Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
SERVIÇO DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR
FACULDADE DE MEDICINA DO PORTO HOSPITAL DE S. JOÃO - PORTO DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA NO CONTEXTO DA DOENÇA ATEROTROMBÓTICA Aula teórica de Angiologia e Cirurgia Vascular RONCON DE ALBUQUERQUE
2
MAGNITUDE DO PROBLEMA
3
DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA (DAOP)
IMPORTÂNCIA DO PROBLEMA Mais de americanos sofrem de A.V.C. em cada ano e grande parte destes ficam com défices neurológicos permanentes Na Europa e particularmente em Portugal, as doenças vasculares são de longe a causa de morte mais frequente
4
Manifestações Clínicas Major da Aterotrombose
Acidente Isquémico Transitório A.V.C. Morte Súbita Angina (Estável, Instável) Enfarte do Miocárdio Isquemia Renal e Mesentérica (Angina Mesentérica) Isquemia dos Membros Inferiores - Claudicação Intermitente - Isquemia Crítica (Dor em Repouso, Úlcera, Gangrena ou Necrose)
5
DOENÇA ARTERIAL INCAPACITANTE
A nível do cérebro - A.I.T. , R.I.N.D. , A.V.C. A nível do miocárdio - Angina de peito ( Angor pectoris ) - Enfarte do miocárdio A nível dos membros - Claudicação intermitente; dor em repouso; úlcera arterial; gangrena
7
ATEROTROMBOSE - DOENÇA SISTÉMICA
A aterotrombose é uma doença global e sistémica e a D.A.O.P. como doença sistémica pode comprometer outros leitos vasculares nomeadamente cerebrovascular e coronário O aparecimento de novos episódios isquémicos, independentemente da sua localização resultam de complicações de trombose local com extensão variável
8
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE
É o Sintoma paradigmático da Doença Arterial Oclusiva dos Membros
9
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE E DOENÇA CAROTÍDEA
Prevalência da Claudicação Intermitente na População Geral 0,3 - 7,7 %
10
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE
É o carácter sistémico da Doença Arterial que confere relevância clínica ao sintoma Claudicação Intermitente, nomeadamente pelo risco acrescido de Complicações Cardiovasculares
11
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Claudicação Intermitente e Doença Carotídea Nos doentes com Claudicação Intermitente a Prevalência de Doença Carotídea pode atingir 45%
12
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE
CAUSAS DE MORTALIDADE Vascular Cerebral Cardíaca Não Vascular
13
INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES NÃO-FATAIS EM DOENTES COM CLAUDICAÇÃO
AUTOR Nº DE DOENTES FOLLOW-UP COMPLICAÇÕES ( ANOS ) CARDIOVASCULARES CEREBRAIS CARDÍACAS % % KALLERO E COL. ( 1985 ) , , ,5 WIDMER E COL. ( 1986 ) , ,5 GILLILAND E COL. (1986 ) , LENG E COL. ( 1996 ) , ,6
14
PATOLOGIA ARTERIAL PERIFÉRICA
DOENÇA CORONÁRIA PATOLOGIA ARTERIAL PERIFÉRICA % de Doentes
15
HISTÓRIA NATURAL DE UM MEMBRO ATEROSCLERÓTICO
ESPERANÇA DE VIDA 5 ANOS 10 ANOS Grupo controlo 90% - Claudicação intermitente 72% 50% Associação com doença cerebrovascular 61% - Associação com doença coronária 59% -
16
Sobrevida dos doentes com claudicação comparada com o grupo controlo
17
Claudicação dos Membros Inferiores
“ Um claudicante não tratado tem a sua esperança de vida reduzida de uma década ”
18
FACTORES DE RISCO DA D.A.O.P.
Diabetes Hipertensão Dislipidemia Homocisteinemia Fibrinogenemia Risco genético
19
FACTORES DE RISCO DA D.A.O.P.
O tabagismo tem um carácter aditivo, potenciador e amplificador dos outros Factores de Risco
22
FACTORES DE RISCO DA D.A.O.P.
