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FAMÍLIA FORMADORA DOS VALORES HUMANOS E CRISTÃOS

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Apresentação em tema: "FAMÍLIA FORMADORA DOS VALORES HUMANOS E CRISTÃOS"— Transcrição da apresentação:

1 FAMÍLIA FORMADORA DOS VALORES HUMANOS E CRISTÃOS

2 A família, primeira educadora da fé
Deus quer que todos os homens conheçam e aceitem o seu plano de salvação, revelado e realizado em Cristo (cf. 1 Tim 1, 15-16). Deus falou de muitas formas aos nossos pais (cf. Heb 1, 1; todo o AT). Ao chegar a plenitude dos tempos (cf Gl 4, 4) nos falou de modo pleno e definitivo em e por Cristo (cf Heb 1, 2-4): o Pai não tem “outra” Palavra para nos dar, porque nos deu a “única e a última” em Cristo (cf Jo 1, 1ss).

3 A família, primeira educadora da fé
A Igreja recebeu o mandato de anunciar a todos os homens esta grande notícia: (Mt 28, 19). Os Apóstolos assim o entenderam e realizaram desde o dia de Pentecostes (At cap. 1-5) A família cristã, Igreja doméstica, participa desta missão. A família tem como primeiros e principais destinatários deste anúncio missionário os seus filhos e familiares, como o atestam as Cartas Pastorais paulinas e a praxe posterior

4 A família, primeira educadora da fé
À luz também das gravíssimas repercussões negativas que hoje se constatam (pelo abandono ou descuido desta missão), é preciso que a família volte a ser a primeira educadora da fé nesta realidade. O principal apostolado missionário dos pais deve realizar-se em sua própria família, pois seria uma desordem e um anti-testemunho pretender evangelizar a outros, descuidando a evangelização dos nossos. Os pais transmitem a fé aos seus filhos com o testemunho de sua vida cristã e com sua palavra.

5 A família, primeira educadora da fé
O núcleo central desta educação na fé é “o anúncio gozoso e vibrante de Cristo, Morto e Ressuscitado por nossos pecados”. Em íntima conexão com este núcleo se encontram as outras verdades contidas no Credo dos Apóstolos, nos sacramentos e nos mandamentos do decálogo. As virtudes humanas e cristãs fazem parte da educação integral da fé. Hoje em dia não se pode quase nunca pressupor esta bagagem fundamental, dada a grande ignorância religiosa e a escassa prática religiosa dos pais).

6 A família, educadora da verdade do homem e da mulher: o matrimônio e a família
A principal questão que a família de hoje deve encarar na educação cristã dos seus filhos não é religiosa mas principalmente antropológica O relativismo radical ético-filosófico, segundo o qual não existe uma verdade objetiva sobre o homem e, por conseguinte, tampouco sobre o matrimônio e sobre a família. A mesma diferença sexual, manifestada na biologia do homem e da mulher, não se fundamenta na natureza, mas é um simples produto cultural, que cada um pode mudar. Com isso se nega e destrói a mesma possibilidade do matrimônio e da família.

7 A família, educadora da verdade do homem e da mulher: o matrimônio e a família
O relativismo afirma também que Deus não existe e que nem é possível conhecê-lo (ateísmo e agnosticismo religioso), e tampouco existem normas éticas e valores permanentes. A família tem hoje a inevitável tarefa de transmitir aos seus filhos a verdade sobre o homem. Hoje é de capital importância conhecer e compreender a primeira página do Gênesis Existe um Deus pessoal e bom, que criou o homem e a mulher com igual dignidade, mas diferentes e complementares entre si, e deu-lhes a missão de gerar filhos, mediante a união indissolúvel de ambos em una caro, ou seja uma só carne (matrimônio)

8 A família, educadora da verdade do homem e da mulher: o matrimônio e a família
Esta verdade sobre o homem e sobre o matrimônio tem sido conhecida também pela reta razão humana. De fato, todas as culturas reconheceram em seus costumes e leis que o matrimônio consiste só na comunhão de homem e mulher São Paulo descreveu tudo isso com traços muito vigorosos em sua carta aos Romanos, (Rm 1, 18-32).

9 A família, educadora da dignidade e respeito de toda pessoa
A Igreja vê em cada homem e em cada mulher, a imagem viva de Deus mesmo Por ter sido feito à imagem de Deus, o ser humano tem a dignidade de pessoa: não é só alguma coisa, mas alguém. É capaz de conhecer-se, de dar-se livremente e de entrar em comunhão com outras pessoas. Esta relação com Deus pode ser ignorada, esquecida ou removida, mas jamais pode ser eliminada, porque a pessoa humana é um ser pessoal criado por Deus para relacionar-se e viver com Ele.

