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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

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Apresentação em tema: "ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM"— Transcrição da apresentação:

1 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM
Aluno: Luiz Sérgio Nunes Dias

2 1) DEFINIÇÃO 2) CILCLOS E TEMPOS DE USINAGEM 3) VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO 4) CUSTOS DE PRODUÇÃO 5) VELOCIDADE DE ECONÔMICA DE CORTE 6) INTERVALO DE MÁXIMA EFICIÊNCIA 7) DETERMINAÇÃO DO DESGASTE ECONÔMICO DA FERRAMENTA 8) CÁLCULO DE VELOCIDADE DE CORTE E DA VIDA DA FERRAMENTA

3 1) DEFINIÇÃO Nos últimos 30 anos tem sido muito investigada a pergunta: Quais as condições de usinagem que acarretam o mínimo custo de fabricação? Tal pergunta Se baseia essencialmente no fato que, com da velocidade de corte ou do avanço, o tempo máquina diminui, abaixando consequentemente a parte do custo de fabricação devido à máquina. Porém diminui simultâneamente a vida da ferramenta, ocasionando um aumento da parte do custo devido à ferramenta. Desta forma, devem existir condições de usinagem, nas quais o custo total de fabricação seja mínimo.

4 2) Ciclos e tempos de usinagem
Ciclos de usinagen ( para um lote de Z peças) Participação direta: 1- Colocação e fixação da peça. 2- Aproximação e posicionamento da ferramenta de corte. 3- Corte. 4- Afastamento da ferramenta. 5- Inspenção e retirada da peça. Participação indireta: 6- preparo da máquina. 7- Remoção para troca da peça. 8- Ajuste e colocação da nova ferramenta.

5 DENOMINAÇÃO Tc = tempo 3 ( tempo de corte )
Tt = tempo de usinagem ( para uma peça ) Tc = tempo 3 ( tempo de corte ) Ts = tempo secundário ( inclui as etapas 1 e 5 ) Ta = tempo de aproximação e afastamento ( inclui as etapas 2 e 4 ) Tp = tempo de preparo da máquina ( 6 ) Tft = tempo de troca da ferramenta ( 7 e 8 ) Tt = Tc+Ts+Ta+Tp/Z+Nt/Z.[ Tft+ ( Tfa ) ] Nt = número de trocas ou afiações da ferramenta.

6 3 ) VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Para se calcular a velocidade de corte de máxima produção, isto é, o tempo mínimo de confecção por peça, apliquemos a equação : La = Va.Tc = a.n.Tc Sendo: N = 1000.v/3,14.d, tem-se: Tc = La.3,14.d/1000.a.v Tc = tempo de corte, em min; La = percurso de avanço, em mm. D = diâmetro da peça, em mm; A = avanço, em mm/volta; V = velocidade de corte, em m/min.

7 CUSTOS DE PRODUÇÃO Para o cálculo da velocidade econômica de corte,necessita-se determinar primeiramente o custo de produção. Com êsse intuito definem-se os seguintes custos por peça: Kp = custo de produção = custo total de fabricação; Km = custo de matéria prima; Kmi = custo indireto da matéria prima; Ku = custo de usinagem ou cofecção; Kus = custo de mão-de-obra; Kuf = custos de ferramenta

8 CUSTOS Kum = custo da máquina; Keq = custo do controle de qualidade;
Kif = custo indireto de fabricação; Kv = custo proporcional às variações de custo de operações anteriores e posteriores. Tem-se: Kp = Km + Kmi + Kus + Kui

9 5 ) VELOCIDADE ECONOMICA DE CORTE
A ) PARA MÁQUINA COM UMA ÚNICA FERRAMENTA: Tt = TC + T1 + ( Tc/T – 1/Z ) . { Tft + Tfa } B) PARA O CASO DO AVANÇO VARIÁVEL : V = Co.(g/5) / s.(T/60) Onde: Co = cte. Que assume o valor da velocidade de corte para T=60min, s=1mm2 e g=5 G= índice de esbeltez da seção de corte; A= avanço, em m/volta; P=profundidade de corte, em mm.

10 6) INTERVALO DE MÁXIMA EFICIÊNCIA
É o intervalo compreendido entre as velocidades de corte Vmxp e Vo. È muito importante que os valôres utilizados da velocidade de corte estejam compreendidos neste intervalo. Para velocidades de corte menores que Vo, tem-se um aumento do custo de prdução por peça e uma queda da produção. Para valôres da velocidade de corte maiores que Vmxp, há um acréscimo do custo de produção e uma redução da produção.

