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Programação 22/05 Os tipos de leitura

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Apresentação em tema: "Programação 22/05 Os tipos de leitura"— Transcrição da apresentação:

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2 Programação 22/05 Os tipos de leitura
A leitura em uma visão sociointeracionista Relações entre leitura e escrita

3 Os processos de leitura
Anote as informações do texto relevantes para o seu objetivo.

4 Os processos de leitura
Não há um processo de compreensão de texto escrito Há vários processos de leitura tantos quanto forem os objetivos do leitor

5 Os processos de leitura
Tenho que ler este livro para a prova! Leitura como uma atividade mecânica; pouco tem a ver com significado e sentido

6 Será que você leu todas as
Atividades do leitor Formulação de hipóteses; ativação de conhecimentos prévios; percepção das palavras globalmente: Será que você leu todas as as palavras da oração?

7 Atividades do leitor Conhecimento de objetivos;
Formulação de hipóteses. Mas: Leitor experiente: não fica limitado à sua experiência prévia Frente a alguma incoerência, ele reformula hipóteses e abandona as iniciais. Atividade dos tipos de leitura (xerox)

8 Tipos de leitura (perspectiva cognitiva)
Top-down (descendente): abordagem não-linear; faz uso de informações não-visuais e vai da macro para a microestrutura; é uma leitura dependente do leitor. (Psicologia cognitiva privilegia este tipo) Bottom-up (ascendente): constrói o significado através da análise e síntese do significado das partes; é uma leitura dependente do texto. (Linguística estruturalista privilegia este tipo)

9 Tipos de leitores Leitor que apreende as idéias gerais, fluente, veloz, mas faz excesso de adivinhações sem confirmá-las com dados do texto. Leitor que constrói o significado com base nos dados do texto. É vagaroso e pouco fluente; tem dificuldade de sintetizar idéias por não saber distinguir o que é mais importante do que é meramente ilustrativo. ( ) utiliza basicamente o processo ascendente ( ) faz poucas leituras nas entrelinhas ( ) utiliza basicamente o processo descendente ( ) apreende erros de ortografia

10 Tipos de leitores Leitor que apreende as idéias gerais, fluente, veloz, mas faz excesso de adivinhações sem confirmá-las com dados do texto. Leitor que constrói o significado com base nos dados do texto. É vagaroso e pouco fluente; tem dificuldade de sintetizar idéias por não saber distinguir o que é mais importante do que é meramente ilustrativo. ( b ) utiliza basicamente o processo ascendente ( b ) faz poucas leituras nas entrelinhas ( a ) utiliza basicamente o processo descendente ( b ) apreende erros de ortografia

11 Tipos de leitores Terceiro tipo: aquele que utiliza de forma adequada e no momento apropriado, os dois processos complementarmente. Texto do “casamento”: a palavra casamento é a palavra temática, fazendo acionar o esquema* relativo ao evento casamento *Esquemas são pacotes de conhecimentos estruturados; estariam armazenados em nossa memória de longo-termo, podendo modificar-se à medida que aumenta ou se altera o nosso conhecimento de mundo

12 Tipos de leitores Texto dos “sobreviventes”:
leitor que respondeu à pergunta (leitura descendente) leitor que achou graça e não respondeu (leitura descendente associada a uma leitura ascendente) Texto do “físico”: leitura ascendente (linear, vagarosa)

13 Tipos de leitores O mesmo leitor pode variar o tipo de procedimento que usa dependendo do texto. Assim, para formas pouco familiares, o processo do leitor é ascendente ao passo que para decodificar palavras, estruturas e conceitos familiares ou previsíveis, o processo é descendente. KATO, M. A. (1985). O aprendizado da leitura, São Paulo: Martins Fontes, 2007.

