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D. Quixote, o sonhador “Numa aldeia da Mancha[…] vivia um fidalgo dos de lança velha, escudo ferrugento, cavalicoque magro e galgo corredor.” D. Quixote,

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1 D. Quixote, o sonhador “Numa aldeia da Mancha[…] vivia um fidalgo dos de lança velha, escudo ferrugento, cavalicoque magro e galgo corredor.” D. Quixote, pintura de Salvador Dalí

2 Sancho Pança, o materialista
“Entretanto, D. Quixote convidara, secretamente, para o seguir como escudeiro, um lavrador seu vizinho, bom homem, se assim se pode designar um pobre cujo miolo era fraco.”

3 “[…] tanto se enfrascou D
“[…] tanto se enfrascou D. Quixote naquelas leituras, que passava a noite a ler, do sol-posto até à madrugada, e os dias, de manhã à tarde. […] Aquela pobre cabeça encheu-se de encantamentos, batalhas, desafios, amores, tormentos e todas as demais loucuras […]. Para ele não havia neste mundo histórias mais verdadeiras.” D. Quixote, o sonhador

4 “Ébrio de esperanças, resolveu deitar mão à obra
“Ébrio de esperanças, resolveu deitar mão à obra. A primeira coisa que fez foi limpar umas armas, herdadas de bisavós, e que, cobertas de ferrugem, jaziam esquecidas, havia séculos, num canto. Limpou-as e consertou-as o melhor que pôde, mas verificou, com desgosto, que lhe faltava uma parte do capacete. Remediou isso com engenho: confeccionou o que lhe faltava de papelão.” D. Quixote, o sonhador D.Quixote, por Júlio Pomar

5 D. Quixote, o sonhador “- Sosseguem Vossas Mercês, nada têm a recear. […] As leis de cavalaria, que eu cumpro fielmente, proíbem-me que moleste seja quem for e obrigam-me a pôr-me às ordens de donzelas respeitáveis como vós sois.” D.Quixote, Teatro del Finikito

6 “[…] Permita-me que esta noite vele as armas na capela do vosso castelo e amanhã, ao alvorecer, serei armado cavaleiro, para que possa ir às quatro partes do mundo socorrer os fracos e oprimidos, como incumbe aos cavaleiros andantes, entre os quais desejo ardentemente ser contado.” D. Quixote, o sonhador

7 O sonho “ Olhe Vossa Mercê, senhor cavaleiro andante, não se esqueça do que me prometeu a respeito da ilha, que, por muito grande que seja, saberei governá-la.” “ Ficareis tão cavaleiro como os mais cavaleiros deste mundo. Mas, diga-me uma coisa que desejo saber: tem dinheiro? - Não – respondeu D. Quixote – não li em livro algum que um cavaleiro tivesse jamais trazido tão vil metal. ” A realidade marionetas

8 Pintura de Salvador Dalí
O sonho “Nesta altura da conversa descobriram trinta ou quarenta moinhos de vento. D. Quixote olhou para o escudeiro e disse-lhe: - A aventura vai encaminhando os nossos negócios ao sabor dos desejos. Vês ali trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso batalhar e tirar-lhes a todos a vida […]. ” A realidade “ - Quais gigantes? – inquiriu Sancho.”

9 O sonho “É verdade – concordou D.Quixote – se me não queixo é porque os cavaleiros andantes não devem queixar-se das feridas, ainda que por elas lhes saiam as tripas.” “ – Bem, de mim sei que hei-de por força berrar quando me doer, se é que tal regra não chega também aos escudeiros dos cavaleiros andantes. ” A realidade

10 O sonho “- […]o que por ora se pode fazer é que se perdoe a paga, porque não posso ir contra a Ordem dos Cavaleiros Errantes, que jamais pagaram em estalagens, visto terem obrigação de os albergar, em troca do incomparável trabalho que realizam de noite e de dia […].” “O vendeiro gritou e barafustou, mas o obstinado Sancho repetia que mesmo que lhe custasse a vida não devia dar nem um ceitil: podiam os escudeiros futuros censurá-lo por ter deixado perder o precioso direito dos escudeiros errantes de nada pagar nas hospedarias e tabernas. ” A realidade

11 O sonho A realidade “- Digo-lhe que juro – replicou Sancho, - enquanto Vossa Mercê for vivo, mas praza a Deus que o possa contar “- Sem dúvida – respondeu D. Quixote – ou eu sei pouco ou este castelo está encantado, porque…o que te vou dizer, hás-de jurar-mo, não o repetirás nem depois da minha morte.” amanhã mesmo[…] porque sou pouco amigo de guardar as coisas muito tempo: não quero que apodreçam.”

12 I / SONETO DA LOUCURA A minha casa pobre é rica de quimera e se vou sem destino a trovejar espantos, meu nome há-de romper as mais nevoentas eras tal qual Pentapolim, o rei dos Garamantas. Rola em minha cabeça o tropel de batalhas jamais vistas no chão ou no mar ou no inferno. Se da escura cozinha escapa o cheiro de alho, o que nele recolho é o olor da glória eterna. Donzelas a salvar, há milhares na Terra e eu parto em meu rocim, corisco, espada, grito, o torto endireitando, herói de seda e ferro, e não durmo, abrasado, e janto apenas nuvens, na férvida obsessão de que enfim a bendita Idade de Ouro e Sol baixe lá das alturas. Soneto de Carlos Drummond de Andrade e Desenho de Pablo Picasso

13 XI / DISQUISIÇÃO NA INSÓNIA Que é loucura: ser cavaleiro andante ou segui-lo como escudeiro? De nós dois, quem o louco verdadeiro? O que, acordado, sonha doidamente? O que, mesmo vendado, vê o real e segue o sonho de um doido pelas bruxas embruxado? Eis-me, talvez, o único maluco, e me sabendo tal, sem grão de siso, sou — que doideira — um louco de juízo. Poema de Carlos Drummond de Andrade


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