trabalhavam no campo eram em geral mais malvestidos que os servidores domésticos e os artesãos.

27 Cotidiano dos Escravos nos Engenhos
Alimentação Os escravos comiam tudo o que lhes caísse nas mãos. Além de sua cota de comida, os escravos adulavam, mendigavam e roubavam por mais alimento... O Manual do Fazendeiro, publicado por João Imbert, em 1832, dá-nos a idéia da ração de um escravo trabalhador do campos. Esse autor demonstrava especial orgulho pela alimentação quem fornecia a seus cativos e, portanto, podemos supor que ela fosse melhor que a da maioria. Os escravos de Imbert recebiam pão e um copo de cachaça ao saírem para o campo. Às nove horas da manhã, paravam para uma refeição composta de arroz, toucinho e café. O jantar era comido no campo, e consistia de carne-seca e legumes, embora ocasionalmente houvesse carne fresca. Ao anoitecer, comia-se uma ceia de legumes cozidos, farinha de mandioca e frutas.

28 Referência Bibliográfica
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 2 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo, Edusp, 1995. MOTA, Carlos Guilherme. Brasil em Perspectiva. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1990. Google Image Wikipedia

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