10 A família, educadora da dignidade e respeito de toda pessoa
A dignidade da pessoa humana – de toda pessoa humana – não depende de nenhuma instância humana, mas de seu mesmo ser, criado à imagem e semelhança de Deus. Os não nascidos são também pessoas desde o mesmo momento da sua concepção; e sua vida não pode ser destruída pelo aborto ou pela experimentação científica.xxxxxxx

11 A família, transmissora dos valores e virtudes humanas
A família, nascida da íntima comunhão de vida e de amor conjugal fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher, é o lugar primário das relações interpessoais, o fundamento da vida das pessoas e o protótipo de toda organização social. Este berço de vida e de amor é o lugar apropriado no qual o ser humano nasce e cresce, recebe as primeiras noções da verdade e do bem onde aprende o que quer dizer amar e ser amado e, por conseguinte, o que quer dizer ser pessoa. A família é a comunidade natural onde se tem a primeira experiência e a primeira aprendizagem da sociabilidade humana, pois nela não só se descobre a relação pessoal entre o “eu” e o “você”, mas também se dá o passo ao “nós”. Neste clima de afeto natural que une os membros da comunidade familiar, cada pessoa é reconhecida e responsabilizada na sua singularidade.

12 A família, transmissora dos valores e virtudes humanas
A família educa o SH segundo todas as suas dimensões rumo à plenitude da sua dignidade. É o âmbito mais apropriado para o ensinamento e transmissão dos valores culturais, éticos, sociais, espirituais e religiosos, que são essenciais para o desenvolvimento e bem-estar tanto dos seus próprios membros como da sociedade. De fato, é a primeira escola das virtudes sociais, que todos os povos necessitam. A família ajuda a que as pessoas desenvolvam alguns valores fundamentais que são imprescindíveis para formar cidadãos livres, honestos e responsáveis, por exemplo, a verdade, a justiça, a solidariedade, a ajuda ao débil, o amor aos outros por si mesmos, a tolerância, etc. A família é a melhor escola para criar relações comunitárias e fraternas, frente às atuais tendências individualistas.

13 A família, transmissora dos valores e virtudes humanas
A família é a melhor escola para criar relações comunitárias e fraternas, frente às atuais tendências individualistas. Graças ao amor, cada membro da família é reconhecido, aceitado e respeitado em sua dignidade. Do amor nascem relações vividas como entrega gratuita, e surgem relações desinteressadas e de solidariedade profunda. A família ajuda a descobrir o valor social dos bens que se possuem. Uma mesa, na que todos compartilham os mesmos alimentos, adaptados à saúde e à idade dos membros é um exemplo, simples mas muito eficaz, para descobrir o sentido social dos bens criados.

14 A família, aberta a Deus e ao próximo
O SH foi feito à imagem e semelhança de Deus, para viver e conviver com Ele. Nem o ateísmo, nem o agnosticismo, nem a indiferença religiosa são situações naturais do SH e tampouco podem ser situações definitivas para uma sociedade. Os Seres humanos estão ligados essencialmente a Deus, como uma casa o está com relação ao arquiteto que a construiu. “Fizeste-nos, Senhor, para Vós, e o nosso coração não descansará enquanto não descansar em Vós” (Santo Agostinho). Consciente desta realidade, a família cristã situa a Deus no horizonte da vida dos seus filhos desde os primeiros momentos da sua existência consciente. É um ambiente que eles respiram e assimilam. Isto os ajuda a descobrir e acolher a Deus, a Jesus Cristo, ao Espírito Santo e à Igreja.

15 A família, aberta a Deus e ao próximo
No entanto, a verdadeira educação cristã dos filhos não se limita a incluir a Deus entre as coisas importantes da vida dos filhos, mas também situa Deus no centro dessa vida, de forma que todas as outras atividades e realidades (a inteligência, o sentimento, a liberdade, o trabalho, o descanso, a dor, a doença, as alegrias, os bens materiais, a cultura, em uma palavra: tudo) estejam modeladas e regidas pelo amor a Deus. Esta educação na centralidade do amor a Deus é realizada pelos pais sobretudo através das realidades da vida diária: rezando em família nas refeições, estimulando nos filhos a gratidão a Deus pelos dons recebidos, recorrendo a Ele nos momentos de dor em qualquer uma das suas formas, participando na missa dominical com eles, acompanhando-os para receber o sacramento da Reconciliação, etc.

