ORIENTAÇÕES PARA PAIS, ALUNOS E EDUCADORES NO COMBATE AO VÍRUS H1N1

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ORIENTAÇÕES GERAIS 1 - Pedimos aos pais que não mandem seus filhos à escola caso apresentem os sintomas de Síndrome Gripal (Febre repentina, tosse ou dor de garganta, dor de cabeça ou dores articulares)

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2 - Não se automedicar. A automedicação pode mascarar sintomas, retardar o diagnóstico e até causar resistência ao vírus, além de trazer sérios riscos à saúde. 3 - Hidratar-se com freqüência (beber pelo menos dois litros de água por dia), evitando usar os bebedouros.

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4 - Cobrir o nariz e a boca com lenço de papel ao tossir ou espirrar. Após utilizar o lenço, descartá-lo no lixo e lavar as mãos com água e sabão. Se estiver longe de uma torneira, usar produtos à base de álcool para limpar as mãos. 5 - O uso da máscara não evita a contaminação. Pelo contrário, a máscara só funciona se for usada o tempo todo e trocada a cada duas horas. Ela pode ajudar em casos muito específicos, quando a pessoa se expõe a situações de maior risco, como em hospitais.

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NAS CRECHES E ESCOLAS

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1 – Lavar bem as mãos com água e sabão. (principalmente, antes de comer e antes e depois de usar os sanitários). Evitar levar as mãos aos olhos, boca ou nariz.

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Etapas para lavagem das mãos: • Retirar acessórios (anéis, pulseiras, relógio) que acumulam microorganismos não removidos com a lavagem das mãos; • Abrir a torneira; • Molhar as mãos sem encostar-se na pia; • Aplicar de 3 a 5 ml (ou conforme recomendação do fabricante) de sabão líquido nas mãos;

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• Ensaboar as mãos, formando espuma, friccionando-as por 15 a 30 segundos, atingindo todas as suas faces (palma, dorso, espaços interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos – Fig. 9); • Enxaguar, deixando a água penetrar nas unhas e nos espaços interdigitais. Retirar toda a espuma e os resíduos do sabão sem deixar respingar água na roupa e no piso; • Secar as mãos com papel toalha descartáveis. Se a torneira for manual, usar o mesmo papel toalha para fechá-la, evitando contato das mãos limpas com a torneira;

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2 - Desenvolver atividades lúdicas com as crianças, ensinando a técnica correta de lavagem de mãos. Orientar a etiqueta da tosse: quando tossir ou espirrar cubra a boca ou nariz com lenço de papel ou com seu braço e não com as mãos; 3 – Os professores devem orientar a restrição do contato físico evitando as filas dos alunos de mãos dadas, assim como abraços e beijos.

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4 - Evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como celulares, garrafas d’água, lanches, roupas ou material escolar em geral (lápis, caneta, borracha, livros didáticos etc.) e contato físico (beijos, abraços, aperto de mãos etc).

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5 - Aumentar a freqüência da limpeza dos sanitários dotando-os de: - papel toalha; - sabonete líquido; - Papel higiênico (o qual não deve ser manipulado por terceiros); - lixeira com saco de lixo descartável, tampa, e acionamento por pedal. Obs. As escolas que ainda não disponham dos equipamentos acima descritos deverão adotar medidas de alternativas, tais como, toalhas e sabonetes individuais, remoção sistemática do lixo dos sanitários (freqüente),

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6 – Manter os ambientes ventilados, orientando a manutenção das portas e janelas abertas. 7 – Desativar os bebedouros, devendo ser utilizado somente recipientes individuais ou descartáveis. Recomendamos que cada aluno traga sua garrafinha com água, que deverá ser abastecida antes do 1º horário e no recreio;

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8 - Programar o recreio em horários alternados. 9 – Aumentar a freqüência de higienização dos colchonetes, nas creches, após a utilização dos mesmos. Recomenda-se a troca diária das fronhas, foco de contaminação, já que é comum a criança babar quando dorme. 10 – Higienizar todos os brinquedos após o uso.

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11 - Orientações caso a criança apresente sintomas de Síndrome Gripal na escola: - retirá-la da sala de aula, mantê-la em ambiente separado, disponibilizar máscara cirúrgica para a criança e para o cuidador (este é um dos únicos momentos em que se deve usar o acessório para evitar traumas ou pânico); - comunicar aos pais para conduzi-la à assistência de saúde (Unidade Básica de Saúde ou local de assistência mais próximo).

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12 – Orientar para que uma só pessoa cuide do aluno ou funcionário com suspeita de Síndrome Gripal (início súbito de febre, acompanhada de tosse ou dor de garganta), observando a lavagem das mãos após cada cuidado. *Atenção: Período da transmissão da Influenza - Adulto: 01 dia antes até o 7º dia do início dos sintomas. - Crianças (menores de 12 anos): 1 dia antes até o 14º dia do início dos sintomas.

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13 – Orientar os responsáveis pelo estabelecimento para que notifiquem à Secretaria de Saúde – Subsecretaria de Vigilância em Saúde caso observem um aumento do número de crianças doentes com síndrome gripal ou absenteísmo pela mesma causa. 14 – Realizar periodicamente limpeza das caixas d’água e filtro dos bebedouros. 15 - Manter o controle do lixo – segregação/acondicionamento/destinação adequados.

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16 – Processar de forma adequada o preparo e armazenamento dos alimentos. 17 – Programar normas e rotinas de limpeza e desinfecção dos ambientes, mobiliários e utensílios de uso permanente. 18 - Programar educação permanente dos recursos humanos (colaboradores).

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REFERÊNCIAS 1 – Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Gabinete Permanente da Emergência de Saúde Pública, Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza de 05/08/2009. Disponível em 2 – Orientação de Condutas de Assistência e Vigilância Epidemiológica. Disponível em

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Comitê de Enfrentamento a Gripe Influenza A (H1N1) SECRETARIA DE SAÚDE PREFEITURA DE JUIZ DE FORA 2009