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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

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Apresentação em tema: "ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS"— Transcrição da apresentação:

1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
CURSO DE ENFERMAGEM – UENP BANDEIRANTES/2007

2 1. OBJETIVOS DA AULA Demonstrar a importância da administração de recursos materiais, para que a Instituição possa prestar uma assistência humanizada e de qualidade ao paciente, evitando desperdícios e a duplicidade dos serviços prestados. Discutir e elaborar estratégias para o exercício da gestão de recursos materiais nos locais de estágio.

3 Os grandes desafios das ciências da saúde:
UM OLHAR PARA O PASSADO... Os grandes desafios das ciências da saúde: Controle das hemorragias. Controle da dor; Controle da infecção.

4 UM OLHAR PARA O PASSADO...

5 UM OLHAR PARA O PASSADO...

6 UM OLHAR PARA O PASSADO...

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8 UM OLHAR PARA O PASSADO... Ambroise Parré ( ). Semmelweis ( ). Pasteur ( ). Lister ( ). Radecki (1896). Neuber (1882). Schimellbusch (1891).

9 UM OLHAR PARA O PASSADO... “Luvas do Amor” (THORWALD, p. 287, 2002).

10 2. IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS:
“Recursos materiais são essenciais para o funcionamento de qualquer tipo de organização, pública ou privada, de serviços ou de fabricação, com a finalidade lucrativa ou não, e constituem fator que possibilita o alcance dos objetivos propostos por essas organizações. Representam cerca de 75% do patrimônio das instituições hospitalares e 30 a 45% dos gastos das instituições com materiais (Kurcgant, 1991).

11 3. OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS:
Do ponto de vista dos usuários; Do ponto de vista da área econômica-financeira; Do ponto de vista dos fornecedores.

12 4. ETAPAS ADM. DE REC. MATERIAIS
a) Previsão b) Aquisição c) Transporte d) Recebimento e) Controle f) Distribuição g) Conservação h) Armazenamento

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14 5. ADMINISTRAÇÃO DE REC. MATERIAIS NAS UNIDADES DE ENFERMAGEM
Previsão; Provisão; Organização; Controle

15 6. CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS
Finalidade – cateterismo vesical, curativo, intubação. Duração – permanente e de consumo. Porte: grande, médio e pequeno porte Custo (ABC do valor) Matéria prima.

16 MATERIAIS DE GRANDE PORTE AUTOCLAVES

17 MATERIAIS DE GRANDE PORTE CALANDRAS
Especificações NR 32 – Item

18 MATERIAIS DE MÉDIO PORTE

19 MATERIAIS DE PEQUENO PORTE

20 7. CATÁLOGO DE RECURSOS MATERIAIS
O catálogo deve ser elaborado por equipe multidisciplinar, com conhecimento técnico. Primeira etapa: Política; Segunda etapa: Técnico-normativa; Terceira etapa: Estruturação da lista; Quarta etapa: Fase de implantação e divulgação da lista. Codificação.

21 8. PREVISÃO DE MATERIAIS a) Especificidade do setor
b) Característica da clientela c) Freqüência no uso dos materiais d) Número de leitos da unidade e) Local de guarda f) Durabilidade do material g) Periodicidade da reposição do material h) Variáveis sazonais

22 9. PROVISÃO DE MATERIAIS a) Sistema de reposição por tempo.
b) Sistema de reposição por cota Definindo o ER (Estoque de Reserva) para se obter o NR (Nível de Ressuprimento): ER = (▲D X PA) + (D X EAF) c) Sistema de reposição por tempo e cota d) Sistema de reposição imediata por quantidade.

23 EXEMPLO DO SISTEMA DE REPOSIÇÃO POR COTA
Em um C.C. são gastas, em média, 60 agulhas de raquianestesia por mês. O prazo de reabastecimento é de 5 dias, com 3 dias de expectativa de atraso do fornecedor. Calcule a estoque de reserva. (Demanda = 2 agulhas/dia) ER = ( 2 X 5 ) + ( 2 X 3 ) ER = ER = 16 agulhas. Portanto, ao atingir este ER deverá ser feito novo pedido do material.

