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Estudo retrospectivo para análise da resolutividade e do impacto econômico do tratamento de pacientes com hepatite crônica pelo vírus C no município de.

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1 Estudo retrospectivo para análise da resolutividade e do impacto econômico do tratamento de pacientes com hepatite crônica pelo vírus C no município de Tubarão – SC. (PUIP), Ciências Médicas e da Saúde: Farmácia; Saúde Coletiva. Profa. Carine Raquel Blatt, Msc; Profa. Roniele Balvedi Iacovski, Msc ( PUIP). Curso de Farmácia – Campus Tubarão. Introdução A infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) é um problema mundial de saúde pública. Os dados de prevalência da infecção são variáveis, contudo a Organização Mundial da Saúde estima que 2,5% a 4,9% da população brasileira esteja infectada pelo VHC (OMS, 2000). A evolução da doença está associada ao desenvolvimento de cirrose, insuficiência hepática ou hepatocarcinoma, constituindo também a principal indicação de transplante hepático em adultos. Alguns estudos apontam que a maioria dos pacientes infectados (70 a 80%) evolui para hepatite crônica, destes, 20% poderão desenvolver cirrose em duas décadas (SEEF, 2002). Em cirróticos, o risco anual de hepatocarcinoma varia de 1% a 4% (LAUER; WALKER, 2001). O tratamento para a hepatite C crônica tem como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral (SVR), mas ainda não foi estabelecido se resulta em cura da doença. Deve ser iniciado em pacientes soropositivos para VHC, com nível sérico de alanina transaminase (ALT) elevado e com evidência de atividade inflamatória no exame de biópsia hepática. Pacientes com ALT elevada, mas com resultados histológicos moderados, devem ser monitorados até a decisão de se iniciar o tratamento (RAEBEL; VONDRACEK, 2002). No Brasil, os medicamentos interferon–alfa, interferon-alfa-peguilado e ribavirina são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através do Programa de Medicamentos de Dispensação em Caráter Excepcional do Ministério da Saúde. Dados epidemiológicos do município de Tubarão HEPATITE C - Casos confirmados notificados no Sinan por residência e ano de diagnóstico. Período: Munic. Residência 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total Florianópolis 56 51 86 211 175 170 749 Tubarão 11 12 20 39 29 31 142 Santa Catarina 388 464 566 891 979 778 4066 HEPATITE C - Casos confirmados notificados no Sinan por município de residência e faixa etária. Período: Munic. Residência <1 Ano 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15-19 20-39 40-59 60-64 65-69 70-79 80 e + Total Florianópolis 3 1 14 318 419 20 6 2 787 Tubarão 58 84 7 161 Santa Catarina 18 10 9 61 1880 1999 142 74 62 4266 HEPATITE C - Casos confirmados notificados no Sinan por residência e fonte de infecção. Período: Munic. Residência Ign/Branco Sexual Transfusional Uso de Drogas Injetáveis Vertical(Mãe/Recém-nascido) Acidente de Trabalho Outro Domiciliar Tratamento Cirúrgico/ dentário Total Florianópolis 309 96 80 212 4 9 56 17 787 Tubarão 106 11 15 24 3 1 161 Santa Catarina 1596 587 541 954 31 218 22 302 4266 Objetivos Levantar informações sobre os pacientes e os tratamentos realizados para Hepatite C no município de Tubarão no período de Metodologia HEPATITE C - Casos confirmados notificados no Sinan por município de residência e sexo. Período: Munic. Residência Ignorado Masculino Feminino Total Florianópolis 536 251 787 Tubarão 101 60 161 Santa Catarina 1 2889 1376 4266 Esta proposta de trabalho é parte integrante do projeto denominado “Estudo retrospectivo para análise da resolutividade e do impacto econômico do tratamento de pacientes com hepatite crônica pelo vírus C no Estado de Santa Catarina”, coordenado pela Profa. Dra. Mareni Rocha Farias, representante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que foi submetido o Edital do MS/CNPq/FAPESC/SES - 008/2006, para projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico prioritários ao Sistema Único de Saúde (SUS). A amostra do estudo foi composta por pacientes residentes em Tubarão que solicitaram o tratamento da Hepatite C no período de Nesta etapa foram coletados dados epidemiológicos secundários da Hepatite C no município de Tubarão e no estado de Santa Catarina utilizando o banco de dados do SINAN. Os dados de Florianópolis são apresentados para comparação. Também foram coletados dados secundários do cadastro da DIAF (Diretoria de Assistência Farmacêutica) sobre as solicitações de processos para o tratamento da Hepatite C. Para os pacientes que receberam a medicação foram coletados dados secundários dos processos arquivados no local de recebimento da