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Climatologia / Classificação Climática

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Apresentação em tema: "Climatologia / Classificação Climática"— Transcrição da apresentação:

1 Climatologia / Classificação Climática

2 LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
A Atmosfera Terrestre Camada gasosa de espessura muito fina que envolve a Terra, sendo fundamental para a manutenção da vida na superfície terrestre A atmosfera atua como sede dos fenômenos meteorológicos e, além disso, é fator determinante na qualidade e quantidade de radiação solar que atinge a superfície terrestre

3 Estrutura da atmosfera
LCE Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci A atmosfera pode ser dividida de acordo com suas características físicas e químicas Termosfera Mesosfera Estratosfera – onde encontra-se a maior concentração de O3 Troposfera –onde ocorrem os fenômenos meteorológicos Estrutura da atmosfera

4 Baixa atmosfera Possui duas camadas:
estratosfera: localiza-se entre a tropopausa e a estratopausa, possui espessura variável e caracteriza-se por apresentar menor variação vertical da temperatura do que as camadas mais próximas da terra. Nas regiões elevadas da estratosfera encontra-se a subcamada de ozônio (O ), responsável pelo controle da quantidade de radiação ultravioleta de origem solar que atinge a Terra; troposfera: compreendida entre a superfície terrestre e a tropopausa, a mesma apresenta maior espessura no equador (aproximadamente m) e menor nos pólos (em média 8.000m).

5 Troposfera Esta camada é o principal meio de transporte de massa (água, partículas sólidas, poluentes, etc.), energia (energia térmica recebida do sol), e quantidade de movimento (ventos) sobre a superfície da terra, dando origem assim aos principais fenômenos meteorológicos de interesse na hidrometeorologia; concentração de partículas sólidas decai com a altura, conforme um gradiente exponencial. Com relação à temperatura, observa-se, em média, valores mais altos nas camadas próximas à superfície terrestre. É o efeito da radiação térmica das superfície terrestre.

6 LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Variação da temperatura nas diferentes camadas da atmosfera (na Troposfera a temperatura diminui devido à rarefação do ar e à redução da pressão, enquanto que na estratosfera o aumento de temperatura se deve à absorção da radiação solar pelas moléculas de ozônio).

7 Clima Definiu-se CLIMA como sendo uma descrição estática, que expressa as condições médias tempo meteorológico. Portanto, mede-se primeiro as condições instantâneas da atmosfera (Tempo) de um local por vários anos e, posteriormente, estima-se qual deve ser o CLIMA.

8 CLIMAS FAVORÁVEIS

9 Por que existem tantos climas na Terra?... Observe as zonas climáticas:
Zonas climáticas da Terra são áreas diferenciadas do planeta que, graças ao movimento da Terra, são expostas ao calor do Sol de tal forma que não recebem a mesma proporção de radiação solar.

10 As zonas climáticas e o movimento da Terra em torno do sol
As estações do ano são diferentes no hemisfério Norte e Sul devido ao movimento de translação da Terra.

11 Climas do Mundo

12 Fatores que interferem no clima:
Cada região tem seu próprio clima, isto porque os fatores climáticos modificam os elementos do clima.  - Latitude   - Altitude  - Continentalidade / maritimidade  - Correntes Marítimas   - Relevo  - Vegetação

13 Macroclima Topoclima Microclima
Os fatores podem ser classificados de acordo com a escala de estudo, ou seja, com efeitos no MACRO, TOPO e MICROCLIMA. Macroclima Topoclima Microclima

14 > Latitude < Temp média anual
Fatores do Macroclima São aqueles que atuam em escala regional ou geográfica. São classificados como permanentes (latitude, altitude/relevo, oceanidade/continetalidade, etc.) ou variáveis (correntes oceânicas, centros semi-permanentes de alta e baixa pressão, massas de ar, composição atmosférica, etc.). Latitude Esse fator está ligado às relações Terra-Sol, que envolve o movimento aparente do Sol no sentido N-S ao longo do ano, o qual é consequência do movimento de translação e da inclinação do eixo terrestre (23o27´) em relação à perpendicular ao plano da eclíptica. Com isso, ocorre variação espacial e temporal do ângulo de incidência dos raios solares na superfície (ângulo zenital) e do fotoperíodo, os quais por sua vez geram valores diários de irradiância solar variáveis de acordo com a latitude e com o dia do ano, resultando em diferenças nas condições térmicas. > Latitude < Temp média anual

