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Aula: Poesia de 30 Profª: Paulo Monteiro Data: 10/10/2005

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Apresentação em tema: "Aula: Poesia de 30 Profª: Paulo Monteiro Data: 10/10/2005"— Transcrição da apresentação:

1 Aula: Poesia de 30 Profª: Paulo Monteiro Data: 10/10/2005
Instruções: Para que esta apresentação seja exibida de forma satisfatória é necessário proceder o seguinte: 1 – A resolução do monitor deve ser 800 x 600. 2 – O versão do PowerPoint deve ser a XP, 2003 ou posterior. Caso não possua nenhuma delas, deve-se instalar o visualizador PPVIEWER2003.EXE, que também se encontra no CD, e executar esta apresentação a partir dele. Programação Visual: Menino Eletrônico Produções Aroldo Tel: (71)

2 Poesia de 30 Cassiano Ricardo Cecília Meireles Vinícius de Moraes
Manuel Bandeira de 30 Drummond Jorge de Lima Murilo Mendes

3 Poesia de 30 POESIA DO MODERNISMO Geração de 22 Geração de 30 Deslumbramento ante o desenvolvimento e o progresso tecnológico. Perplexidade ante a possibilidade de anula-ção, massificação e desumanizacão. Atitude anárquica, demolidora, irreveren-te: ruptura com o passado. Atitude crítica, consciente e madura: proposta construtiva.

4 Poesia de 30 Tendência para o Nacionalismo
POESIA DO MODERNISMO Geração de 22 Geração de 30 Tendência para o Nacionalismo Grupos: * Pau Brasil * Verde Amarelo * Antropofágico Universalismo: o momento de incerteza, apreensão, angústia e caos: motivo de solidariedade e compreensão. Temas da natureza estético cultural Temas de natureza humano-político-social.

5 Poesia de 30 Vertentes Poéticas de 30

6 Poesia de 30 POESIA POLÍTICA Compromisso com o momento de crises e incertezas do homem. O tempo como principal ideologia poética. Colocação da poesia como gesto de solidariedade com o homem e a época. Carlos Drummond de Andrade

7 Poesia de 30 POESIA POLÍTICA Carlos Drummond de Andrade CANÇÃO AMIGA
Eu preparo uma canção em que minha mãe se reconheça, todas as mães se reconheçam, e que fale com dois olhos. Caminho por uma rua que passa em muitos países. Se não me vêem, eu vejo e saúdo velhos amigos. Eu distribuo um segredo como quem ama ou sorri. No jeito mais natural dois carinhos se procuram. CANÇÃO AMIGA

8 Poesia de 30 POESIA POLÍTICA Carlos Drummond de Andrade
Minha vida, nossas vidas formam um só diamante. Aprendi novas palavras e tornei outras mais belas. Eu preparo uma canção que faça acordar os homens e adormecer as crianças.

9 POESIA METAFÍSICA E ESPIRITUALISTA
Poesia de 30 POESIA METAFÍSICA E ESPIRITUALISTA Temas religiosos. Versos em feitio de salmos. Convicção de que só os valores absolutos podem pôr ordem no caos. Cecília Meireles Vinícius de Moraes Murilo Mendes Jorge de Lima

10 POESIA METAFÍSICA E ESPIRITUALISTA
Poesia de 30 POESIA METAFÍSICA E ESPIRITUALISTA Jorge de Lima Dividamos o Mundo em duas partes iguais: uma para portugueses, outra para espanhóis: Vêm quinhentos mil escravos no bojo das naus: a metade morreu na viagem do oceano. Dividamos o Mundo entre as pátrias. Vêm quinhentos mil escravos no bojo das guerras: a metade morreu nos campos de batalha. Dividamos o Mundo entre as máquinas: Vêm quinhentos mil escravos no bojo das fábricas, a metade morreu na escuridão, sem ar. Não dividamos o mundo. Dividamos Cristo: todos ressuscitarão iguais. A DIVISÃO DE CRISTO

