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PublicouMarcelo Mota Alterado mais de 11 anos atrás
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João 6, 24-35 18.º Domingo do Tempo Comum –B- 2 agosto 2009
As obras de Jesus fazem-nos conhecer que Deus é vida. As nossas obras darão a saber aos outros que crer n’Ele é não ter medos, e que é necessário continuar a caminhar, com alegria e esperança, até à promessa de liberdade e vida. João 6, º Domingo do Tempo Comum –B- 2 agosto 2009
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Naquele tempo, quando a multidão viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrá-l’O no outro lado do mar, disseram-Lhe: –Mestre, quando chegaste aqui? Jesus respondeu-lhes: –Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo. As pessoas continuam à procura de Jesus. Surge uma primeira reflexão e um compromisso para nós: que faço eu para me encontrar com Jesus? Quando Jesus adverte que O procuram por interesse, diz-lhes que há um alimento superior, que mais lhes convém, o que dá “vida eterna”. Não se refere à “outra vida”, mas a uma vida distinta da existência anterior.
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Disseram-Lhe então: –Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus? Jesus respondeu-lhes: –A obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou. Jesus adianta-Se, perante a atitude de querermos confiar só nas próprias obras, dizendo que basta uma só obra: crer n’Ele. A nova vida alcança-se crendo em Jesus, orientando-se por Ele, indo com Ele através da vida. A fé é a adesão a Jesus, à sua mensagem, à sua forma e estilo de vida. Que lugar ocupa a fé na minha vida? Tem que ver com tudo o que faço ou só me “serve” em momentos de apuro ou dificuldade? Quando o Evangelho se faz em nós convicção, começamos a viver esta vida distinta, a “vida eterna”, a vida que nos transforma a nós e ao mundo.
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Disseram-Lhe eles: –Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? Vicente Ferrer O sinal que Jesus oferece é que o fundamental é uma vida na qual se imponha, antes de mais nada, a bondade, o carinho, o respeito, a solidariedade, a compaixão. Para que assim a vida se encha de alegria e sentido e se resolva não só o problema da fome material, mas também muitos dos problemas que tornam as pessoas infelizes . Que sinal ofereço para que, ao ver a minha fé, as pessoas acreditem, tenham vida e se sintam mais felizes? Qual é a minha obra?
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No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do céu’. Jesus respondeu-lhes: –Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés que vos deu o pão do céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo. Como está a falar com pessoas judias há alusões ao Antigo Testamento. O evangelista estabelece um contraste entre o ontem e o hoje. O que sucedeu no deserto é superado com Jesus. A palavra de Jesus é sempre novidade e valentia. Provocativamente afirma que foi Deus e não Moisés quem lhes deu o pão verdadeiro, corrigindo preceitos e doutrinas da Lei e dos Profetas.
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Disseram-Lhe eles: –Senhor, dá-nos sempre desse pão
Disseram-Lhe eles: –Senhor, dá-nos sempre desse pão. Jesus respondeu-lhes: –Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome; quem acredita em Mim nunca mais terá sede. Com frequência não vemos nem entendemos nem suspeitamos que temos à nossa frente o que necessitamos e procuramos. As palavras de Jesus são de esperança para todas as pessoas que se sintam famintas e sedentas no deserto da vida. Temos motivos para ter alegria e esperança. Temos motivos para ser portadores de alegria e de esperança. Como Jesus.
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A terra é um pão imenso e nosso, para a fome de todos.
Jesus é o Pão vivo. O universo é a nossa mesa, irmãos. As gentes têm fome, e este Pão é a sua carne destroçada na luta vencedora na morte. Somos família na fracção do pão. Só ao partir o pão, poderão reconhecer-nos. Sejamos pão, irmãos. Dá-nos, ó Pai, o pão de cada dia. Pedro Casaldáliga, «O pão de cada dia»
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