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Aula: Intoxicações e Envenenamentos

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Apresentação em tema: "Aula: Intoxicações e Envenenamentos"— Transcrição da apresentação:

1 Aula: Intoxicações e Envenenamentos
Prof. Enf. Fernando Ramos Gonçalves – Msc

2 1- Principais Agentes ORGANOFOSFORADOS (Malathion, Parathion)
Introdução: Contêm radical fosforado que é forte inibidor da colinesterase (quase irreversível), liga-se ao centro esterásico da acetilcolinesterase (AChe), impossibilitando-o de exercer sua função de hidrolisar o neurotransmissor acetilcolina em colina e ácido acético,resultando em acúmulo de acetilcolina. Clínica:(em geral, morte por PCR) a) síndrome muscarínica – bradicardia, hipotensão, peristaltismo e secreções digestivas, diarréia, cólicas e vômitos, sudorese, sialorréia, lacrimejamento, miose, broncoconstricção e hipersecreção brônquica. b)       síndrome nicotínica – tremores, espasmos, câimbras, flacidez, paralisia muscular, fasciculações. c)       síndrome do SNC =- cefaléia, agitação, tremores, ataxia, confusão mental, sonolência, convulsões, coma, depressão centro respiratório. PROGNÓSTICO: Morte usualmente por insuficiência respiratória devido fraqueza muscular e depressão respiratória do SNC, agravados por broncoconstricção e excessiva secreção brônquica (efeitos muscarínicos).

3 Tratamento lavagem corporal demorada com sabão alcalino (se exposição cutânea) Lavagem gástrica (se ingestão) até 6hs após Carvão ativado (1 colher de sopa(50g) em 100 mL de SF ou H2O) Atropinização -Adultos – 1 a 4 mg IV ou IM -Crianças – 0,03 a 0,05 mg/Kg IV ou IM A administração de atropina deve ser repetida a cada 10 ou 20 minutos, até melhora do quadro tóxico ou até aparecimento de sinais de intoxicação pela atropina (rubor de face, taquicardia, midríase, mucosas ressecadas.

4 DESCONTAMINAÇÃO CUTANEA

5 CARBAMATOS (Chumbinho, Baygon)
Introdução: Inibição reversível da colinesterase. Os inseticidas CARB agem de modo semelhante aos OF, mas formam um complexo menos estável com a colinesterase, permitindo a recuperação da enzima mais rapidamente. Clínica: (semelhante a dos organofosforados, mas em menor intensidade) síndrome muscarínica – bradicardia, hipotensão, peristaltismo e secreções digestivas, diarréia, cólicas e vômitos, sudorese, sialorréia, lacrimejamento, miose, broncoconstricção e hipersercreção brônquica. b) síndrome nicotínica – tremores, espasmos, flacidez, paralisia muscular, fasciculações. c) síndrome do SNC =- cefaléia, agitação, tremores, ataxia, confusão mental, convulsões, coma.

6 Tratamento lavagem corporal demorada com sabão alcalino (se exposição cutânea) Lavagem gástrica (se ingestão), podendo-se usar solução de bicarbonato de sódio a 5 % na lavagem. Carvão ativado (1 colher de sopa(50g) em 100 ml de SFou H2O) Laxantes salinos (NÃO DAR LEITE) Atropinização NÃO USAR reativadores da colinesterase Quadros moderados a grave –> UTI Sintomáticos e Suporte Não usar morfina, aminofilina, fenotiazinas Convulsões –> Diazepínicos Corrigir DHE

7 ESVAZIAMENTO GÁSTRICO

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9 ÁCIDOS: ÁLCALIS: Desentupidores – ácido sulfúrico;
Higiene de Piscinas – hipoclorito de sódio e cálcio; Limoadores de Vasos Sanitários – ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido oxálico, bissulfeto de sódio; Polidores de Metais – ácido fosfórico, ácido oxálico, ácido clorídrico ou muriático, ácido sulfúrico, ácido crômico; Baterias de Veículos – ácido sulfúrico Outros: ácido acético, ácido bórico, ácido bromídrico, ácido fluorídrico, ácido nítrico, cloro, dióxido de cloro, anidrido acético, anidrido sulfúrico. Desentupidores – hidróxido de sódio e potássio; Detergentes Máquina de Lavar – tripolifosfato de sódio, metassilicato de sódio, carbonato de sódio, silicato de sódio; Limpadores de Forno – hidróxido de sódio Soluções de Limpeza c/ hipoclorito de sódio, silicatos e carbonatos; Outros álcalis: amônia, etanolamina, trietanolamina, óxido de cálcio, peróxido de sódio. 

