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PublicouEnrico Escovedo Alterado mais de 10 anos atrás
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INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1)2009 Diagnóstico Clínico e Laboratorial SEDT-DIP/HC, CPGCS-MTI/FM, UFMG 20/04/2010
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sem banalizar nem superestimar OBJETIVO definir parâmetros que caracterizam a gripe humana pandêmica Clínico; Laboratorial; SRAG.
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O que é: Gripe; Resfriado Comum, Coriza Aguda, Sínd. Gripal; Rinite; Rinite Alérgica; Surto de Síndrome Gripal.
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Gripe Infecção vias aéreas pelo vírus influenza humano, aguda e febril, surtos anuais, inverno, muito contagiosa, gravidade variável, envolve vários membros da família; Manifesta-se como: resfriado comum, faringite, traqueobronquite, pneumonia, complicações, favorece outras infecções.
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Resfriado comum, coriza aguda, síndrome gripal Doença humana mais comum, vias aéreas superiores, aguda, autolimitada, afebril, com rinorréia, obstrução nasal, dor e prurido orofaríngeo e/ou tosse; Associada vírus: rino (50%), corona (10-15%), adeno, influenza, ECHO, coxsackie, parainfluenza, respiratório sincicial.
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Rinite Irritação/inflamação mucosa nasal com aumento secreções, prurido, obstrução, gotejamento posterior; Alérgica; Infecciosa (aguda: vírus, bactéria; crônica: bactéria, fungo, imunodeficiência); Não-alérgica; Outras (Hormonal: gravidez, hipotireoidismo; Fármaco-induzida: AAS, anti-hipertensivos; Alimentar: gustativa, IgE mediada, induzida por conservantes; Atrófica; Mecânica (hipertrofia ossos turbinados, desvio septo, corpo estranho, pólipos).
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Rinite alérgica Paroxismos de: espirros; prurido ocular, nasal e palato; rinorréia e obstrução nasal; frequente gotejamento pós-nasal, tosse, irritabilidade, fadiga; ao inalar antígenos transportados pelo ar, mais frequente na primavera.
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Surto Síndrome Gripal (SG) ≥ 3 casos de SG em ambiente fechado/restrito, até 5 d após inicio dos sintomas; Presença do vírus Influenza em pelo menos 1 de 3 amostras coletadas; Exclusão: ausência do vírus Influenza nas amostras coletadas.
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INFLUENZA Epidemiologia Epidemia recorrente, respiratória febril, à cada 1-3 anos, há 400 anos; Com pandemias emergentes de novos vírus em que a população, em geral, não tem imunidade; Desde século 16: 3 pandemias/século, intervalos de anos.
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INFLUENZA Biologia Proteína envelope: H (hemaglutinina), N (neuraminidase); Mutante A: origem Humana, Suína, Aviária; Existem: aves 15 H e 9 N; humanos 4 H e 2 N; De 144 combinações, importância humana: H1N1, H2N2, H3N2, H5N1; A H1N1: causa mais comum Gripe humana; Variante H1N1 selvagem: ½ Gripes em 2006, baixa patogenicidade.
