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PublicouSophia Coval Alterado mais de 10 anos atrás
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Regionalização do espaço brasileiro – o urbano regional
Disciplina: FLG 0386 Profa. Dra. Rita de Cássia Ariza da Cruz
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Pressupostos teórico-metodológicos
O espaço é produzido social e historicamente; Há forte vínculo entre urbanização e crescimento econômico (heterogêneo e descontínuo) Há dimensões e perfis urbanos diferenciados e Cada vez maior imbricação entre urbano e rural
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A urbanização no contexto do movimento geral da sociedade
Divisão inter-regional do trabalho Dinâmica e espacialização do mercado de trabalho Direcionamento da produção Relações inter-regionais e mercado de consumo Grau de modernização agrícola Grau de urbanização/metropolização
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Processos espaciais em curso
Aumento da urbanização Mudanças na qualidade da urbanização Processos complementares: metropolização x “desmetropolização”
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Rede Urbana ...conjunto de centros urbanos funcionalmente articulados entre si...tipo particular de rede na qual os vértices ou nós são os diferentes núcleos de povoamento dotados de funções urbanas, e os caminhos ou ligações dos diversos fluxos entre esses centros. (CORRÊA, 2001: 93)
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Rede urbana brasileira
Complexidade genética Diversos padrões espaciais Crescente complexidade funcional dos centros urbanos Diversos tipos e intensidade de integração interna e externa
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A complexidade genética
Centros datados de diversos momentos Diferentes agentes propulsores (Coroa portuguesa, Estado, empresas, ordens religiosas, anônimos) Diferentes propósitos envolvidos na criação Regra geral: vínculo a alguma atividade econômica (engenho de açúcar, seringal, mina ou garimpo, capela ou fazenda, fábrica têxtil, entroncamento de rotas de comércio etc)
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Rede e hierarquia urbana no Brasil, segundo o IBGE (atual)
Metrópoles: grande metrópole nacional, metrópole nacional e metrópole Capital regional: A, B, C Centro sub-regional: A e B Centro de zona: A e B Centro local
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Rede urbana brasileira – complexificação das relações inter-urbanas
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Regiões de Influência das cidades (IBGE, 2007)
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Regiões Metropolitanas
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Concentração populacional nas RMs
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As redes urbanas nacionais
Fonte: IBGE (2007)
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Características da nova rede urbana nacional (segundo IBGE, 2007)
Capitais concentram cerca de 70% dos cursos de pós-graduação do país Grandes centros regionais tradicionais destacam-se na área de saúde Cerca de 40% dos municípios não têm nenhum domínio na Internet São Paulo e Rio comandam sistemas de redes de TV aberta Ligações áreas no Brasil têm estrutura concentrada
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A COMPLEXIDADE FUNCIONAL
Traduz-se, entre outros aspectos, no fato de que cada centro situa-se simultaneamente em pelo menos duas redes ↑ Diversos tipos e graus de integração
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Uma leitura sobre a macro-região Nordeste
O urbano regional Uma leitura sobre a macro-região Nordeste
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O urbano regional: Nordeste, dinâmicas recentes
Maior integração do país, articulada ao K internacional Emergência de um padrão de acumulação urbano-industrial Diferenças: escondem processos homogêneos
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Três grandes eixos de arranjos produtivos na região
LITORÂNEO CENTRAL OESTE
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NORDESTE : arranjos produtivos
CAJÚ SOJA LATICÍNIO FLORES CARCINOCULTURA OVINOCAPRINOCULTURA SUCROALCOLEIRO VINICULTURA CARNAÚBA POLO MÉDICO APICULTURA TI GESSO OVINOCAPRINOCULTURA ALGODÃO E MILHO SISAL AQUICULTURA LEITE R.ORNAMENTAIS FRUTICULTURA CACAU NORDESTE : arranjos produtivos
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EIXO LITORÂNEO -antecedentes
Rede urbana não integrada – resultante mercado exterior; primeiras vilas-portos Economia agro-exportadora – cidades não são “lugar de produção” Privilegiado por investimentos em infra-estruturas (consolidação RMs) litoralização
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EIXO CENTRAL ↓ migração
Antecedentes Caracterizado pelo complexo latifúndio-minifúndio (Celso Furtado) Algodão → incipiente rede urbana Resultados Concentração propriedade fundiária + expansão atividade pecuária Expansão de culturas que requerem mão-de-obra qualificada Adoção de técnicas produtivas poupadoras de mão-de-obra ↓ migração
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EIXO OESTE De um lado..... Processo de ocupação lento, incipiente e de mais baixa estruturação Subordinação da atividade local à indústria externa Pecuária ultra-extensiva (Piauí), extrativismo vegetal, agricultura de subsistência
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EIXO OESTE De outro lado....