16 A família, aberta a Deus e ao próximo
O amor ao próximo, portanto, é “o seu mandamento” e “o distintivo” dos seus discípulos. Como concluía são João com fina psicologia: “Se não amamos o próximo a quem vemos, como vamos amar a Deus, a quem não vemos?” Os pais devem ajudar os filhos a descobrir o próximo, especialmente o necessitado, e a realizar pequenos mas constantes serviços: compartilhar com os seus irmãos os brinquedos e presentes, ajudar os que são mais novos, dar esmola ao pobre na rua, visitar os familiares enfermos, acompanhar os avós e prestar-lhes pequenos serviços, aceitar as pessoas fazendo-os deixar de lado e perdoar as pequenas limitações e ofensas de cada dia, etc.

17 A família, formadora da reta consciência moral
O SH atual está cada vez mais persuadido de que a dignidade e vocação da pessoa humana requer que, guiado pela luz da sua inteligência, descubra os valores inscritos em sua natureza, os desenvolva sem cessar e os realize em sua vida, conseguindo assim um progresso cada vez maior. O homem, no mais profundo da sua consciência, descobre a presença de uma lei que ele não dita a si mesmo e à qual deve obedecer. Esta lei foi escrita por Deus no seu coração, de modo que, além de aperfeiçoar-se com ela como pessoa, será de acordo com esta lei que Deus o julgará pessoalmente. Por conseguinte, não existe verdadeira promoção da dignidade do SH a não ser no respeito da ordem essencial da sua natureza.

18 A família, formadora da reta consciência moral
Toda evolução dos costumes e todo gênero de vida devem manter-se dentro dos limites impostos pelos princípios imutáveis fundados sobre os elementos constitutivos e sobre as relações essenciais da vida humana; elementos e relações que encontram-se além das contingências históricas. Estes princípios fundamentais, compreensíveis pela razão, estão contidos na lei divina, eterna, objetiva e universal, pela que Deus ordena, dirige e governa o mundo e os caminhos da comunidade humana segundo o desígnio de sua sabedoria e amor.

19 A família, formadora da reta consciência moral
Muitos são hoje os que sustentam que a norma das ações humanas particulares não se encontra nem na natureza humana, nem na lei revelada, mas que a única lei absoluta e imutável é o respeito à dignidade humana. Ainda mais, o relativismo filosófico e moral nega que exista alguma verdade objetiva, tanto no plano do ser como no do atuar ético. Cada um teria a sua verdade, dado que cada um interpreta as coisas e as condutas segundo sua pessoal inteligência e consciência. A convivência obrigaria a uma verdade admitida por todos, em virtude de um consenso que nos faça possível viver em paz. Este é o fundamento das leis que saem dos Parlamentos democráticos. A Igreja não teria nada que dizer e se o faz irrompe em um terreno que não lhe corresponde e torna-se perigosa do ponto de vista democrático.

20 A família, formadora da reta consciência moral
As conseqüências são funestas para a pessoa, a família e a sociedade. Assim se explica a justificação do aborto como um direito da mulher, as tentativas de legalizar a eutanásia, o controle artificial dos nascimentos, as leis cada vez mais permissivas do divórcio, as relações extraconjugais, etc.etc. A família cristã tem o grandíssimo desafio de formar na verdade e na retidão a consciência moral dos seus filhos, de formar uma consciência reta sobre as grandes questões da vida humana: a adoração e respeito a Deus Criador e Salvador, o amor aos pais, o respeito à vida, ao próprio corpo e ao dos outros, o respeito aos bens materiais e a honra do próximo, a fraternidade entre todos os homens, o destino universal dos bens da criação, a não discriminação por motivos religiosos, sociais ou econômicos, etc.

21 A família, formadora da reta consciência moral
Os pais devem educar hoje a seus filhos com confiança e valentia nestes valores essenciais, começando pelo mais radical de todos: a existência da verdade e a necessidade de procurá-la e segui-la para realizar-se como SH. Outros valores chave hoje são o amor à justiça e a educação sexual clara e delicada que leve a uma valorização pessoal do corpo e a superar a mentalidade e a praxe que o reduz a objeto de prazer egoísta. Condição fundamental desta educação é criar nos filhos amor e sintonia com a Igreja e, mais em particular, com o Papa, os bispos e os sacerdotes; para que vejam neles a preocupação de uma boa mãe que os ama e só deseja ajudar-lhes a viver de modo reto e digno neste mundo e gozar da contemplação de Deus na Glória.xxxxxxxxxxxx

22 A família, primeira experiência de Igreja
A família é a primeira experiência de Igreja que recebe uma pessoa, pois nela a pessoa recebe uma primeira e elementar iniciação à fé, recebe os sacramentos mais importantes e tem a primeira experiência da caridade. De fato, nascendo, os pais levam seus filhos para serem batizados e se comprometem a educar-lhes para que possam receber a Primeira Comunhão e a Confirmação, iniciando-lhes assim no mistério de Cristo e da Igreja. Orações Palavra de Deus Assumir a responsabilidade de sua vocação pessoal. Uma experiência particularmente intensa de Igreja em família acontece quando pais e filhos participam na Missa do domingo. A fé cresce e se desenvolve com estas experiências tão bonitas que dão sentido à vida ordinária, infundem paz no coração.