15 Variação da radiação solar no topo da atmosfera (Qo) e do fotoperíodo (N) com a LATITUDE

16 Altitude/Relevo O aumento da altitude ocasiona diminuição da temperatura. Isso ocorre em conseqüência da rarefação do ar e da diminuição da pressão atmosférica Média  - 0,6oC / 100m (esse valor depende da quantidade de vapor no ar) -15 C -10 C 10 C 25 C Temp. média anual -20 C -10 C 0 C 10 C 25 C

17 Total anual médio de chuva (cm)
Além disso, a associação da altitude com o relevo pode condicionar o regime de chuvas de uma região. As chuvas orográficas são um exemplo disso: Total anual médio de chuva (cm) Esse efeito ocorre também na região da Serra do Mar no Estado de São Paulo, onde a chuva total anual é de mm/ano em Santos, de mm/ano no alto da Serra e de mm/ano na cidade de S. Paulo.

18 Oceanidade / Continentalidade
Esses termos se referem, respectivamente, à proximidade ou distância do oceano ou grandes massas de água. Oceanidade se refere ao efeito do oceâno sobre o clima de uma região litorânea. A água do oceano atua como um moderador térmico, ou seja, não permite que grandes variações de temperatura ocorram. Isso se dá pelo fato da água ter calor específico do que o ar, resfriando-se e aquecendo-se mais lentamente. A massa de água ao trocar calor com o ar faz com que haja uma atenuação tanto do aquecimento do ar como de seu resfriamento, reduzindo assim a amplitude térmica (Tmax – Tmin). A continentalidade ocorre em locais situados no interior dos continentes, portanto sem sofrer efeito dos oceanos. Nessa condição, as amplitudes térmicas são maiores, tanto em termos diários como em termos anuais. Cuiabá → Amplitude térmica mensal entre 8 e 17oC Salvador → Amplitude térmica mensal entre 3 e 6oC Na escala geográfica maior, o poder moderador dos oceanos explica também porque as amplitudes térmicas (verão – inverno) são maiores no HN e menores do HS. Veja a figura a seguir e comprove isso...

19 Amplitude térmica anual (diferença entre a Tmed do mês mais quente e do mês mais frio) decorrente dos efeitos da continentalidade/oceanidade. HN → Continente > Oceano → > Amplitude Térmico HS → Continente < Oceano → < Amplitude Térmica

20 Correntes Oceânicas Exemplo:
A movimentação contínua das águas oceânicas em função de diferenças de densidade (causadas por dif. de temp. e salinidade e pela rotação da Terra) gera correntes que se movem de maneira organizada, mantendo as suas características físicas, as quais diferem das águas adjacentes. As correntes que circulam dos Pólos para o Equador são FRIAS e as que circulam do Equador para os Pólos são QUENTES. A atmosfera em contato com essas massas de água entram em equilíbrio térmico com a superfície. Por isso, as correntes tem grande efeito sobre o regime térmico e hídrico (chuvas) na faixa litorânea dos continentes. Correntes Frias → Condicionam clima ameno e seco Correntes Quentes → Condicionam clima quente e úmido Exemplo: Salvador, BA, Brasil → Tanual = 24,9oC e Panual = mm Lima, Perú → Tanual = 19,4oC e Panual = 40 mm

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22 Fatores do Topoclima Configuração do terreno
São aqueles que dependem do relevo local. Esses fatores devem ser levados em consideração nas regiões S e SE do Brasil, quando da implantação de culturas susceptíveis às geadas. Configuração do terreno Espigão Face voltada para o N Meia-encosta Baixada Planaltos e baixadas favorecem o acúmulo de ar frio, criando topoclimas diferentes das meia-encostas e espigões.