24 EXEMPLO DO SISTEMA DE REPOSIÇÃO POR COTA E TEMPO
MATERIAL COTA /MÊS J F M A S O N D Seringa 1 ml 30 26 25 28 Seringa 3 ml 60 52 55 56 58 51 Seringa 5 ml 42 62 61 63 68 Seringa 10 ml 72 78 88 98 97

25 EXEMPLO DE SISTEMA DE REPOSIÇÃO IMEDIATA POR QUANTIDADE.
MOSTRAR CHECK LIST!!!

26 10. CONTROLE DE MATERIAIS Método PEPS.
Dificuldade – grande diversidade de materiais. Propostas – modelo proposto por Wilfredo Paredo, amplamente testado nas empresas norte-americanas, que agrupam os materiais que apresentam maior custo (ABC do valor). Curva ABC do valor. Curva XYZ de popularidade.

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28 FICHA TÉCNICA DE EQUIPAMENTO
Nome do material - Respirador Marca – ywzzzz Modelo - xl Nº do patrimônio – Acessórios – 01 umidificador Data da aquisição – 30/03/ Condição - boa Data/saída Rubrica Motivo Data/devolução

29 11. ARMAZENAMENTO Qual é o espaço necessário para estocar adequadamente cada material? Qual é a freqüência de utilização do material? Qual o tipo de instalação mais adequada para o armazenamento do material? Quais as dificuldades de armazenamento do material com outros materiais devido sua incompatibilidade?

30 11. ARMAZENAMENTO Organização dos materiais em Grupos: - Adesivos;
- Cânulas, drenos e tubos; - Coletores; - Dispositivos para infusão; - Fios cirúrgicos; - Material têxtil; - Prótese e implantes; - Sondas.

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32 MATERIAIS ESSENCIAIS FRENTE À SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA “CARRO DE EMERGÊNCIA”

33 “CARRO DE EMERGÊNCIA” Obrigatório para liberação da licença sanitária!!!

34 DESFIBRILADORES Equipamentos auto-explicativos, que podem ser utilizados facilmente, sendo a única terapia eficaz na reversão, da maioria das arritmias que causam a PCR. *Obrigatório em locais de grande circulação de pessoas!!!

35 ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NATO “SALA DE PARTO”
Recomendação SBP e CREMESP n. 3 de 12/08/1997: “o material necessário para assistência ao RN na sala de parto deverá estar preparado, testado e disponível em local de fácil acesso, antes do nascimento da criança.”

36 Os materiais de reanimação neonatal incluem:
Fonte de calor radiante Fonte de oxigênio umidificado, com fluxômetro; Aspirador a vácuo com manômetro; Sonda de aspiração traqueal n. 8 e 10; Adaptador para aspiração de mecônio; Balão de reanimação auto-inflável com capacidade de 240 a 750 mL, com válvula de segurança e reservatório de oxigênio aberto com traquéia de no mínimo 15 cm de comp.; Máscara para RN pré-termo e a termo;

37 Laringoscópio com lâmina reta 0 e 1;
Cânula endotraqueal sem balão 2,5 – 3 – 3,5 – 4; Fio guia esterilizado; Pilhas e lâmpadas sobressalentes; Seringas de 20, 10 e 1 mL; Agulhas; Estetoscópio neonatal; Compressas e gaze; Clampeador de cordão umbilical; Luvas estéreis e óculos de proteção.

38 Os medicamentos de reanimação neonatal incluem:
Adrenalina 1 mg; Bicarbonato de sódio 5% ou 8,4%; Soro Fisiológico 0,9%; Ringer lactato; Dopamina; Naloxone; Água destilada; Nitrato de Prata a 1%; Vitamina K.

