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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA I Antonio Carlos Brolezzi

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Apresentação em tema: "HISTÓRIA DA MATEMÁTICA I Antonio Carlos Brolezzi"— Transcrição da apresentação:

1 HISTÓRIA DA MATEMÁTICA I Antonio Carlos Brolezzi
INTRODUÇÃO PARTE 1 Antonio Carlos Brolezzi IME-USP

2 É possível ao professor deixar claro para o aluno que a Matemática não é uma Ciência morta, mas uma Ciência viva na qual um progresso contínuo é realizado. FLORIAN CAJORI, 1890

3 1. AS FONTES DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA ANTIGA E MEDIEVAL
2. OS LIVROS DE HISTÓRIA DA MATEMÁTICA 3. HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NA INTERNET 4. O USO DIDÁTICO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

4 Principal obra de referência:
LORIA, Gino. Guida allo Studio della Storia delle Matematiche. 2a ed. Milano: Ulrico Hoepli, p. Disponível na Biblioteca do Instituto de Matemática e Estatística da USP.

5 Categorias de fontes da História da Matemática,
segundo Gino Loria: I. Relíquias ou restos, que são vestígios do passado sem qualquer propósito de conservar ou transmitir à posteridade a memória do presente, como edifícios, armamentos, brasões, contratos, leis, cartas, festas etc. Sinalização de Estrada Romana indicando distâncias de Rhegium (130 aC), fonte de informações sobre o uso dos numerais romanos.

6 II. Monumentos erigidos com o propósito de conservar para a posteridade a memória do presente, como por exemplo construções de monumentos, túmulos, inscrições etc. Pirâmides do Egito antigo, fonte de estudos sobre a Matemática da época.

7 III. Tradição oral e escrita.
Página do Diário de Gauss, útil para tentar acompanhar o poder de criação do matemático.

8 1. AS FONTES DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA ANTIGA E MEDIEVAL
Dificuldades especiais para estudar a matemática das civilizações anteriores à grega: As poucas fontes primárias que possuímos estão representadas pelos documentos arqueológicos, as inscrições, os papiros descobertos ao sabor das escavações, em virtude, portanto, de uma seleção arbitrária. MARROU, Henri-Irénée. Sobre o Conhecimento Histórico. Tradução de Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1978, 265 p., p. 56

9 Fontes da História da Matemática do Egito Antigo
Fontes principais: inscrições em monumentos; inscrições em objetos; papiros. Escrita principal: hieróglifos Período imperial: aC Região: litoral mediterrâneo da África

10 Numerais egípcios em parede de um templo em Luxor

11 Numerais hieróglifos egípcios
em inscrição em uma tumba real cabeças de gado mulas cabras búfalos (?)

12 Gravura em um cetro real egípcio:
prisioneiros cabras capturadas (!)

13 Trecho do Papiro de Moscou
Problema do cálculo do volume de um tronco de pirâmide de base quadrada.

14 Decifrador dos hieróglifos egípcios:
Jean-François Champollion ( França) Professor de História Começou a estudar os hieróglifos com 17 anos

15 Chave para a decifração dos hieróglifos egípcios
Pedra de Roseta Chave para a decifração dos hieróglifos egípcios Um mesmo texto em três escritas diferentes: hieróglifa em cima, demótica no meio e grega em baixo. Datada de 196 aC Encontrada por um soldado de Napoleão em 1799 Entregue pela França ao Museu Britânico em 1801 Champolion a traduziu em 1820, após 12 anos de pesquisa

16 Fontes da História da Matemática dos Povos da Mesopotâmia
Fontes principais: tabletas de barro cozido Escrita: cuneiforme Período: aC Região: entre os rios Tigres e Eufrates (Oriente Médio) Principal cidade-estado: Babilônia

17 Tableta com numerais cuneiformes babilônios
A tradução das tabletas cuneiformes teve início em 1870, quando se descobriu uma inscrição trilingüe nas encostas do monte Behistun, narrando a vitória do rei Dario sobre Cambises. Tableta com numerais cuneiformes babilônios de 2800 aC

18 Somente em 1934 Otto Neugebauer decifrou, interpretou e publicou as tabletas matemáticas babilônias.
Essa ausência de ligação linear com a Matemática das civilizações pré-helênicas contribuiu para a criação da idéia de que a Matemática é uma ciência que praticamente nasceu pronta e sistematizada, como aparece nas obras gregas.

19 Grécia Antiga: berço da Matemática sistematizada
Fontes principais: referências históricas em escritos filosóficos ou matemáticos Escrita: grego Período: aC Região: em torno do mar Egeu

20 (demonstração matemática)
O primeiro dos sábios da Grécia, que buscou o conhecimento no Egito e na Mesopotâmia: Tales de Mileto ( aC) inaugurou o método da prova imaterial (demonstração matemática)

21 Provável aluno de Tales, criador da palavra matemática:
Pitágoras de Samos ( aC) Pitágoras criou uma matemática investigativa e interdisciplinar. Descobriu a teoria matemática das notas musicais

22 Os pilares da filosofia ocidental
Platão e Aristóteles Os pilares da filosofia ocidental Detalhe da Escola de Atenas de Rafael

