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Escola Secundária Gabriel Pereira - Évora
Formandos: Carla Tira-Picos Lília Ramalho CLC UC 6 RA 3 Formadora: Prof. Isabel Oliveira 28 – Évora, 2011
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Introdução Neste trabalho vamos falar sobre a Praça do Giraldo e um pouco da sua história, esta apesar de bastante conhecida, pouco é conhecido da sua história para a maior parte das pessoas. Esperamos que gostem e que fiquem assim a saber um pouco mais da cultura da cidade onde vivemos.
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Praça do Giraldo
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O Centro Histórico de Évora, formado por ruas estreitas e travessas, pátios e largos, tem uma área de 107 hectares e é claramente demarcado pelas muralhas medievais, com extensão de mais de 3 km. No lado sul da antiga Cerca encontra-se a Praça do Giraldo, da qual divergem as vias principais em estrutura radial. Era uma das principais praças da cidade (originalmente Praça Grande). A Praça do Giraldo, sede de uma feira anual desde 1275, também foi sede dos paços do concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade.
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Praça central da cidade histórica
Praça central da cidade histórica. Centro urbano da cidade, onde se efectuaram, através dos séculos, as mais importantes solenidades profanas e religiosas. O rei D. Duarte instituiu no local o Paço dos Estaus (que mantém assinaláveis vestígios góticos) e se conservam, do século XVI, a Fonte Henriquina e a Igreja de Santo Antão, construções onde intervieram os arquitectos régios Miguel de Arruda, Manuel Pires e Afonso Álvares.
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A Praça do Giraldo exibe arcadas em estilo árabe e uma fonte que data de 1571, e constitui local de encontro sobretudo em dias de mercado. Dali, parte-se em descoberta das mais de 20 igrejas e mosteiros da cidade, de artérias antigas com nomes curiosos ou da turística Rua 5 de Outubro, com lojas a vender artesanato que vai dos tachos de cobre a produtos esculpidos em cortiça. No século XIX, Évora passou por muitas transformações urbanísticas, algumas de discutível qualidade. Na Praça do Giraldo, a cadeia e os antigos paços do concelho manuelinos foram demolidos e em seu lugar foi levantado o edifício do Banco de Portugal, enquanto que a sede do concelho foi transferida ao Palácio dos Condes de Sortelha, na Praça do Sertório.
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História da Praça do Giraldo
A tomada de Évora aos mouros deu-se em 1165 pela acção do cavaleiro Geraldo Sem Pavor, responsável pela reconquista cristã de várias localidades alentejanas. Inaugurou-se assim uma nova etapa de crescimento da urbe, que chegou ao século XVI como a segunda cidade em importância do reino. D. Afonso Henriques concedeu-lhe seu primeiro foral (carta de direitos feudais) em 1166, e estabeleceu na cidade a Ordem dos Cavaleiros de Calatrava (mais tarde Ordem de Avis).
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Geraldo Sem Pavor Geraldo, personagem lendário na História de Portugal à época das lutas da Reconquista, ficou conhecido, já desde o século XII, pelo nome de Geraldo Sem Pavor. Personagem representativa do período de formação das fronteiras de Portugal, acredita-se que fosse um nobre de trato difícil, pelo que muito cedo abandonou o norte de Portugal para tentar a sorte no sul do país, nas lutas contra os Mouros. Nessa qualidade, liderou como um caudilho um bando de salteadores e aventureiros.
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Aquando da conquista da região do Alentejo por D
Aquando da conquista da região do Alentejo por D. Afonso Henriques e também da Extremadura espanhola, Geraldo Sem Pavor ofereceu-se como voluntário para tomar a cidade de Évora, bem como outras localidades vizinhas. Utilizando como base de operações o castro hoje conhecido como Castelo do Geraldo próximo de Valverde (Nossa Senhora da Tourega) e do qual existem algumas ruínas, introduziu-se nos muros da cidade, executando o governador mouro e entregando a praça ao soberano.
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Figura central na iconografia da cidade de Évora, encontra-se representado em posição central no brasão de armas da municipalidade, montado a cavalo e empunhando a espada em riste.
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A Praça do Giraldo, era a confluência de percursos urbanos polarizados pelos mosteiros mendicantes de S. Francisco e S . Domingos, no tempo de D. Dinis. Temos a Igreja Real de S. Francisco, com o triunfo da dinastia de Avis, em Com a chegada das riquezas do Oriente, Évora assume-se cada vez mais como centro político e vila cortesã. Surge O Largo da Porta da Moura, em pleno Renascimento. Évora cobre-se de monumentos grandiosos.
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A Igreja de Santo Antão é um monumento religioso da cidade de Évora, exemplar da arquitectura maneirista. Situada na Praça de Giraldo, foi mandada construir pelo Cardeal D.Henrique, Arcebispo de Évora, no lugar onde se erguia a medieval Ermida de Santo Antoninho. A sua construção iniciou-se no ano de 1557, sendo que o Arco do Triunfo romano, situado na Praça do Giraldo, foi demolido, uma vez que ofuscava a fachada da Igreja.
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Praça do Giraldo: localizada no centro da cidade, nesta praça o rei Duarte construiu o Palácio dos Estaus que ainda hoje mantém o seu aspecto gótico. A fonte renascentista (fonte Henriquina) data de Seus oito jactos simbolizam as oito ruas que desembocam na Praça. No extremo norte está a igreja de Sto António (Igreja de Santo Antão), construído por Manuel Pires , também do século XVI.
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Évora: A cidade, cingida por muralhas românicas, medievais e do século XVII, já era importante na época dos romanos, como pode ser visto pelas ruínas do emblemático Templo de Diana, erguido no século II ou III. A animada Praça do Giraldo exibe arcadas em estilo árabe e uma fonte que data de 1571, e constitui local de encontro sobretudo em dias de mercado. Dali, parte-se em descoberta das mais de 20 igrejas e mosteiros da cidade, de artérias antigas com nomes curiosos
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A Fonte da Praça do Giraldo
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Recentemente a Câmara Municipal submeteu a Fonte da Praça de Giraldo a uma obra de conservação e restauro, devolvendo-lhe a sua magnitude e beleza. Esta fonte é um dos monumentos mais interessantes do património hidráulico eborense, de arquitectura civil renascentista, construída provavelmente entre 1571 e 1573, é considerada uma sumptuosa peça do seu género na região.
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Vários investigadores mencionam que a localização da fonte corresponde ao espaço anteriormente ocupado por um arco triunfal ou um pórtico romano. E que junto a este legado se construiu durante o século XV ou XVI o suposto Chafariz dos Quatro Leões, com esculturas que datavam provavelmente do período romano e que recebiam água do Aqueduto da Água da Prata. Terá sido por ordem do Cardeal-Infante D. Henrique que se demoliu todo este património, supostamente por estas construções taparem a frontaria da Basílica de S. Antão.
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Construída em estilo barroco, a fonte teve como tracista o arquitecto Afonso Álvares, mestre das obras da Comarca e do Cano Real, sob orientação de Joane Mendes Cicioso, tendo custado, pelo menos, a quantia de 5000 cruzados. Constituída por um único tanque, de secção redonda, a fonte assenta numa base de braceletes. Tem oito mascarões com bicas em bronze, antropomórficas, concebidas no gosto clássico, que envolvem a taça e correspondem às oito ruas que vêm desembocar na Praça de Giraldo.
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Conclusão Com este trabalho ficámos a conhecer um pouco mais da história da nossa cidade, em particular da Praça do Giraldo. Esperamos que tenham gostado tanto quanto nós. Obrigado pela atenção!
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Bibliografia
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