medicação. Dados dos pacientes residentes em Tubarão retirados do processos de abertura da solicitação do tratamento da Hepatite C no período de Resultados Tabela 3 – Número e percentual de pacientes residentes em Tubarão que realizaram tratamento da Hepatite C no período de 2003 a 2006 por médico prescritor. Número Percentual A 3 5,40% B 1 1,80% C D E 41 74,50% Ignorado 8 14,50% Total 55 100% Tabela 2 – Número e percentual de causas de término do tratamento dos indivíduos residentes em Tubarão que realizaram tratamento da Hepatite C no período de 2003 a 2006. Número Percentual Abandono 2 3,60% Término de tratamento 30 54,50% Falecimento 1 1,80% Ignorado 22 40% Total 55 100% Tabela 1 – Número e percentual de indivíduos residentes em Tubarão distribuídos por sexo que realizaram tratamento da Hepatite C no período de 2003 a 2006. Número Percentual Feminino 24 43,60% Masculino 31 56,40% Total 55 100% Tabela 4 – Número e percentual de genótipo do vírus da Hepatite C dos pacientes residentes em Tubarão que realizaram tratamento da Hepatite C no período de 2003 a 2006. Número Percentual Genótipo 1 17 31,00% Genótipo 3 11 20,00% Ignorado 27 49,00% Total 55 100% Ação judicial 1 PEG180 1ºPedido 61 Excepcional Aprovado 32 Peg 180 11 Conven 21 Ação Judicial 20 14 CON 4 PEG 80 PEG 180 9 5 Negado 6 3ºPedido 29 3 2ºPedido 23 4ºPedido APROVADO Solicitação de tratamento para a Hepatite C de pacientes residentes em Tubarão no período de Tabela 6 – Número e percentual de pacientes com HIV residentes em Tubarão que realizaram tratamento da Hepatite C no período de 2003 a 2006. Número Percentual HIV positivo HIV negativo 21 38,20% Ignorado 34 61,50% Total 55 100% Tabela7 – Número e percentual de pacientes com HBsAg residentes em Tubarão distribuídos por sexo que realizaram tratamento da Hepatite C no período de 2003 a 2006. Número Percentual HBsAg positivo HBsAg negativo 19 34,50% Ignorado 36 65,50% Total 55 100% Tabela 5 – Número e percentual de exames (biópsia, genotipagem, RNA qualitativo, RNA quantitativo) e prescrição médica de origem SUS e não SUS apresentados para a abertura dos processos dos pacientes residentes em Tubarão que realizaram tratamento da Hepatite C no período de 2003 a 2006. Biópsia Genotipagem Qualitativo Quantitativo Prescrição SUS 10 18% 14 25% 12 22% 11 20% 15 27% Não SUS 17 31% Ignorado 28 51% 27 49% 29 53% 33 60% 26 47% Total 55 100% Conclusões O projeto ainda está em desenvolvimento, desta maneira, os dados apresentados aqui são informações iniciais sobre os tratamentos fornecidos para a Hepatite C no município de Tubarão no período de Por se tratar de um estudo retrospectivo muitos dados não foram encontrados. Não há uma preocupação do serviço. No que se refere aos pedidos dos medicamentos pode-se afirmar preliminarmente que a falta de informação pode dificultar o acesso ao medicamento, como verificado no diagrama alguns pacientes solicitaram o mesmo tratamento por duas ou mais vezes. Em alguns casos isso pode gerar a demanda judicial para o fornecimento dos medicamentos. Pode –se visualizar alguns pacientes não respondedores ao primeiro tratamento que já solicitaram o re-tratamento para a Hepatite C. Dos 142 pacientes notificados com Hepatite C no SINAN 55 já realizaram pelo menos um tratamento para a Hepatite C. Destes 55 pacientes que realizaram o tratamento ainda se desconhece o percentual daqueles que alcançaram a resposta viral sustentada, tal desfecho é importante para medir a resolutividade das ações em saúde, neste caso o fornecimento do tratamento. Apesar dos dados incompletos e preliminares os autores acreditam que um percentual pequeno de indivíduos alcança a Resposta Viral Sustentada, neste sentido, as estratégias de saúde devem buscar o aumento da qualidade dos serviços de acompanhamento, o que inclui acesso aos exames diagnósticos e profissionais de saúde para uma abordagem que considera a integralidade da assistência. Bibliografia LAUER, G.M.; WALKER, B.D. Hepatitis C virus infection. New England Journal of Medicine, v. 345, p , 2001. RAEBEL, M.A.; VONDRACEK, T.G.; Viral Hepatitis. In: DIPIRO, J. T.; TALBERT, R. L.; YEE, G. C.; MATZKE, G. R.; WELLS, B. G.; POSEY, L. M. (Eds.) Pharmacotherapy: a pathophysiologic approach. 5ed. Appleton & Lange: Stamford, Chapter 40, p REINERS, A.A.O. Interação profissional de saúde e usuário hipertenso: Contribuição para a não-adesão ao regime terapêutico. (Pós-Graduação), Ribeirão Preto, p. SEEF, L. Natural history of chronic hepatitis C. Hepatology, v. 36, p. S35-S46, 2002 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Hepatitis C – global prevalence (update). Wkly Epidemiol Rec, v. 75, p , 2000. Apoio Financeiro: Unisul


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