O Risco Genético não parece ter relevância para as localizações periféricas da Doença Arterial, ao contrário da Doença Cerebrovascular, não obstante a Frequência com que se encontra História Familiar neste tipo de doentes
23
Claudicação Intermitente
Na avaliação dum doente com Claudicação Intermitente é essencial um Exame completo para reconhecer a extensão da Doença Arterial e identificar factores que possam afectar o prognóstico; A presença de Claudicação Intermitente pode constituir uma oportunidade única para identificar Doença Carotídea e/ou Coronária concomitantes e, mediante intervenção farmacológica e/ou cirúrgica, reduzir o Risco associado à evolução destas lesões e às complicações eventuais da sua progressão bem como prolongar a sobrevida dos doentes;
24
ISQUEMIA CRÓNICA DOS MEMBROS INFERIORES
CLAUDICAÇÃO DOR EM REPOUSO GANGRENA CLASSIFICAÇÃO DE LERICHE-FONTAINE CONSENSO EUROPEU
25
Sente-se Arrefecimento Ouve-se Auscultação
Doença Arterial Exprime-se Dor Vê-se Palidez Sente-se Arrefecimento Ouve-se Auscultação
26
DIAGNÓSTICO DA D.A.O.P. INSPECÇÃO
Palidez espontânea em decúbito ou desencadeada pela elevação do membro (manobra de Bürger) Sinais de atrofia cutânea e perda de pêlos nas pernas Atrofia muscular, por desuso, secundária à limitação da marcha ( sinal mais precoce )
27
DIAGNÓSTICO DA D.A.O.P. INSPECÇÃO
Alterações ungueais com espessamento, presença de lesões tróficas cutâneas, nomeadamente nos espaços interdigitais Arrefecimento da extremidade, diminuição da força muscular para os movimentos do pé e perna
28
Isquemia aguda
29
Pré - gangrena
30
Isquemia crítica
31
Palpação de pulsos arteriais
DIAGNÓSTICO DA D.A.O.P. Palpação de pulsos arteriais Constitui a etapa fundamental da observação
32
Escala para traduzir a Amplitude dos Pulsos:
Pulsos Arteriais Escala para traduzir a Amplitude dos Pulsos: +++ - Pulso muito amplo, facilmente detectável; bounding; ++ - Pulso palpável, fraco, mas não detectável com facilidade; + - Pulso dificilmente palpável, quase imperceptível; 0 - Ausência de Pulso;
33
Palpação da artéria pediosa
34
Palpação da artéria temporal superfícial
35
MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO NA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
1 - MÉTODOS INDIRECTOS Orientados para a avaliação funcional da repercussão hemodinâmica da doença arterial 2 - MÉTODOS DIRECTOS Possibilitam a visualização das estruturas arteriais e da doença ou o seu efeito sobre a corrente sanguínea
36
P.M.I. (Tornozelo) P.M.S. (Braço)
Índice de Pressão Doppler P.M.I. (Tornozelo) P.M.S. (Braço) ≥ 1 Quociente da Pressão Sistólica distal sobre a Pressão Braquial;
37
Tapete rolante
38
PLETISMOGRAFIA DE AR OU MERCÚRIO
P.V.R. - STRAIN-GAUGE O Pletismógrafo Digital, com sensor de mercúrio ou de luz mantém uma utilização prática habitual para o estudo da Microcirculação Digital e dos Diabéticos (imcompressibilidade arterial devido a fenómenos de calcificação )
39
Definição anatómica das lesões Estudo do “ run-in ” e do “ run-off ”
ANGIOGRAFIA OBJECTIVOS: Definição anatómica das lesões Estudo do “ run-in ” e do “ run-off ” Avaliação global do sistema circulatório (panarteriografia )
40
Arteriografia Isquemia aguda Imagem em “bico de lápis”
41
AORTOGRAFIA BIPLANAR
42
DIAGNÓSTICO CLÍNICO - ESTRATÉGIA
Na Prática Clínica actual, a Estratégia Diagnóstica para um Doente com Claudicação Intermitente dos Membros Inferiores, deve contemplar duas etapas distintas, mas complementares
43
1ª ETAPA CONFIRMAÇÃO DA ETIOLOGIA ARTERIAL
1 - História clínica adequada 2 - Exame físico completo e sistemático de todo o sistema arterial 3 - Determinação do índice de pressão Tornozelo/Braço em repouso e após um curto exercício físico
44
1ª ETAPA CONFIRMAÇÃO DA ETIOLOGIA ARTERIAL
4 - O Ecodoppler com codificação de cor ( triplex-scan ) para visualização de Doença Arterial Ectasiante, expressa pela presença de Dilatações Aneurismáticas , cujas localizações mais frequentes são a Aorta Abdominal infra-renal e Artéria Poplítea; 5 - A Angiografia, apesar de permitir uma definição anatómica precisa das lesões, como Exame Invasivo que é, as indicações para a sua realização devem ser bem definidas, estando reservadas para as situações em que se configuram como provável uma Terapêutica Cirúrgica;
45
2ª ETAPA Caracterização do perfil de Risco Cardiovascular individual, determinando-se a extensão eventual da doença arterial nos territórios carotídeo e coronário pelo exame Ecodoppler Cervical ( estudo carotídeo e subclávio-vertebral ), dada a grande prevalência de doença carotídea neste tipo de doentes ( 45% )
46
2ª ETAPA Avaliação Cardiológica objectiva da função cardíaca e da possibilidade eventual de compromisso coronário silencioso, constituindo a principal causa de morte ( 60% ); Avaliação laboratorial - identificação de alterações hematológicas e bioquímicas;
47
CONCLUSÃO A Abordagem Diagnóstica Precoce da D.A.O.P. permite: 1. Controlar a progressão da doença arterial 2. Prevenir a recorrência da sintomatologia 3. Reduzir a ocorrência de acidentes cardiovasculares 4. Prolongar a sobrevivência dos doentes e melhorar a qualidade de vida
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.