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PublicouNathan Justo Alterado mais de 10 anos atrás
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Solidificação de metais e formação da estrutura interna de grãos
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Fabricação de metais e ligas
Metais/ ligas Forma final Fundição Forma semifinal Confor-mação* Forma final *Forjamento, laminação, extrusão, trefilação
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Visão termodinâmica A transformação do estado líquido para o sólido (e vice versa) ocorre devido a transformação da matéria para uma condição mais estável com menor energia livre. Para que o processo de solidificação aconteça deve haver uma redução de energia livre. Desta forma no ponto de equilíbrio nada acontece, pois as energias dos dois estados são iguais. A solidificação somente ocorrerá se o metal for resfriado abaixo da temperatura de equilíbrio Essa diferença entre a temperatura de equilíbrio e a temperatura onde a solidificação efetivamente acontece chama-se grau de super resfriamento. Quanto maior a taxa de resfriamento maior o grau de super resfriamento.
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Em termos de metalurgia física
A fusão ocorre quando a energia de vibração dos átomos por conta do aumento da temperatura supera a energia envolvida na ligação química entre os átomos. No estado líquido não há ordem a longa distância (não há sistema cristalino) e as ligações entre os átomos é fraca do tipo Van der Waals
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Curva esquemática de resfriamento
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Curvas de resfriamento em três velocidades diferentes.
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Efeito do super-resfriamento sobre o raio critico
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Raio crítico: cobre
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Raio crítico e subresfriamento
onde r*: raio crítico do núcleo : energia livre superficial Tm: temperatura de fusão/solidificação Hs : calor latente de solidificação T : graus de subresfriamento r*= -2Tm HsT
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Solidificação de alguns metais
Metal Temperatura de solidifi-cação (°C) Calor de solidificação (J/cm3) Energia superficial (J/cm210-7) T de sub-resfriamento máximo (°C) Pb 327 -280 33.3 80 Al 660 -1066 93 130 Ag 962 -1097 126 227 Cu 1083 -1826 177 236 Ni 1453 -2660 255 319 Fe 1535 -2098 204 295 Pt 1772 -2160 240 332
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Mecanismos de nucleação
Nucleação homogênea Próprio metal fornece átomos para formar núcleos Subresfriamento usualmente de centenas de graus Celsius Nucleação heterogênea Presenca de agentes nucleantes: superfície do recipiente, impurezas insolúveis, ou material estrutural Prática industrial: subresfriamento de 0,1 a 10°C
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Processo de nucleação e crescimento
Contornos de grão Líquido Líquido Núcleos Grãos Cristais que formarão grãos
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Diagramas esquemáticos das várias etapas da solidificação de um material policristalino: Os pequenos quadrados representam células unitárias em uma escala bidimensional
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Processo de solidificação-Formação dos grãos a partir das paredes do molde
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Processo de solidificação-Formação dos grãos
Os grãos são formados no início do processo de solidificação a partir de pequenos agrupamentos de átomos chamados de núcleos. Cada núcleo da origem à um grão com crescimento cristalográfico em direção diferente de seus vizinhos. Quando resta pouco líquido e os diferentes grãos começam a se encontrar,formam o contorno de grão. O contorno de grão é uma região de 2 a 10Ǻ, desordenada, sem uma estrutura cristalina definida, sendo portanto uma região de maior energia que a do interior do grão.
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Conceito de raio crítico
Núcleos de grande variedade de tamanhos surgem no líquido mas nem todos crescem A interface que aparece entre o sólido e o líquido faz aumentar a energia livre F (tensão superficial x área da superfície) a medida que o raio do núcleo aumenta A passagem de líquido para sólido, no entanto, faz reduzir o valor da energia livre F a medida que o núcleo cresce. A soma dessas duas variações passa por um máximo. Espontaneamente somente ocorrem os fenômenos acompanhados de redução no valor de F. Desta forma somente os núcleos com raio maior que um determinado valor podem crescer. Esse valor se chama RAIO CRÍTICO
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INFLUÊNCIA DO VALOR DO RAIO CRÍTICO
Assim, núcleos de R < Rc desaparecem E núcleos de R ≥ Rc crescem se constituindo em grãos no final da solidificação Quanto maior a velocidade de resfriamento maior a redução em F pela passagem Liq-Sol, desta forma menor o valor de Rc Quanto menor o valor de Rc mais grãos podem crescer, solidificando um material com menor tamanho de grão e em maior número. Industrialmente usa-se a adição de pequenas partículas com ponto de fusão levemente superior ao da liga para atuar como nucleantes e fabricar componentes com grãos pequenos – Inoculação
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Estruturas de grão Grãos equiaxiais Grãos colunares
Crescimento de cristais aproximadamente igual em todas as direções Solidificação rápida Usualmente adjacentes a parede fria do molde, (zona Chill, ou coquilhada) mas podem aparecer no centro do lingote também dependendo do tamanho do molde e da velocidade de resfriamento Grãos colunares Longos, finos, grosseiros Solidificação relativamente lenta em gradiente de temperatura Perpendiculares à parede fria do molde
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Estruturas de grão
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Grãos colunares em um lingote de alumínio fundido:reativo de Tucker
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Frente de solidificação com crescimento dendrítico
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Aspecto das dendritas
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Formação do vazio após a solidificação: Em geral os sólidos apresentam menor volume que os líquidos, ocorrendo uma contração durante a solidificação
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Efeito da segregação em uma barra de aço fundida: O soluto, em geral, é mais solúvel no líquido que no sólido. As últimas partes a solidificar tendem a ficar mais impuras. Regiões interdendríticas e o centro do lingote
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Localização esquemática da segregação
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