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O MODELO DE INSUMO-PRODUTO

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Apresentação em tema: "O MODELO DE INSUMO-PRODUTO"— Transcrição da apresentação:

1 O MODELO DE INSUMO-PRODUTO
Matriz de Leontief: matriz de coeficientes técnicos diretos e indiretos. Modelo clássico: permite obter o valor da produção das atividades econômicas a partir da demanda final. Modelo de preços: mede o impacto de variações nos componentes do valor adicionado ou nas importações sobre o nível de preços das atividades. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

2 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
HISTÓRICO Deve-se a W. Leontief os trabalhos de organização, formalização e aperfeiçoamento dos primeiros estudos sobre as relações interindustriais. Influências teóricas: Quesnay. Walras. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

3 REPRESENTAÇÃO DOS DADOS
Fluxos entre as diferentes atividades econômicas. A base de dados deve descrever as relações dessas atividades entre si e com a demanda final. A visualização destes fluxos é feita através da Tabela de Transações. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

4 IDENTIDADES: TABELA DE TRANSAÇÕES
1. Produção = Consumo Intermediário + Valor Adicionado. (ótica dos custos) 2. Produção = Consumo Intermediário + Consumo Final – Importações. (ótica dos destinos) 3. Valor Adicionado = Soma das Rendas Primárias. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

5 TABELA DE TRANSAÇÕES:NOTAÇÃO
Identidade 1 – quadrantes I e III; Identidade 2 – quadrantes I e II; Identidade 3 – quadrante III. Quadrante I: gij = ao valor da produção da atividade i consumido na atividade j. gj = ao valor total da produção da atividade j. i, j Є {atividades} Quadrante II fi = ao valor da produção da atividade i destinado à demanda final. Quadrante III m’, y’ Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

6 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
TABELA DE TRANSAÇÕES Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

7 TABELA DE TRANSAÇÕES PARA O BRASIL, 1995, Fonte: IBGE
     Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

8 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
OBSERVAÇÕES Tratamento das importações em separado (como uma linha - Importações) é uma característica das matrizes brasileiras. Consumo final registrado na Tabela de Transações refere-se apenas ao consumo de origem nacional. No SCN os dados de consumo são registrados considerando o total, ou seja, o de origem nacional mais o de origem importada. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

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EXEMPLO: ATIVIDADE A3 1. Produção = Consumo Intermediário + Valor Adicionado. (ótica dos custos) Produção = 396 Insumos nacionais = = 230 + Importações = 25 + Impostos sobre produtos = 4 + Valor adicionado a preços básicos =137 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

10 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
EXEMPLO: ATIVIDADE A3 2. Produção = Consumo Intermediário + Consumo Final – Importações. (ótica dos destinos) Produção = 396 Consumo Intermediário = = 216 Demanda Final = = 180 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

11 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
EXEMPLO: ATIVIDADE A3 3. Valor Adicionado = Soma das Rendas Primárias. Valor Adicionado a preços básicos = 137 Remunerações = 39 + Excedente Operacional Bruto = 85 + Outros impostos sobre a produção = 13 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

12 CÁLCULO DAS VARIÁVEIS QUADRANTE III
PIB pm = soma dos valor adicionado a preços básicos mais os impostos sobre produto. No exemplo:   VA pb = = 572 Is/P = =74 PIB pm = = 646 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

13 O MODELO DE INSUMO-PRODUTO: COEFICIENTE TÉCNICO DE PRODUÇÃO
Representa o valor produzido na atividade i e consumido pela atividade j Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

14 EQUAÇÕES DE VALOR DA PRODUÇÃO
Das linhas do quadrante I da Tabela de Transações, obtém-se o valor da produção de cada atividade Equação básica, em valor, do modelo de insumo produto: Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