23 Exposição do terreno Nas regiões S e SE do Brasil os terrenos com faces voltadas para o N são, em média, mais ensolarados, secos e quentes do que as voltadas para o S. Nas faces voltadas para o S, as temperaturas são menores (maior risco de geadas) e a umidade será maior (favorecendo as doenças).

24 Fatores do Microclima Estufa Telado SAF
São aqueles que modificam o clima em microescala. Estufa Telado SAF

25 ELEMENTOS DO CLIMA

26 V E N T O S O vento é o ar em movimento e resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas. DESLOCAMENTO Ao deslocarem-se (das altas para as baixas pressões), os ventos são desviados da sua trajetória. Chama-se a este desvio o Efeito de Coriólis. Se os ventos se deslocarem no hemisfério Norte, sofrem um desvio para a direita. Se os ventos se deslocarem no hemisfério Sul, sofrem um desvio para a esquerda.

27 Ventos constantes: Alíseos e contra alíseos
Os ventos podem ser diferenciados em constantes, como os alíseos e os contra-alíseos, e os periódicos, como as monções e as brisas, também chamadas de ventos diários: Constantes: Alíseos e contra-alíseos Os ventos alíseos ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais e são o resultado da ascensão de massas de ar que convergem de zonas de alta pressão anticiclonais, para zonas de baixa pressão ciclonais no Equador, formando um ciclo. São ventos úmidos, provocando chuvas nos locais onde convergem. Por essa razão, a zona equatorial é a região mais úmida da Terra Os contra-alíseos são ventos secos e os responsáveis pelas calmarias tropicais secas que geralmente ocorrem ao longo dos trópicos. Os maiores desertos da Terra encontram-se junto a essas zonas atravessadas pelos trópicos.

28 Ventos periódicos: Monções
As monções são causadas devido à terra se aquecer e resfriar mais rapidamente que a água. No verão, o continente está mais quente que a água do mar, o ar quente que está sobre a terra tende a subir. Isso cria uma área de baixa pressão atmosférica, que por sua vez, produz um vento constante que sopra do mar para terra. A chuva associada ao fenômeno é causada pelos ventos úmidos que sopram do mar, que ao atingir as montanhas, resfria e provoca sua condensação. Durante o inverno, a terra se arrefece rapidamente, mas a água do mar retêm o calor por mais tempo. Ao subir, o ar quente sobre o oceano forma uma zona de baixa pressão e produz uma brisa que sopra da terra para o mar.

29 Ventos periódicos: brisas
Ventos periódicos ou diários: Brisas As brisas são exemplos simples dos efeitos da temperatura no mar e na terra. O Sol aquece a água de maneira desigual. Sobre os mares e lagos, a maior parte da energia é consumida na evaporação ou é absorvida pela água. O ar não é muito aquecido. A terra, no entanto, absorve metade do calor que a água absorve, porém evapora menos. Assim, o ar sobre a terra recebe mais calor do que o ar sobre a água. O ar aquecido expande e fica mais leve. Isso começa a acontecer logo após o nascer do sol. O ar sobre o mar não se esquenta rapidamente e permanece mais pesado do que o ar da terra. Como é mais pesado, começa a fazer pressão sobre o ar mais leve da terra e, assim, ocorre a brisa. À noite ocorre o inverso. O ar da terra esfria mais rapidamente e, durante um certo tempo, a brisa sopra em direção do mar.

30 Ventos perigosos... Ciclone: é o nome genérico para ventos circulares como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os superam 50 km/h. Furacão: Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte), e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica. Tufão: é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o Leste Asiático.

31 Ventos perigosos... Tornado : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do hemisfério Norte. Willy-willy : nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.

32 Classificação Climática
A classificação climática objetiva caracterizar em uma grande área ou região zonas com características climáticas homogêneas. A classificação do clima também pode ser feita para localidades específicas, levando-se em conta tanto as características da paisagem natural (vegetação zonal), baseando-se no fato da vegetação ser um integrador dos estímulos do ambiente, como também os índices climáticos (baseados nas normais climatológicas).