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Morfologia
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Sinonímia Influenza A subtipo H1N1, Gripe Suína, Gripe Porcina, Gripe Mexicana, Gripe Norteamericana, Nova Gripe;
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Epidemiologia geral √ Mundo (191 países): infectados: , mortes: 3.917, √ BR: SRAG: , confirmados: , H1N1: 9.249, mort.: 0,01 (BA)–2,08% (PR);
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Contaminação √ Igual humana, AÉREA, CONTATO DIRETO com infectado, INDIRETO: mão, objeto contaminado; √ AUSÊNCIA contaminação pelo CONSUMO carne ou produtos suínos cozidos à 70ºC/20min
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Como Identificar √ Incubação: 1-3 d; √ Contágio: 1 d antes, 10 d após queixas; √ Mulheres: 52%; √ Idade: 20-39/60%, 0-19/30%, > 60/10%; √ MG: mortalidade: 0,12%;
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Como Identificar √ Como GRIPE SAZONAL: febre repentina (elevada), fadiga, dor pelo corpo, tosse, cefaléia, hiperemia conjuntival, rinorréia, náusea; CAUSA MAIS: diarréia e vômitos; √ TEMPO diagnóstico laboratorial: 3 d; √ 99,6% LEVE-MODERADA; mais grave em portador de doença crônica prévia;
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Caso Suspeito √ aumento súbito TA > 37,5ºC + tosse ou dor de garganta + ≥ 1: cefaléia, mialgia, artralgia, dispnéia, até 10 d após DEIXAR local ou CONTACTAR (cuidou, conviveu, tocou em secreções respiratórias ou fluidos corporais) CASO SUSPEITO;
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Caso Confirmado √ Infecção (H1N1)2009 CONFIRMADA PCR/tempo real: laboratório referência; √ CASO SUSPEITO com amostra impossível de coletar, ou inviável para diagnóstico laboratorial, e seja CONTATO PRÓXIMO de CASO CONFIRMADO laboratorialmente;
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Caso Descartado √ CASO SUSPEITO sem confirmação laboratorial de (H1N1)2009 em amostra clínica, Influenza sazonal ou outra doença; √ Coleta de amostra impossível ou inviável, e CONTATO PRÓXIMO de caso laboratorialmente descartado;
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Contato Próximo de Caso Suspeito ou Confirmado √ contatou 1 d ANTES, até 7 (adultos)–14 d (crianças) APÓS início da queixa, alguém que ESTEVE em LOCAL ENDÊMICO, CUIDOU, CONVIVEU, ENCOSTOU em secreção respiratória de CASO CONFIRMADO ou SUSPEITO.
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Cuidado e risco especial √ GRAVIDEZ, √ PNEUMOPATIA, √ < 2 ANOS, ADULTOS JOVENS, √ IMUNOSSUPRESSÃO (hematológica; imunomodulador, quimio/corticoterapia; SIDA; neoplasia), √ CARDIOPATIA, √ DIABETES MELLITUS, METABOLOPATIAS, √ HEPATOPATIAS, NEFROPATIA, √ SOBREPESO grau III, √ DOENÇAS NEUROMUSCULARES
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Complicações mais freqüentes √ Bronquite aguda, Pneumonia viral e bacteriana (4-5 d após início da gripe); √ Alterações ECG, Miocardite, Pericardite; √ Miosite, Mioglobinúria/IRA; √ Encefalite/encefalopatia (1ª sem da gripe); √ Mielite transversa, Guillain-Barré; √ Otite média; √ Toxemia; √ Parotidite.
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SRAG pacientes √ Internação por PNM (38%): 821/2155; √ Óbito (5-58%): 100/821 (devido à IH); √ Faixa etária (87%): 5-59 anos; √ Co-morbidade (50%): HAS, asma, apnéia sono obstrutiva; √ Intervalo início queixas-admissão hospitalar: 4-25 d;
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SRAG √ Doença respiratória aguda por dist. V/Q; √ Temperatura corpórea > 38ºC; √ Tosse e dispnéia, com ou sem dor de garganta ou queixas gastrointestinais;
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SRAG alerta agravamento pelo menos 1 √ Agravamento febre, mialgia, tosse, FR > 25; √ Altera consciência, sonolência, confusão; √ Desidratação; √ Convulsão; √ Batimento asa nariz; tiragem, cornagem; √ PAD < 60 ou PAS < 90; FC > 120; √ Tax. > 38ºC persistente 3-5 d; √ Leucocitose, leucopenia ou neutrofilia; √ Sat. O2 < 94%; √ Rx tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou área de condensação;
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Critério diagnóstico LPA/SRAG criança (4 parâmetros) √ Início agudo de dificuldade respiratória; √ Hipoxemia não responsiva O2: SRAG e LPA PaO2/FiO2 ≤ 200 e ≤ 300; √ Rx tórax: infiltrado bilateral à radiografia; √ Ausência evidência HA esquerda; √ FR: até 2 meses: > 60; > 2 meses e < 12 meses: > 50; 1-4 anos: > 40; > 4 anos: > 30;
