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Língua Portuguesa Profª Elaine Veloso.

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Apresentação em tema: "Língua Portuguesa Profª Elaine Veloso."— Transcrição da apresentação:

1 Língua Portuguesa Profª Elaine Veloso

2 Interpretação de textos de diferentes gêneros.
Variação linguística: as diversas modalidades do uso da língua. 2) Conhecimento da Língua Portuguesa: a) Linguagem formal b) Ortografia oficial; c) Acentuação gráfica; d) Classes de palavras: definições, classificações, flexões e emprego;

3 Um pouco de teoria... Ocorre comunicação quando interagimos com outras pessoas utilizando linguagem.

4 A filha chega em casa e apresenta o namorado aos pais:
-Pai, Mãe, este é o meu novo namorado. Ele vai morar aqui conosco. O namorado se apressa a cumprimentar o pai da moça: -Prazer. Boca. O pai, estendendo o braço: -Prazer. Bolso. Luís Fernando Veríssimo

5 Entre a filha e o pai, ou entre o sogro e o genro, houve comunicação, pois, além de as pessoas se compreenderem, elas também interagem, ou seja, o que uma pessoa diz interfere no comportamento da outra.

6 A linguagem existe a serviço da comunicação e possui função de mediação nas práticas sociais. A mediação entre os homens se faz por intermédio da palavra e a capacidade humana de articular significados coletivos e compartilhá-los se dá por intermédio da linguagem.

7 É muito importante que se conceba a linguagem como um significado amplo e dinâmico que se relaciona plenamente com a participação social.

8 A linguagem verbal é a da palavra articulada e pode ser oral ou escrita. As outras todas são não verbais: linguagens que se valem dos sons, como a música, as linguagens clássicas e as visuais.

9 Há também as linguagens que são múltiplas, como o teatro, a televisão, o cinema, que são visuais, sonoras, sinestésicas. Envolvem a visão, a audição e o movimento.

10 A linguagem não é só um instrumento utilizado para a comunicação ou veiculação de informações, mas, principalmente, uma forma de mostrarmos socialmente aquilo que pensamos que somos, aquilo que entendemos

11 do mundo, aquilo que gostaríamos que os outros enxergassem em nós
do mundo, aquilo que gostaríamos que os outros enxergassem em nós. Ao mesmo tempo, vemos os outros de acordo com a nossa perspectiva de mundo, aquela que introjetamos ao longo da vida.

12 Quando falamos e escrevemos, desejamos exercer uma influência sobre o outro que nos escuta e lê; entretanto, esse outro também tem seus modos de pensar, ver, sentir, e compreender a realidade e, com certeza, vai situar nossa fala e escrita no projeto que ele tem de vida. A língua é a mediadora – a corda, mas o jogo do estica-estica está na linguagem.

13 Quando articulamos a fala e a escrita, fazemos mais escolhas da ordem do significado (semânticas) do que escolhas morfológicas e sintáticas. As seleções pessoais estão interligadas, normalmente, com situações de uso da língua. Um médico em uma conferência fará escolhas linguísticas diferentes daquelas que usa quando conversa com o filho.

14 Um dos processos mais discutidos é o da variação entre as modalidades da linguagem verbal: a fala e a escrita. Apesar de complementares na comunicação, a escrita tem tomado espaço da fala e se constituído como modelo. Falar como se escreve é um desvio tão complicado quanto escrever como se fala.

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16 Reconhecer as diferenças entre as variantes e o prestígio de uma sobre a outra, sabendo compreendê-las como uma forma de vida da língua, é um princípio de cidadania e de respeito à diversidade.

17 Fala e escrita devem conviver e ajustar-se às intenções de seu uso informal e formal. A segunda, por sua natureza de registro permanente, tem regras menos flexíveis que a primeira, mas nem por isso deixa de apresentar seus gêneros discursivos, os tipos de texto, que impõem certa ordem à relação linguística.

18 Não há língua portuguesa certa ou errada; existem variações de prestígio. O segredo está em se saber adequar o ato verbal às situações de uso; compreender qual a variedade mais adequada naquele momento com determinadas pessoas.

19 Muitas vezes, a forma de linguagem escolhida interfere positiva ou negativamente no peso argumentativo, isto é, o modo de dizer confere maior ou menor confiabilidade àquilo que se diz. A respeito disso, observe as duas passagens que seguem:

20 “Com isso poderá receber na corrente sanguínea soluções de glicose, cálcio, vitamina C, produtos aromáticos – tudo isso sem saber dos riscos que corre pela entrada súbita destes produtos na circulação”. Com isso poderá passar para o sangue um monte de drogas, sem noção do prejuízo que isso dá.

21 A atividade com a linguagem é um trabalho e, como tal, se elabora, se constrói, se cria a todo momento. E não se trata de um trabalho solitário. É um trabalho coletivo, feito de incontáveis fios e que, por contraditório que possa parecer, ocorre indefinidamente.

22 Diferentes níveis de elaboração resultam em diferentes tipos de textos: aqueles que permitem uma única interpretação e aqueles que permitem várias interpretações. Esse fato está ligado à situação em que se diz algo e à intenção com que se diz.

