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Primeira Carta de João Seminário Bíblico Palavra da Vida Teologia Bíblica do Novo Testamento 1 Prof. Carlos Osvaldo Pinto 23.03.2017.

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1 Primeira Carta de João Seminário Bíblico Palavra da Vida Teologia Bíblica do Novo Testamento 1 Prof. Carlos Osvaldo Pinto

2 Questões de Introdução
Autoria – Anônima conforme o texto. Indícios de autoria – Externos Policarpo, discípulo de João, cita 1 Jo 4.2 em sua carta aos Filipenses. Eusébio afirma que Papias, bispo de Hierápolis, citou a primeira carta de João. Irineu de Lyon (c. a.D. 150) citou 1 Jo 2.18 e afirmou estar citando a carta de João.

3 Questões de Introdução
Autoria – Anônima conforme o texto. Indícios de autoria – Internos Semelhança temática com o Discurso no Cenáculo. paravklhto~ (advogado) – 2.2 – 14.16 threvw (guardar) – – ejntolhv (mandamento) – 2.8 – pneu`ma th`~ ajlhqeiva~ (espírito da verdade) – 4.6 – 14.17; 15.26

4 Questões de Introdução
Autoria – Anônima conforme o texto. Indícios de autoria – Internos Uso comum de palavras importantes. mevnw (permanecer) – 2.6 – 15.7 lovgo~ (Verbo, Palavra) – 1.1 – ajlhqinov~ (verdadeiro) – 5.20 – 7.28 u{dwr kai; ai|ma (água e sangue) – 5.6 – 19.34

5 Questões de Introdução
Contestação da Autoria Joanina (Dodd) Ausência de palavras chave swthriva e ajpwvleia (salvação e perdição) a[nwqen e kavtw (em cima e em baixo) ajpostevllw e zhtevw (enviar e buscar) Diferenças teológicas entre as obras Transferência de funções de Cristo para Deus (2.5) Ênfase em crença correta sobre Cristo em lugar de fé em Cristo Uma escatologia mais iminente que realizada (mais “primitiva”)

6 Questões de Introdução
Refutação a C. H. Dodd Diferenças de vocabulário Os livros têm ênfases distintas. Os livros têm temas distintos. Os livros têm audiências distintas. Os livros têm muitas palavra e expressões comuns. Diferenças teológicas A mesma transferência ocorre em Paulo (1 Ts); O contexto polêmico obriga a “crença que”; A escatologia do evagelho tem elementos de iminência (cf. Jo e 1 Jo 2.28 – 3.3).

7 Características dos Leitores
Tinham sido influenciados por falsos apóstolos e seus ensinos (4.1; 2.19). Negavam a encarnação de Cristo (2.22; 4.1). Afirmavam ter comunhão com o Pai (2.23). Pregavam uma ética frouxa ( ; ). Suas características como grupo: Eram antigos pagãos (5.21). Tinham experiência como cristãos (2.7; 3.11). Inclinavam-se ao mundanismo ( ). Demonstravam falta de amor (2.7-11). Faltava-lhes a certeza da salvação (5.13).

8 Propósito da Carta Há várias declarações de propósito na carta.
Em 1.3 – Promover a genuína comunhão cristã baseada no conhecimento correto de Deus e de Cristo. Em 2.1 – Impedir o crescimento do pecado entre os crentes. Em 5.13 – Oferecer certeza de salvação.

9 Uma Proposta de Propósito
Propósito – Conduzir os crentes ao pleno desfrute da comunhão espiritual e da certeza de salvação pessoal, Meio – apresentando os critérios que definem a genuína comunhão cristã com um Deus que é santo e amoroso.

10 Uma Proposta de Esboço Prólogo (1.1-4)
Cristérios para comunhão com o Deus que é Luz (1.5 – 2.27). Evitar o pecado (1.5 – 2.2) Guardar os mandamentos (2.3-11) Evitar o erro dos falsos mestres ( ) Guardar-se fiel à verdade ( ) Critérios para comunhão com o Deus que é Amor (2.28 – 5.17). Distinção entre filhos de Deus e de Satanás (2.28 – 3.10) Amor fraternal ( ) Segurança como privilégio da filiação ( ) Discernimento entre influências divinas e satânicas (4.1-6) Amor fraternal (4.7-21) Segurança como resultado de crença correta (5.1-17) Epílogo ( )

11 Duas Passagens Problemáticas – 3.9
1 Jo 3.9 – Todo o que é nascido de Deus não peca (aJmartiva ouj poiei`), porque a Sua semente nele permanece, e não pode pecar (ouj duvnatai aJmartavnei), porque é nascido de Deus. A natureza do problema - João afirma que uma pessoa que é nascida de Deus não pode pecar. Esse tipo de linguagem cria duas dificuldades: Primeiramente, ela aparentemente nega a realidade e a clara possibilidade do pecado contemplada em Em segundo lugar, torna sem sentido as repetidas exortações à pureza e justiça ao longo da carta (2.1, 15, 29; 3.12, 18). Por fim, tal idéia é negada pela experiência cristã real.

12 Duas Passagens Problemáticas – 3.9
A Explicação Wesleyana Redefinir “pecado” de modo a que a palavra se refira apenas a violações deliberadas da lei de Deus, reconhecidas como tal no momento em que serão cometidas. Em outras palavras, pessoas verdadeiramente nascidas de Deus não pecam deliberadamente. Refutação dessa Explicação Infelizmente, não há qualquer prova de que João estivesse usando tal definição de “pecado”, a despeito do uso da palavra ajnomiva em 3.4. Se esse critério fosse aplicado a outras ocorrências de “pecado” na carta aconteceria um caos hermenêutico. A experiência prática dos crentes milita contra esta solução. Isso gera o problema da insegurança quanto ao status espiritual corrente do indivíduo.

