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Vigilância do Óbito por Causas Mal Definidas

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Apresentação em tema: "Vigilância do Óbito por Causas Mal Definidas"— Transcrição da apresentação:

1 Vigilância do Óbito por Causas Mal Definidas
Setembro/2013 Microrregião de Jacobina

2 Vigilância do óbito Compreende o conhecimento dos determinantes dos óbitos maternos, infantis, fetais e com causa mal definida e a proposição de medidas de prevenção e controle. (MS,

3 Causa Básica da Morte Doença ou circunstância sobre a qual a Saúde Pública pode intervir visando a sua prevenção, evitando suas complicações ou instituindo a cura em algum ponto. (CID 10ª)

4 Causa Básica da Morte a) a doença ou lesão que iniciou a sucessão de eventos mórbidos que levou diretamente à morte, ou b) as circunstâncias do acidente ou violência que produziu a lesão fatal. (OMS)

5 Óbitos por causa mal definida
Correspondem aos óbitos com causa básica classificada no Capítulo XVIII da CID – 10: “Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório Não Classificados em outra parte” (códigos R00-R99).

6 Óbitos por causa mal definida
O percentual de óbitos por causa mal definida permite: Avaliar a qualidade da assistência médica em determinado local, identificando tendências e situações de desigualdade; Avaliar a qualidade das estatísticas de mortalidade. Metas estaduais: Percentual de óbitos por causa mal definida < 10% no estado até 2015; 200 municípios do estado com percentual de óbitos por causa mal definida < 10% do total de óbitos em 2013.

7 Captação e registro dos óbitos no Sistema de Informação de Mortalidade

8 Formulário de Declaração de óbito: Notifica o óbito e alimenta o SIM

9 Preenchimento da Declaração de Óbito
(Portaria 116 de 12/02/09) Art. 17. A emissão da DO é de competência do médico responsável pela assistência ao paciente, ou substitutos, excetuando-se apenas os casos confirmados ou suspeitos de morte por causas externas, quando a responsabilidade por este ato é atribuída ao médico do IML ou equivalente. Art. 18. Os dados informados em todos os campos da DO são de responsabilidade do médico que atestou a morte, cabendo ao atestante preencher pessoalmente e revisar o documento antes de assiná-lo.

10 Parte IV – fetal ou menor que 1 ano

11 Parte V Campo 37 – óbito em mulher em idade fértil

12 Parte V - Campo 40 – Causa da morte
CAUSA TERMINAL OU IMEDIATA CAUSA CONSEQÜENCIAL CAUSA CONSEQÜENCIAL CAUSA BÁSICA CAUSA CONTRIBUINTE CAUSA CONTRIBUINTE Na parte I deve ser anotado, ainda, o tempo decorrido entre o início de cada patologia informada e a data do óbito.

13 Alguns dados

14 Meta mínima recomendada
Indicadores Razão entre óbitos informados através do SIM e estimados por local de residência e ano. Meta mínima recomendada Cálculo Total de óbitos informados através do SIM X 100 80% (Portaria GM/MS nº 201/2010) Total de óbitos estimados* por local de residência e ano. * Para o cálculo de óbitos estimados foi utilizado a taxa de mortalidade do estado do IBGE = 6,6 óbitos/1.000 habitantes

15 Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM * Elaborado em 16/09/2013, sujeito a alteração

16 Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM * Elaborado em 16/09/2013, sujeito a alteração

17 Indicadores Proporção de registro de óbitos com causa mal definida Meta mínima aceitável Cálculo Total de óbitos não fetais com causa mal definida* X 100 Meta estadual: <10% Total de óbitos não fetais * Correspondem aos óbitos com causa básica classificada no Capítulo XVIII da CID – 10 “Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório Não Classificados em outra parte” (códigos R00-R99).

18 PERCENTUAL DE ÓBITOS POR CAUSAS MAL DEFINIDAS, SEGUNDO MICRORREGIÃO DE RESIDÊNCIA. BAHIA, 2012*
Jacobina Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM * Elaborado em 08/08/2013, sujeito a alteração

19 Meta

20 Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM * Elaborado em 17/09/2013, sujeito a alteração

21 Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SIM * Elaborado em 17/09/2013, sujeito a alteração

22 Pacto Prog-VS

23 Quantitativo programado
Diretriz 7 – Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde. Meta Aumentar a proporção de registro de óbitos com causa básica definida Indicador Proporção de registro de óbitos com causa básica definida. Ações programadas Unidade de Medida Quantitativo programado A1- Intensificar a coleta das declarações de óbitos (DO). DO coletadas  Nº de óbitos estimado para ano de 2012 A2- Garantir o envio de dados ao SIM com regularidade. Frequência da transferência de dados  12 transferências no ano (mínimo 01 mensal) A3- Aprimorar a qualidade da classificação da causa básica de óbito no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). DO por causa mal definida investigada Nº de DO por causa mal definida investigada por causa mal definida investigadas

