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OPERAÇÕES NO MERCADO DE CAPITAIS – 2ª aula OMCA06 07/10/2013

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Apresentação em tema: "OPERAÇÕES NO MERCADO DE CAPITAIS – 2ª aula OMCA06 07/10/2013"— Transcrição da apresentação:

1 OPERAÇÕES NO MERCADO DE CAPITAIS – 2ª aula OMCA06 07/10/2013

2 Profº. Rene Sanches e-mail: rene.sanches@globo.com

3 TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO

4 SPREAD BANCÁRIO

5 BANCOS DE INVESTIMENTO
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo, de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento”.

6 BANCOS DE INVESTIMENTO - 2
Os bancos de Investimento não possuem contas correntes e captam recursos via depósito a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Res. CMN 2.624, de 1999).

7 ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO
A administração do consórcio é realizada por uma empresa prestadora de serviços com a finalidade de administrar o dinheiro recolhido dos participantes para a aquisição dos bens, de acordo com os interesses comuns dos consorciados nos termos do contrato e das decisões das assembléias. A administradora não tem plena autonomia para gerir o consórcio, sua gestão deverá estar em sintonia com as normas que regem o sistema de consórcio e nos eventuais atos administrativos.

8 ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO - 2
O Sistema de Consórcios é modalidade de acesso ao mercado de consumo baseado na união de pessoas físicas ou jurídicas, em grupo fechado, cuja finalidade é formar poupança comum destinada a aquisição de bens móveis, imóveis e serviços, por meio de autofinanciamento. No sistema de consórcio, os consorciados, também conhecidos por cotistas,  contribuem com parcela destinada à formação de poupança comum. Todos os participantes  do grupo têm assegurado o direito de utilizar essa poupança para a aquisição de bem ou serviço, de acordo com as regras previstas no contrato do grupo. Ou seja: as contribuições pagas ao grupo destinam-se, periodicamente, a contemplar seus integrantes com crédito que será destinado à compra de bem ou aquisição de serviço.

9 ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO - 3
A administração do consórcio é realizada por uma empresa prestadora de serviços com a finalidade de administrar o dinheiro recolhido dos participantes para a aquisição dos bens, de acordo com os interesses comuns dos consorciados nos termos do contrato e das decisões das assembléias. A administradora não tem plena autonomia para gerir o consórcio, sua gestão deverá estar em sintonia com as normas que regem o sistema de consórcio e nos eventuais atos administrativos.

10 ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO - 4 EXEMPLO DE CÁLCULO

11 BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
O principal banco de desenvolvimento brasileiro é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como uma empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei Federal 5.662, de 21 de junho de O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e têm como principal objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país.

12 BANCOS DE DESENVOLVIMENTO – 2
As linhas de apoio do BNDES contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimento e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiária integral, investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis.

13 BANCOS DE DESENVOLVIMENTO – 3
O BNDES considera ser de fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimento das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências em todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando maior acesso aos recursos do BNDES.

14 SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
As sociedades de crédito, financiamento e investimento, também conhecidas por “financeiras”, foram instituídas pela Portaria número 309 do Ministério da Fazenda, de 30 de novembro de São instituições financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamentos para a aquisição de bens, serviços e capital de giro. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão “Crédito, Financiamento e Investimento”. (Res. CMN 45, de 1966).

15 SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras criadas pela Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, para atuar no financiamento habitacional. Constituem operações passivas dessas instituições os depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos interfinanceiros.

16 SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO - 2
As operações ativas das Sociedades de Crédito Imobiliário são: financiamento para construção de habitações, abertura de crédito para compra ou construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão “Crédito Imobiliário” (Resolução CMN 2.735, de 2000).

17 COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS
As Companhias Hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima, que têm por objetivo social conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residências ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Suas principais operações passivas são: Letras hipotecárias, debêntures, empréstimos e financiamentos no país e no exterior.

18 COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS - 2
As Companhias Hipotecárias têm como principais operações ativas: financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais, aquisição de créditos hipotecários, refinanciamentos de créditos hipotecários e repasses de recursos para financiamentos imobiliários. Tais entidades têm como operações especiais a administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário (Resolução CMN 2.122, de 1994).