11 6) CÁLCULO DE VELOCIDADE DE CORTE E DA VIDA DA FERRAMENTA
No caso de usinagem com máquina multiferramenta devem ser consideradas três possibilidades de trabalho: A) Cada ferramenta trabalha com um determinado avanço, profundidade de corte e velocidade de corte ( usinagem com ferramentas múltiplas atuando separadamenta ). B) As ferramentas trabalham simultâneamenta com mesmo avanço e rotação da peça. ( usinagem com ferramentas múltiplas). È admitindo que as características das ferramentas sejam semelhantes, de maneira que os parâmetros x ek Da fórmula de Taylor sejam aproximadamente os mesmos para todas ferramentas. C) Determinados grupos de ferramentas múltiplas trabalham com mesmo avanço e rotação da peça.

12 7) DETERMINAÇÃO DO DESGASTE ECONÔMICO DA FERRAMENTA
Nas operações de desbaste, principalmente com ferramentas de metal duro, torna-se necessário determinar qual o desgaste mais econõmico da ferramenta. Como é conhecido, o aumento do desgaste admissível da ferramenta permite usinagem de maior número de peças por vida da ferramenta, diminuindo o custo de usinagem; porém, um desgaste maior necessita maior tempo de afiação, aumenta a possibilidade de quebra da ferramenta. Esta ocorrência contribui para o aumento do custo da ferramenta.

13 ECONÔMICAS DE USINAGEM
Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Processos de Usinagem ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM CECÍLIA MACIEL DA CUNHA Recife-2006

14 CICLO DE USINAGEM (PARA UM LOTE Z DE PEÇAS)

15 TEMPO DE USINAGEM DE UMA PEÇA
Onde: TC = Tempo de Corte: Etapa 3, corte; TS = Tempo Secundário: Inclui as etapas de colocação e fixação das peças (1) e inspeção e retiradas de peças(5); TA = Tempo de Aproximação e Afastamento: Inclui as etapas de Aproximação e posicionamento da ferramenta (2) e afastamento da ferramenta (4); TP = Tempo de preparo da Máquina: Etapa 6; Tft = Tempo de Troca de Ferramenta: Inclui a remoção para trocas de ferramentas (7) e o ajuste e colocação da nova ferramenta (8); NT = Nº de trocas de ferramentas na produção do lote;

16 TEMPO DE USINAGEM DE UMA PEÇA – CONT.
(2) Onde: ZT = Nº de peças usinadas durante a vida T de uma ferramenta; e (3) Substituindo a equação (3) na equação (1) teremos: (4)

17 TEMPO DE USINAGEM DE UMA PEÇA – CONT.
Podemos ainda simplificar a equação (4) dividindo-a em 3 parcelas, cada qual com uma relação diferente com a velocidade de corte: (4) (5) Onde, TC = Tempo de corte Diminui com o aumento da Vc; T1 = Tempo improdutivo (Colocação, retirada e inspeção da peça, Substituição da Ferramenta e preparo da máquina Diminui com o aumento da Vc; T2 = Tempo relacionado à troca de ferramenta Aumenta com o aumento da Vc

18 VELOCIDADE DE CORTE DE MÁXIMA PRODUÇÃO
Para o Torneamento cilíndrico temos: Percurso de Avanço (mm): Onde, Vf = Velocidade de Avanço (m/min); Vc = Velocidade de Corte (m/min); f = Avanço (mm/volta); d = Diâmetro da peça (mm). (6) e Rotação da Peça (rpm): (7) Substituindo (7) em (6): (8)

19 VELOCIDADE DE CORTE DE MÁXIMA PRODUÇÃO – CONT.
(5) (8) Substituindo a Equação (8) em (5) teremos: (9) Segundo Taylor: (10) Substituindo a Equação (10) em (9) teremos: (11)

20 VELOCIDADE DE CORTE DE MÁXIMA PRODUÇÃO – CONT.
Temos então, relativas à equação (5) as seguintes equações: Que geram as curvas da Figura abaixo: 1º O valor da Vcmxp ( Velocidade de corte de máxima produção) é, como se pode observar na figura ao lado, o ponto de mínimo da curva Tt x Vc. Fig. 01 – Tempo de Produção por peça x Velocidade de Corte