15 REPRESENTAÇÃO POR MATRIZES
Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

16 MODELO DE INSUMO PRODUTO
Fazendo: = Modelo de insumo produto = Matriz dos coeficientes técnicos diretos = Matriz de coeficientes técnicos diretos e indiretos ou Matriz de Leontief Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

17 MODELO DE INSUMO PRODUTO
Modelo de insumo-produto: permite calcular a produção g necessária para atender à demanda f. No exemplo numérico: G=Z.f onde G representa a matriz de fluxo monetário entre as atividades econômicas e g representa o valor da produção de cada atividade. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

18 EXEMPLO: MATRIZ G E VETOR g
   Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

19 EXEMPLO: COEFICIENTES TÉCNICOS DIRETOS
Cálculo dos coeficientes técnicos diretos entre atividades 1 e 3: Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

20 EXEMPLO:COEFICIENTES DIRETOS PARA TODAS AS ATIVIDADES - MATRIZ A
Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

21 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
EXEMPLO: COEFIECIENTES DIRETOS E INDIRETOS PARA TODAS AS ATIVIDADES – MATRIZ Z Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

22 EXEMPLO: QUAL A PRODUÇÃO NECESSÁRIA PARA ATENDER À DEMANDA F1?
G1=Z.f1 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

23 EXEMPLO: QUAL O IMPACTO DE UM AUMENTO DE 50% NAS EXPORTAÇÕES?
z.x Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

24 EXEMPLO: IMPACTO DO AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES POR ATIVIDADE
    Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

25 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
HIPÓTESES DO MODELO Hipóteses referentes ao comportamento do sistema econômico: Homogeneidade: cada produto ou grupo de produtos é fornecido por uma única atividade. Corolários a) somente uma tecnologia é utilizada para produzir um produto. b) cada atividade produz apenas um único produto. Proporcionalidade:os insumos consumidos por cada atividade são uma função somente do nível de produção dessa atividade. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

26 INTERPRETAÇÃO ECONÔMICA DOS COEFICIENTES TÉCNICOS
Matriz A permite calcular necessidades de produção em cada estágio da cadeia produtiva.   g0 = I.f produção necessária ao atendimento da demanda final f; g1 = A.f produção dos insumos necessários à produção de f (1o estágio); g2 = A.g1 = A2.f produção dos insumos necessários à produção de g1 (2o estágio) ... gn = A.gn–1 = An.f produção dos insumos necessários à produção de gn–1 (no estágio) Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

27 INTERPRETAÇÃO ECONÔMICA DOS COEFICIENTES TÉCNICOS
Produção total necessária ao atendimento de uma demanda final f é calculada pela soma de cada um desses estágios: g = f + A.f + A2.f + A3.f An.f = = (I + A + A An).f Matriz de Leontief pode ser escrita como uma série convergente de potências: Z= (I–A)–1 = I + A2 + A An Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

28 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
EXEMPLO Dado o vetor demanda final total para um ano como: Avaliar os impactos diretos e indiretos de variação da demanda final Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

29 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MATRIZ Z Total= soma dos requisitos de cada ciclo Z.f = necessidade total de produção calculada diretamente do modelo Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

30 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS Considerar o cálculo do valor da produção das atividades pelas `colunas dos quadrantes I e III da Tabela de Transações: Escrevendo os valores da eq. acima como produto de P.Q qj = quantidade produzida pela atividade j pj = preço da atividade j Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

31 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS: CONT. Dividindo por qj Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

32 p = AQ’.p + d p – AQ’.p = d p = (I–AQ’)–1. d
MODELO DE PREÇOS Eq. acima relaciona os preços (pi) das atividades com os custos dos insumos importados e dos fatores primários por unidade física produzida. Matricialmente: p = AQ’.p + d p – AQ’.p = d p = (I–AQ’)–1. d Hipótese: admite-se que é sempre possível estabelecer um sistema preço-quantidade no qual os preços são iguais à unidade. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