19 CÁLCULOS MAIS UTILIZADOS NO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO

20 Sistemas de Amortização
Sistema de amortização Francês Este sistema é o mais utilizado pelos bancos, financeiras e comércio em geral, por conter prestações iguais e consecutivas também chamadas de Série Uniforme de Pagamentos (SUP). Exemplos: -Um financiamento de R$ ,00 será pago pelo sistema de amortização francês em sete prestações mensais postecipadas à taxa de 2% a.m., qual o valor das prestações? ,79 Um empréstimo de R$47.500,00, será pago em 24 parcelas à taxa de 1,70% a.m. no sistema de amortização francês, qual o valor das parcelas? 2.426,84 Qual a prestação para um financiamento de R$32.000,00 em 60 meses à taxa de 1,46%, com 20% de entrada? 643,41

21 P=C.((i.(1+i)^n))/(((1+i)^n)-1))
ENTENDENDO O CÁLCULO DE PRESTAÇÔES PELO SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANÇÊS. Fórmula algébrica para cálculo de prestações: P=C.((i.(1+i)^n))/(((1+i)^n)-1)) Exemplo: Empréstimo de R$ ,00 em 5 parcelas (postecipadas) e taxa de 5% a.m.,qual o valor das parcelas? P= ((0,05.((1+0,05)^5))/(((1+0,05)^5)-1)) P= ? ,48 ENTÃO VEJAMOS:

22 Análise: Composição da PMT- Juros & Amortizações
Nº da parcela (n) Saldo Devedor PMT Juros Amortização ,00 1 81.902,52 23.097,48 5.000,00 18.097,48 2 62.900,17 4.095,13 19.002,35 3 42.947,69 3.145,01 19.952,47 4 21.997,60 2.147,38 20.950,10 5 ,00 1.099,88

23 EXEMPLO: Empréstimo de R$35.000,00, por 4 meses à taxa de 3%a.m., Qual o valor das parcelas? 9.415,95 Qual o valor dos juros? Qual o valor das amortizações? RESPOSTAS:

24 Qual o valor das parcelas? 9.415,95 Quais os valores dos juros?
Quais os valores das amortizações? P= ((0,03.((1+0,03)^4))/(((1+0,03)^4)-1)) P=9.415,95 Nº da parcela (n) Saldo Devedor PMT Juros Amortização 35.000,00 1 26.634,05 9.415,95 1.050,00 8.365,95 2 18.017,13 799,02 8.616,92 3 9.141,70 540,51 8.875,43 4 ,00 274,25

25 Sistemas de Amortização
Sistema de amortização constante - SAC Neste sistema, as prestações são decrescentes, as amortizações constantes e os juros decrescentes. De maneira simples dividi-se o principal pelo números de parcelas. Exemplo: valor do empréstimo: R$ ,00, prazo 5 meses pelo SAC, taxa de juros de 5%a.m. Neste sistema, a prestação inicial é maior do que pelo sistema francês (R$23.097,48), porém as prestações decrescem e terminam com valor menor. Nº da parcela (n) Saldo Devedor Amortização Juros PMT ,00 1 80.000,00 20.000,00 5.000,00 25.000,00 2 60.000,00 4.000,00 24.000,00 3 40.000,00 3.000,00 23.000,00 4 2.000,00 22.000,00 5 - 1.000,00 21.000,00

26 Sistemas de Amortização
Comparação entre sistemas de amortização FRANCÊS SAC Nº da parcela (n) Saldo Devedor PMT Juros Amortização ,00 1 81.902,52 23.097,48 5.000,00 18.097,48 2 62.900,17 4.095,13 19.002,35 3 42.947,69 3.145,01 19.952,47 4 21.997,60 2.147,38 20.950,10 5 ,00 1.099,88 Nº da parcela (n) Saldo Devedor Amortização Juros PMT ,00 1 80.000,00 20.000,00 5.000,00 25.000,00 2 60.000,00 4.000,00 24.000,00 3 40.000,00 3.000,00 23.000,00 4 2.000,00 22.000,00 5 - 1.000,00 21.000,00

27 Sistemas de Amortização
Exemplo: Financiamento pelo SAC – 15min Valor do financiamento: R$ ,00 Taxa de juros: 3%am Prazo: 5 meses Quais os valores das PMTs? Quais os valores das amortizações? Quais os valores dos juros?

28 BOLHA IMOBILIÁRIA ?

29 SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR
As sociedades de crédito ao microempreendedor, criadas pela Lei , de 14 de fevereiro de 2001, são entidades que têm por objetivo social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresa, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte. São impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos junto ao público, bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas.

30 SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR - 2
As Sociedades de Crédito ao Microempreendedor devem ser constituídas sob a forma de companhia fechada ou de sociedade por cotas de responsabilidade limitada, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão “Sociedade de Crédito ao Microempreendedor”, vedada a utilização da palavra “Banco” ( Resolução CMN , de 2001).

31 CETIP A Cetip (Central de Títulos Privados ou Câmara de Custódia e Liquidação) é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e com a dívida agrária (TDA). Na qualidade de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos,

32 CAIXAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) é um exemplo de Caixa de Liquidação e Custódia, é uma sociedade anônima de capital fechado, controlada integralmente pela Bovespa Holding S.A. que tem como objetivos principais registrar, controlar, compensar e garantir, por meio dos agentes de compensação, as operações nos mercados à vista, a termo, de opções e assemelhadas com títulos de renda variável e de renda fixa de emissores privados listados na Bolsa de Valores de São Paulo e de outros mercados e bolsas, bem como prestar os serviços de custódia de títulos e valores mobiliários. CLC Câmara de Liquidação e Custódia no Rio de Janeiro.