Cerrados baianos – uma das áreas mais dinâmicas da atualidade Influência de Carajás: atração de mão-de-obra Crescimento de núcleos urbanos regionais
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Resultados espaciais Incremento fluxos migratórios rural-urbano (push factors)→ cidades pequenas e médias Interiorização da urbanização (Vale do São Francisco, Oeste Maranhense)
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Outros resultados ≈ metade da pop. regional vive em 146 municípios com pop. superior a 50 mil habitantes = c. de 23 milhões de nordestinos (90% em áreas urbanas); 395 municípios (70%) tinham, em 2000, pop. inferior a habitantes.
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Figura 3
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O urbano regional Uma leitura sobre a Amazônia Legal
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Amazônia-origem das cidades
Necessidade de conquistar e explorar o território fez com que fossem fundadas várias vilas que deram origem diferentes núcleos urbanos (exs: Belém, 1616; Macapá, 1758) Primeiros núcleos urbanos surgem ao longo das vias fluviais (princ. Rio Amazonas) Base da ocupação do espaço regional: fortificações e missões religiosas (exs. No Pará: Alenquer, Aveiro, Faro, Óbidos e Santarém)
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Fortificações e colônias militares
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Síntese da evolução da estrutura urbana amazônica e principais condicionantes
Fonte: MCT/INPE, 2001
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Do padrão fluvial ao padrão rodoviário
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Características da urbanização amazônica
Ritmo galopante do crescimento Desconcentração da urbanização Íntima relação cidade-campo Grande variedade de situações Carências generalizadas de equipamentos e serviços Importância da dimensão política (B. Beckher, 2003) I
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O ritmo galopante do crescimento
Fonte: MCT/INPE, 2001
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A desconcentração urbana:análise de cluster e municípios amazônicos (1850/1912/1965/1990)
Fonte: MCT/INPE, 2001
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O arco do povoamento: densidade de sedes de municípios e população urbana
Fonte: MCT/INPE, 2001
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A variedade de situações
A urbanização amazônica comporta grande variedade de situações no que toca ao crescimento, tamanho e estrutura de suas cidades: Metrópoles regionais (Manaus e Belém) Centros regionais que convivem com cidades muito pequenas Company towns (exs: Monte Dourado, Carajás, Vila de Tucuruí, no Pará) Cidades gêmeas em fronteiras (ver mapa a seguir)
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Cidades gêmeas em áreas de fronteira
Fonte:
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Região Metropolitana de Manaus
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RMM – Demografia Disponível em:
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Região Metropolitana de Belém
Disponível em:
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Concentração Populacional nas capitais
MANAUS 1970 – 32,7% da pop. do estado do Amazonas 1980 – 44,3% 1991 – 48,0% ,9% BELÉM 1970 – 26,9% da pop. do estado do Pará 1980 – 28,31% 1991 – 28,31% ,0% Fonte: OLIVEIRA E SCHORR (2008)
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Referências Bibliográficas
BECKER, Bertha. Amazônia: mudanças estruturais e urbanização. In: GONÇALVES, Maria Flora et al. (orgs). Regiões e cidades, cidades nas regiões. O desafio urbano-regional.SP: Editora UNESP: ANPUR, 2003, p EGLER, Claudio. Dinâmica espacial e rede urbana na Amazônia. Boletim Regional. Brasília, Ministério da Integração Nacional, maio-jul/2006. MACHADO, Lia Osório. Região, cidades e redes ilegais. Geografias alternativas na Amazônia sul-americana. In: GONÇALVES, Maria Flora et al. (orgs). Regiões e cidades, cidades nas regiões. O desafio urbano-regional.SP: Editora UNESP: ANPUR, 2003, OLIVEIRA, José Aldemir & SCHORR, Tatiana.Das cidades da natureza à natureza das cidades.TRINDADE JÚNIOR, Saint-Clair Cordeiro & TAVARES, Maria Goretti (Orgs). Cidades ribeirinhas na Amazônia: mudanças e permanências.Belém: Ed. Universitária, 2008, pp
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