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PROF. JOSÉ BEZERRA CORREIA

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Apresentação em tema: "PROF. JOSÉ BEZERRA CORREIA"— Transcrição da apresentação:

1 PROF. JOSÉ BEZERRA CORREIA
MANUAL DE ORÇAMENTO PROF. JOSÉ BEZERRA CORREIA

2 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE PROCESSO DE GESTÃO PLANEJAR CONTROLAR EXECUTAR

3 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE 1.1 EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO Para se entender a evolução do pensamento estratégico empresarial, faz-se necessário analisar seu ponto de partida, as estratégias militares. A origem da palavra “estratégia” vem do termo grego strategos, que combina stratos (exército) com ag (liderar) e significa literalmente “a função de general do exército”. O termo foi utilizado largamente pelos exércitos para determinar as ações ofensivas, com o único propósito de alcançar a vitória sobre o inimigo. Somente na segunda metade do século XIX, após a Segunda Revolução Industrial, é que esta palavra começou a ser adaptada ao contexto dos negócios, com o intuito de criar uma vantagem competitiva sustentável.

4 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE 1a Fase – Planejamento Financeiro Floresceu na metade do século XX, nos Estados Unidos, quando o planejamento financeiro, representado pelo orçamento, começou a ter aceitação crescente. O planejamento financeiro é o processo de decidir o que a empresa vai fazer. O principal dispositivo formal para fazer planos na empresa é o orçamento, que é uma demonstração dos planos em termos financeiros (ANTHONY, 1965) . 2a Fase – Planejamento de Longo Prazo Nos anos de 1960 surgiu o planejamento de longo prazo, que segundo Tavares (2000) extrapolada o contexto organizacional por meio de avaliações do impacto das decisões atuais a longo prazo. O planejamento de longo prazo tinha como características principais à projeção de tendências e a análise de lacunas. “O futuro pode ser melhorado por uma intervenção ativa no presente” (ACKOFF, 1976).

5 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE 3a Fase – Planejamento Estratégico Os anos a partir de 1970 são considerados como a “idade de ouro da estratégia empresarial”. A proliferação de conceitos, de escolas de administração, de empresas de consultoria estratégica e de staffs de planejamento refletia a então crescente aceitação da teoria do planejamento estratégico, conceitos esses que vêm sendo aprimorados desde então. Conceito Planejamento estratégico é o processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes da empresa e das oportunidades e ameaças do meio ambiente. Esta análise tem o intuito de estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitam um aumento da competitividade empresarial (CUNHA, 2000).

6 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL

7 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL  5 ou mais anos.  Abrange informações qualitativas.  (1) Decide para onde a organização vai;  (2) Avalie o ambiente dentro do qual ela operará; e  (3) Desenvolve estratégias para alcançar o objetivo pretendido.

8 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL  3 a 5 anos.  Inclui objetivos qualitativos e quantitativos.  (1) Orientar o planejamento operacional;  (2) Avaliar o desempenho de gerentes; e  (3) Metas para alcançar o objetivo pretendido.

9 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL  Geralmente de 1 ano.  Inclui informações quantitativas.  (1) Decide operações do dia-a-dia;  (2) Avalie o desempenho do departamento específico; e  (3) Desenvolve metas visando alcançar os objetivos pretendidos.

10 MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
1.2 ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Cultura e Valores Relações de Poder Oportuni- dades e Ameaças Recursos Sensibilização Negócio / Missão Fatores-Chave do Sucesso Análise Externa Análise Interna Definição de Objetivos e Metas Definição de Estratégias Implantação Controle PASSOS Fonte: (Adaptado de CUNHA, 2000).

11 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Feedback com Medidas Corretivas Missão/Visão Planejamento Estratégico Estratégias Produtos, Serviços e Mercados Medidas de Desempenho e Controle das Variações Processo Orçamentário Painel de Desempenho Balanced Scorecard

12 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Origens: 1992 – Publicação de artigo de Kaplan e Norton. Tableau de Bord (francês) e Indicadores Humanos e Sociais (Escandinavos). Conceito: O balanced scorecard reflete a primeira tentativa sistemática de desenvolver um projeto para o sistema de avaliação de desempenho que enfoca os objetivos da empresa, coordenação da tomada de decisão individual e provisão de uma base para o aprendizado organizacional (Atkinson et al., 2000).

