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PublicouDavi Sabado Alterado mais de 9 anos atrás
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Assistência Perinatal como desafio para atingir a 4° meta do milênio: Redução da Mortalidade Infantil Transporte Neonatal Campinas, 30 de junho de 2011
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2008 NV óbitos < 1 ano (68%) óbitos até 27 dias DATASUS:
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TRANSPORTE PERINATAL INTERHOSPITALAR
centro de atendimento primário centro de atendimento secundário TRANSPORTE PERINATAL INTERHOSPITALAR centro de atendimento terciário
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Implantação de uma rede ativa e organizada de transporte neonatal em Pequim
Período pré-implantação: Período pós-implantação: Capacidade de leitos de UTI da rede: 20 200 Transportes realizados: 587 2797 Óbitos neonatais dos transportados: 4,31% 2,29% Redução da mortalidade por asfixia perinatal e SDR em todos os hospitais envolvidos na rede
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TRANSPORTE PERINATAL Antenatal x Pós-natal Harris e cols, 1981
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Prognóstico do RN Transportado
Resultados 5 anos após a implementação de um serviço de transporte em Paris 202 RN IG: sem ano: 1985 Sem transporte Efeito protetor Vivo sem seqüelas OR = 7.51 (1,5 - 37,4) Truffert et al, 1998
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The Canadian Neonatal Network - 2001
Incidência de mortalidade e morbidade em RN nascidos no local e transportados “Inborn” (3.164) “Outborn” (605) Morte neonatal 9 16 HPIV≥3 7 17 DBP 22 ECN 5 4 PDA 19 27 SDR 48 79 Sepse precoce 2 1 Sepse tardia 15 26 The Canadian Neonatal Network
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O transporte de RNPT está associado ao aumento do risco de HPIV
US National Inpatient Database Anos: 67,596 RN <1500g Grupos: “Inborn” (61,363) vs. Transportados (6,233) Análise de regressão logística com ajuste para variáveis clínicas e demográficas, sendo HPIV ou HPIV III-IV a variável resposta e o transporte uma das variáveis independentes Mohamed et al. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2010;95:F403
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HPIV (%) HPIV III-IV (%) HPIV Transportes neonatais OR HPIV/Transporte
ORa 1,75 ORa 1,91 ORa 1,47 ORa 1,44 ORa 1,36 ORa 1,60 HPIV (%) HPIV III-IV (%) HPIV Transportes neonatais OR HPIV/Transporte IVH and severe IVH in transported versus inborn groups by birthweight subgroups. (A) Intraventricular haemorrhage. (B) Severe intraventricular haemorrhage. Filled bars, transported; empty bars, inborn. AOR, adjusted OR. Não houve redução da chance de HPIV em RN transportados entre Mohamed et al. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2010;95:F403
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O meio de transporte mais seguro e eficiente para o concepto de risco é o intra-uterino.
Evitar Evitar
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Transporte Inter-Hospitalar
Indicações Prematuridade: IG < 34 sem e/ou PN < 1500g Problemas respiratórios: obstrução de vias aéreas; uso de FiO2 >0,60; indicação de CPAP ou ventilação mecânica; apnéias; síndrome do escape de ar. Cardiopatias congênitas ou hipotensão ou hipertensão persistentes Infecções bacterianas ou virais sistêmicas ou do SNC
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Transporte Inter-Hospitalar
Indicações Hemorragias e coagulopatias Hiperbilirrubinemia com possível EST Hipoglicemia persistente ou distúrbios metabólicos não esclarecidos Asfixia perinatal com repercussão sistêmica e/ou neurológica Convulsões, hipotonia ou hipertonia Necessidade de tratamento cirúrgico Anomalias congênitas complexas
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10 etapas para o sucesso do transporte
01 Solicitar vaga em outro hospital 02 Solicitar consentimento da mãe/responsável 03 Dispor de equipe de transporte treinada 04 Solicitar veículo para o transporte 05 Preparar equipamentos, materiais e medicação 06 Calcular o risco de morbidade do paciente 07 Estabilizar o RN antes do transporte 08 Cuidados durante o transporte 09 Verificar intercorrências durante o transporte 10 Cuidados ao fim do transporte
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EQUIPE PARA O TRANSPORTE NEONATAL
“A equipe deve contar com 2 indivíduos, um deles treinado para a execução de todos os procedimentos necessários para o cuidado de neonatos criticamente doentes, incluindo a intubação traqueal e a drenagem torácica.”
