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TOXICOLOGIA COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DE RISCO FLAVIO RODRIGUES PUGA PESQUISADOR DO LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA CENTRO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL INSTITUTO.

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2 TOXICOLOGIA COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DE RISCO FLAVIO RODRIGUES PUGA PESQUISADOR DO LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA CENTRO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL INSTITUTO BIOLÓGICO- SÃO PAULO -SP AV. CONS. RODRIGUES ALVES 1252 VILA MARIANA CEP 04014-002 FONE 50871757 SÃO PAULO

3 CIÊNCIA/ TECNOLOGIA CIÊNCIA - PRECISA FAZER PARA CONHECER TECNOLOGIA - PRECISA CONHECER PARA FAZER APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA - ENVOLVE CONHECER OS SEUS EFEITOS PARA A SAÚDE E AMBIENTE É NECESSÁRIO AVALIAR O RISCO E BENEFÍCIO NO SEU MAIS AMPLO SENTIDO

4 TOXICOLOGIA Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com o organismo. Agente tóxico - a entidade química capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando seriamente uma função ou levando-o à morte, sob certas condições de exposição.

5 ÁREAS DA TOXICOLOGIA Toxicologia Analítica - Identificação das substâncias através de métodos analíticos. Toxicologia Clínica - Dedica-se ao tratamento das intoxicações. Toxicologia Experimental -Estuda os mecanismos de ação, as diferenças entre o comportamento das espécies frente a uma substância.

6 TOXICOLOGIA EXPERIMENTAL Toxicocinética - È o estudo da relação entre a quantidade de um agente tóxico que atua sobre o organismo, relacionando os processos de absorção, distribuição e eliminação do agente em função do tempo. Toxicodinâmica - É o estudo da natureza da ação tóxica exercida por substâncias químicas sobre o sistema biológico, sob os pontos de vista bioquímico e molecular.

7 TOXICOLOGIA EXPERIMENTAL OBJETIVO : ENCONTRAR A QUANTIDADE MÁXIMA DA SUBSTÂNCIA QUE ADMINISTRADA NÃO CAUSA EFEITO ADVERSO NO ORGANISMO. NÍVEL SEM EFEITO ADVERSO OBSERVADO (NOAEL)

8 TOXICOLOGIA- CONCEITOS DOSE CONCENTRAÇÃO PERÍODO DE EXPOSIÇÃO VIA DE EXPOSIÇÃO

9 QUANTIDADE DE MICRONUTRIENTES

10 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO NORMAL

11 RELAÇÃO DOSE-EFEITO

12 RELAÇÃO DOSE-CONCENTRAÇÃO

13 EFEITOS AGUDOS -UMA ÚNICA EXPOSIÇÃO OU VÁRIAS EXPOSIÇÕES EM UM CURTO INTERVALO DE TEMPO MENOR QUE 24 HORAS SUBCRÔNICO - EXPOSIÇÃO POR VÁRIAS SEMANAS CRÔNICO -EXPOSIÇÃO POR VÁRIOS MESES OU ANOS

14 DOSE-RESPOSTA Doses Iguais dos produtos A,B,C % da população

15 EXPOSIÇÃO

16 VIAS DE EXPOSIÇÃO

17 ÁREA DE EXPOSIÇÃO dérmica

18 AVALIAÇÃO DO RISCO 1958 - CONGRESSO AMERICANO CRIOU DELANEY CLAUSE FDA -PROIBIR OS ADITIVOS DE ALIMENTO - CANCER EM ANIMAIS OU HUMANO NÍVEL NÃO DETECTÁVEL OU NÃO PRESENTE - RISCO ZERO NÍVEIS DE TOLERÂNCIA/ RISCO ACEITÁVEL EPA ---- 1 PESSOA ------ 100.000 PESSOAS FDA ---- 1 PESSOA ------ 1.000.000 PESSOAS

19 FATORES QUE ALTERAM O RISCO INERENTES AO PRODUTO (Estrutura molecular, pH, pK, solubilidade, volatilidade etc) LIGADOS AO ORGANISMO (Espécie, linhagem, sexo, idade, estado nutricional etc) AMBIENTAIS (Temperatura, umidade, luz, pressão atmosférica etc)