39 Exemplos de recursos materiais essenciais na reanimação neonatal

40 Características do balão auto-inflável
Exemplos de recursos materiais essenciais na reanimação neonatal Características do balão auto-inflável Fonte de oxigênio Entrada de AR Válvula “pop-off” Saída para monitorização da pressão Entrada de O2 Reservatório de oxigênio RN

41 Exemplos de recursos materiais essenciais na reanimação neonatal
MÁSCARAS

42 12. MATERIAIS PERMANENTES Artigos médico-odonto-hospitalar
Artigo descartável X Artigo de Uso único Reesterilização X Reprocessamento

43 CENTRO DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME)
O CME é o setor destinado à limpeza, acondicionamento, esterilização, guarda e distribuição de materiais esterilizados (BRASIL, 1999) Segundo Spaulding apud Fávero (1991), as medidas relativas à esterilização e desinfecção devem ser compreendidas e implementadas pela categorização dos graus de aquisição de infecção implicados no uso destes artigos pelos pacientes. Assim, esta classificação irá nortear a escolha do processo de desinfecção ou esterilização a ser utilizado.

44 CLASSIFICAÇÃO DE SPAUDING
Artigos críticos: são assim chamados pelo alto risco de aquisição de infecção envolvidos com o uso desses artigos. São artigos introduzidos diretamente em tecidos humanos considerados normalmente estéreis. Ex: agulhas, escalpes, cateteres cardíacos, implantes, instrumentais cirúrgicos, borracha para aspiração, fibra óptica: endoscópios, artroscópios, laparoscópios, aparelhos de cistoscopia. Esses materiais devem ser esterilizados.

45 CLASSIFICAÇÃO DE SPAUDING
Artigos semi-críticos: são artigos que entram em contato com mucosas e pele não intacta, não necessariamente penetram superfícies. Membranas mucosas intactas, como as do pulmão e do trato gastrointestinal geralmente são resistentes a infecções por esporos bacterianos comuns, mas são susceptíveis a microorganismos como as bactérias, micobactérias e vírus. No mínimo, estes artigos necessitam uma desinfecção de alto nível (PUGLIESE & HUNSTIGER, 1992; FAVERO & BOND, 1991). Ex: tubo endotraqueal, equipamento respiratório, especulo vaginal, inaladores, cânula de Guedel, lâmina do laringoscópio. A esterilização desses artigos não é obrigatória, embora possa ser desejável em diversas circunstâncias.

46 CLASSIFICAÇÃO DE SPAUDING
Artigos não-críticos: estes artigos entram em contato direto com o paciente, porém com pele intacta. O uso destes itens geralmente implica em baixo risco de aquisição de infecções hospitalares. Conseqüentemente, dependendo da particularidade do artigo e grau de contaminação poderá ser apenas lavados com água e sabão ou receber desinfecção de nível intermediário ou baixo. Ex: termômetros, comadres e papagaios.

47 1. FLUXOGRAMA DE ARTIGOS NA CME
Recepção dos artigos contaminados Limpeza e secagem dos artigos Barreira física Inspeção, Preparo, Lubrificação e Embalagem Esterilização Armazenagem Distribuição para os outros setores

48 2. LIMPEZA a) Limpeza manual: é a limpeza realizada através da fricção com escovas e uso de soluções de limpeza. Ë de extrema importância a utilização adequada de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): luvas de borracha antiderrapante e de cano longo, avental impermeável, gorro, proteção de face (ou máscara e óculos de proteção), botas plásticas ou impermeáveis. b) Limpeza mecânica: é desenvolvida através de equipamentos: lavadora ultra-sônica, lavadoras desinfetoras e lavadoras de descarga.

49 2. LIMPEZA c) Limpadores enzimáticos: são compostos basicamente por enzimas, surfactante e solubilizantes. A combinação balanceada desses elementos faz com o produto possa remover a matéria orgânica do material em curto período de tempo (em média 3 minutos). Esses limpadores possuem proteases, lípases e amilases que atuam em substratos protéicos, gorduras e carboidratos, os quais tendem a solubilizar-se e desprender dos artigos. d) Detergentes e desincrustantes: Embora a eficiência de limpeza comparada com os produtos enzimáticos seja menor, há indicação do uso destes produtos quando se tem pouca matéria orgânica, devido ao baixo custo relativo, salvo se o detergente ou desincrustante apresentar maior ação corrosiva do que o enzimático.

