Revolução Industrial. – A revolução industrial foi responsável pela separação definitiva entre o capital e o trabalho, pela consolidação do trabalho assalariado,

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1 Revolução Industrial

2 – A revolução industrial foi responsável pela separação definitiva entre o capital e o trabalho, pela consolidação do trabalho assalariado, pelo controle da burguesia sobre a produção e pela formação de uma nova classe social – o proletariado. – Foi ainda caracterizada pela substituição do trabalho manual pelo trabalho da máquina e pela substituição da energia humana pela energia a vapor. – O desenvolvimento desse processo determinou uma série de transformações na vida cotidiana do homem inglês, em especial do homem pobre que migrava para a cidade e engrossava a camada marginalizada ou subempregada. – As condições de vida e de trabalho eram caracterizadas pela miséria, o operário trabalhava cerca de 14 horas por dia em condições precárias, não havia uma legislação trabalhista e a exploração era ainda maior em relação às mulheres e as crianças, que viviam em locais semelhantes a cortiços.

3 Revolução Social A Revolução Industrial concentrou os trabalhadores em fábricas. O aspecto mais importante, que trouxe radical transformação no caráter do trabalho, foi esta separação: de um lado, capital e meios de produção (instalações, máquinas, matéria-prima); de outro, o trabalho. Os operários passaram a ser assalariados dos capitalistas (donos do capital). Uma das primeiras manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano. Londres chegou ao milhão de habitantes em 1800. O progresso deslocou-se para o norte; centros como Manchester abrigavam massas de trabalhadores, em condições miseráveis. Os artesãos, acostumados a controlar o ritmo de seu trabalho, agora tinham de submeter-se à disciplina da fábrica. Passaram a sofrer a concorrência de mulheres e crianças. Na indústria têxtil do algodão, as mulheres formavam mais de metade da massa trabalhadora. Crianças começavam a trabalhar aos 6 anos de idade. Não havia garantia contra acidente nem indenização ou pagamento de dias para esses casos. A mecanização desqualificava o trabalho, o que tendia a reduzir o salário. Havia freqüentes paradas da produção, provocando desemprego.

4 Revolução Social Nas novas condições, caíam os rendimentos, contribuindo para reduzir a média de vida. Um dos grandes problemas que a Revolução Industrial colocou para o operariado era o ritmo de trabalho intenso, sem garantias legais. Em 1835, as indústrias empregavam cerca de 26,5% de homens, 30,5% de mulheres e 43% de adolescentes e crianças. Naquele período, fosse na indústria ou nas minas de carvão, as mulheres recebiam o equivalente à metade dos salários dos homens e as crianças, apenas um quarto. Portanto, o trabalho infantil e as precárias condições de trabalho eram características da Revolução Industrial.

5 Revolução Industrial

6 Podem-se distinguir três períodos no processo de industrialização em escala mundial: 1760 a 1850 - A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor. 1850 a 1900 - A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O transporte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor. 1900 até hoje - Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica.

7 Evolução tecnológica e as transformações sociais Quando se começa a estudar a Revolução Industrial, a primeira questão a levantar é sobre que tipo de revolução estamos falando. Muitas vezes, entendemos a palavra "revolução" como uma revolta, uma disputa entre grupos políticos, ou até mesmo, uma guerra civil em determinada sociedade.. O sentido que usamos neste caso é o de revolução como uma transformação profunda, uma mudança muito grande, uma ruptura com o que havia anteriormente. Ao falarmos, então, de uma "revolução industrial", estamos falamos numa modificação drástica no modo de fabricação dos produtos consumidos pelo homem. O surgimento das fábricas, a produção em série e o trabalho assalariado são as principais características desta transformação, que alterou a economia, as relações sociais e a paisagem geográfica.

8 Estrutura da sociedade Conseqüência da Revolução Industrial As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho. Acúmulo de capital Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio em escala mundial. Controle do campo Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.

9 O processo de industrialização no Brasil Foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento industrial a partir de 1930: O grande êxodo rural, devido a crise do café, com o aumento da população urbana que foi constituir um mercado consumidor. A redução das importações em função da crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, que favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de concorrência estrangeira. Esse desenvolvimento ocorreu principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, definindo a grande concentração espacial da indústria, que permanece até hoje. Getúlio Vargas assume o poder em 1930, quando o governo provisório tratava de se firmar, em meio a muitas incertezas. A crise mundial trazia como conseqüência uma produção agrícola sem mercado, a ruína de fazendeiros, o desemprego nas grandes cidades. No plano político, oligarquias de São Paulo e Minas Gerais revezavam-se no poder – política do café com leite.

10 Getúlio Vargas e a industrialização no Brasil

11 Subindo ao poder em outubro de 1930, Getúlio Vargas nele permaneceu por quinze anos, sucessivamente, como chefe de um governo provisório, presidente eleito pelo voto indireto e ditador. Deposto em 1945, voltaria à presidência pelo voto popular em 1950, não chegando a completar o mandato por se suicidar em 1954. A figura de maior expressão da história política brasileira do século XX provinha de uma família tradicional de São Borja, Rio Grande do Sul.

12 A Constitucionalização O governo provisório decidiu constitucionalizar o país, realizando eleições para a Assembléia Nacional Constituinte em maio de 1933. Após meses de debates, a Constituinte promulgou a Constituição, a 14 de julho de 1934. Ela se assemelhava à de 1891 ao estabelecer uma República federativa, mas apresentava vários aspectos novos, como reflexo das mudanças ocorridas no país. Os dispositivos de caráter social da nova constituição asseguravam a pluralidade e a autonomia dos sindicatos, dispondo também sobre a legislação trabalhista. Esta deveria prever o mínimo: proibição de diferença de salários para um mesmo trabalho, por motivo de idade, sexo, nacionalidade ou estado civil; salário mínimo; regulamentação do trabalho das mulheres e dos menores; descanso semanal; férias remuneradas; indenização na despedida sem justa causa.

13 Processo de industrialização no Brasil Surto de industrialização no Brasil O outro foi marcado pela Revolução de 1930, com Getúlio Vargas, que operou uma mudança decisiva no plano da política interna, afastando do poder do estado oligarquias tradicionais que representavam os interesses agrário-comerciais. Getúlio Vargas adotou uma política industrializante, a substituição de mão-de-obra imigrante pela nacional. Essa mão-de-obra era formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos migratórios de nordestinos. Vargas investiu forte na criação da infra-estrutura industrial: indústria de base e energia. Destacando-se a criação de: Conselho Nacional do Petróleo (1938) Companhia Siderúrgica Nacional (1941) Companhia Vale do Rio Doce (1943) Companhia Hidrelétrica São Francisco (1945)


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