13 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Conceito: O balanced scorecard é como os instrumentos na cabine de comando de um avião: fornece, de relance, informações completas aos gerentes (KAPLAN; NORTON, 2000). Características: O BSC combina indicadores financeiros e não financeiros, agrupados em quatro perspectivas: – Financeira – Clientes – Processos Internos – Crescimento e Aprendizagem

14 MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
VERSÃO DO BALANCED SCORECARD PERSPECTIVA FINANCEIRA “Como atender aos nossos acionistas?” PERSPECTIVA DO CLIENTE PERSPECTIVA PROCESSOS INTERNOS “Como atender aos nossos clientes?”  VISÃO E ESTRATÉGIA “Quais processos comerciais são direcionadores de valor?” PERSPECTIVA DO APRENDIZADO E CRESCIMENTO “Somos capazes de apoiar a inovação, as mudanças e a melhoria?” Fonte: KAPLAN e NORTON (1997).

15 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva Financeira
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva Financeira Enfoque – como a empresa é vista por seus acionistas ou proprietários. Indicadores – devem mostrar se a implementação e a execução da estratégia da empresa estão contribuindo para a melhoria dos resultados. Ex.: aumento de receita, melhoria dos custos e da produtividade, incremento da utilização dos ativos e redução dos riscos.

16 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva Financeira
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva Financeira Acrescentam ainda que os objetivos financeiros podem ser separados em três: crescimento, sustentação e colheita. Crescimento – nesta fase os objetivos financeiros buscam o aumento das vendas, almejando novos mercados, novos clientes e mantendo gastos adequados; Sustentação – nesta fase os objetivos financeiros destacam medidas financeiras tradicionais, como retorno sobre o investimento, receita operacional e margem bruta. Os métodos utilizados nesta fase são o fluxo de caixa descontado e o orçamento de capital; Colheita – nesta fase os objetivos financeiros destacam o fluxo de caixa, onde todos os investimentos deverão obter retorno rápido e certo, sendo a maior meta maximizar a geração de caixa. Fonte: Kaplan e Norton (1997)

17 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva do Cliente
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva do Cliente Enfoque – como a empresa é vista pelo cliente e como ela pode atendê-lo da melhor forma. Indicadores – devem mostrar se os serviços prestados estão de acordo com a missão da empresa. Ex.: satisfação e retenção dos clientes, lucratividade, captação de novos clientes.

18 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE PERSPECTIVA DO CLIENTE Medidas Essenciais: Participação de Mercado Captação de Clientes Lucratividade dos Clientes Retenção dos Clientes Satisfação dos Clientes Fonte: KAPLAN e NORTON, 1997.

19 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE PERSPECTIVA DO CLIENTE Proposta de Valor: Modelo Genérico = Valor Atributos do Produto/ Serviço Imagem Relacionamento Funcionalidade Qualidade Preço Tempo Fonte: KAPLAN, e NORTON, 1997.

20 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva dos Processos Internos
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva dos Processos Internos Enfoque – em quais processos de negócios a empresa precisa ter excelência. Indicadores – devem mostrar se os processos e a operação estão alinhados e se geram valor. Ex.: custos, qualidade, produtividade e tempo e alguns mais recentes, como inovação por meio de pesquisa e desenvolvimento e serviços pós-venda.

21 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE MEDIDAS DE TEMPO DO PROCESSO
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE MEDIDAS DE TEMPO DO PROCESSO Inclui rápidos tempos de resposta. Muitos clientes dão extremo valor a tempos de atendimento curtos, medidos como o tempo transcorrido desde o momento em que fazem o pedido até o momento em que o produto é entregue.

22 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Medidas de Tempo As medidas de tempo podem ser usadas em quase todas as fases da cadeia de valor. Ou seja, a empresa pode controlar e medir tempos antes da chegada da matéria-prima ou produtos até depois da entrega do produto ou serviços ao cliente final. Tempo do Ciclo e o Tempo de Resposta ao Cliente Recebimento da Ordem Espera da Ordem Entrega da Ordem Tempo do Ciclo de Produção Tempo Tempo Tempo Cliente Recebe a Ordem Cliente faz o pedido Tempo de Resposta ao Cliente

