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ANALGÉSICOS OPIÓIDES
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DOR A dor ocorre quando a lesão tecidual ativa as terminações nervosas livres (receptores da dor ou nociceptores) dos nervos periféricos.
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CLASSIFICAÇÃO DA DOR FISIOLÓGICA – Sinal Protetor
INFLAMATÓRIA – Artrite reumatóide NEUROPÁTICA – É mantida mesmo após a retirada do estímulo (Amputação) DISFUNCIONAL – Função anormal do sistema nervoso (Fibromialgia, Síndrome do intestino irritável)
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NOCICEPTORES Neurônios sensoriais primários de alto limiar.
Após lesão há despolarização das terminações nervosas. São abundantes na pele e tecidos moles adjacentes, fáscia muscular, superfícies articulares, paredes arteriais. A maioria dos órgãos internos, como pulmão e tecido uterino, contém poucos nociceptores.
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NOCICEPTORES As terminações nervosas periféricas das fibras nociceptoras sensoriais viscerais respondem a estímulos: MECÂNICOS TÉRMICOS – Temperaturas abaixo de 16o C e acima de 42o C QUÍMICOS – Presença de prótons, ↓pH, ↑ ATP, Cininas A dor é transmitida dos nociceptores periféricos à medula, por: FIBRAS A-β FIBRAS A-δ (DELTA) FIBRAS C
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DOR FIBRAS A-β → Consistem em fibras de condução rápida respondem a baixo limiar de estímulos mecânicos (Toque leve, movimento de pêlos)
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DOR Fibras A- δ São mielínicas e encontradas principalmente na pele e no músculo. Transmitem sinais de dor rápidos, agudos e bem localizados. Respondem a estímulos de frio, calor e mecânicos de alta intensidade. Liberam: GLUTAMATO ASPARTATO
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DOR Fibras C São amielínicas encontradas no músculo, mesentério, vísceras abdominais e conduzem o sinal da dor lentamente e causam uma dor mal localizada, difusa ou em queimação. Respondem a estímulos mecânicos intensos ou irritantes químicos. Liberam: SOMATOSTATINA SUBSTÂNCIA P PEPTÍDIO RELACIONADO COM O GEN DA CALCITONINA (CGRP) FATOR NEUROTRÓFICO DERIVADO DO CÉREBRO (BDNF)
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DOR VIA INIBITÓRIA DA DOR: Serotoninérgica Noradrenérgica
Assim, o aumento da concentração de NA e 5HT na sinapse, interrompe ou inibe a transmissão dos impulsos dos nervos que conduzem sinais de dor para o encéfalo e a medula.
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NEUROTRANSMISSORES ENVOLVIDOS NA DOR
Substância P (neurônios) Bradicinina (plasma) Dor aguda Prostaglandinas (células) Leucotrienos Ach Histamina ATP
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SISTEMA ENDÓGENO DE ANALGESIA
OPIOPEPTINAS (OPIÓIDES ENDÓGENOS) Endorfinas (protótipo = b-endorfina) Encefalinas Dinorfinas
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CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS
AGONISTA DOS RECEPTORES OPIÓIDES AINES ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS ANTICONVULSIVANTE ( BCC) ANTAGONISTA DOS RECEPTORES NMDA AGONISTAS ADRENÉRGICOS
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ANALGÉSICOS OPIÓIDES Aliviam a dor moderada a forte, por meio da inibição da liberação de substância P nos nervos centrais e periféricos. Inibe ainda, a produção de prostaglandinas nos tecidos periféricos
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ANALGÉSICOS OPIÓIDES Opiáceos são drogas obtidas do ópio (látex da semente da papoula). Promovem efeito analgésico e hipnótico e por isso, estas drogas são também chamadas de narcóticas.
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Classificação dos opióides
Naturais Morfina codeína tebaína Semi-sintético heroína oximorfina Hidromorfina Sintética meperidina Metadona propoxifeno
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RECEPTORES OPIÓIDES Distribuição no SN não é uniforme. São localizados em áreas relacionadas à dor. Localização: 1. córtex cerebral 2. amígdala 3. septo 4. tálamo 5. hipotálamo 6. mesencéfalo 7. medula
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RECEPTORES OPIÓIDES SUBTIPOS:
mu (μ) São responsáveis pela maioria dos efeitos dos opióides. Analgesia Depressão do SNC Depressão respiratória Sedação Euforia Obstipação Tontura Dependência física
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RECEPTORES OPIÓIDES kappa (k) Também são responsáveis por : Analgesia, sedação e diminuição da motilidade GI. Delta (d) São importantes no sistema endógeno de analgesia, mas não está claro se há ligação com os opióides. Sigma (s) Alucinação (visual e auditiva)
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ANALGÉSICOS OPIÓIDES MORFINA:
Alcalóide do ópio que existe na natureza, usada para aliviar dor aguda ou crônica intensa. Protótipo dos agonistas opióides. É administrada pelas vias oral ou parenteral. Usada em casos de dor aguda e relacionada com o câncer e nos últimos anos na dor crônica e de outras etiologias.
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MORFINA FARMACOCINÉTICA
A absorção após administração oral é utilizada no tratamento da dor crônica, mas há efeito significativo de primeira passagem. Morfina liga-se fracamente às proteínas plasmáticas É metabolizada no fígado e conjugada ao glicuronídeo. O metabólito, morfina-6-glicuronídeo é mais potente.
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MORFINA Excreção renal.
Pacientes idosos ou com insuficiência hepática ou renal devem ter cautela na sua administração.
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CODEÍNA É um alcalóide do ópio natural, usada para efeitos analgésicos e antitussígenos. Produz efeitos mais leves que a morfina, com menor tendência a abuso e dependência. Sofre desmetilação pela 2D6 em morfina.
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ANALGÉSICOS OPIÓIDES FENILEPTILAMINAS (METADONA)
Longa duração sendo usada em pacientes com câncer terminal FENILPIPERIDINAS FENTANIL Ação curta, sendo de 75 a 100 vezes mais potente que a morfina.
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ANALGÉSICOS OPIÓIDES MEPERIDINA
Capacidade analgésica semelhante a da morfina É biotransformada a NORMEPERIDINA, metabólito tóxico que pode causar convulsão. OXICODONA E HIDROCODONA Componentes semi-sintéticos
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TRAMADOL É uma analgésico oral, sintético, de ação central para alívio da dor moderada a intensa. Usado em casos de dor nas costas, fibromialgia, osteoartrite e dor neuropática. Tem baixo potencial de produzir tolerância e abuso, podendo ser usado a longo prazo.
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TRAMADOL Seu mecanismo de ação é ainda obscuro, mas parece atuar a nível de receptores dos opióides e inibir a recaptação de noradrenalina e serotoniana no encéfalo. Pode ser encontrado puro ou associado ao paracetamol. Efeitos adversos Sonolência Náusea Constipação Prurido
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ANTAGONISTAS OPIÓIDES
NALTREXONA, NALOXONA Revertem ou bloqueiam a analgesia, a depressão respiratória e outros efeitos fisiológicos dos agonistas opióides. Uso clínico: Aliviar a depressão do SNC e respiratória dos opióides. Tratamento da dependência de opióides e do álcool.
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ANTAGONISTAS OPIÓIDES
ALVIMOPAM Ação restrita a nível periférico e utilizado para melhorar os efeitos gastrintestinais após uso crônico dos opióides e reduzir íleo paralítico pós-operatório
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