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A POESIA DO FINAL DO SÉCULO XIX
parnasianismo A POESIA DO FINAL DO SÉCULO XIX
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Vaso Chinês Estranho mimo, aquele vaso
Vaso Chinês Estranho mimo, aquele vaso! Vi-o Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Fino artista chinês, enamorado Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio.
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(…) Mas, talvez por contraste à desventura - Quem o sabe
(…) Mas, talvez por contraste à desventura - Quem o sabe? - de um velho mandarim Também lá estava a singular figura; Que arte, em pintá-la! A gente acaso vendo-a Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa. Alberto de Oliveira
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Contexto Passagem do século XIX para o século XX.
Surge em um intervalo com diversos estilos modernos, entre 1875 e 1922. É criado diante da rejeição de alguns poetas ao lirismo dos românticos. Tem origem francesa e um de seus percursores é Théophile Gautier. Os autores deixam de ser sujeitos marginais e passam a circular na alta sociedade. Resultado da fundação da Academia Brasileira de Letras. Sendo parte da camada social dominante, irá reproduzir o pensamento dominante.
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Características Poesia do Realismo, sem as marcas do Realismo.
Rompe com a idealização romântica, falta de “classe” na linguagem e desenvolve impessoalidade. Arte acadêmica e conservadora Mímese e objetividade Perfeição, equilíbrio e disciplina Valores clássicos Poesia descritiva “ARTE PELA ARTE”
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Tríade Parnasiana Olavo Bilac (príncipe dos poetas brasileiros)
Raimundo Corrêia Alberto de Oliveira
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“Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil!”
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Olavo Bilac Abandonou os cursos de direito e medicina, tornando-se jornalista e poeta. O “príncipe dos poetas brasileiros”, como fora eleito, era republicano, nacionalista e defensor do serviço militar obrigatório. “A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo.” BILAC, Olavo.
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Alberto de Oliveira Assim como Bilac, ingressou em medicina, mas abandonou o curso e virou farmacêutico. Mais tarde, juntou-se ao seu antigo colega de faculdade e passou a escrever poemas parnasianos. Também foi membro fundador da ABL. Dos parnasianos, foi o mais ortodoxo quanto à forma/estética.
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