24 % de óbitos com causa definida
Indicador 38 - Proporção de registro de óbitos com causa básica definida. Dires Município -BA % ESF 2013 População 2012 2012* Óbitos causa definida total de óbitos % de óbitos com causa definida óbitos para alcance de 90% de causa definida óbitos que faltam para alcançar 90% de definição 16 Caém 100,00 10013 32 54 59,3 49 17 Caldeirão Grande 12658 44 68 64,7 61 Capim Grosso 27067 124 165 75,2 149 25 Mairi 19163 117 143 81,8 129 12 Morro do Chapéu 35251 160 187 85,6 168 8 Jacobina 52,13 79580 349 488 71,5 439 90 Ourolândia 16578 46 65 70,8 59 13 Quixabeira 9514 37 35,1 33 20 São José do Jacuípe 10293 27 57 47,4 51 24 Saúde 87,09 11921 67 79 84,8 71 4 Serrolândia 83,43 12464 81 63,0 73 22 Umburanas 80,14 17432 43 58,1 39 14 Várzea da Roça 99,92 13834 60,3 66 Várzea do Poço 8759 28 49,1 23 Miguel Calmon 65,52 26188 134 193 69,4 174 40 Mirangaba 16606 29 62 46,8 56 Piritiba 91,36 22907 82 128 64,1 115 Tapiramutá 16434 63 88,7 64 1 Várzea Nova 79,67 12910 34 47,9 30 * Elaborado em 03/07/2013, sujeito a alteração

25 Destaques do Sistema de Informação:
Cobertura do SIM (85,6%, em 2012); Cobertura do SINASC (77,3%, em 2012); Percentual de causas mal definidas (14,6%, em 2012) insatisfatório prejudicando a análise do perfil da mortalidade por causas; Subnotificação de óbitos infantis (super-notificação de fetais); Não preenchimento de campos relacionados ao estado gravídico-puerperal da mulher na Declaração de óbito; Não observância dos fluxos e prazos para processamento, envio dos dados de mortalidade e investigação de casos;

26 Destaques do Sistema de Informação:
Subnotificação de causas maternas: destaque para as complicações ou a causa imediata, sem mencionar a causa básica da morte; Ausência de codificador de causas de óbito em alguns municípios – rotatividade de pessoal treinado, sobrecarga de trabalho, etc.; Alguns municípios não acessam o módulo de investigação de óbitos; Desconhecimento, por parte de alguns técnicos, do conceito de morte materna e até mesmo de morte fetal.

27 Investigação de óbitos com causa mal definida

28 Investigação de óbitos com causa mal definida
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde utilizavam formulário próprio e não padronizado para a investigação da causa do óbito. Definição de formulário padrão (2005): Ficha de Investigação de Óbito com Causa Mal Definida (IOCMD) O formulário Autópsia Verbal (AV1, AV2, AV3 E AV3.1)

29 http://portal. saude. gov

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36 A causa do óbito foi esclarecida?
Obtenção da listagem dos óbitos com causa mal definida (verificar critérios locais) Realizar busca em prontuários, fichas de atendimento e laudos com a FIOCMD A causa do óbito foi esclarecida? Encerrar a investigação SIM NÃO Óbito de criança menor de um ano Óbito de criança de 1 ano e mais e menos de 10 anos Óbito de pessoa com 10 anos e mais Óbito de pessoa com 10 anos e mais – mulher em idade fértil Realizar entrevista domiciliar com I3+AV1 Realizar entrevista domiciliar com AV2 Realizar entrevista domiciliar com AV3 Realizar entrevista domiciliar com M3+AV3.1 Finalização: certificação da causa da morte por médico, inserção de dados no SIM e elaboração de relatório/planilha.

37 Os municípios que dispõem de médico para avaliação das Fichas de Investigação de Óbito e codificador de causas de óbito: A análise das informações e determinação da causa básica e consequências desta doença, assim como as alterações no SIM poderão ser feitas no nível local (município de ocorrência do óbito)

38 Os municípios que realizam a Investigação de óbitos e que não dispõem de médico para análise e/ou codificador de mortalidade: Encaminhar as Fichas de Investigação, juntamente com a cópia da Declaração, para análise do óbito e determinação de causas na DIS/SUVISA. As Fichas são devolvidas para o município que digitou estes óbitos no SIM (município que emitiu a DO), juntamente com o formulário para alteração de causas, para correção dos dados no SIM. Atenção: A Declaração de Óbito original não deve ser alterada ou rasurada.

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40 Não se deve arriscar na determinação de causas de óbito
“O falecido tal estava tomando café, comeu muito e morreu...” CB: Parada Cardiorespiratória “Fulano estava sentindo dores no peito, cansaço, procurou o serviço médico, e quando voltou para casa deitou no sofá. Quando a mulher foi procurar por ele já estava morto...” CB: Infarto Agudo do Miocárdio “Fulana estava acamada, não se alimentava direito, a cuidadora do abrigo não sabe informar nada...” CB: Desnutrição, Senilidade “Fumava muito, bebia, mas não sentia nada. A família não lembra de nenhuma doença” CB: Cirrose Hepática, Alcoolismo.