20 RISCO O risco é a probabilidade de ocorrência de um efeito indesejável Saúde Ambiental Econômico

21 PERIGO O perigo no caso de produtos químicos é inerente ao produto Classificação do perigo extremamente perigoso altamente perigoso moderadamente perigoso pouco perigoso

22 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PERIGO BASEADA NAS DL 50% E CL 50% DE FORMULAÇÕES LÍQUIDAS E SÓLIDAS CLASSE TOXICIDADE DL  % ORAL DL  % DÉRMICA INALATÓRIA mg/kg I mg/kg CL  % mg/L LÍQUIDO SÓLIDO LÍQUIDO SÓLIDO I EXTREMAMENTE  20  5  40  10  0,2 IIALTAMENTE20-200 5-50 40-400 10-100 0,2-2,0 IIIMEDIANAMENTE200-2.000 50-500 400-4000 100-1000 2,0- 20,0 IVPOUCO TÓXICO  2.000  500  4.000  1.000  20,0

23 DOSE LETAL 50% NÍVEL SEM EFEITO TOXICOLOGICO DL50 NOAEL (mg/kg) PRODUTO A = 80 5,00 PRODUTO B = 200 0,03 PRODUTO C = 500 0,01

24 ANÁLISE DO RISCO Avaliação do risco Gerenciamento do risco Comunicação do risco

25 AVALIAÇÃO DO RISCO Identificação do perigo Avaliação dose-resposta Avaliação da exposição Caracterização do risco

26 IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS EFEITOS TOXICOLÓGICOS AGUDOS (Dose letal por via oral, dérmica, irritação de pele,olhos e sensibilidade cutânea) SUBCRÔNICOS ( efeitos obtidos após doses repetidas durante um certo período de vida) CRÔNICOS (efeitos obtidos após longo período da exposição)

27 AVALIAÇÃO DOSE-ESPOSTA Relaciona a dose com o efeito Usando modelos estatísticos extrapola doses altas obtidas em animais para predizer efeitos com doses menores para o homem

28 DOSE-RESPOSTA

29 AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO Examina a população exposta Descreve a composição e tamanho da população Identifica a via, magnitude, freqüência e duração da exposição

30 CARACTERIZAÇÃO DO RISCO Analisa os dados da identificação do perigo Integra a avaliação dose - resposta com exposição Estima o risco para o homem ou outros organismos

31 GERENCIAMENTO DO RISCO Medidas a serem tomadas 1- redução do perigo 2-restrição da exposição 3-diminuição da freqüência de exposição 4-seleção da população exposta 5- outras

32 COMUNICAÇÃO DO RISCO Advertências no rótulo Advertências nas propagandas Comunicação através dos meios de divulgação (jornal, rádio, televisão, internet )

33 Influência do Solvente

34 ÁREA DE ABSORÇÃO

35 ACIDENTES OCASIONADOS POR: Mudança de embalagem Variação da temperatura Local de aplicação Deriva do produto Uso de produto não permitido Mistura de produtos e sinergistas

36 TRANSFORMAÇÃO DO DIAZINON O produto foi transferido da embalagem original para frascos de vidro Armazenado durante 6 meses Transformou- se em um produto 30 vezes mais tóxico Causou a morte de 26 bovinos

37 VARIAÇÃO DA TEMPERATURA Aplicação de diclorvos contra baratas Local - padaria Aplicação do produto ao lado do forno em pilha de lenha Aquecimento do local e volatilização do produto durante o preparo do pão Intoxicação dos padeiros

38 MUDANÇA NO AMBIENTE DE APLICAÇÃO Aplicação de carrapaticida em bovinos Horário da aplicação: 15 horas Temperatura variando de 22º a 33º C Mudança no piso do local passando de terra para concreto. Intoxicação de 3 vacas

39 DERIVA DO PRODUTO Aplicação de diazinon contra baratas em apartamento do 3º andar Morte de 3 canários no apartamento do 1º andar atribuída ao preparo de pimentão Exame das vísceras dos canários foi positivo para inseticidas enquanto o pimentão não mostrou resíduos de inseticidas Posterior exame das gaiolas revelou a presença do inseticida

