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2 Indústria Cultural e Cultura de Massa

3 Cultura popular e Cultura de massa
No século XIX, surge idéia de tradição popular ou o que denominavam de espírito de um povo, cuja manifestação constituía o folclore, formando a tradição nacional, constituído por mitos, lendas e ritos populares, danças regionais populares, musicas regionais populares, artesanatos, etc.

4 A cultura e as artes foram distinguidas em dois tipos principais:
A popular (ou ingênua), própria dos trabalhadores urbanos e rurais. A Erudita (ou de elite), própria dos intelectuais e artistas da classe dominante da sociedade.

5 Na popular, como as criações costumam ser coletivas, artistas e público tendem a não se distinguir;
No passado assim como hoje, na erudita, é clara a distinção entre o artista (que e sempre um indivíduo criador) e o público (que é um coletivo de consumidores); Wagner

6 Assim, por exemplo, o bumba-meu-boi ou a congada são folclore; o samba de morro e o rap (quando não são apropriados pelas empresas de cultura de massa) são populares; um quadro de Tarsila do Amaral ou uma escultura de Lygia Clark são eruditas; a musica sertaneja (que imita a musica country norte-americana), a musica discoteca, a musica dos DJs, a maioria dos filmes, as novelas de televisão, etc. são de massa.

7 O que signifíca Industria cultural?
Adorno e Horkeimer É um termo difundido por Adorno e Horkheimer para designar a Indústria da diversão vulgar, cultura baseada na idéia e na prática do consumo de "produtos culturais" fabricados em serie. Significa dizer que as obras de arte são mercadorias, como tudo o que existe no capitalismo, veiculada pela televisão, radio, revistas, jornais, música, propaganda e etc. Através da indústria cultural e da diversão se obteria a homogeneização dos comportamentos, a massificação das pessoas; A falta de perspectiva de transformação social levou Adorno Horkheimer a se refugiar na teoria estética, por entender que o campo da arte é o único reduto autêntico da razão emancipatória e da crítica à opressão social.

8 A partir da segunda revolução industrial no século XIX prosseguindo na sociedade pós-industrial ou pós-moderna (iniciada nos anos 70 do século passado), as artes foram submetidas a uma nova servidão: As regras do mercado capitalista e a ideologia da indústria cultural, baseada na idéia e na prática do consumo de “produtos culturais” fabricados em série. As obras de arte passaram a se tornar mercadorias, como tudo o que existe no capitalismo.

9 Walter Benjamin A AURA ARTISTICA
Associada ao ritual ou à experiência religiosa; depois Em épocas anteriores a experiência da obra de arte era condicionada pela sua aura, (referência que cada obra de arte tem, na medida em que é única) É notória a distância entre o pensamento de Walter Benjamin e outros pensadores da Escola de Frankfurt como Adorno e Horkheimer no tocante à visão da reprodução técnica e do conceito de Indústria Cultural. A sua visão implica ver na reprodução técnica uma possibilidade de democratização estética, da originalidade e está à disposição de uma elite que manipula aqueles que não possuem acesso aos originais. Walter Benjamin

10 O QUE É A AURA ARTISTICA? É a quilo que a arte tem de único, de particular Walter Benjamin o otimismo de Walter Benjamin deixou de lado um outro aspecto do processo que seus colegas da Escola de Frankfurt examinaram com detalhe. De fato, a partir da segunda revolução industrial no século XIX e perseguindo no que hoje em dia se denomina sociedade pós-industrial ou pós-moderna, as artes, que havia se tornando autônomas ou se liberado da submissão a religião, foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e a ideologia da industria cultural Benjamin não levou em conta o fato de que a reprodução e a distribuição das obras seriam feitas por empresas capitalistas, visando ao lucro e não a democratização das artes. Assim, perdida a aura, a arte não se democratizou, massificou-se para consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa.

11 Walter Benjamin assumia uma posição otimista, pois considerava que a sociedade industrial levara a reprodução das obras de arte (pelo livro, pelas artes gráficas, pela fotografia, pelo radio e pelo cinema) e que isso permitiria a maioria das pessoas o acesso a criações que, até então, apenas uns poucos podiam conhecer e fruir. Em outras palavras, Benjamin esperava que a reprodução técnica das obras de arte promovesse a democratização da cultura e das artes. O otimismo de Benjamin não era infundado, basta para isso levarmos em consideração os efeitos sociais e políticos do primeiro grande meio de comunicação de massa, a invenção da imprensa por Gutenberg, no século XV, para verificarmos sua importância para a democratização da cultura.

12 A VISÃO CRITICA DE ADORNO E HORKHEIMER
Á W. BENJAMIN A arte liberta-se da religião, mas torna-se serva do capitalismo. Perdida a aura, a arte não se democratizou, massificou-se para consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa, transformando-se em propaganda e publicidade, sinal de status social, prestígio político e controle cultural. A arte, de mítica passa a material de consumo rápido e fácil, ditado por uma questão de moda volátil, mera propaganda e publicidade. Ao se massificar (mas sem se democratizar), a arte perde suas características.principais: De expressivas, acabam como reprodutivas e repetitivas; De criação, acabam como evento de consumo rápido e fácil;

13 Em vez de garantir o mesmo direito de todos à totalidade da produção cultural, a indústria cultural introduz a divisão social entre elite “culta” e massa “inculta”. O que é a massa? É um agregado sem forma, sem rosto, sem identidade e sem pleno direito à Cultura. Em segundo lugar, a indústria cultual cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens culturais, cada um escolhendo livremente o que deseja, como o consumidor num supermercado.

14 Cultura passa a ser lazer e entretenimento de fácil fruição, sem qualidade e não mais expressão artística e intelectual, o que vulgariza a arte e o conhecimento. O formato da arte considera que seu receptor será um espectador médio (ou, se preferir, medíocre), com capacidade mental mediana. Entenda médio como o senso comum cristalizado, algo massificado pela aceitação do mercado e que é repassado como novidade (para ser consumido avidamente e logo ser substituído por outra pseudo-novidade); Cultura passa a ser lazer e entretenimento de fácil fruição, e não mais expressão artística e intelectual, o que vulgariza a arte e o conhecimento.

15 Mais um detalhe importante enquanto função da mídia contemporânea na deformação de mentes e intelectos: a dispersão da atenção e a infantilização.

16 A indústria cultural vende Cultura
A indústria cultural vende Cultura. Para vendê-la, deve seduzir e agradar o consumidor. Para seduzi-lo e agradá-lo, não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, fazê-lo ter informações novas que o perturbem, mas deve devolver-lhe, com nova aparência, o que ele já sabe, já viu, já fez.

17 Os Meios de Comunicação
Por outro lado, os meios de comunicação são os responsáveis por dividir a programação em público (e seu respectivo poder aquisitivo) e horários, o que está intimamente ligado aos patrocinadores, que financiam tal programação através do intervalo comercial: ou seja, o conteúdo, a forma e o horário do programa são nada além de uma marca do patrocinador, mera imagem de sua empresa.


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