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Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida

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Apresentação em tema: "Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida"— Transcrição da apresentação:

1 Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida
8º Fórum de Qualidade de Vida no Trabalho Identificando Diferentes formas de Violência no Ambiente de Trabalho Antonio Lima Núcleo de Estudos e Ações sobre Violência no Trabalho - CLDF Brasília – DF, junho de 2011

2 Histórico e significados de trabalho
Tripallium Realização de objetivos Sentido de vida Satisfação Saúde Estruturação da identidade Quando não vai bem, sofrimento é intenso

3 Trabalho “O trabalho é inerente à condição humana. Por meio do trabalho o ser humano desenvolve suas potencialidades, ao mesmo tempo em que recebe e expressa solidariedade. Por isso o trabalho não deve ser tratado como simples mercadoria, devendo ser reconhecido como um direito individual e um dever social, que deve ser exercido em condições justas.” (Dalmo Dallari. Direitos humanos e cidadania, p. 57)

4 O que é violência no trabalho
Violação dos direitos humanos no contexto de trabalho.

5 Tipos de violência no trabalho
Agressões no trabalho são atitudes pontuais de violência. Violência psicológica no trabalho é a repetição sistemática de comportamentos agressivos de natureza psicossocial, onde há a utilização de práticas com o objetivo de humilhar, ridicularizar, desqualificar e isolar.

6 Tipos de violência no trabalho
Assédio moral É uma situação que envolve um conjunto de atitudes e comportamentos praticados dentro das organizações, deliberada e sistematicamente, com o objetivo de causar constrangimentos, ameaças e humilhações aos trabalhadores, de modo a ferir sua dignidade e pressioná-los a abandonar um projeto, um cargo ou o próprio local de trabalho.

7 Tipos de violência no trabalho
Assédio moral São formas típicas do assédio moral no ambiente de trabalho: assédio moral descendente (mais comum) assédio moral horizontal assédio moral ascendente Histórico: Harassment (Heinz Leymann,1990). The Harassed Worker (Carroll Brodsky, 1976)

8 A dinâmica da violência no trabalho
Produto de uma situação coletiva Movimento de ação e reação Fenômeno mais complexo do que interação isolada entre “vilão” e “vítima”

9 Manifestações mais comuns da violência no trabalho (Hirigoyen, 2005)
Deterioração intencional das condições de trabalho Isolamento e recusa de comunicação Atentado contra a dignidade Violência verbal, física ou sexual

10 1) Deterioração intencional das condições de trabalho
Não transmitir à pessoa informações úteis para a realização de tarefas. Contestar sistematicamente todas as suas decisões. Vigiar constantemente suas atividades e criticar seu trabalho de forma injusta ou exagerada. Privá-la do acesso aos instrumentos de trabalho: telefone, fax, computador. Retirar o trabalho que normalmente lhe compete. Atribuir-lhe proposital e sistematicamente tarefas inferiores e/ou superiores às suas competências, assim como obrigá-la a realizar favores particulares para a chefia ou outrem. Pressioná-la para que não faça valer os seus direitos (férias, horários, licenças). Atribuir-lhe, contra a vontade, trabalhos penosos. Não levar em conta recomendações de profissional de saúde. Induzi-la ao erro.

11 2) Isolamento e recusa de comunicação
Recusarem-se os colegas a ter contato com a pessoa. Isolá-la do grupo. Recusarem os superiores hierárquicos qualquer pedido de contato.

12 3) Atentado contra a dignidade
Utilizar insinuações desdenhosas. Fazer gestos de desprezo diante do outro (suspiros, olhares desdenhosos, levantar de ombros). Espalhar rumores a respeito do outro. Atribuir ao outro problemas psicológicos. Zombar de origem ou nacionalidade, de deficiências físicas ou de aspecto físico, e crenças religiosas ou ideologias políticas. Criticar a vida privada do outro. Responsabilizar a pessoa pelo seu próprio sofrimento decorrente de uma situação de violência.