33 Sub-tipos da classificação climática de Köppen para o Brasil:
LCE Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci Sub-tipos da classificação climática de Köppen para o Brasil: A Af – com chuvas bem distribuídas ao longo do ano e ausência de estação seca, como na Amazônia ocidental e parte do litoral do SE Am – com pequena estação seca, sob influência de monções, ocorre em boa parte da Amazônia oriental Aw – denominado clima de savanas, com inverno seco e chuvas máximas no verão, presente nas regiões N, CO e parte do SE Aw´ - igual ao anterior, mas com chuvas máximas no outono As – precipitações de outono-inverno, ocorre em parte do litoral do NE B Bsh – semi-árido quente, ocorre no sertão da região NE (h = Tmed anual > 18C) C Cwa – tropical de altitude, com inverno seco e temp. mês mais quente > 22C Cwb – tropical de altitude, com temp. do mês mais quente < 22C Csa – tropical de altitude, estiagem de verão, representando uma pequena região do NE Cfa – sub-tropical, sem estação seca e temp. do mês mais quente >22C Cfb – sub-tropical, sem estação seca e temp. do mês mais quente < 22C

34 Tropical (Inverno seco e verão úmido)
Climas Controlados por Massas de Ar Equatoriais e Tropicais        Equatorial Úmido (Convergência dos Alísios)      Tropical (Inverno seco e verão úmido)      Tropical Semi-Árido (Tendendo a seco pela irregularidade da ação das massas de ar)      Litorâneo Úmido (Influenciado pela Massa Tropical Marítima)  Climas Controlados por Massas de Ar Tropicais e Polares        Subtropical Úmido (Costas orientais e subtropicais, com predomínio da Massa Tropical Marítima)   Fonte: Atlas Geográfico Escolar - Maria Elena Simielli/Mário De Biasi

35 Mapa Médias Anuais de Temperatura
     Acima de 25ºC Entre 20ºC e 25ºC Abaixo de 20ºC Fonte: Atlas Escolar Melhoramentos

36 Características dos climas quentes
Clima tropical É considerado como transição entre o clima equatorial e o desértico. Apresenta temperatura elevada o ano inteiro. Tem duas estações bem definidas: verão, em que ocorre as chuvas, e inverno, ameno e seco. Clima equatorial Ocorre na zona climática mais quente do planeta, faixa Equatorial. A temperatura média anual é superior a 24°C. As chuvas são abundantes, cerca de 2000mm, com pequena amplitude entre o dia e a noite. Clima subtropical Ocorre entre os climas tropicais e temperados. Apresentam chuvas abundantes, verões quentes e invernos frios. É característico das médias latitudes.

37 1.1- Clima Equatorial Quente e úmido; Médias térmicas
entre 24° a 28°C; Baixa amplitude térmica; Elevado índice pluviométrico, acima de mm; Ex: Amazônia, Floresta do Congo e S Ásia.

38 1.2- Clima Tropical Tropical Úmido; Tropical Úmido e Seco;
Tropical Monçônico.

39 1.2.2- Tropical Semi-úmido Possui verão chuvoso e inverno seco;
Média térmica e amplitude térmica moderada; Chuvas entre a 1.500mm; Brasil: Centro-Oeste; África: Savanas; N da Austrália; N da Índia e L malaio.

40 Massas de ar Ea Ec Tc Ta Pa
LCE Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci Massas de ar As massas de ar são grandes volumes que, ao se deslocarem lentamente ou estacionarem, sobre uma região adquirem as características térmicas e de umidade dela. As massas de ar são denominadas conforme sua região de origem e o tipo de superfície com as quais elas estavam em contato. As principais massas que atuam na América do Sul são: Ea Equatorial Atlântica (quente e úmida) Equatorial continetal (quente e úmida) Ec Tropical Continetal (quente e seca) Tc Ta Tropical Atlântica (quente e úmida) Polar Atlântica (fria e úmida) Pa

41 Deslocamentos das massas de ar

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43 Frentes Frente Fria Frente Quente
Quando ocorre o encontro de duas massas de ar, elas não se misturam imediatamente. A massa mais fria (mais densa) é sobreposta pela massa mais quente (menos densa), formando uma zona de transição, denominada de frente. Se a massa fria avança em direção à massa quente, a frente é denominada FRIA Se a massa quente avança em direção à massa fria, a frente é denominada QUENTE Frente Fria Frente Quente

