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INFECÇÃO PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B
RASTREAMENTO NA GESTANTE Lucila Nagata Brasília, 22 de novembro de 2014
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ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B (GBS)
Estreptococos do grupo B é responsável por duas síndromes distintas do RN, dependendo do aparecimento precoce ou tardio da doença do GBS GBS no trato gastrointestinal ou vaginal é o maior fator de risco da doença no RN (Beijing Pediatric Research Institute, Beijing Children’s Hospital – Review 2014– Research advance in prevention policies of neonatal group B Streptococcus Infection – Tong Jing et al)
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IMPORTÂNCIA DO RASTREAMENTO DO GBS
É uma infecção assintomática Importante repercussão neonatal (morbi- mortalidade) Ainda existe dúvidas em relação ao rastreio, pois apesar de diminuirem a sepse por GBS, não diminuiram a mortalidade neonatal por sepse de cepas resistentes a Ampicilina
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HISTÓRICO DO GBS GBS medicina veterinária, causador da mastite bovina
1938 GBS relacionado a 3 casos fatais de sepse puerperal GBS = associação negativa materna e neonatal reconhecem a importância principalmente no período neonatal, e atualmente é uma importante causa de meningite, pneumonia, sepse neonatal e óbito neonatal. Aborto septico, coriamnionite, endometrite, pielonefrite, celulite, sepse puerperal, roprema e óbito materno
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HISTÓRICO DO GBS 1996 a 2002 – dois guidelines CDS –normas e recomendações com o apoio do American college of Obstetrician and Gynecologist e American Academy of Pediatric mostrando que de 0,47/1000 com o rastreamento universal do GBS houve um diminuição em 1999/2001 para 0,34/1000 nascimentos nos Estados Unidos. Decada de 70 GBS foi reconhecido como causa de 50% dos óbitos neonatais Com o uso de atb profilático nos anos 90 diminuiu para 10 a 15% dos óbitos Introdução do rastreamento, prevenção e profilaxia baixou para 5%, atualidade nos Estados Unidos.
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RECOMENDAÇÃO PARA RASTREAMENTO GBS
Rastrear só pacientes de risco ou rastreio universal entre 35 a 37 semanas de gestação Cultura de urina 3x/ no pré natal ( uma a cada trimestre)
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SUGESTÕES DOS GUIDELINES
Sugerem duas alternativas para profilaxia em gestante ante-parto 1. cultura + da secreção vaginal e anoretal coletados no terceiro trimestre da gestação 2. baseada nos fatores de risco da gestante: Bacteriúria prévia por GBS, TPP antes de 37 sem de IG, febre, roprema >= 18 h, enfecçào em parto anterior (Cochrane Database System Rev 2014, Jun - Intrapartum antibiotics for Known maternal Group B streptococcal colonization- Ohlson A, Shah VS)
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Recurrence of Group B streptococcus colonization in sucessive pregnancies – J Perinatol 2014 Oct – Colicchia LC et al Objetivo: identificar fatores de risco do GBS em gestações subsequentes usando estudo microbiologico e data da primeira gestação Estudo restrospectivo cohort de mulheres de 10 anos, usando laboratório para marcar e identificar as mulheres com GBS cultura + em duas gestações sucessivas 1894 mulheres – 1293 GBS negativas - 198 mulheres GBS + em ambas - 403 mulheres GBS duvidosas
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Recurrence of Group B streptococcus colonization in sucessive pregnancies – J Perinatol 2014 Oct – Colicchia LC et al GBS + estava associado a: multiparidade parto prematuro idade precoce da gestação GBS negativo estava associado a coriamnionite Importante preditor da colonização subsequente 50% + e 14 % não. Risco relativo de 3,6 GBS + na primeira gestação está relacionado a parto prematuro e perda precoce da gestação = importante para a gestação subsequente
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Coleta da secreção vaginal
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Coleta do orificio anal
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Increasing prevalence of Group B streptococcal infection among pregnant women – Dan Med J 2014 Sep – Petersen KB et al Estudo de cohort de mulheres gestantes que nasceram em Rigshospitalet 2002 a 2010 = mulheres tiveram parto 16587 (49%) mulheres examinadas com culturas colhidas (dados do laboratório de microbiologia do hospital) Resultados: 638 (3,8% mulheres tinham GBS +) 517 (81%) + na urina, 92 (14%) + na vagina e 29 (5%) + em ambos
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Increasing prevalence of Group B streptococcal infection among pregnant women – Dan Med J 2014 Sep – Petersen KB et al 48 RN tinha GBS + - 1,4/1000 da população geral 7,8/1000 das mulheres com GBS + Conclusão: acharam baixa a colonização no estudo deles, mas como GBS durante a gestação está associada a baixo peso e parto prematuro há necessidade de mais estudos e guidelines, rastreamentos e atb intra-parto profilático para prevenção da GBS
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Prevention of Group B streptococcal disease in the first 3 months of life: would routine maternal immunization during pregnancy be cost – effective? – Vaccine 2014 Aug – Oster G e t al Vacina para GBS é o futuro da rotina de imunização durante a gestação está em desenvolvimento clínico Adicionar a vacina ao rastreio e uso de atb profilático deve reduzir a doença na infância, entretanto o custo- benefício ainda não é conhecido A vacina seria dada na 28ª semana de gestação com vacina trivalente GBS ( sorotipos Ia, Ib e III). Ela seria mais uma arma para diminuir o risco de infecção na infância , prevenindo a doença e morte com redução da prematuridade e da própria doença na infância.
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Prevention of Group B streptococcal disease in the first 3 months of life: would routine maternal immunization during pregnancy be cost – effective? – Vaccine 2014 Aug – Oster G e t al Assumindo que a cobertura vacinal seria de 85% Rotina de imunização materna somado ao rastreamento do GBS preveniríamos 899 casos de GBS e 35 mortes de crianças nos Estado Unidos. Estima-se que o custo efetivo + QALYs ( qualidade de vida ajustada aos anos de vida) seria de $100/pessoa. Custaria o mesmo que custa hoje outras vacinas aprovadas para crianças e adolescentes nos Estados Unidos.
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CONCLUINDO No Brasil adota-se rastreamento universal se possível entre a 35 a 37 sem de gestação com cultura de swab vaginal e retal Pacientes em trabalho de parto que não tiverem culturas no seu pré natal e estiverem em trabalho de parto, fazer profilaxia no parto Recomenda-se culturas de urinas na rotina pré natal 3x/ sendo 1 a cada trimestre
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Concluindo Caso não possa fazer rastreio universal, recomenda-se fazer cultura em pacientes com bolsa rota antes das 34 semanas de gestação fora de trabalho de parto Todo trabalho de parto prematuro antes de 37 sem Paciente com antecedente de parto prematuro e/ou história de infecção em gestação anterior
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Hoje Na verdade não há no Brasil ainda um estudo que mostre a relação custo beneficio do rastreamento universal, mas não há dúvidas em relação ao benefício em relação ao parto prematuro e a rotura prematura de membranas
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O TEMPO DEIXA PERGUNTAS, MOSTRA RESPOSTAS, ESCLARECE DÚVIDAS, MAS, ACIMA DE TUDO, O TEMPO TRAZ VERDADES. OBRIGADO !
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