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Diante da Vida, quem somos?
2
Diante do Tempo, o que somos?
3
Diante da Eternidade, o que possuímos?
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As ondas do mar continuamente
quebram-se nas areias da praia...,
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...- o mar que existiu há muito antes da nossa chegada,
e que subsistirá por um longo tempo após a nossa partida.
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os nossos problemas, as nossas aflições,
Nos ocupamos com a nossa rotina, os nossos problemas, as nossas aflições, os nossos ofícios.
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Olhamos para a vida como uma batalha constante,
- esta vida que levamos, de luta e mais luta...
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...- luta financeira, luta emocional, luta intelectual,
etc.
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Quantas vezes paramos para
ver o mar, para ouvir-lhe a voz...?
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Quantas vezes paramos para ouvir a voz do nosso coração,
para prestar atenção aos anseios da nossa alma...?
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Quão pouco procuramos compreender o todo da vida, olhar o vasto mapa da vida.
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E, muitas vezes, por medo de examinar nossa vida a sério,
preferimos viver como cegos, sufocados, aflitos, desditosos, triviais.
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Revestir a nossa existência com um significado maior
é o desafio que o mar expõe diante de nós...
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necessita-se de claridade, de luz.
Para observar algo, necessita-se de claridade, de luz. No mundo exterior, se desejamos ver uma flor, necessitamos de luz. É simples observar objetivamente uma flor, desde que haja luz, - artificial ou natural.
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se de fato desejamos observar por inteiro o fenômeno humano.
Mas o ato de observar torna-se muito mais complexo quando nos voltamos para dentro, onde também necessitamos de claridade, se de fato desejamos observar por inteiro o fenômeno humano.
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também necessita-se de claridade, de luz.
Para podermos observar adequadamente os nossos anseios, nossas dores, nossas alegrias e nossos pesares, os conflitos interiores, também necessita-se de claridade, de luz.
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Privadas de luz exterior,
as plantas desfalecem. Sem a luz interior, desfalecerá o nosso espírito...
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Cuidar de nossa vida espiritual como quem cuida de uma tenra planta...,
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...de modo que possa florescer e frutificar, produzindo os mais belos frutos:
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O amor, a alegria, a paz, a paciência,
a bondade, a generosidade, a compaixão...,
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...a confiança, a purificação, o perdão,
a justiça, o auto-controle, a gentileza.
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Buscar o aprimoramento interior,
dia e noite, incessantemente...
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De degrau em degrau, seguir em direção ao nosso melhor, rumo à nossa inteireza e ao coroamento do nosso ser.
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Purificar um pouco mais a cada dia o nosso coração,
de modo que venha a se tornar uma “morada de mistérios eternos”.
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Teu espírito é a sede de Minha Revelação;
“Ó Filho do Ser! Teu coração é Meu lar; santifica-o para Minha descida. Teu espírito é a sede de Minha Revelação; purifica-o, para que nele Eu possa Me manifestar.” dos Escritos da Fé Bahá’í
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“Bem-aventurados os puros de coração.” Jesus Cristo
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da Compaixão universal.
Educar as futuras gerações, desde a mais tenra infância, nas leis do Amor e da Compaixão universal.
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Ter olhos para o mar...
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Ter ouvidos para a Eternidade...
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Ao eterno, Eu te chamo, mas tu buscas o que perece.
“Ó Filho do Supremo! Ao eterno, Eu te chamo, mas tu buscas o que perece. Que te afastou de Nosso desejo e te fez buscar o teu próprio?” dos Escritos da Fé Bahá’í
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Tema musical: “Maria Elena”, de Ernesto Cortazar Formatação:
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