44 LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
As frentes frias e quentes ocorrem concomitantemente, variando apenas no espaço. Frentes fria e quente no Hemisfério Sul Frentes fria e quente no Hemisfério Norte Ar Frio FQ Ar Quente Ar Frio FF Ar Quente FF Ar Frio FQ Ar Frio Ar Quente Ar Frio A América do Sul, sofre a influência predominante das FFs. As FQs situam-se predominantemente sobre o Oceano Atlântico.

45 Frente Fria Frente Oclusa Frente Estacionária Frente Quente
Além da frente fria, que provoca a ocorrência de chuvas durante a passagem do sistema frontal e queda na temperatura, e da frente quente, que promovem chuvas amenas antes da passagem do sistema frontal e logo após aumento da temperatura, existem ainda as frentes oclusas e as frentes estacionárias. Nesses dois últimos casos, as chuvas são intensas e por períodos prolongados. Frente Fria Frente Oclusa Fria Quente Na frente estacionária, não há predomínio de avanço de uma massa em direção à outra, fazendo com que o sistema fique estacionário sobre uma região, provocando chuvas contínuas. Frente Estacionária Frente Quente Quente Fria Uma frente oclusa é uma zona de transição onde uma frente fria, movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui) uma frente quente. A chuva contínua a das frentes quentes é seguida imediatamente pelos aguaceiros associados às frentes frias.

46 Frente fria e quente na Região Sul do Brasil
LCE Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci Frente fria e quente na Região Sul do Brasil A figura mostra uma frente fria e uma frente quente sobre a região S e SE do Brasil. A área branca corresponde à nebulosidade, formada devido à ação das frentes. Observe a FF no continente e a FQ no oceano

47 Atuação das massas de ar no Brasil

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49 Pode durar mais de 15 dias. Durante o final de maio e começo de junho é comum ocorrer fortes episódios e na região sul é conhecido como "veranico" em função de provocar um grande aumento de temperatura para uma época que já é frio na região. A ocorrência maior é durante os meses de primavera, começo do outono e final do inverno. A massa de ar tem como característica ser seca e quente. É conhecida como bloqueio atmosférico em função de ela bloquear a entrada de frentes frias e nuvens de instabilidades responsáveis por chuvas quando sua intensidade é forte.

50 As características destas massas de ar é serem quentes e úmidas
As características destas massas de ar é serem quentes e úmidas. Carregam a umidade marítima para a faixa leste mais próxima do litoral do Brasil, como pode-se observar no mapa ao lado. Os valores acumulados de precipitação são baixos, pois estas massas de ar não causam chuvas significativas.

51 Esta massa de ar é originada na Amazônia central
Esta massa de ar é originada na Amazônia central. Existem alguns fatores que influenciam na formação desta massa de ar e um dele é a atuação da zona de convergência intertropical (ZCIT). O encontro dos ventos alísios do hemisfério norte com os alísios do hemisfério sul se da na ZCIT onde há a formação de instabilidades associadas a nuvens convectivas (grande desenvolvimento vertical). Esta instabilidade produzida é responsável por grande presença de nebulosidade sobre a região central amazônica e nesta região há outro importante fator para o surgimento da massa de ar. Sua atuação é constante na região norte, porém durante os meses de verão pode atingir o centro-oeste, parte do nordeste e sudeste além de uma pequena área mais ao noroeste da região sul.

52 Geada é o congelamento do orvalho na superfície e pode atingir diferentes intensidades. Para ocorrer este congelamento não é necessário que a temperatura no ar esteja igual ou menor que 0°C. Quando se forma apenas um camada de gelo na superfície chama-se de geada branca e quando a seiva das plantas congela chama-se de geada negra. Este ultimo tipo, é a mais devastadora para as plantações, mas só ocorrem em cidades bem frias e no Brasil afeta apenas as cidades serranas do sul.

