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A natureza da ciência Alexandre Bagdonas Henrique.

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Apresentação em tema: "A natureza da ciência Alexandre Bagdonas Henrique."— Transcrição da apresentação:

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2 A natureza da ciência Alexandre Bagdonas Henrique

3 Resumo Através de exemplos da História da Astronomia, discutir a nossa visão da ciência Senso comum da ciência Grécia antiga Galileu Francis Bacon: Indução David Hume: Críticas à indução Karl Popper: Falsificacionismo A Revolução Copernicana Filósofos contemporâneos

4 Senso comum da ciência Conhecimento científico é provado
Teorias são derivadas rigorosamente dos dados experimentais, obtidas através de informações sensoriais Ciência é objetiva, e, portanto, confiável

5 Grécia antiga Conhecimento obtido pelas observações não é confiável
Muito progresso em filosofia e matemática, mas avanço reduzido em ciências empíricas Filosofia de Aristóteles (séc.IV ac) ainda é estudada, mas sua Física é pouco conhecida

6 Aristóteles (séc. IV aC)
Elementos Lugar natural Terra Centro da Terra Água Superfície da Terra Ar Atmosfera Fogo Limites da atmosfera Proporções dos elementos determinam propriedades das substâncias Movimentos além dos naturais pressupõem uma causa

7 Região sublunar Mudança, criação e destruição
Da Terra até a órbita da Lua

8 Região sobrelunar Caráter ordenado e regular
Estrelas são o limite externo do universo Inexistência de espaços vazios Éter: meio com propensão natural a mover-se ao redor do centro do universo em círculos perfeitos

9 Ptolomeu (séc. II dC) Sistema astronômico Geocêntrico
Lua Terra Vênus Sol Marte Estrelas Fixas

10 Geocentrismo Epiciclos Visão de mundo dominante nos próximos séculos

11 Copérnico ( ) Sistema Heliocêntrico

12 Galileu ( ) Mudança de atitude ao fazer ciência baseando-se em observações Aceita-se os dados experimentais como verdade, então se constrói uma teoria que os explique Telescópio: embate entre escritos aristotélicos e a Bíblia e as observações

13 Observações de Galileu
Fases de Vênus Luas de Júpiter Crateras na Lua

14 Primeiras Observações - Como tudo começou ...
7 de Janeiro de 1610

15 Primeiras Observações - Como tudo começou ...
12 de Janeiro de 1610

16 Primeiras Observações - Como tudo começou ...
13 de Janeiro de 1610

17 Primeiras Observações - Como tudo começou ...
14 de Janeiro de 1610

18 Polêmica Por que observação com telescópio é preferível a olho nu?
Teoria óptica: Kepler (contemporâneo), que projetou sistema astronômico Apontar para objetos terrestres Desenho de Galileu contém crateras inexistentes

19 Francis Bacon (1561-1626) Formulou princípios da indução científica
Desde então sua teoria vem sendo modificada e aperfeiçoada Ainda hoje há filósofos indutivistas

20 Indutivismo Observação com órgãos dos sentidos normais, registro fiel, isento de preconceitos Observações geram afirmações singulares Ex: Uma bola de futebol caiu no chão quando são solta A ciência é feita de afirmações universais Ex: Existe uma força de atração entre todos os corpos materiais. Indução: Obtenção, a partir de uma série finita de proposições de observação, de uma lei universal

21 Indução Número de observações deve ser grande
Observações devem ser repetidas sob uma ampla variedade de condições Nenhuma observação deve conflitar com a lei universal Ex: barra metálica aquecida

22 FATOS ADQUIRIDOS PELA OBSERVAÇÃO PREVISÕES E EXPLICAÇÕES
LEIS E TEORIAS Indução Dedução FATOS ADQUIRIDOS PELA OBSERVAÇÃO PREVISÕES E EXPLICAÇÕES Ex: Newton e a maçã

23 Críticas ao Indutivismo
David Hume ( ) Como justificar o princípio da indução? Lógica? É possível chegar a uma conclusão falsa obtida indutivamente a partir de premissas verdadeiras Ex: Todos os corvos são pretos Experiência? Trata-se de uma argumentação circular

24 Mais críticas ao Indutivismo
Ciência começa com observação Observação é uma base segura

25 Observações imparciais
Observações dependem da experiência, formação cultural, expectativas, etc. do observador

26 Dependência da teoria Proposições de observação pressupõem teorias, e podem ser falsas Quanto mais rigoroso for o teste de uma proposição, mais teoria é necessária Ex: Giz

27 Falsificacionismo Karl Popper (1902-1994).
Observações são orientadas pela teoria Teorias não podem ser provadas, são apenas tentativas. Uma vez propostas, as teorias devem ser testadas pelas observações, podendo ser falsificáveis Quanto mais falsificável uma teoria, melhor ela é

28 Base lógica: é possível deduzir a partir de proposições singulares, que uma teoria é falsa
Ex: Um corvo que não era preto foi visto. Logo, nem todos os corvos são pretos Modificações “ad hoc” Acréscimos de postulados para proteger teorias de falsificações potenciais que não tenham conseqüências testáveis devem ser eliminados Ex: Galileu vs. Aristóteles, crateras da Lua

29 Argumentos a favor Planetas interiores sempre próximos ao Sol

30 Laçadas planetárias Geocêntrico

31 Laçadas planetárias Heliocêntrico

32 Argumentos contrários
Corpos jogados de cima de uma torre Corpos deveriam cair da Terra em rotação Movimento da Lua

33 Paralaxe Paralaxe de Marte Paralaxe Estelar

34 A mecânica de Galileu Iniciou bases de uma nova mecânica que substituiu a Aristotélica Lei circular da inércia, movimento circular uniforme Defesa de Copérnico: argumento da Torre

35 Newton (1643-1727) Força como causa dos movimentos Inércia linear
Gravitação Explicou porque corpos não caem da Terra Unificação da física celeste e terrestre

36 Limitações do Falsificacionismo
A aceitação de teorias é sempre tentativa, mas a rejeição de teorias pode ser decisiva Proposições de observação são falíveis. Num choque entre teoria e observação, a observação pode estar errada Ex: Vênus e Copérnico, Lua no horizonte Inadequação histórica: muitas teorias boas teriam sido descartadas no começo Ex: Copérnico, Newton

37 Filosofia da Ciência Visão do senso comum da ciência é ingênua
Filósofos contemporâneos Thomas Kuhn Lakatos Feyerabend

38 Referências Jennings, B. K., On the Nature of Science ( Chalmers, A. F., O que é ciência afinal? Agradecimentos Adalberto e Eder (antigos monitores) Profa. Cibelle Prof. Djalma

39 EXTRAS

40 Teorias não podem ser falsificadas
Complexidade das situações de teste reais Previsão de uma teoria envolve muitas premissas Caso a previsão se revele falsa, não é fácil descobrir qual das premissas é falsa.


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