11 Poesia de 30 POESIA SURREALISTA Valorização dos estados oníricos. Conflito: Vida vivida X Vida pensada. Fuga da realidade documental. Radicalismo poético: dominância da imagem sobre a mensagem. Alogicidade Murilo Mendes Jorge de Lima

12 Poesia de 30 POESIA SURREALISTA Murilo Mendes METADE PASSÁRO
A mulher do fim do mundo Dá de comer às roseiras, Dá de beber às estátuas, Dá de sonhar aos poetas. A mulher do fim do mundo Chama a luz com um assobio, Faz a virgem virar pedra, Cura a tempestade. Desvia o curso dos sonhos Escreve cartas ao rio, Me puxa do sono eterno Para os seus braços que cantam. METADE PASSÁRO

13 Poesia de 30 POESIA REGIONAL Problemas sociais nordestinos. Vinculação com o romance regionalista. Ideologia socialista. Enfoque da cultura popular e do folclore. Sociedade patriarcal Jorge de Lima

14 Poesia de 30 POESIA REGIONAL Jorge de Lima PAI JOÃO
A filha de Pai João tinha um peito de Turina para os filhos de Ioiô mamar: Quando o peito secou a filha de Pai João Também secou agarrada num Ferro de engomar. A pele de Pai João ficou na ponta Dos chicotes. A força de Pai João ficou no cabo Da enxada e da foice A mulher de Pai João o branco A roubou para fazer mucamas. PAI JOÃO

15 POESIA NEO-SIMBOLISTA
Poesia de 30 POESIA NEO-SIMBOLISTA Tendência para o onírico e o metafísico. Imagens vagas etéreas, sugestivas. Hermetismo poético. Cecília Meireles

16 POESIA NEO-SIMBOLISTA
Poesia de 30 POESIA NEO-SIMBOLISTA Cecília Meireles Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão para das e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: Em que espelho ficou perdida a minha face? RETRATO

17 Poesia de 30 POESIA NEO-ROMÂNTICA Exaltação do amor. Pedestalização da mulher. Mulher-amada X Mulher desejada. Vinícius de Moraes

18 Poesia de 30 POESIA NEO-ROMÂNTICA Vinícius de Moraes
De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. SONETO DE FIDELIDADE

19 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA
Poesia de 30 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA Cotidiano coletivo e individual. Expressão humanística e lírica. Temas confessionais e autobiográficos. Manuel Bandeira

20 Vou-me embora pra Pasárgada
Poesia de 30 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA Manuel Bandeira Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da hora que nunca tive Vou-me embora pra Pasárgada

21 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA
Poesia de 30 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA Manuel Bandeira E como farei ginástica Andarei e bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d'água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada

22 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA
Poesia de 30 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA Manuel Bandeira Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar

23 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA
Poesia de 30 POESIA E TRAJETÓRIA DE VIDA Manuel Bandeira E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar - Lá sou amigo do rei - Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada...?

24 POESIA FILOSÓFICO-EXISTENCIAL
Poesia de 30 POESIA FILOSÓFICO-EXISTENCIAL Expressão do cotidiano rotineiro e enervante. Processo de desumanização e massificação. Homem exposto à perplexidade e ao caos. Cassiano Ricardo Carlos Drummond de Andrade

25 POESIA FILOSÓFICO-EXISTENCIAL
Poesia de 30 POESIA FILOSÓFICO-EXISTENCIAL Cassiano Ricardo Criatura posta na terra por obra de Deus e da cobra na manhã inicial. Depois de muitas andanças chega ao Cabo Canaveral. <<Precisa-se de quem suba ao céu.>> Num cartaz, pintado a ouro, a lua, sem nenhum véu (porque já sem oculta face) me sorriu como um (alvo) troféu (fácil). VIAGEM EX(ORBITA)NTE

26 POESIA FILOSÓFICO-EXISTENCIAL
Poesia de 30 POESIA FILOSÓFICO-EXISTENCIAL Cassiano Ricardo Trôpega andorinha. Sem asa. Como recusar um <<precisa-se>> quando a precisão era minha? Uma hora há, em que se sobra, na Terra. Como sobra uma cobra, na calçada. Como sobra, de um almoço, um osso.


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