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Psicoterapia Breve de orientação psicanalítica

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Apresentação em tema: "Psicoterapia Breve de orientação psicanalítica"— Transcrição da apresentação:

1 Psicoterapia Breve de orientação psicanalítica
Resumo dos principais pontos trabalhados pelo autor Eduardo Alberto Braier

2 Sobre o autor Psicanalista Argentino com rigorosa formação no instituto de psicanálise da Associação psicanalítica Argentina: Associa como poucos, o rigor da prática psicanalítica a uma consciência Social e Comunitária não apenas no devaneio intelectual, mas na confrontação do dia a dia com o paciente que procura ajuda nos hospitais e centros de saúde; Oferece uma contribuição concreta para os que buscam ajuda para problemas emocionais , e não conseguem acessar uma técnica complexa, demorada e elitista; Conhece e reconhece a Psicoterapia Breve e elabora uma teorização da técnica para sua prática no exercício da clínica .

3 Bases e fundamentos utilizados por BRAIER para sustentar uma teoria da psicoterapia breve
Como discípulo de Freud aceita o desafio de adaptar a técnica psicanalítica às condições da clínica; Usa uma linguagem em alguns momentos rigidamente psicanalítica, mas reflete uma compreensão dinâmica do processo terapêutico, veículo de uma proposta concreta, e acessível; Aceita a possível utilização de recursos terapêuticos múltiplos e afirma que ninguém é dono da verdade; Sua técnica é criteriosamente elaborada é apresentada com metodologia depois de uma revisão minuciosa dos conceitos de Malan e da teoria focal. Inicia com on estudo das entrevistas preliminares e afirma que é necessária uma ampla e minuciosa avaliação diagnóstica, sem a qual nenhum processso terapêutico deveria ser iniciado; Traz uma excelente contribuição sobre o planejamento do tratamento ; Apresenta, de forma detalhada um quadro clínico , como ilustração que é de grande valor didático no processo de aprendizagem ; Aponta, sem disfarces, as dificuldades existentes para a formação de quem inicia essa prática, reconhecendo os problemas técnicos e riscos;

4 Histórico das psicoterapias breves
1916 – Sandor Ferenczi, menciona pela primeira vez, a necessidade de uma psicoterapia breve e é repreendido por FREUD; 1918 – Numa conferência em Budapeste, denominada os caminhos Da terapia psicanalítica, FREUD, propõe uma psicoterapia de base psicanal´[itica para responder às necessidades assistenciais da população e sugere que se combinem os recursos terapêuticos da na´alise com outros métodos. A proposta é decisiva para fundamentar a configuração da pasicoterapia breve de orientação psicanalítica. Sandor Frenczi e O RANK tentativa de abreviar a cura psicanalítica. Escrevem juntos um livro e Frenczi propõe o chameado método ativo que logo abandonará e Rank defende a possibilidade de m tratamento breve baseado na tentativa de superar em poucos meses o trauma do nascimento que considera o nódulo da neurose. Ambos recebem duras críticas de FREUD.

5 I937 com o texto análise terminável e interminável FREUD assinala que as tentativas de abreviar a duração da análise que consome muito tempo não requerem justificação e se baseiam em imperativas considerações de razão e conveniência sublinhará que o encurtamento da análise é um fato desejável, mas fustigará as tentativas de Rank e Ferenczi desde 1924. Admite porém, que no caso do homem dos lobos, para acelerqr o tratamento analítico recorreu ao expediente de fixar-lhe um limite de tempo. Pondera que fez isto em outros casos e que a medida é eficaz contanto que se faça no momento oportuno. Mas a abreviação não pode garantir o cumprimento total da tarefa .Enquanto parte do material se tornará acessível sob pressão dessa ameaça, outra parte ficará guardada e enterrada como antes e perdida para os esforços terapêuticos pois uma vez que o analista tenha fixado o limite de tempo, não pode prolongá-lo. 1941 É organizado pelo instituto de psicanálise de chicago um Congresso Nacional sobre Psicoterapia Breve. Aumenta o interesse pelo tema nos EUA. 1946 aparece o a Psychoanalytic therapy de Alexander e T French e colaboadores do instituto de Chicago obra que inicia uma uma nova e decisiva etapa no campo das psicoterapias breves. Incluem conceitos sobre flexibilidade do terapeuta manejo clínico da relaçaõ transferencial e do ambiente, utilidade de ressaltar a realidade externa e eficácia do contato breve. Tomam como ponto de partida uma experiência clínica noa qual intervêm um número importante de terapeutas experientes.

6 1963 – publica-se A study of Brief Psychotherapy de D. H
1963 – publica-se A study of Brief Psychotherapy de D. H. Malan pela tavistock publications Limited, Londres) a obra descreve experiência clínica de investigação baseada em tratamento de curto prazo realizado por terapeuta de orientação Kleiniana. Nela se detalha a técnica focal e desenvolve um método psicodinâmico para avaliar os resultados terapêuticos. O livro oferece 19 casos tratados com psicoterapia individual breve que inclui os acompanhamentos efetuados. A supervisão fora feita´por Balint 1963 – aparece a short-term psycotherapy obra compilada por L. Wolberg com trabalhos de diversos autores, dos quais sobressai o trabalho de Wolberg a respeito da técnica da psicoterapia Breve

7 Também nesse ano L. Bellak e L Swall publicam psychotherapy and brief psyhotherapy os autores incluem diversos temas entre os quais se destacam o enfoque do tratamento à luz da psicologia psicanalítica do Ego, a aplicação da teoria da aprendizagem, o insight e a elaboração Em 1971 em the briefer psychotherapies, Small realiza uma extensa compilação das idéias de numerosos a