23 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE ÍNDICE DE MELHORIA DE QUALIDADE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE MEDIDAS DA QUALIDADE DO PROCESSO VARIÁVEIS RELACIONADAS COM O DESENHO: DESIGN DO PROCESSO COMPLEXIDADE NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO EQUIPAMENTOS MUDANÇAS NO ATENDIMENTO VARIÁVEIS RELACIONADAS COM A INFRA-ESTRUTURA: LIDERANÇA DA ALTA GERÊNCIA TREINAMENTO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO INCENTIVOS DESIGN DA EMPRESA VARIÁVEIS RELACIONADAS COM A EXECUÇÃO DO SERVIÇO: EXECUÇÃO NÚMERO DE PRODUTOS TAMANHO DOS LOTES OPERAÇÕES TIPOS DE UNIDADES PROCEDIMENTOS Categorias Internas ÍNDICE DE MELHORIA DE QUALIDADE Categorias Externas VARIÁVEIS RELACIONADAS COM OS FORNECEDORES: QUALIDADE DO MATERIAL RECEBIDO CUMPRIMENTO DO CRONOGRAMA DAS ENTREGAS VARIÁVEIS RELACIONADAS COM OS CLIENTES: MECANISMOS DE FEEDBACK (RETROALIMENTAÇÃO) NÚMERO DAS SOLICITAÇÕES ATENDIDAS NÚMERO DAS SOLICITAÇÕES NÃO ATENDIDAS

24 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Perspectiva de Aprendizado e Crescimento Enfoque – capacidade da empresa melhorar continuamente e se preparar para o futuro. Indicadores – devem mostrar como a organização pode aprender e se desenvolver para garantir o crescimento. Ex.: capacidade dos funcionários, capacidades dos sistemas de informação e motivação, empowerment e alinhamento.

25 MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
PERSPECTIVA DE APRENDIZADO E CRESCIMENTO Estrutura de Medição: Indicadores Essenciais Resultados Retenção dos Empregados Produtividade dos Empregados Satisfação dos Empregados Vetores Competências do Quadro de Empregados Infra-estrutura Tecnológica Clima para a Ação

26 Estrutura do BSC Visão e Estratégia Objetivos Metas Iniciativas
APRENDIZADO E CRESCIMENTO “Para atingir nossa visão, como preservaremos nossa capacidade de mudar e melhorar?” Visão e Estratégia CLIENTES “Para atingir nossa visão, como deveremos ser vistos por nossos clientes? PROCESSOS INTERNOS “Para satisfazer a nossos acionistas e hóspedes, em quais processos de negócios deveremos nos sobressair?” Indicadores FINANCEIRA “Para termos sucesso financeiro, como deve- remos ser vistos por nossos acionistas?”

27 BALANCED SCORECARD PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
DIMENSÕES DO DESEMPENHO MEDIDAS DE DESEMPENHO Receita de Vendas Perspectiva Financeira Retenção dos Clientes Perspectiva do Cliente Percentagem de Entregas no Prazo Trans Floripa Perspectiva Processos Internos Percentagem de Produtos Defeituosos Tempo do Ciclo de Produção Nível de Formação dos Empregados Perspectiva Aprendizagem e Crescimento Horas de Treinamento Empregados

28 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Processo Orçamentário
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Feedback com Medidas Corretivas Missão/Visão Planejamento Estratégico Estratégias de Produtos, Serviços e Mercados Medidas de Desempenho e Controle das Variações Processo Orçamentário Painel de Desempenho Balanced Scorecard

29 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE ORÇAMENTO 1. Identificação dos Objetivos 2. Identificação do Potencial e Curso de Ação (Estratégias) 3. Avaliar as Alternativas e Opções Estratégicas 4. Seleção das Alternativas e Cursos de Ação 5. Implementação dos Planos de Longo Prazo na Forma de Orçamento Anual 6. Monitorar os Resultados Obtidos Processo de Planejamento Estratégico Processo Orçamentário Anual 7. Corrigir Divergências do Plano Fonte: Adaptado de DRURY, 1996.

30 MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
ESTRATÉGIA Experimentação das hipóteses Loop de Aprendizado Estratégico BALANCED SCORECARD Conexão entre Estratégia e Orçamento Elaboração de Relatórios ORÇAMENTO Recurso Avaliação Loop de Gestão das Operações OPERAÇÕES Input (Recursos) Output (Resultados) Fonte: KAPLAN e NORTON, 2000.