41 Exemplo 1 Fem., 39 anos DO original I a) Cirurgia laparoscópica
Comentários: Declaração preenchida pelo médico da localidade. Após investigação, constatou-se que, na semana anterior, a falecida apresentou fortes dores abdominais e febre, tendo sido levada pelos familiares para o hospital, em cidade vizinha. Lá, submeteu-se a uma laparoscopia, tendo sido constatada uma apendicite, seguida de peritonite.

42 Pós investigação Fem., 39 anos Forma correta I a) Choque séptico horas
b) Septicemia dias c) Peritonite dias d) Apendicite Aprox.8 dias II Laparoscopia há 5 dias Diabetes Mellitus

43 Exemplo 2 Masc., 58 anos DO original: I a) Morte natural
b) Causa desconhecida c) d) II Obs.: Óbito ocorrido em domicílio, constatado por médico do PSF.

44 Pós investigação Masc., 58 anos Forma correta:
I a) Insuficiência Cardíaca Congestiva meses b) Cardiopatia Chagásica anos c) Assinalar campo 58 (O médico que assina atendeu ao falecido?): “outro”

45 Exemplo 3 Masc. 60 anos DO original I a)Parada cárdio-respiratória b)
Verificou-se que o paciente havia sido internado em hospital de cidade vizinha, para tratamento de problemas cardíacos e colocação de marcapasso.

46 Pós investigação Masc. 60 anos DO original I a) Morte súbita b) Arritmia cardíaca c) Doença de Chagas d) II Portador de marcapasso

47 Exemplo 4 47 anos, feminino. DO original: I a) Choque b) Hemorragia
Comentários: O médico não fez referência alguma à causa básica da morte, isto é, o que causou a hemorragia. Não citou, sequer, a localização da hemorragia.

48 Pós investigação 47 anos, feminino.
Após investigação de óbito de MIF por causa mal definida: Forma correta: I a) Choque Hipovolêmico hora b) Rotura de varizes esofagianas horas c) Fibrose hepática anos d) Esquistossomose mansônica anos

49 Considerações Ser realizadas por profissionais qualificados para o desenvolvimento da tarefa; Os dados que forem distintos deverão ser corrigidos no SIM com a participação dos codificadores nas discussões com o médico, câmaras técnicas ou comitês; O investigador deverá solicitar a complementação dos campos que estiverem em branco no SIM; O município de residência deverá monitorar a ocorrência dos óbitos com causa mal definida que ocorrem fora do município de origem, e auxiliar nas investigações; Quem encerra a investigação é o município de Ocorrência – não há módulo de investigação específico; Encaminhar Arquivo de Transferência - AT, com a máxima brevidade possível, para a Regional de Saúde.

50 Obrigada! Liane Santiago Andrade SESAB/SUVISA/DIS
Fones: (71) / 4600

51 Quantitativo programado
Ações programadas Unidade de Medida Quantitativo programado A1- Intensificar a coleta das declarações de óbitos (DO) DO coletadas   Número absoluto Esta ação objetiva aumentar a coleta de declaração de óbitos nos municípios com grandes deficiências na cobertura do SIM, visando a obtenção de dados confiáveis para a análise da situação de saúde. O critério para estabelecer essa deficiência é o CGM bruto (média de 3 anos) menor que 4,4 óbitos por habitantes, em municípios com população inferior a habitantes, e menor que 5,3 óbitos por habitantes, em municípios com população maior ou igual a habitantes.(Portaria 201/2010) Total de número de óbitos estimado para ano de 2012

52 Quantitativo programado
Ações programadas Unidade de Medida Quantitativo programado A2- Garantir o envio de dados ao SIM com regularidade Frequência da transferência de dados Periodicidade A regularidade é um indicador de assiduidade da informação que mede a oportunidade com a qual ela é disponibilizada para a tomada de decisões. Quanto maior a regularidade, mais condições o gestor terá de calcular indicadores diretamente do sistema e tomar decisões mais fundamentadas. 12 transferências no ano (no mínimo 01 transferência mensal com o volume de óbitos esperados para o mês)

53 Quantitativo programado
Ações programadas Unidade de Medida Quantitativo programado A3- Aprimorar a qualidade da classificação da causa básica de óbito no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) Investigação das DO por causa mal definida 75 a 100% de DO por causa mal definida investigadas ( concluir a investigação antes do prazo para o fechamento banco do SIM) A causa básica está listada em todos os capítulos da CID-10, excetuando os códigos de R00 a R99, do Capítulo XVIII (Sinais, Sintomas e Achados Anormais ao Exame Clínico e Laboratorial).

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