23 Os socráticos maiores: Platão (427-347 aC) e Aristóteles (384-322 aC)
Escola de Atenas de Rafael (detalhe)

24 Os documentos gregos eram mais facilmente destruídos
que os papiros egípcios e as tabletas de barro babilônias. Mas os gregos criaram uma tradição oral e escrita que perdurou até hoje. Sócrates foi o precursor do método da busca filosófica, base da concepção científica. Não há escritos de Sócrates: ele aparece como um personagem nos Diálogos de Platão. Platão ( aC)

25 A Matemática foi organizada com base na Lógica filosófica.
A Matemática grega possuía algo antes inédito: a noção de demonstração. Aristóteles escreveu o Organon, ou Instrumento da Ciência, estabelecendo as bases da Lógica. Aristóteles teve importantes alunos. Aristóteles ( aC)

26 Alexandre foi aluno de Aristóteles.
Helenismo: a cultura grega espalhou-se pelo mundo através do império que Alexandre Magno construiu entre 333 e 323 aC, fundando diversos centros cosmopolitas de integração racial e cultural, alguns com o nome de Alexandria. Alexandre foi aluno de Aristóteles.

27 Após sua morte, o império de Alexandre foi dividido e Alexandria no Egito ficou sob comando do General Ptolomeu, que deu continuidade aos sonhos de Alexandre, fundando ali uma grande Universidade. Euclides foi o chamado para ser o coordenador da parte de Matemática da Biblioteca de Alexandria.

28 Euclides escreveu em uma única obra
toda a Matemática conhecida no ano 300 aC: Os Elementos, em 13 volumes A Biblioteca de Alexandria continha cerca de volumes, com informação abundante sobre História da Matemática. Euclides de Alexandria ( aC)

29 A matemática de Alexandria produziu o maior matemático de todos os tempos, que estudou com os discípulos de Euclides.

30 Arquimedes de Siracusa (287-212 aC)

31 Em Alexandria, a Matemática em construção era vivida e praticada, com sacrifício e idealismo.
Hypatia de Alexandria ( ), filha de Theon de Alexandria ( ), foi morta por uma multidão de fanáticos religiosos por ser mulher e matemática criativa.

32 Manuscrito em latim de Os Elementos de Euclides
A Biblioteca de Alexandria sofreu dois principais incêndios: no ano 47 aC, provocado por Júlio César em perseguição a Pompeu que se refugiara em Alexandria; em 641 dC, decretada pelo Califa Omar, sucessor de Maomé no comando dos árabes. Pouco sobrou para contar a valiosa História da Matemática. Manuscrito em latim de Os Elementos de Euclides

33 Tornando-se Odoacro, o Hérulo, Imperador romano em 476, já ocorre uma grande alteração nos cuidados oficiais com a Cultura. Seu sucessor Teodorico, o Ostrogodo, ainda mantém-se por algum tempo assessorado por um dos últimos Senadores Romanos, Boécio ( ), que será, na corte bárbara, como que um representante da Cultura e Ciência Helênicas. Enquanto os povos bárbaros se estabelecem na Europa, dos mosteiros sairão as obras com informações sobre a História da Matemática no período de 500 a 1200. Manuscrito da Aritmética de Boécio

34 Os Elementos de Euclides: obra de ligação entre
Pitágoras e outros criadores da Matemática e o mundo moderno, via árabes. Euclides foi o grande organizador da Matemática. Será conservado pelos árabes da Casa da Cultura de Bagdá até ser traduzido para o latim. Teorema de Pitágoras em Os Elementos de Euclides (manuscrito árabe)

35 Durante a Idade Média (do século V ao século XV), a matemática organizada pelos gregos será conservada e transmitida pelos hindus e árabes. Thabit ibn-Qurra ( )

36 A obra Lilavati, em sânscrito, do astronomo matemático hindu
Bháskara ( )

37 Lilavati de Bháskara (1114-1185)
Os árabes conquistaram diversas civilizações, e o império islâmico apropriou-se de diversas obras matemáticas, o que permitiu que sobrevivessem até hoje. Lilavati de Bháskara ( ) manuscrito em árabe

38 O século doze foi importante para a História da Matemática, pois representa o ingresso dos numerais hindu-arábicos na Europa. Manuscrito árabe de aritmética, utilizando os numerais hindus. (ano 1000)

39 Manuscrito árabe de aritmética, utilizando os numerais hindus.
(ano 1000)

40 Genealogia dos nossos dígitos, da Índia à Europa, passando pelo árabe.
Gerbert ( ) tornou-se o Papa Silvestre II no ano 999, contribuindo para introduzir os numerais indo-arábicos na Europa. Genealogia dos nossos dígitos, da Índia à Europa, passando pelo árabe.

41 Página de Teoria dos Números do livro IX de Os Elementos.
Adelard de Bath ( ) traduz Os Elementos de Euclides do árabe para o latim em 1142. Manuscrito de 1194. Página de Teoria dos Números do livro IX de Os Elementos.

42 Leonardo de Pisa - Fibonacci (1170-1250)
Com as traduções, a Europa pode voltar a criar matemática. O desenvolvimento do comércio, principalmente após ínício das cruzadas em 1095 criou outro tipo de preocupação matemática: a necessidade de algoritmos para fazer cálculos. Leonardo de Pisa - Fibonacci ( ) escreveu Liber Abaci em 1202, mostrando como fazer contas usando os numerais indo-arábicos.


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