50 3. DESINFECÇÃO 3.1 Desinfecção de alto nível: destrói todas as bactérias vegetativas, micobactérias, fungos, vírus e partes dos esporos. O enxágüe deverá ser feito preferencialmente com água estéril e manipulação asséptica. 3.2 Desinfecção de nível intermediário: viruscida, bactericida para as formas vegetativas, inclusive para o bacilo da tuberculose. Não destrói esporos. 3.3 Desinfecção de nível baixo: é capaz de eliminar todas as bactérias na forma vegetativa, não tem ação contra esporos, vírus não lipídicos nem contra o bacilo da tuberculose. Tem ação relativa contra os fungos.

51 3. DESINFECÇÃO A fim de que os profissionais de saúde possam esterilizar os artigos com segurança, a portaria 15/ 88 do MS estabelece os seguintes princípios ativos para os desinfetantes de artigos hospitalares: aldeído (glutaraldeído), fenólico (fenol sintético), quaternário de amônio, compostos orgânicos liberados de cloro ativo, compostos inorgânicos liberados de cloro ativo, iodos e derivados, álcool, glicois, biguanidas e peróxidos.

52 4. SECAGEM Outro passo importante é a secagem, pois a umidade interfere nos diferentes processos de esterilização. Para tal processo é recomendável o uso de: - Secadoras de ar quente ou frio; - Estufas reguladas para este fim; - Ar comprimido medicinal, principalmente para artigos que possuem lúmen (ex: borracha aspiração). - Panos limpos, secos e absorventes.

53 5. EMBALAGEM DO MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO
Segundo a AORN (2001), as embalagens devem ser selecionadas de acordo com as seguintes características: 5.1 Ser adequada ao item a ser esterilizado: Permitir identificação do conteúdo Permitir fechamento completo e seguro do item Proteger o conteúdo de dano físico Resistir à rasgos, perfurações e abrasões Não ter furos Ser atóxica Apresentar baixa liberação de fibras e partículas Permitir liberação do conteúdo sem contaminação (técnica asséptica) Manter a esterilidade até que o pacote seja aberto

54 5. EMBALAGEM DO MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO
5.2 Ser apropriado ao método de esterilização: Promover selagem íntegra Apresentar fechamento hermético e permitir a selagem uma única vez Prover adequada barreira a líquidos e partículas Ser compatível com condições físico-químicas do processo de esterilização Permitir adequada remoção do ar Permitir penetração e remoção do agente esterilizante 5.3 Apresentar relação custo X benefício, positiva. 5.4 Apresentar instruções escritas de uso

55 6. ESTERILIZAÇÃO Independentemente do método de esterilização a ser utilizado, o material antes de ser submetido a este processo deve conter um bioburden (carga microbiana de cada artigo) de no máximo 106. Este é obtido através uma eficiente limpeza do material. Esterilização é o processo que utiliza agentes químicos ou físicos para destruir todas as formas de vida microbiana e aplica-se especificamente a objetos inanimados. Um conceito mais específico de esterilização, é que ao passar por este processo a probabilidade de existir algum microorganismo viável no artigo seja inferior que 10-6, ou seja, 1 em (um milhão). Ou seja, possuir um bioburden inferior a 10-6.

56 6. ESTERILIZAÇÃO 6.1 Métodos de esterilização
Vapor saturado sob pressão (autoclave) Calor seco (estufa) Óxido de Etileno Glutaraldeído

57 7. ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO
Ao final do processo de esterilização a vapor, apesar do tempo adequado de secagem, os itens podem ainda conter alguma quantidade de vapor. Tocar esses itens nesse estágio vulnerável pode comprometer a propriedade de barreira dos invólucros. O contato de itens quentes com superfícies frias pode causar condensação do vapor tanto fora como dentro dos pacotes, estes líquidos podem fornecer um caminho por onde microorganismos podem penetrar nos artigos (AORN, 1997). O uso de prateleiras fechadas ou coberturas sobre os pacotes é desejável.

58 8. CONTROLE DE QUALIDADE

59 8. CONTROLE DE QUALIDADE

60 8. CONTROLE DE QUALIDADE

61 8. CONTROLE DE QUALIDADE


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