13 4) Violência verbal, física ou sexual
Ameaçar a pessoa de violência física. Agredir o outro fisicamente, mesmo que levemente (empurrar, fechar a porta na cara etc). Falar aos gritos. Invadir a privacidade. Assediar ou agredir sexualmente (gestos ou propostas). Desconsiderar problemas de saúde.

14 Consequências da violência no trabalho
Para a organização interferência no alcance de metas organizacionais, pela alteração na rotina de execução do trabalho; prejuízo à imagem institucional da organização; geração de prejuízos financeiros, em função de indenizações trabalhistas decorrentes de processos judiciais; aumento das despesas relacionadas à seguridade social.

15 Consequências da violência no trabalho
Para o agressor ônus da responsabilidade civil; pressão social pelo estigma de agressor; responsabilidade administrativa pela prática de violência; danos à saúde física, psíquica e social.

16 Consequências da violência no trabalho
Para o agredido Para o agredido, pode ocorrer uma série de reações, que variam desde a falta de motivação para trabalhar até a total desilusão com o mundo do trabalho e a sociedade em geral, culminando em suicídio. Como exemplos desses danos, podemos citar:

17 Consequências da violência no trabalho
Danos psicológicos (vazio, culpa, vergonha, solidão, tristeza, estresse, humilhação, pensamentos suicidas) Danos na esfera social (problemas de relacionamento no trabalho, conflitos nas relações pessoais, agressividade, impaciência, gastos com tratamento de saúde e assistência jurídica) Danos físicos (Dores diversas, cansaço, distúrbios respiratórios e digestivos, problemas de pele, hipertensão)

18 Alerta aos gestores! Ter como pressuposto de gerenciamento o respeito às pessoas; Evitar o mal-estar na unidade e, quando isso não for possível, solucionar os problemas em conjunto com a equipe, zelando, assim, por clima organizacional favorável; Estabelecer canais adequados de comunicação evitando ruídos e mal-entendidos; Reconhecer o desempenho e o esforço de cada membro da equipe de trabalho; Liderança; Estabelecer regras internas claras.

19 Como detectar a violência?
Abrir canais de acolhimento de denúncia ( , telefone, atendimentos) Criar espaços públicos de discussão sobre o trabalho (palestras, seminários, reuniões) Pesquisa sobre incidência de violência Capacitar profissionais de saúde e gestão de pessoas para identificar possíveis situações de violência

20 Estratégias de combate e prevenção
Intervenção em múltiplos setores e dimensões da organização, tais como: Condições de trabalho; Organização do trabalho; Relacionamento interpessoal; Modelos de gestão; Cultura organizacional, entre outros.

21 Estratégias de combate e prevenção
Métodos de Prevenção (Leclerc, 2005) Primária (antes da ocorrência) Medidas para informar e educar os servidores; Clima de tolerância e liberdade; Recusa em colaborar ou consentir com comportamentos inapropriados.

22 Estratégias de combate e prevenção
Métodos de Prevenção (Leclerc, 2005) Secundária (situação já ocorreu) Procurar um confidente, para ajudar a esclarecer a situação e tomar atitudes para deter a agressão; Obter um mediador imparcial, que crie uma oportunidade para as pessoas em conflito encontrarem-se e negociarem uma solução.

23 Estratégias de combate e prevenção
Métodos de Prevenção (Leclerc, 2005) Terciária (recuperar a saúde e a dignidade dos trabalhadores) Diagnóstico precoce dos efeitos sobre a saúde; Formação de grupos de apoio e sensibilização que reúnam as pessoas que tenham sofrido agressões no contexto do trabalho e possam trocar experiências; Mediação (alternativa de resolução de conflitos para reintroduzir o diálogo).

24 Rede de solidariedade Evite a ditadura do medo e do silêncio: se for ameaçado, busque formar rede de solidariedade. Entre em contato com colegas, profissionais de saúde, superior hierárquico, sindicato e outras organizações de defesa dos direitos do trabalhador como o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego

25 Lembre-se: Todos nós somos responsáveis pelo enfrentamento da violência no trabalho!

26 antonio.lima@cl.df.gov.br neavt.cldf@gmail.com
Contato


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