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TRANSPORTE NEONATAL Papel da equipe Chance e cols., 1978
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INDICAÇÃO DE TRANSPORTE
EQUIPE VEÍCULO EQUIPAMENTOS MEDICAÇÕES
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Transporte Neonatal Veículo 4ª etapa D Gravidade da doença
Tempo de transporte Condições climáticas Tráfego Geografia regional Segurança Custo Transporte Neonatal Veículo 4ª etapa D 150 km 250 km > 250 km
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PRÉ-REQUISITOS PARA O VEÍCULO DE TRANSPORTE NEONATAL
Altura do compartimento de pacientes suficiente para a acomodação da incubadora, com local seguro para a fixação; Presença de tomadas 110V, fonte de luz e calor; Fonte de O2 e ar comprimido, com estoque dos gases; Espaço interno mínimo para a manipulação do RN; Cintos de segurança para a equipe de transporte; PRÉ-REQUISITOS PARA O VEÍCULO DE TRANSPORTE NEONATAL Disciplina Pediatria Neonatal - UNIFESP/EPM
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O AMBIENTE DO TRANSPORTE Ruído excessivo (90-100 db) Vibração mecânica
Iluminação imprópria Espaço exíguo Temperatura variável Serviço de apoio limitado O AMBIENTE DO TRANSPORTE
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INDICAÇÃO DE TRANSPORTE
EQUIPE VEÍCULO EQUIPAMENTOS MEDICAÇÕES
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TRANSPORTE NEONATAL Equipamentos (5ª etapa)
Incubadora de transporte (transparente, dupla parede, bateria, fonte de luz) Cilindros de O2 recarregáveis (pelo menos 2) Balão auto-inflável com reservatório e máscaras Monitor cardíaco ou oxímetro de pulso com bateria Material para intubação traqueal, venóclise, drenagem torácica Termômetro, estetoscópio, fitas para controle glicêmico
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Equipamentos para o transporte
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INDICAÇÃO DE TRANSPORTE
EQUIPE VEÍCULO EQUIPAMENTOS MEDICAÇÕES
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Medicações – 5ª etapa Medicação para reanimação: previamente preparada
Medicamentos: identificados e bem acondicionados Medicação usada: substituir logo após transporte
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TRIPS Temperatura <36,1C ou > 37,6C 36,1-36,5C ou 37,2-37,6C
8 1 Padrão respiratório Apnéia, gasping, intubado FR > 60 mpm e/ou SO2 ≤85% FR < 60 mpm e/ou SO2 >85% 14 5 Pressão arterial < 20 mmHg 20 a 40 mmHg >40 mmHg 26 16 Estado neurológico Sem resposta / convulsão Letárgico / não chora Ativo / choro 17 6 Lee et al, 2001
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ESTABILIZAR O RN INDICAÇÃO DE TRANSPORTE 7ª etapa EQUIPE EQUIPAMENTOS
MEDICAÇÕES VEÍCULO ESTABILIZAR O RN 7ª etapa
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INDICAÇÃO DE TRANSPORTE
EQUIPE EQUIPAMENTOS MEDICAÇÕES VEÍCULO ESTABILIZAR O RN RESPIRAÇÃO TEMPERATURA CORAÇÃO ELETRÓLITOS INFECÇÃO GLICOSE
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Hipotermia Temperatura Corporal: Valor Prognóstico
154 RN transportados entre 91 e 97 Universidade da Carolina do Sul Peso ao nascer: g Hipotermia < 36oC Regressão (ajustada para o peso e sexo) Hipotermia Risco de mortalidade Permanência hospitalar (25 dias) Custos (U$ ) Hulsey et al, 1999
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ECONOMIA Temperatura Corporal: Valor Prognóstico
100 RNMBP transportados ao ano Centros 1ários 3ários Assumindo: 56% de sobrevida 50% hipotermia ESTABILIZAÇÃO PRÉ - TRANSPORTE ECONOMIA 1.200 dias de permanência hospitalar U$ Hulsey et al, 1999
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Modos de Ventilação Contar com balão auto-inflável é obrigatório para emergências. O balão deve ter manômetro. O ventilador mecânico manual pode ser usado para CPAP ou ventilação e precisa estar conectado à fonte de gás para ciclar. O ventilador mecânico é preferível, mas os eletrônicos requerem baterias ou fontes de energia.