13 Duas Passagens Problemáticas – 3.9
A Explicação de Stott-Westcott Westcott (Epistles, 104) e Stott (The Epistles of John, 135-6) e vários outros sugerem que o verbo no tempo presente indica uma ação contínua, sugerindo que se trata do pecado como estilo de vida. Refutação dessa Explicação Infelizmente, se esse critério fosse aplicado de maneira consistente a outras ocorrências de “pecar” na carta, aconteceria um caos hermenêutico. De igual modo, a experiência prática dos crentes milita contra esta solução. Isso gera o problema da insegurança quanto ao status espiritual inicial do indivíduo.

14 Duas Passagens Problemáticas – 3.9
A Explicação Contextual na Carta Relacionar esta passagem a , afirmando assim que um crente não pode cometer o pecado para a morte. Somente um descrente pode cometer tal pecado. Refutação dessa Explicação Um dos problemas é que em 1 Jo 5 a distinção não se dá entre crentes e descrentes, mas entre dois tipos de pecado cometido por crentes (“irmão”), que exigiam reações diferentes de seus companheiros de fé. Não faria sentido omitir a explicação na primeira ocorrência da idéia para inseri-la na segunda, usando ainda termos que contradiriam o uso na primeira vez. A compreensão (ou falta de) popular de 1 Jo gera o problema da insegurança quanto ao status espiritual inicial do indivíduo.

15 Duas Passagens Problemáticas – 3.9
A Explicação Teológica João faz aqui uma referência à incompatibilidade entre comunhão com o Deus regenerador e residente e o pecado. Crentes agora vivem na era do Espírito (cri`sma)e possuem a semente de Deus (também uma referência à presença do Espírito). Essa presença aponta para a realidade escatológica de que a ajnomiva será removida. Assim, a possibilidade de viver sem pecar está ligada à manutenção da comunhão com Deus pela permanência nos Seus mandamentos (cf. 3.6) por meio da verdadeira instrução oferecida pelo Espírito. Como os falsos mestres reivindicavam comunhão com Deus e insistiam em viver em pecado, o impacto da afirmação de João recai sobre a irrealidade da alegação dos falsos mestres, mais do que sobre qualquer idéia de impecabilidade.

16 Duas Passagens Problemáticas – 5.16-17
1 Jo – Se alguém vir seu irmão cometendo um pecado que não conduz à morte, pedirá e [Deus] lhe dará vida [zwhv], aos que não pecam para a morte. Existe pecado que conduz à morte [qavnato~]. Não é por esse [pecado] que digo que se ore. Toda injustiça é pecado, mas há pecado que não conduz à morte. A Natureza do Problema – A distinção feita por João parece contrária ao tom geral das Escrituras, que afirma que a conseqüência do pecado é a morte. A linguagem joanina poderia criar dois problemas distintos: Insegurança quanto à condição espiritual de crentes; Liberdade para critérios alternativos de santidade.

17 Duas Passagens Problemáticas – 5.16-18
Soluções propostas O pecado para a morte é a apostasia definitiva. Ligam a passagem a Hebreus 6 e 10. Aplicam a idéia aos falsos mestres. Porém, Não me parece a melhor interpretação de Hebreus 6 e 10 a idéia de apostasia (no sentido tradicional da palavra). João jamais chamaria um falso mestre de irmão.

18 Duas Passagens Problemáticas – 5.16-18
Soluções propostas O pecado para a morte é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Ligam a passagem à rejeição consciente e deliberadaa da verdade conhecida a respeito de Jesus (cf. fariseus em Mt ). Aplicam a idéia aos falsos mestres. Porém, Não há no contexto qualquer sugestão de que João esteja falando sobre o Espírito. João jamais chamaria de irmão uma pessoa que estivesse blasfemando contra o Espírito.

19 Duas Passagens Problemáticas – 5.16-18
Soluções propostas O pecado para a morte é pecado cometido por uma pessoa que alega ser “irmão” mas não o é. Alegam que como a resposta à oração é vida (v. 16), a pessoa em questão não pode ser ainda crente, pois nesse caso já teria vida. Aplicam a idéia aos falsos mestres. Porém, Tal uso de ajdelfov~ produziria caos hermenêutico e espiritual na leitura de 1 João. Em que sentido um pecado de uma pessoa não salva poderia ser “não para a morte”? Nem todo uso de “vida” e “morte” no NT implica em eternidade.

20 Duas Passagens Problemáticas – 5.16-18
Soluções propostas O pecado para a morte é pecado cometido de modo consciente e deliberado por uma pessoa que é crente. O resultado desse pecado é a morte física. A oração recomendada (v. 16) é por um pecado que ainda não se tornou deliberado. A resposta à oração seria a preservação da vida física do ofensor arrependido. O AT apresenta os casos de pecado “com atitude desafiadora” (Nm 15.30) e o NT tem os exemplos de Ananias e Safira (At 5) e do adúltero em 1 Coríntios 5. As possíveis causas de tal tipo de pecado seriam incredulidade e endurecimento contra Jesus, induzidos pelos falsos mestres e demonstrados na desobediência aos Seus mandamentos (impureza e falta de amor).


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