33 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS Todos os números da matriz de fluxos, exceto as somas das colunas na última linha, podem ser interpretados como representantes das quantidades físicas dos bens e serviços aos quais se referem. Para tal, a única exigência é que a unidade física na qual se mede as entradas em cada linha seja redefinida como sendo igual à quantidade de produto daquela atividade que pode ser adquirida por 1 dólar aos preços vigentes durante o período de tempo para o qual a tabela foi construída. (Leontief, 1983) Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

34 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS Hipótese: preços são iguais a 1. Matrizes A e AQ são idênticas. Sistema de preços: p = (I–A’)–1. d d = custo dos insumos importados e o do valor agregado por unidade monetária produzida. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

35 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS Vetor d para 1995 é obtido considerando as seguintes variáveis da Tabela de Transações: valor adicionado a preços básicos (yj), importações (mj), impostos sobre produtos (ipj). Para cada atividade j: Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

36 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS Tabela de Transações de 1995: d3 = (137/396)+(26/396)+(4/396) = 0,4197 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

37 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS d = y +m + ip Eq. acima identifica a participação de cada uma das variáveis na formação do vetor de preços p. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

38 MODELO DE PREÇOS: EXEMPLO
Para 1995 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

39 IMPACTO DE VARIAÇÕES NOS COMPONENTES DO VA SOBRE O NÍVEL DE PREÇOS
Aumento de 10% no VA em A4 y4 (0,6058) obtido como VA de A4 (y4 = 0,5508).10% Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

40 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS Produto da transposta de d1 pela transposta de Z Aumento de 10% no VA4 resulta em 7% de aumento no preço da produção desta atividade. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

41 MODELO DE PREÇOS: EXEMPLO
Seja uma variação de 10% no VA asociada a um aumento de 20% em ip e de 50% no câmbio para A3. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

42 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS Vetor preço obtido pela multiplicação pela transposta Z Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

43 MODELO DE PREÇOS: EXEMPLO
Seja uma desvalorização de 80% na taxa de câmbio Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

44 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
MODELO DE PREÇOS Novo vetor de preços Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

45 Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003
INTERPRETAÇÃO DO COEFICIENTE TÉCNICO DIRETO CONSIDERANDO OS DADOS PRIMÁRIOS Variações nos coeficientes técnicos diretos: uma medida de mudanças na tecnologia das atividades. Porém os coeficientes técnicos são influenciados por vários fatores. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

46 COEFICIENTE TÉCNICO DIRETO:EXISTÊNCIA DE VÁRIOS INFORMANTES
Considerando u o conjunto de informantes da atividade j, onde u = 1,., m; = preço pago pela atividade j a atividade I, declarado pelo Informante u = preço de produção da atividade j declarado pelo Informante u e Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

47 COEFICIENTE TÉCNICO DIRETO
coeficiente técnico entre as atividades i e j: Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

48 COEFICIENTE TÉCNICO MÉDIO
Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

49 COEFICIENTE TÉCNICO DIRETO E O MOMENTO DO REGISTRO DA INFORMAÇÃO
Momento em que as informações são registradas pelas unidades informantes não é o mesmo. Considerar a rotatividade média no estoque para consumo de r unidades de tempo e de k unidades de tempo no estoque de produtos acabados. Os índices sobrescritos (t-r) ou (t–k) indicam qual o momento de registro do consumo e da produção. Na prática, admite-se que os preços são as médias entre os preços de entrada e saída do estoque. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

50 COEFICIENTE PARA UM PERÍODO t
Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003

51 COEFICIENTE TÉCNICO DIRETO
Influenciado pelos seguintes fatores: momento de registro do consumo intermediário e da produção; preços adotados na valoração do consumo intermediário e da produção; variação relativa dos preços dos produtos consumidos e produzidos. Observar que o preço adotado na valoração da produção é um preço médio – pj, informado pelo produtor; os preços de consumo, informados pelo consumidor, podem ser diferenciados – pij. Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003


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