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SRAG √ Insuficiência respiratória (APACHE II): intubação/VM: 60% - 24 h iniciais após internação; SAT O2: 71% sem O2; √ VM: PEFP > 16 cmH2O, 7-30 d (sobrevive), 4-17 d (óbito); PNM associada VM: A. baumanii, Achromobacter xylosoxidans, S. aureus meticilina-resistente, E. coli; √ Antibioticoterapia prévia: 66%;
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SRAG √ FOM (33%): norepinefrina (50%), corticoterapia (33%), IRenalA: 90% óbito, SCIVD ou complicações neurológicas: nenhum paciente; √ DHL (50%) creatininaquinase (66%): > 1000 UI/L; √ Linfocitopenia: 61%;
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SRAG √ Rx tórax (100%): opacidades alveolares, predominantemente basais, lineares, reticulares, nodulares; √ Miosite √ Fisiopatologia: lesão alveolar difusa, membrana hialina espessa, proliferação fibroblástica intensa; pelo vírus e superprodução de citocinas
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Evolução Gripe Influenza não-complicada √ Completo restabelecimento; √ Sem necessidade de internação hospitalar; √ Resolução em 7 d; √ Tosse, mal estar, lassidão podem persistir por semanas;
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Diagnóstico Diferencial SG √ Nasofaringite (resfriado comum), faringite, amigdalite, laringite, traqueíte, laringotraqueíte, infecção vias aéreas superiores múltiplas; SRAG √ Infecções viróticas (Respiratório Sincisial, Coxsackie, Citomegálico), pneumonia bacteriana, tuberculose, neoplasias pulmonares (primarias ou metastáticas);
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Diagnóstico Laboratorial √ Indicada na SRAG com internação hospitalar, e surtos de SG em comunidades fechadas; √ Coletar secreção via aérea alta; de preferência 3-5º d após início queixas; √ Técnica: RCP
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Diagnóstico gravidade √ Hemograma; √ Uremia, creatinemia; TGO, TGP; √ Rx tórax PA e perfil; √ Sat. pulso (se < 92%, pH e gás arterial); √ ECG; √ Depende gravidade: glicemia, ionograma, DHL, creatininafosfoquinase, lactato (venoso), RNI, TTPa, proteína C reativa; hemo, uro, outras culturas; TC tórax (evitar na gravidez, se possível – RNM na gestação sem risco).
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Diagnóstico gravidade acometimento pulmonar CURB-65 √ Contato: confusão mental (escala mental máximo 8 ou nova desorientação); √ U: uremia > 7 mmol/L; √ R: FR ≥ 30; √ B: PAS e PAD máximo 90 e 60 mmHg; √ I: mínimo 65 anos. √ Infiltrado pulmonar Rx: tratar como PNM grave; √ PNM viral primária ou CURB : tratar em CTI
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Prevenção IMUNOBIOLÓGICO: √ Porcino: não PROTEGE humanos; √ Humano Sazonal: POUCA/SEM proteção; √ Específica: 15 d, 90%;
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Prevenção CUIDADO COM DOENTE: √ Permanecer em casa, evitar trabalho, escola, ambientes com muitas pessoas; √ Cobrir boca/nariz com pano ao falar, tossir, espirrar; √ Evitar tocar olhos, boca, nariz; √ Evitar pó, fumaça, substância afeta respiração; √ Retornar ao normal após 24 h assintomático.
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Prevenção Higiene regular, controle aerossól: √ Não compartilhar alimento, copo, prato, cobertor; √ Manter ambientes arejados, ensolarados; √ Manter limpos: objetos de uso comum; √ Procurar médico diante de: febre alta repentina, tosse, cefaléia, mialgia, artralgia;
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Prevenção Hábito higiene regular, controle aerossól: √ Evitar exposição mudança brusca temp. e contaminantes ambientais (pó, fumaça); √ Lavar mãos frequentemente (água e sabão); √ Não fumar: lugares fechados, próximo de crianças e idosos enfermos; √ Manter 3 m distância pessoas com infecção aérea; √ Não saudar com beijos, aperto de mão;
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Tratamento √ Cuidados gerais, √ Dieta sem restrições, hipercalórica, normoprotéica, √ Hidratação vias aéreas, VO, nebulização, vaporização, √ Antitérmico, analgésico, √ Antiviral: Oseltamivir e Zanamivir, √ Suporte ventilatório, metabólico se necessário;
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E PARA 2010? √ Comportamento de nova onda, √ Disponibilidade de imunobiológico, √ Possibilidade de resistência ao antiviral.
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