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hiper hipo Ventilação Manual no Transporte Intra-Hospitalar
Estudo prospectivo 12 crianças: 7m - 14a VMC através de CET Controle de PIC na UTI PCO2: mmHg Transporte Ventilação Manual etCO2 em tempo real 1716 medidas % medidas hiper hipo Tobias et al, 1996
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No transporte de RN com cateteres centrais, estes devem estar bem localizados e fixos com curativos seguros.
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INDICAÇÃO DE TRANSPORTE
EQUIPE EQUIPAMENTOS MEDICAÇÕES VEÍCULO ESTABILIZAR O RN CONSENTIMENTO PARA O TRANSPORTE
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TRANSPORTE INDICAÇÃO DE TRANSPORTE ESTABILIZAR O RN
EQUIPE EQUIPAMENTOS MEDICAÇÕES VEÍCULO ESTABILIZAR O RN CONSENTIMENTO PARA O TRANSPORTE TRANSPORTE
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Não há necessidade de excesso de velocidade
no transporte neonatal !!!!
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Controles durante o transporte
Permeabilidade das vias aéreas Expansibilidade torácica FR Sat O2 Permeabilidade do acesso vascular FC Temperatura (10’) Cianose Perfusão periférica Glicemia capilar
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Verificar intercorrências durante o transporte
Perda de acesso venoso Extubação acidental Obstrução de vias aéreas e cânula traqueal Piora respiratória, incluindo pneumotórax Parada cardiorrespiratória Se óbito: RETORNAR ao hospital de origem 9ª Etapa
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10 etapas para o sucesso do transporte
01 Solicitar vaga em outro hospital 02 Solicitar consentimento da mãe/responsável 03 Dispor de equipe de transporte treinada 04 Solicitar veículo para o transporte 05 Preparar equipamentos, materiais e medicação 06 Calcular o risco de morbidade do paciente 07 Estabilizar o RN antes do transporte 08 Cuidados durante o transporte 09 Verificar intercorrências durante o transporte 10 Cuidados ao fim do transporte
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Quando não há organização do transporte neonatal, o prognóstico do RN é ainda pior!!!
Estudo coorte de 61 RNPT com IG de 34 semanas transportados para UTI de referência no noroeste RS (90 km), comparados a 123 RN de mesma IG nascidos no próprio hospital RR IC95% Hiperglicemia 3,2 2,3-4,4 Hipoglicemia 2,4 1,4-4,0 Hipoxemia 2,2 1,6-3,0 Óbito 2,0 1,0-2,6 Araujo et al. J Ped (Rio J) 2011;89(3)
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É necessário o treinamento e o retreinamento contínuo de profissionais de saúde quanto aos procedimentos necessários no transporte do RN de risco, além de disponibilizar equipamentos e materiais para realização do transporte.
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META FORMATAR E DISSEMINAR TREINAMENTO EM TRANSPORTE DO RN DE ALTO RISCO
Convênio MS-SBP 2008: Grupo de Trabalho em Transporte Set Campinas: curso piloto de formação de 13 instrutores em Campinas 21/11/2010: 1º Curso – Congresso Perinatologia 15/03/2011: Formação de 60 instrutores e Lançamento do livro texto e manual do instrutor
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Lançamento: março de 2011
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Meta do PRN: Viabilizar o treinamento em Transporte do RN de Alto Risco
Formar instrutores: coordenação estadual e grupo executivo em 15 de março Os coordenadores estaduais irão ministrar o curso para os instrutores da sua UF – estes farão o curso como alunos (aprovação: frequência total e 90% do pós-teste) Disseminação do treinamento em locais com infra- estrutura de UTI neonatal. Começar com um curso para 6-8 alunos Sustentabilidade do programa: busca de parcerias
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Dar chance a todo brasileirinho de sobreviver, crescer e poder abraçar
o mundo
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