14 As práticas da leitura ao longo da História
Observem as imagens e, a partir delas, levantem algumas reflexões sobre como a leitura foi/é representada nas artes (pintura e fotografia) ao longo da História em relação: a. aos tipos de leitores; b. ao status da leitura; c. ao local da leitura; d. à facilidade de acesso aos textos; e. à função social: educacional, informacional, de lazer etc. Quais mudanças você pôde observar em relação aos aspectos levantados?

15 Grécia Antiga Portrait of Plato (429-347 BC) c.1475 (oil on panel)
Joos van Gent (Joos van Wassenhove) (fl )

16 Idade Média The Schoolmaster, from 'Science and Literature in the Middle Ages' by Paul Lacroix ( ) published London 1878 (litho) La Vie Seigneuriale: Reading, Loire Workshop, c.1500 (tapestry) The Annunciation, from a Book of Hours printed by Philippe Pigouchet for Simon Vostre, 1498 (vellum)

17 Séculos XVI e XVII Oficina Tipográfica - 1590
Gérard Dou: A mãe de Rembrandt

18 Século XVIII Francis Boucher: Marquise de Pompadour - 1758
William Wellings: Silhouette

19 Auguste Renoir: Claude Monet lisant
Século XIX Vicent Van Gogh: Senhora Ginoux (A Arlesiana) Jean Baptiste Debret: Visita ao Brasil Auguste Renoir: A Leitora Auguste Renoir: Duas garotas lendo Edouard Manet : Sur la plage Auguste Renoir: Claude Monet lisant

20 Século XX Mary Cassat: Leitura Coletiva em Família
Revista Nacional, São Paulo Anúncio da Coca-Cola Robert Doisneau: L'entraide scolaire Erwitt: Marilyn Monroe Egon Schiele: Dr. Hugo Koller

21 Final do século XX e século XXI
Leitura na tela do computador Sony e-book E-book colorido Japão Áudio livro

22 A leitura através dos séculos
Faça a atividade, relacionando as características dos livros e da leitura à época correspondente.

23 Como a leitura foi representada através dos séculos?
Grécia antiga: cultura essencialmente oral; leitura em voz alta, derivada do teatro; leitores ouvintes; Idade Média: leitura como instrumento de edificação espiritual; a leitura se concentra dentro dos templos, das igrejas; leitura como prática silenciosa; livro como preservação da memória; Imprensa com Gutemberg: alargamento do número de leitores;

24 Como a leitura foi representada através dos séculos?
Renascimento: multiplicação de textos e do saber humanista; Final do XVIII: começa a se formar um público heterogêneo, o leitor individual e solitário; multiplicação de bibliotecas, imagens do leitor na natureza, lê andando, na cama; Século XIX: virtudes burguesas do ato de ler: silêncio, tranqüilidade e imobilidade; fabricação dos primeiros móveis para leitura.

25 Como a leitura foi representada através dos séculos?
Hoje (séculos XX-XXI): novas formas de leitura Qual o futuro das práticas de leitura? A leitura num periódico e a leitura na tela do computador envolvem processos semelhantes? ? ?

26 Direitos imprescritíveis do leitor
O direito de não ler. O direito de pular páginas. O direito de não terminar um livro. O direito de reler. O direito de ler em qualquer lugar. O direito de ler uma frase aqui e outra ali. O direito de ler em voz alta. O direito de calar. (Daniel Pennac, Como um romance)

27 Concepção de leitura numa perspectiva sociointeracionista
O leitor constrói uma significação que é sempre particular; Diferentes leitores compreendem diferentemente; Um mesmo leitor compreende diferentemente em momentos diferentes, conforme o contexto (=objetivo, com ou sem interesse, sob coação ou não etc.);

28 Concepção de leitura numa perspectiva sociointeracionista
O leitor exercita diferentes capacidades de linguagem que envolvem diferentes tipos de conhecimento sobre o mundo, o funcionamento da linguagem, os gêneros textuais, a situação de produção; Privat (1995): na representação dominante, o leitor é visto como um pescador com a sua linha: “O leitor lê como o pescador pesca”.