40 USO DE PRODUTO NÃO PERMITIDO Aplicação de inseticida contra cupim O aplicador recomendou entrar na casa após 4 horas Um vestibulando de 17 anos permaneceu no local durante 4 horas após decorrido o tempo recomendado pelo aplicador Intoxicado, foi levado ao hospital e tratado como intoxicação por organofosforado quando o produto aplicado foi organoclorado (dieldrin)

41 Para iscas usar quantidades que não sejam suficientes para intoxicar uma criança de 10 kg. Para produtos cáusticos ou corrosivos usar embalagens com tampa a prova de crianças Para produtos concentrados (dose única) para o preparo de um litro não usar embalagem de vidro GERENCIAMENTO DO RISCO

42 ESTABILIDADE DO PRODUTO PREPARO ADEQUADO DA FORMULAÇÃO EMBALAGEM COMPATÍVEL LOCAL E CONDIÇÃO DE ARMAZENAMENTO USO CONFORME RECOMENDAÇÃO DO FABRICANTE RECOMENDAÇÃO DE ARMAZENAGEM ADEQUADA NA RESIDÊNCIA

43 MISTURAS DE INSETICIDAS OU SINERGISTAS A mistura de produtos pode modificar a toxicidade levando a intoxicações com menores doses Os sinergistas em concentrações não adequadas podem bloquear a degradação do inseticida tornando-o muito tóxico Evite riscos:Não realize ações sem conhecimento

44 Aplicação de inseticidas

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46 AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA »TOXICIDADE AGUDA »RATOS - CAMUNDONGOS- COELHOS -COBAIAS  DL50 (DOSE LETAL 50%) POR VIA ORAL  DL50 (DOSE LETAL 50%) POR VIA DÉRMICA  CL50(CONCENTRAÇÃO LETAL 50%) VIA INALATÓRIA  IRRITAÇÃO DA PELE E OCULAR  SENSIBILIDADE CUTANEA »TOXICIDADE POR PERÍODO CURTO »RATOS - CAMUNDONGOS- CÃES  -CONSUMO DE ALIMENTO OS ANIMAIS SÃO ALIMENTADOS COM RAÇÕES, CONTENDO O PRODUTO, DURANTE 1/10 DA SUA VIDA  PARÂMETROS AVALIADOS - CONSUMO DE RAÇÃO - GANHO DE PESO - ALTERAÇÕES NOS ÓRGÃOS - EXAMES BIOQUÍMICOS DE SANGUE E URINA -EXAMES HISTOPATOLÓGICOS TOXICIDADE POR PERÍODO LONGO RATOS - CAMUNDONGOS - CÃES  OS ANIMAIS SÃO ALIMENTADOS COM RAÇÃO, CONTENDO O PRODUTO, DURANTE ½ DA SUA VIDA  PARÂMETROS AVALIADOS -GANHO DE PESO -MUDANÇA NO COMPORTAMENTO -EXAMES BIOQUÍMICOS DE SANGUE E URINA -EXAMES HISTOPATOLÓGICOS PROVAS ESPECIAIS  MUTAGÊNESE  TERATOGÊNESE  CARCINOGÊNESE  NEUROTOXICIDADE

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48 CALCULO DA INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL TOXICIDADE AGUDA DL50% oral aguda para ratos = 120 mg/kg de peso corpóreo DL50% dérmica aguda para ratos = 360 mg/kg de peso corpóreo –IRRITAÇÃO dérmica e ocular - NEGATIVO SENSIBILIDADE cutânea - NEGATIVA TOXICIDADE POR PERÍODO CURTO DOSES ADMINISTRADAS - GRUPOS DE 10 RATOS GRUPOPRODUTO NA RAÇÃO mg/kg = ppm(partes por milhão)EFEITO % I (controle) zero ---------------------------- II 50diminuição de peso corpóreo 2% III 100 efeitos no fígado,rins 18% IV 300morte de animais 25% V 800morte de animais 80%

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