10 Sintomatologia: - Dor local intensa - Náuseas, vômitos - Hemorragias digestivas (borra café) - Obstrução (espasmo glótico-asfixia) - Estenose ou perfuração do esôfago - Choque

11 CONTRA-INDICAÇÕES:  Medidas de esvaziamento gástrico (lavagem gástrica, êmese);
 Diluição em grandes volumes (risco de induzir êmese);  Agentes neutralizantes - sucos ácidos, cítricos, vinagre -(reação exotérmica(calor) agrava lesão tecidual) ou substâncias carbonatadas – antiácidos (bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) - produção deCO2, distensão gástrica,  risco de perfuração;  Catárticos (laxantes) aumentam dano por  trânsito do ácido noTGI.  Carvão ativado (pouca capacidade adsortiva e bloqueia o campo visual endoscópico, mediastinite química quando há perfuração). Benefício quando co-ingestão de outras drogas.  Endoscopia em pacientes instáveis, com evidência de perfuração, comprometimento de via aérea ou após 48 horas por aumentar risco de perfuração.

12 BARBITÚRICOS: (Gardenal – fenobarbital) # Anticonvulsivante
Introdução: Depressores não seletivo do SNC com alta taxa de mortalidade; deprimem córtex sensorial, reduzem atividade motora, alteram função cerebelar. Ação, principalmente quando associada, com capacidade de potenciar ação inibitória sináptica mediada pelo GABA Clínica: - Depressão do SNC e cardiovascular, coma SNC: sonolência, letargia, confusão, delírio, dificuldade de fala,  ou perda dos reflexos, ataxia, nistagmo, hipotermia, depressão respiratória - SCV: hipotensão, taquicardia, choque. - TGI:  do tônus e peristaltismo intestinal, pode compactar comprimidos -    insuficiência renal; -    Óbito por PCR ou secundária a depressão de centros medulares vitais. ;

13 Tratamento Objetivo: manter pH urinário entre 7,5 e 8.
Lavagem gástrica (mesmo após 24 horas) c/ intubação (previne aspiraçào) + carvão ativado Diurese forçada Alcalinização do pH sanguíneo no caso do fenobarbital Manter respiração, função cardíaca e temperatura. OBS: Esquema para alcalinização: 1mEq/ml SG 5% SF 0,9% NaHCO3 8,4% KCl 19,1% 1ª Fase 500 ml 0 ml 15 ml 3,4 ml 2ª Fase 3ª Fase Objetivo: manter pH urinário entre 7,5 e 8. Alcalinização: NaHCO mEq/Kg diluído em 15 ml/kg de soro glicosado e fisiológico (em partes iguais), em infusão intravenosa de 3 horas.

14 BENZODIAZEPINICOS  Absorvidos rapidamente por via oral (exceto alguns compostos), metabolizados no fígado, excretados pelos rins. Clinica:    Sedação, sonolência, diplopia, disartria, miose, ataxia e confusão mental.     Pode haver hipotensão arterial e depressão respiratória, coma e raramente, óbito. Tratamento Assistência respiratória, manter vias aéreas, oxigênio se necessário. Lavagem gástrica + carvão ativado Sintomáticos e suporte ANTÏDOTO: FLUMAZENIL (não é indispensável): Iniciar c/ 0,2 a 0,3 mg IV seguidos de 0,1-0,2mg a cada 1 min, até melhora ou até Max. de 2mg em 1h. Infusão contínua: 0,1-0,4mg/hora * Nome comercial: LANEXAT – 01 amp 0,5mg/5ml - tem efeito imediato, o coma melhora rapidamente, ou seja, o paciente responde a estímulos dolorosos, a respiração aprofunda e melhora,  a miose, etc..

15 PLANTAS TÓXICAS COMIGO NINGUÉM PODE
ELAS SÃO BELAS E ENFEITAM OS NOSSOS JARDINS E CASAS. PORÉM, DESTILAM VENENO. AS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS PRODUZIDAS POR ALGUMAS PLANTAS ORNAMNTAIS CAUSAM SÉRIOS DANOS AO ORGANISMO, COMO LESÕES NOS OLHOS E NA PELE, E PODEM LEVAR À MORTE. AS CRIANÇAS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS COMIGO NINGUÉM PODE Outros nomes: aninga-do-Pará Nome científico: Dieffenbachia picta Parte tóxica: Todas as partes da planta Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas. SinTomas: A ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, inchaço de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos podem provocar irritação e lesão da córnea.

16 COPO DE LEITE COROA DE CRISTO
Nome científico:Zantedeschia aethiopica Parte tóxica:todas as partes da planta Princípio ativo: oxalato de cálcio Sintomas:Semelhantes aos do comigo-ninguém-pode: Queimaduras na pele, inchaço na boca quando há contato com a seiva. Nos olhos, pode provocar irritação e lesão da córnea. A ingestão causa náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. COROA DE CRISTO Nome científico: Euphobia milii Parte tóxica: todas as partes da planta. Princípio ativo: látex irritante Sintomas: O contato causa lesão na pele e mucosas, irritações nos lábios e mucosas da boca, dor em queimação e coceira. Nos olhos, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e dificuldade de visão. Se a pessoa ingere alguma parte da planta, sente náuseas, vômitos e diarréia.

17 ESPIRRADEIRA Outros nomes: oleandro, louro rosa Nome científico: Nerium oleander Parte tóxica: todas as partes da planta Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos Sintomas: A ingestão ou o contato com a látex podem causar dor m queimação na boa, salivação, náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, diarréia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.


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