21 VELOCIDADE DE CORTE DE MÁXIMA PRODUÇÃO – CONT.
2º Admitindo-se que não haja pontos de máximo ou de inflexão (o que é verdade), e que só haja um único ponto de mínimo, basta igualar a derivada de dtc/dVc a zero, para encontrar o valor de Vc que nos leve ao mínimo (o procedimento correto seria ápós identificar o – ou os- pontos da curva onde a derivada primeira se iguala a zero , fazer o teste da derivada segunda, cujo valor, caso seja positivo, nos indica que o ponto é de mínimo – se negativo, o ponto é de máximo e se igual a zero de inflexão). (12) Igualando (12) a zero temos: (13)

22 VELOCIDADE DE CORTE DE MÁXIMA PRODUÇÃO – CONT.
E, solucionando (13) para Vcmxp, temos: (14) E ainda, substituindo Vcmxp na Equação de Taylor (10), obtemos o Tmxp que é a vida Da ferramenta para a máxima produção: (15) Pode-se então, obter a Vcmxp para um processo sabendo-se apenas o tempo de troca da ferramenta e os coeficientes x e k da fórmula de Taylor;

23 CUSTOS DE PRODUÇÃO Tipos de Custos:

24 CUSTOS DE PRODUÇÃO – cont.
O custo da produção por peça (Kp) = Kus + Kuf + Kum Onde, Custo da mão de obra da usinagem: Tt = Tempo total (min.) de confecção por peça; Sh = Salários e encargos do operador por hora. (16) Custo das ferramentas ( depreciação, troca, afiação, etc.): Kft = Custo da ferramenta por vida; Zt = Nº de peças usinadas por vida T da ferramenta. (17)

25 CUSTOS DE PRODUÇÃO – cont.
Custo da máquina (depreciação, manutenção, espaço ocupado, energia consumida, etc.): (18) Ou (19) Onde,

26 VIDA ECONÔMICA DA FERRAMENTA
O custo da produção por peça (Kp) = Kus + Kuf + Kum ou (20) Substituindo a equação (11) = em (20) e manipulando a equação têm-se: (21) Que pode ser reduzido para: Onde, C1, C2 e C3 são termos que: C1(R$/peça) Independe de Vc; C2 (R$/hora) – É a soma das despesas com Mão-de-obra e máquina diminui com Vc; C3 – Constante de custo relativo a ferramenta aumenta com Vc. (22)

27 VIDA ECONÔMICA DA FERRAMENTA – cont.
Para o torneamento cilíndrico, substitui-se a equação: em Obtendo: (23) E substituindo T (equação de Taylor) em (23): (24)

28 VIDA ECONÔMICA DA FERRAMENTA – cont.
Graficamente: O ponto de mínimo da curva Kp x Vc pode ser encontrada de forma análoga ao da curva Tt x Vc, através da derivação de Kp, então: (25) Resolvendo para Vco , temos: (26) Que diferente da Vcmxp, depende de parâmetros De obtenção mais difícil como C2 e C3. Substituindo a equação (26) na equação de Taylor temos a vida da ferramenta para o mínimo Custo, que é: Fig. 02 – Custo por Peça x Velocidade de Corte (27)

29 INTERVALO DE MÁXIMA EFICIÊNCIA (IME)
Definição: É o intervalo compreendido entre as velocidades de mínimo custo (Vco ) E de máxima produção (Vcmxp), conforme representado na figura: Escolha da Vc dentro do IME: Vc próxima de Vcmxp (nunca acima): usada quando tem prazos de entrega críticos, alta produção; Vc próxima de Vco (nunca abaixo): períodos de baixa demanda, prazos de entrega folgados; Uma boa forma de trabalhar no IME é usar Vc’s próximos de Vcmxp, pois, como Vco (que é difícil de determinar é sempre menor que Vcmxp, que é de fácil determinação, estaVc estará dentro do IME. Segundo autores (Vilela, 1989), o custo de trabalhar na Vcmxp só é alto demais quando a ferramenta é muito cara. Caso contrário, o custo por peça na Vcmxp não difere muito do custo na Vco , bastando então, a determinação da Vcmxp. Fig. 03 – Intervalo de Máxima Eficiência

30 TRABALHO DE PROCESSOS DE USINAGEM
Aluno: Luiz Sérgio Nunes Dias Mat: Prof. Fernando Mota


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