23 Colaboradores da família: a paróquia e a escola
A educação cristã procura, certamente, a maturidade da pessoa humana, mas busca, sobretudo, que os batizados façam-se cada dia mais conscientes do dom recebido da fé; aprendam a adorar a Deus Pai em espírito e em verdade (cf. Jo 4, 23). Os pais, ao dar a vida a seus filhos, assumem a grave obrigação de educar-lhes e, ao mesmo tempo, recebem o direito de ser seus primeiros e principais educadores. A eles corresponde, portanto, formar um ambiente familiar animado pelo amor e pela piedade com Deus e com os homens, que favoreça a educação integral dos filhos. Mas a família não dá conta de si mesma para realizar sua missão. Necessita a ajuda do Estado. É obrigação da sociedade civil tutelar os direitos e deveres dos pais e dos que intervêm na educação, colaborar com eles, completar –quando não é suficiente o esforço dos pais e de outras sociedades

24 Colaboradores da família: a paróquia e a escola
O Estado, portanto, antes que ser antagonista ou entrar em conflito com os pais, deve ser seu melhor aliado e colaborador, contribuindo em tudo, e só no que os pais não podem contribuir, e fazê-lo na direção que indiquem os pais. . Esta colaboração leal e eficaz tem que dar-se também nos professores de todos os centros de educação, sejam privados ou públicos. A família também necessita da paróquia. Os pais, de fato, realizam a educação na fé, sobretudo, pelo testemunho da sua vida cristã, especialmente pela experiência de amor incondicional com que amam os filhos e pelo amor profundo que estes têm entre si; Família, escola e paróquia são três realidades que ficam integradas e unidas pela educação que devem receber os filhos.

25 A família e o modelo de Nazaré
É uma família constituída sobre a base do matrimônio entre José e Maria. Eles estiveram realmente casados, como assinalam são Mateus e são Lucas; e viveram assim até o falecimento de José. A família de Nazaré apresenta-se hoje como exemplo de casal formado por um homem e uma mulher, unidos por amor de uma forma permanente e com uma dimensão pública. A família de Nazaré era uma família israelita profundamente crente e praticante. Como faziam o resto das famílias piedosas, rezavam sempre em cada comida, iam cada semana a escutar a leitura e a explicação do Antigo Testamento na sinagoga, subiam a Jerusalém para celebrar as festas de peregrinação, como a da Páscoa e a de Pentecostes, rezavam três vezes por dia o famoso «Escuta, ó Israel». A bênção da mesa na hora das comidas, a participação semanal na missa do domingo e a leitura da Sagrada Escritura continuam sendo fundamentais para que a família cristã realize sua missão educadora. A família de Nazaré vivia tudo centrada em Deus: Deus era tudo para ela.

26 A família, destinatária e agente da nova evangelização
«A futura evangelização depende em grande medida da Igreja doméstica» (Discurso de João Paulo II à III Assembléia geral dos bispos da América Latina, 1979). A família realiza «sua missão de anunciar o evangelho, principalmente por meio da educação dos filhos» (EV 92). «A família é o coração da Nova Evangelização» (Evangelium Vitae, 92). A missão evangelizadora da família está enraizada no Batismo e recebe uma nova forma com a graça sacramental do matrimônio. A tarefa evangelizadora da família cristã se faz especialmente necessária e urgente nos lugares onde uma legislação anti-religiosa pretende inclusive impedir a educação na fé,

27 A família, destinatária e agente da nova evangelização
A família tem um modo específico de evangelizar, feito não de grandes discursos ou lições teóricas, mas mediante o amor cotidiano, a simplicidade, a concreção e o testemunho diário. Com esta pedagogia transmite os valores mais importantes do Evangelho. A família cristã se faz comunidade evangelizadora na medida em que acolhe o Evangelho e o amadurece na fé. «Como a Igreja, a família deve ser um espaço onde o Evangelho é transmitido e onde este se irradia. Dentro, pois, de uma família consciente desta missão, todos os membros que evangelizam são evangelizados. Os pais não só comunicam aos filhos o Evangelho, mas ao mesmo tempo, recebem deles este Evangelho profundamente vivido...Uma família assim se faz evangelizadora de outras famílias e do ambiente no qual vive» (EM 71).


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