53 Variabilidade e Modificação Climática
Variabilidade climática: variações de clima em função dos condicionantes naturais; Modificação climática: são as alterações da variabilidade climática devido as atividades humanas.

54 El Nino e la Nina Condições normais: temperatura alta no Oeste do Pacífico com formações convectivas e temperatura do mar na Costa do Peru frio; El Nino: Diminuem os ventos e a temperatura do mar aumenta. O aumento da temperatura do mar diminui a produção dos peixes pela redução de nutrientes na costa sulamericana.

55 O El Niño dura de 12 a 18 meses em média em intervalos de 2 a 7 anos com diferentes intensidades.

56 Impactos do No Brasil El Nino: Aumento de Inundações no Sul e Sudeste; Redução de precipitação no Nordeste; demora da ocorrência das precipitações no período chuvoso no Sudeste.

57 Efeitos globais do El Nino
Verão inverno

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59 La Nina Temperatura baixa na costa do Pacífico, maior quantidade de nutrientes; ventos fortes no sentido leste –oeste; La Nina: diminuição das precipitações no Sul e Sudeste do Brasil com aumento no Nordeste brasileiro; ocorrência de precipitação maior no período de outubro a dezembro no Sudeste

60 Efeitos globais da La Nina
Verão inverno

61 OUTRAS INFORMAÇÕES

62 Anticiclones Semi-Permanentes, ZCIT, ZCET e Circulação Geral da Atmosfera
A circulação geral da atmosfera gera os ventos predominantes, os quais por sua vez são responsáveis pela formação das zonas de convergência intertropical (ZCIT) e extratropical (ZCET), e também dos anticiclones semi-permanentes nas latitudes de cavalo. ZCIT ZCET Latitude de cavalo Latitude de cavalo

63 Anticiclones Semi-Permanentes
Na ZCIT os ventos alíseos de SE (HS) e de NE (HN) se encontram formando áreas de baixa pressão (L), que mostram a posição do Equador Térmico, o que favorece a formação de nuvens e chuvas. Na ZCET a convergência dos ventos de W e de E forma as frentes frias, que posteriormente se deslocam em direção ao equador provocando chuvas. Já nas latitudes de cavalos ocorre a subsidência de ar, formando as altas pressões (H) que inibem os movimentos convectivos e conseqüentemente, desfavorecem a formação de nuvens e chuvas. Anticiclones Semi-Permanentes

64 LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Na macro-escala, os ventos de superfície estão associados à circulação geral da atmosfera, a qual é resultado da ação das 5 forças mencionadas anteriormente. Ventos de E Ventos de W Alísios de NE Alísios de SE Ventos de W Ventos de E ZCIT – Zona de convergência inter-tropical – elevação do ar quente e úmido, formando nuvens e chuvas convectivas ZCET – Zona de convergência extra-tropical – encontro do ar frio e seco do Pólos com o ar quente e úmido dos trópicos, formando os sistemas frontais frentes polares , que causam perturbações atmosféricas em larga escala

65 As figuras a seguir mostram a posição média da ZCIT nos meses de Janeiro e Julho. É possível notar que durante o verão no HS a ZCIT desloca-se para o sul, o que contribui para o aumento das chuvas nas regiões N, CO e SE do Brasil.

66 No mês de julho (inverno no HS), por outro lado, a ZCIT desloca-se para o norte, o que contribui para a em diminuição das chuvas nas regiões SE, CO e inclusive em parte da região N do Brasil.

67 Brisas de Vale e de Montanha
LCE Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci Brisas de Vale e de Montanha Dia Brisa de Vale (ou anabática) - ocorre durante o dia, devido à diferença de temperatura entre o vale (>) e os espigões (<). Auxilia na formação de nuvens. Brisa de Montanha (ou catabática) – ocorre durante a noite, pois o ar frio que se forma, sendo mais denso, escoa pela encosta indo se depositar na baixada. Durante noite de intenso resfriamento a brisa catabática pode provocar a “geada de canela”, que é a queima pelo frio dos vasos condutores ds plantas, fazendo com que a parte aérea morra e haja rebrota proximo ao solo. Noite Geada de canela


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