23 Se eu quero dar uma ordem ou transmitir um conceito, não posso construir um enunciado que permita dupla interpretação. Se, no entanto, desejo criticar um determinado dado da realidade ou expressar sentimentos em relação a ela, posso construir um texto que reflita as ambiguidades dessa realidade. É o caso, por exemplo, dos textos poéticos, dos humorísticos.

24 Tipos e gêneros textuais

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26 O sucesso de nossas interações verbais, seja na condição de locutor, seja na de interlocutor, depende muito de nossa capacidade de lidar com a intencionalidade. Por meio dela podemos, por exemplo, impressionar, ofender, persuadir ou informar nosso interlocutor; podemos também pedir, solicitar, implorar, reivindicar etc.

27 O médico ao consulente: - O que o senhor tem?
A piada que segue constitui uma situação comunicativa entre duas pessoas. O médico ao consulente: - O que o senhor tem? - Tenho uma casa com dois quartos e uma sala. - Estou lhe perguntando o que sente. - Ah! Sinto falta de uma varanda e de um bom quintal. (Donaldo Buchweitz, org. Piadas para você morrer de rir.Belo Horizonte:Editora Leitura,2001.p.172.)

28 Interpretação de texto

29 Os textos nem sempre apresentam uma linguagem literal
Os textos nem sempre apresentam uma linguagem literal. Deve haver, então, a capacidade de reconhecer novos sentidos atribuídos às palavras dentro de uma produção textual. Além disso, para a compreensão do que é conotativo e simbólico é preciso identificar não apenas a ideia, mas também ler as entrelinhas, o que exige do leitor uma interação com o seu conhecimento de mundo. Descritores do texto

30 A tarefa do leitor competente é, portanto, apreender o sentido global do texto, utilizando recursos para a sua compreensão, de forma autônoma. É relevante ressaltar que, além de localizar informações explícitas, inferir informações implícitas e identificar o tema de um texto, nesse tópico, deve-se também

31 distinguir os fatos apresentados da opinião formulada acerca desses fatos nos diversos gêneros de texto. Reconhecer essa diferença é essencial para que o leitor possa tornar-se mais crítico, de modo a ser capaz de distinguir o que é um fato, um acontecimento, da interpretação que é dada a esse fato pelo autor do texto.

32 Localizar informações explícitas em um texto.
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Inferir uma informação implícita em um texto. Identificar o tema de um texto.

33 IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/ OU ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO
Este tópico requer dos leitores duas competências básicas, a saber: a interpretação de textos que conjugam duas linguagens – a verbal e a não verbal – e o reconhecimento da finalidade do texto por meio da identificação dos diferentes gêneros textuais.

34 Para o desenvolvimento dessas competências, tanto o texto escrito quanto as imagens que o acompanham são importantes, na medida em que propiciam ao leitor relacionar informações e se engajar em diferentes atividades de construção de significados.

35 Questão 01 A leitura do texto permite afirmar que, nele, são considerados, principalmente, os conhecimentos obtidos por meio A) da intuição. B) da razão. C) das emoções. D) das práticas.

36 Questão 02 “[...] determinar o que é [...] ‘real’ não é trivial.” (linhas 2-3) É CORRETO afirmar que, nessa frase, a palavra destacada significa A) ambíguo. B) estranho. C) incomum. D) simples.

37 É CORRETO afirmar que, nessa frase, a palavra destacada significa
Questão 03 “São as verdades matemáticas, as que podem ser afirmadas categoricamente [...]” (linhas 15-16) É CORRETO afirmar que, nessa frase, a palavra destacada significa A) evasivamente. B) infusivamente. C) irrefutavelmente. D) ordenadamente.

38 Questão 05 “Uma possibilidade é estabelecer categorias de verdade.” (linha 12) É CORRETO afirmar que “estabelecer categorias de verdade” é uma atividade mental cujo resultado é uma A) classificação. B) harmonização. C) modificação. D) simbolização.

39 “O que é real para uns [...] pode não ser para outros.” (linhas 3-4)
Questão 06 “O que é real para uns [...] pode não ser para outros.” (linhas 3-4) É CORRETO afirmar que, nessa frase, a noção de realidade acha-se A) definida. B) otimizada. C) relativizada. D) resumida.

40 “Esse é o problema, separar fato de opinião, [...]” (linha 7)
Questão 07 “Esse é o problema, separar fato de opinião, [...]” (linha 7) Considerando-se as ideias explicitadas no texto, é CORRETO afirmar que, nessa frase, está expresso o difícil relacionamento entre A) individualidade e coletividade. B) perenidade e transitoriedade. C) subjetividade e objetividade. D) unidade e pluralidade.

41 Questão 10 Assinale a alternativa que apresenta uma frase cujo sentido NÃO pode ser comprovado pelo que está expresso no texto. A) A verdade independe das cosmologias que existiram. B) As conquistas científicas ultrapassam a mera dimensão humana. C) As várias cosmologias são verdadeiras em seu tempo. D) O conhecimento total ainda está vedado à ciência.


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