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Apresentação do Livro da Maria Lúcia Barroco

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Apresentação em tema: "Apresentação do Livro da Maria Lúcia Barroco"— Transcrição da apresentação:

1 Apresentação do Livro da Maria Lúcia Barroco
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco Apresentação do Livro da Maria Lúcia Barroco - Introdução A autora se fundamenta em Lukács, a partir da categoria trabalho. É fruto de sua Tese de doutorado na PUC-SP 1997, fundamentada na ontologia do ser social de Lukács. A obra se divide em duas partes: Parte I Ética e Vida Social: Considerações Teórico-Metodológicas. Parte II : 1. As configurações da Ética Tradicional. 2. Rumo à construção de uma nova moralidade 3. O processo de ruptura com a ética tradicional. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

2 1. O Significado ontológico do trabalho
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco 1. O Significado ontológico do trabalho Ponto de partida: A sociedade é uma totalidade organizada por esperas. Conforme a complexidade da sociedade as esferas sociais podem ganhar uma certa autonomia. Daí pode ocorre dois erros: As esferas da realidade social não podem ser isoladas (São totalidades). Cada categoria social tem seu próprio desenvolvimento, em qualquer esfera da vida social. Para Marx. O trabalho é o fundamento ontológico-social do ser social. No processo histórico se dá a autoconstrução pelo trabalho através das capacidades: a sociabilidade, a consciência, a universalidade e a liberdade. Resumindo: A universalidade, a sociabilidade, a consciência e a liberdade são capacidades humanas genéricas. Sem estas não há práxis.

3 Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lúcia Barroco
2. Trabalho e alienação No contexto da sociedade capitalista, em face da apropriação privada dos meios de produção e das formas pelas quais se objetiva a reprodução da vida social, o trabalho se realiza de modo a negar as potencialidades emancipatórias do ser humano. O Homem torna-se um ser alienado consigo mesmo e com os outros. Cria-se no trabalhador uma cisão entre sujeito e o objeto, uma relação de “estranhamento” de “coisificação” das relações sociais. A alienação se recria novas formas que invadem todas as dimensões da vida social. Resumidamente o valor econômico tende a influenciar todas as esferas , até os valores éticos e estéticos, negando a alteridade e a sociabilidade.

4 3.Atividades emancipadoras.
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco 3.Atividades emancipadoras. As motivações do “eu” são sociais; sempre se referem a um grupo, a um quadro de valores socialmente legitimados. O representante do humano-genérico jamais é um homem sozinho, mas sempre uma integração ( tribo, demos, estamento, classe e humanidade) A cotidianidade é um elemento ontológico do ser social, ou seja, insuprimível, desempenha uma função necessário à vida em sociedade. As atividades propiciadoras de emancipação são: criatividade, escolha consciente, superação de preconceitos, participação cívica e política. Todas estão vinculadas com valores e exemplificam a capacidade ética do ser social.

5 4. A capacidade ética do ser social.
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco 4. A capacidade ética do ser social. 4.1. A natureza das objetivações morais. A moral originas-se do desenvolvimento da sociabilidade, e tem uma função integradora: estabelece uma mediação de valor entre o indivíduo e a sociedade; entre ele e os outros, entre sua consciência e sua prática. A Moral ontológica é uma relação entre o indivíduo singular e as exigências genérico-sociais. É parte da práxis interativa; É expressão da capacidade auto legisladora do ser social proporcionando autonomia e consciência. Na sociedade de classe, a moral cumpre uma função ideológica concreta. Ela contribui para uma integração social de necessidades privadas , alheias e estranhas às capacidades emancipadoras do homem. As escolhas não são livres, mas voltadas à dominação.

6 4.2. vida cotidiana e alienação moral
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco 4.2. vida cotidiana e alienação moral A cotidianidade é o campo privilegiado de reprodução da alienação, tendo em vista sua repetição acrítica dos valores, sua assimilação dos preceitos e modos de comportamento. No campo da moral, a alienação da vida cotidiana se expressa pelo moralismo, movido por preconceitos. O preconceito pode ocorrer nas várias esferas da atividade social: nas artes, na filosofia, na ciência, na política O preconceito pode se transformar em moralismo (doença da Moral). A ideologia dominante possibilita o ocultamento das contradições entre a existência objetiva e os valores humano-genéricos. Nesse contexto, do individualismo burguês , a liberdade se realiza pela negação do outro, ocultando seu caráter universal. .

7 É também uma referência para a práxis político-revolucionária.
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco 4.3. A reflexão Ética. A reflexão ética é construída na história, e no âmbito da filosofia, tem como objeto a moral. (O agir concreto). Para que a ética se realize como saber ontológico é preciso que ela conserve sua perspectiva totalizante e crítica da vida cotidiana. A ética é de caráter revolucionário, ou seja, é crítica à moral de seu tempo, propondo um outro tipo de sociedade, um ideal de sociedade, onde os homens possam realizar-se livremente. É também uma referência para a práxis político-revolucionária. A ética é um instrumento teórico-crítico, pois supõe valores que apontam para o devir. Ou seja, para o futuro da humanidade.

8 4.4 A ética como capacidade livre.
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco 4.4 A ética como capacidade livre. A gênese da ação ética é dada pela liberdade, compreendida ontologicamente como um capacidade humana inerente ao trabalho, tomado como práxis. O trabalho supõe as capacidades essenciais do gênero humano: a sociabilidade, a a consciência, a universalidade e liberdade. A sociabilidade é a possibilidade de desenvolver novas necessidades, dentre elas a moral. A Consciência Moral é a capacidade humana de escolher valores e de agir com base nestas escolhas com responsabilidade A liberdade é a superação dos entraves históricos às objetivações essenciais do ser social, possibilitando um trabalho livre e criativo. O trabalho perpassa todas as esferas da totalidade social, e aí se encontra sua capacidade de universalidade.

9 5. A dimensão ético-político dos projetos sócio-históricos.
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco 5. A dimensão ético-político dos projetos sócio-históricos. Um projeto profissional implica determinadas condições: Deve atender às necessidades sociais realizadas de determinadas formas e produzir um resultado objetivo, com implicações sociais e desdobramentos éticos políticos. . Os projetos societários apresentam uma imagem da sociedade a ser construída, supondo determinados valores que possam concretizá-los. Os projetos societários são projetos coletivos, seu traço peculiar reside no fato de se constituírem projetos macroscópicos, em projetos para o conjunto da sociedade, buscando enfrentar as seqüelas da Questão Social.

10 A natureza da ética profissional.
Prof. Dr. Ubaldo Silveira – Livro Maria Lucia Barroco A natureza da ética profissional. A Ética profissional é um modo particular de objetivação da vida ética. É inerente ao perfil profissional ser ético. Cabe compreender o ethos profissional como um modo ser construído a partir das necessidade sociais inscritas nas demandas postas historicamente à profissão. Três são as dimensões que compõem a ÉTICA PROFISSIONAL: A DIMENSÃO FILOSÓFICA (TEORIA) O MODO DE SER ( MORALIDADE PROFISSIONAL) PRODUTO OBJETIVO DAS AÇÕES (CÓDIGOS DE ÉTICA)


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