31 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE CONTROLE ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL

32 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE CONTROLE ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL Definir e monitorar os fatores-chave do sucesso é um dos principais desafios das empresas nos últimos anos. A idéia central do controle estratégico é manter a empresa na direção estratégica previamente definida, ou seja, monitorar os progressos ou indicadores estratégicos.

33 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Alavancas de Controle Obter Compromisso com o Propósito Maior Manter Vigilância Sobre o Território SISTEMAS DE CRENÇAS SISTEMAS DE FRONTEIRAS Valores Essenciais Riscos a Evitar Estratégia da Empresa Incertezas Estratégicas Variáveis Críticas de Desempenho (Fonte: SIMONS, Robert, Levers of Control, HBS Press, 1995) SISTEMAS INTERATIVOS DE CONTROLE SISTEMAS DE DIAGNÓSTICOS DE CONTROLE Posicionar para o Amanhã Realizar o Trabalho CONTROLES INTERNOS Garantindo Informações e Ativos

34 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Sistema de crenças O sistema de crenças é o conjunto “filosófico” de definições que a empresa estabelece, demarcando seu propósito e seus valores. Pode consistir de declarações da missão, visão, valores centrais, credos e propósitos, entre outros. Esses documentos estimulam e guiam a busca de oportunidades pelos colaboradores, com objetivo de reforçar seu comprometimento (DIEHL, 2004). Para Kaplan e Norton (2001, p. 362), o sistema de crenças é o conjunto explícito de documentos transmitidos aos colaboradores, que fornece a estrutura básica de valores, propósito e trajetória da organização.

35 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Sistema de Fronteiras O sistema de fronteiras restringe os comportamentos aceitáveis para os colaboradores da empresa. Assim, busca-se estabelecer limites na busca de oportunidades, minimizando riscos. Podem tomar a forma de códigos de conduta, códigos de ética, regras, manuais, sanções e medidas de desempenho. São usados para proteger segredos organizacionais, reputação e evitar complicações legais. Kaplan e Norton (2001, p. 362) descrevem que, além de difundir o grande propósito da organização, os gestores devem divulgar os comportamentos e atitudes aceitáveis e inaceitáveis para execução da missão. As empresas necessitam de sistema de fronteiras que desenham as ações admissíveis e inadmissíveis. Assim, os sistemas de fronteiras se compõem de restrições legais e códigos de conduta que identifiquem com clareza as ações e o espectro de comportamentos aceitáveis.

36 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Sistema de controle diagnóstico Na seqüência, os sistemas diagnósticos têm por finalidade monitorar os resultados ou saídas da empresa, e são essenciais para implementar estratégias pretendidas. Dentro de uma estratégia de posicionamento, a empresa pode competir baseada em custos, diferenciação ou enfoque (PORTER, 1980). Um exemplo de sistema diagnóstico é formado pelos fatores-chave do sucesso. Entre eles Horngreen, Foster e Datar (2000) destacam o preço, custo, qualidade, tempo e inovação.

37 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE Sistema de controle interativo E finalmente, os sistemas interativos mensuram e acompanham as medidas de desempenho, potencializando estratégias emergentes. Desta forma, monitoram incertezas estratégicas ou ambientais, pressupostos que afetam as premissas fundamentais da estratégia. Um exemplo de ferramentas utilizadas no sistema interativo é o orçamento, Tableau de Bord e Balanced Scorecard. Os sistemas de controles interativos podem utilizar medidas financeiras e não financeiras na projeção e avaliação de desempenho.

38 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE CONTROLE ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL O controle tático é um instrumento para verificação e acompanhamento de medidas mais gerais em termos de unidade. Ele tem a função de avaliar gestores em níveis intermediários da empresa através de medidas qualitativas e quantitativas. O controle tático constitui-se de um conjunto de indicadores e metas que permite verificar se os objetivos estão sendo atingidos.

39 CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
MANUAL DE ORÇAMENTO CAP. 1 – PLANEJAMENTO E CONTROLE CONTROLE ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL O controle operacional pode ser definido, em termos simples, como sendo a ação necessária para assegurar a realização dos objetivos, planos, políticas e padrões estabelecidos (WESLCH, 1973). O orçamento está intimamente associado com o controle, que é o processo de assegurar que os recursos sejam obtidos e aplicados efetiva e eficientemente na realização dos objetivos da empresa (ANTHONY, 1970).


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