29 A pescaria e a leitura são práticas sociais
José Darci Barros Gonçalves – A PESCARIA

30 Concepção de leitura numa perspectiva sociointeracionista
A leitura não pode ser mais vista como um ato solitário de um indivíduo isolado, mas como uma prática social; Geralmente, pensamos que a leitura e a pescaria são atos solitários.

31 Pescaria e leitura para Privat (1995)
O pescador, antes de ir para a beira do rio ou do mar, já tinha visto alguém pescar ou aprendeu a fazê-lo com o pai ou com um colega, pensou nas possibilidades que tinha, estabeleceu um objetivo para a pescaria, foi a uma loja de artigos de pesca, conversou com o vendedor sobre qual vara, qual anzol, qual isca seriam as melhores, consultou a meteorologia para ver as condições climáticas do dia seguinte, verificou se a pescaria não estava interditada nessa época, conversou com a família, convidou amigos ou decidiu ir sozinho etc. Depois da pescaria, pode ir ao bar contar para os amigos tudo o que aconteceu, pode comparar a pescaria do dia com outras, pode ouvir histórias de seus amigos sobre suas pescarias, pode mostrar os peixes pescados ou ir para casa e conversar com a mulher, os filhos e os vizinhos e, finalmente, comer os peixes com a família.

32 Discussão: processos de leitura
O que você lê? Qual o suporte desses textos? Qual a sequência de sua leitura para cada suporte citado? Tente descrevê-la. Há uma mudança no tipo de leitura feita no papel e na internet? Como é essa mudança?

33 Leitura e escrita Em grupos, discutam a afirmação na tira de papel e apresentem suas conclusões para a sala. Agora, leiam o texto de Joaquim Dolz: como o autor vê a interrelação entre leitura e escrita?

34 “No quadro da realização de sequências de ensino sobre a produção de diferentes tipos de textos, constatei que a passagem pela escrita constitui-se como uma estratégia para a tomada de consciência de algumas dimensões linguístico-discursivas que constituem um obstáculo para a compreensão de um texto ou que são negligenciadas pelos jovens leitores.Observamos, por exemplo, que alguns exercícios destinados a melhorar o emprego das retomadas anafóricas, das modalizações, dos organizadores textuais e das reformulações durante a produção de textos expositivos provocavam uma transformação do nível de compreensão desses mesmos textos (...) Então, inverti a sequência dominante do ensino clássico que apresenta a leitura de textos como uma fase de preparação para a escrita (compreender, depois produzir) para examinar os efeitos que o desenvolvimento das novas capacidades de linguagem específicas de um tipo discursivo, durante a escrita (Dolz, Pasquier & Bronckart, 1993) provocam sobre a leitura. Nesse tipo de interação dissociada entre a escrita e a leitura, o grau zero consistiria em copiar um texto para melhor compreendê-lo (sabe-se, por exemplo, que Marx manuscreveu textos de Spinoza para melhor compreender sua significação). A tomada de notas e o resumo representam um grau mais elevado e mais ativo da parte do leitor, na apropriação da significação, pois implicam a transformação do texto lido e a utilização externa de macro-regras” Joaquim Dolz (grifo nosso)

35 Leitura e escrita Críticas permanentes sobre o ensino de leitura na escola Poucas sugestões de formas alternativas para esse ensino. Para buscar algum caminho, é necessário responder as seguintes questões: Que leitor queremos ser? Que leitor queremos formar?

36 Que leitor queremos ser? Que leitor queremos formar?
“Um leitor curioso e interessado é aquele que está em constante conflito com o texto, conflito representado por uma ânsia incontida de compreender, de concordar, de discordar – conflito, enfim, onde quem lê não somente capta o objeto da leitura, como transmite ao texto lido as cargas de sua experiência humana e intelectual.” (Duarte, in Delmiro Gritti, Sobre o livro escrever, 2002: 156).


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