33 SELIC (Material entregue em aula)

34 Valor dos títulos tx SELIC 0,02795 70.000 0,02912 0,02823 45.000 0,02901

35 RISCO PAÍS

36 Risco País - Conceito: Emergin Markets Bond Index (EMBI), ou seja: Índice da Dívida de Mercados Emergentes. Basicamente o EMBI mede o grau de "perigo" que um país representa para o investidor estrangeiro. - Criado em 1993 pelo JP Morgan. - Composto por 21 países emergentes. - A divulgação do índice é mensal.

37 + A final: O que é Risco País & Risco Brasil?
O Risco-País é uma medida que visa classificar o risco geral de um país. Basicamente, ele visa calcular o nível de instabilidade econômica de um país. O Risco-Brasil, portanto, seria uma medida do nível de risco de nosso país.

38 EMBI O índice EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus) é a medida mais utilizada pelo mercado para expressar o nível de risco de um país. Dentre os países emergentes que compõem o índice estão Brasil, México, Argentina, Rússia, África do Sul, entre outros. Assim como existe o EMBI+ para os países emergentes existe também um índice específico para cada um deles, como o EMBI+ Brasil.

39 RISCO PAÍS - Cada 100 pontos de risco representa 1% de juros que o país devedor deverá pagar a mais sobre o Treasuries americanos. Se o risco estiver a 900 pontos e o Treasurie a 5%a.a., o preço de captação será 14%a.a. - Tem como finalidade servir de referência para novas captações do governo e das empresas privadas, uma vez que reflete rapidamente a percepção que os investidores têm sobre o emissor.

40 Obs.: EMBI+ (Emerging Markets Bond Index) 

41 Evolução do risco Brasil através de momentos históricos recentes.
Eficácia do Plano Real. Antes de 1995 a inflação no Brasil batia os 2.000% ao ano. A instabilidade era grande e não era possível planejar nada sem avaliar o impacto gigantesco da inflação. Um dos indicadores que comprovam a eficácia do Plano Real é a evolução do Risco Brasil. Como as incertezas no país diminuíram a partir de 1995, saímos de um patamar de risco de 1.689 pontos para 337 pontos em outubro de 1997. Uma redução de mais de pontos, ou 13% do spread entre os títulos da dívida brasileira e os títulos americanos.

42 1997 Crise Asiática. O final de 1997 e o início de 1998 ficaram marcados por diversas crises no continente asiático, culminando inclusive na moratória Russa em agosto de 1998. Estas crises afetaram diretamente o Brasil, fazendo com que o (EMBI+ Brasil) saltasse para 1.779 pontos..

43 2002 “Efeito Lula” O mundo vivia o auge da crise financeira de ocasionada pela bolha da tecnologia e pelos ataques terroristas de 2001. A incerteza era grande. Aqui no Brasil, as eleições presidenciais (“Efeito Lula”) geravam maior volatilidade no mercado e, por consequência, um maior Risco País. Neste período, foi registrado o maior nível em toda a série histórica, alcançando 2.446 pontos em setembro de 2002. Lembrando que neste período o Dólar era cotado próximo a R$ 4,00 e a Bovespa já acumulava uma perda de -30% em 3 anos.

44 2007 Mínima Histórica. A recuperação econômica mundial aliada à maior estabilidade na economia brasileira, fizeram com que o índice alcançasse a mínima de 137pontos em maio de 2007. 2008 Crise Financeira. Com a crise de 2008, o índice voltou a superar o patamar dos 500 pontos, atingindo 677 pontos em outubro de 2008, valor que não era alcançado em mais de 4 anos.

45 EVOLUÇÃO DO RISCO PAÍS – BRASIL 2010

46 EVOLUÇÃO DO RISCO PAÍS – ARGENTINA 2010

47 Risco País Índice Valor (pts) Risco Brasil 154 Risco Argentina 855
Índice Valor (pts) Risco Brasil 154 Risco Argentina 855 24/09/ h39 Thomson Reuters

48 Agências de Classificação de Risco Existem outras agências que fazem a classificação de risco, as mais importantes são: Moody’s, Standar & Poor’s , Fitch e Coface. Metodologias diferentes, porém os critérios que levam à decisão de Risco Soberano são relativamente os mesmos, a saber: - Estabilidade Monetária; - Liquidez Externa; - Passivos Governamentais; - Passivo da Dívida Fiscal; - Peso da Dívida externa pública; - Peso da Dívida externa privada; - Perspectiva de crescimento econômico; - Reformas Econômicas; - Risco político sob controle; - Risco geográfico.


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