8 A psicoterapia breve na Argentina
1967 – é realizado o colóquio Acta 1967 Investigaçãoes sobre a psicoterapia breve que apresenta contribuições de vários autores é é testemunho do crescente interesse que em nosso meio pelo problema das psicoterapias individuais e grupais em serviços psiquiátricos de recente criação de hospitais gerais e hospitais particulares que oferecem serviços e tratamentos com honorários reduzidos, mas com atividade desorganizada e confusa 1970 – aparece o primeiro livro de autor argentino exclusivamente consagrado ao tema Psicoterapia B de H Kesselman com prólogo de j. Bleger. O autor utilizando o ECRO de Pichon Riviere aborda entre outros aspectos o planejamento e as técnicas de mobilização e assinala algumas características essenciais das interpretações a serem utilizadas no trabalho terapêutico. 1973 Teoria e técnica de psicoterapia breve de Hector Fiorine amplo e valioso estudo sobre o tema no qual se destacam a primeira entrevista em psicoterapia brevve que oferece um modelo teórico do foco terapêutico

9 1975 – Psicoanalisis y psicoterpia breve em la adolescência de J. C
1975 – Psicoanalisis y psicoterpia breve em la adolescência de J. C . Kusnetzoff que aborda o tema da psicoterapia individual e grupal breve do adolescente. É die especial importância o capítulo sobre a teoria da comunicação e a psicoterapia breve assim como a inclusão da familia no tratamento. 1980 – É indiscutível a necessidade de se recorrer a psicoterapias menos custosas que a análise tanto em tempo como em dinheiro, a fim de responder á demanda de um número cada vez maior de indivíduos. Faz-se necessário ampliar os estudos e pesquisa sobre a psicoterapia breve, sobre os resultados de tratamentos com novos dispositivos e técnicas terapêuticas que possam auxiliar para a eficácia no tratamento psicoterapêutico

10 Caracterizando a psicoterapia breve de orientação psicanalítica
Os fins terapêuticos na psicanálise tradicional - Os fins terapêuticos tornar consciente o inconsciente, reconstução da estrutura de personalidade, a resolução de conflitos básicos e seus derivados; Na psicoterapia breve – Os fins terapêuticos possuem objetivos limitados e as metas são mais modestas que as da psicoterapia psicanalítica tradicional; Superação dos sintomas, e problemas atuais na realidade do paciente, que deverão, de preferência, corresponder em um sentido psicodinâmico, à obtenção de um insight do paciente a respeito dos conflitos subjacentes, o que pressupõe tornar consciente algumas questões embora esse não seja o foco principal da psicoterapia breve; Também pretende clarificar e resolver ainda que de modo parcial, aspectos da patologia do paciente. Compreensão do conflito básico e do vínculo materno por exemplo

11 A temporalidade Limitação temporal estabelecida de antemão
Estruturação do processo – princípio meio e fim Redução de fantasias de onipotência e mudança na forma de vinculação terapêutica

12 A técnica É uma teoria de tratamento que corresponde a uma atitude particular diante de fenômenos psicológicos como transferência, regressão,, resistência, etc, enquanto se confirmam alguns princípios dinâmicos operativos.

13 principais aspectos técnicos da Psicoterapia Breve de orientação psicanalítica desenvolvidos pelo autor O trabalho com os conflitos A regressão dependência Transferência e neurose de transferência O problema da resistência Insigth e elaboração Fortalecimento e ativação das funções egóicas, focalização, Multipliciadade de recursos terapêuticos, Planejamento, Desenvolvimento de quadro comparativo entre algumas características teórico técnicas da psicanálise e da psicoterapia breve de orientação psicanalítica Conceitos de especial aplicação em psicoterapia breve,como: situação problema, , foco, ponto de urgência, hipótese psicodinâmica inicial.

14 Os conflitos Na psicoterapia analítica clássica, o paciente revive conflitos( sobretudo no seio das relações transferenciais com o terapeuta, que são analisados profundamente afim de conseguir sua resolução e de seus derivados, por meio do trabalho elaborativo. Na PB orientada ao insight há como primeiro fator distntivo, digno de nota, uma eleição dos conflitos derivados a serem tratados, que recairá nos que prevalecem por sua urgência e ou por sua importância (que subjazem ao problema atual, motivo do tratamento. É habitual que o tratamento encare esses derivados do conflito primitivo infantil , sem se aprofundar mais nele, por prudência, para evitar excessiva mobilização afetiva favorecedores da regressão. O terapeuta terá que se concentrar nos atuais fatores determinantes desses conflitos subjacentes focais. Apenas quando de outro modo não se pode obter progressos é que se confronta o paciente com o conflito original.

15 resistência Procedentes do ego: Resistências da repressão
Transferência (frustração, vingança) Do ganho secundário das doenças Resistências do id Resistências do superego

16 Condições técnicas necessárias ao terapeuta breve
Capacidade para elaborar um bom rapport Capacidade para coimpreeder a natureza dos problemas centrais do tratamento em breve espaço de tempo Capacidade para desempenhar um papel ativo no processo terapêutico Flexibilidade livre de preconceitos e criatividade para examinar e combinar os diferentes recursos terapêuticos que domine e dos quais disponha

17 Do ponto de vista de resolução dos seus próprios conflitos
Certa elaboração conflitiva edípica que lhe permita um manejo das situações triangulares, nas quais possa sentir-se envolvido durante o tratamento; Suficiente tolerância à frustração para: A) conformar-se com o ganho de objetivos terapêuticos limitados; B) renunciar às gratificações especiais proporcionadas pela ação analista paciente; C) resignar-se a não alcançar graus profundos de investigação dos psicodinamismos de cada paciente; D) suportar sem excessivas dificuldades a separação dos pacientes.


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