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CONVULSÃO FEBRIL Isadora Juncal – Internato de pediatria

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Apresentação em tema: "CONVULSÃO FEBRIL Isadora Juncal – Internato de pediatria"— Transcrição da apresentação:

1 CONVULSÃO FEBRIL Isadora Juncal – Internato de pediatria
Universidade Católica de Brasília Brasília, 21 de maio de 2015

2 O que é??? Um tipo de convulsão generalizada; Dura poucos minutos;
Crianças pequenas; Elevação rápida da temperatura corpórea (febre) devido a alguma infecção: OMA, amigdalites, laringites ou exantema súbito Obs: exclui-se as infecções do SNC ( meningites e encefalites) e os desequilíbrios hidroeletrolíticos, da glicemia ou intoxicação exógena -> CRISES SINTOMÁTICAS Toda convulsão que ocorre em vigência de doença infecciosa febril com temperatura > ou = a 38° C

3 SINTOMATOLOGIA A crise febril simples é benigna, autolimitada, não provoca dano neurológico a longo prazo, mesmo que a criança tenha tido várias crises febris simples. Além disso, a ocorrência de crise febril simples na infância não aumenta o risco de epilepsia no futuro

4 EPIDEMIOLOGIA É a desordem convulsiva mais comum em lactentes e pré-escolares  2-5% História Familiar + de crises febris na infância (padrão autossômico dominante)

5 EPIDEMIOLOGIA O risco de epilepsia futura nas crianças com crise febril é similar àquele encontrado na população geral (1%). Entretanto quando associados a alguns fatores de risco, essa probabilidade aumenta: Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor: 33% Crise Febril complexa focal: 29% HF de epilepsia: 18% Febre por < 1 h antes da crise febril: 11% Crises febris recorrentes: 4%

6 FATOR DE RISCO PARA RECORRÊNCIA
Sexo Masculino Idade da 1°crise < 1ano Duração da febre < 24 h antes da crise Febre 38 – 39° C HF + de crises febris HF de epilepsia Crise febril complexa

7 ETIOLOGIA Mecanismos que tornam o cérebro infantil mais vulnerável ao desencadeamento de crises convulsivas: - Neurotransmissores excitatórios - Hipertemia - Citoquinas - Padrão Genético

8 DIAGNÓSTICO Anamnese: Crise simples – de segundos a 15 minutos.
Temperatura >39ºC e súbita. Exame Físico: Local da infecção. A crise não deixa alterações no exame físico. Exames Complementares: Hemograma, eletrólitos(Na+, Ca+, Mg+, K+) e Glicemia EEG: não mostra o risco de recorrência para a crise febril. TC ou RNM: crise focal ou déficit neurológico pré-existente. Crise febril simples: não é necessário

9 DIAGNÓSTICO PUNÇÃO LOMBAR: avaliação bioquímica, celularidade, teste antigênicos e cultura de líquor  QUANDO PEDIR??  causa infecciosa não identificada; criança com sinal de alerta presente (crise complexa, toxemia, nível de consciência muito reduzido) < 12 meses com convulsão febril + febre  SEMPRE realizar meses: deve ser fortemente considerada > 18 meses com convulsão febril + febre -> realizar se sinais de irritação meníngea ou outras anormalidades neurológicas, ou se não conseguir identificar o foco de infecção

10 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Epilepsia: Condição crônica caracterizada pela presença de crises epiléticas recorrentes, na ausência de eventos externos desencadeantes. Crises epilépticas: Descarga elétrica anormal, excessiva e síncrona de um agrupamento neuronal, ocorrendo de modo espontânea ou secundária a eventos exógeno. Convulsão: Crises epiléticas com manifestações motoras. Estado de mal epilético (EME): definido como mais que 30 minutos de atividade convulsiva contínua ou duas ou mais crises epilépticas sequenciais sem total recuperação do nível de consciência entre as crises.

11 TRATAMENTO Emergência Convulsão > 5 min: Benzodiazepínico
Diazepam venoso ou retal: 0,3 – 0,5 mg/kg Opções: Midazolan, Lorazepan Nas crises febris COM fatores de risco: Considerar a realização de EEG ( 30 min acordado e 30 min em sono) e/ou exame de neuroimagem Considerar diazepam intermitente ou anticonvulsivante contínuo

12 TRATAMENTO Nas crises febris SEM fatores de risco:
Orientar os pais  Caráter Benigno Controle da temperatura corporal - Antitérmicos: ibuprofeno, paracetamol e dipirona - Não agasalhar demais - Banhos de água morna - Compressas frias na axilas e virilha

13 COMO AGIR?

14 profilaxia A profilaxia anticonvulsivante de modo contínuo para prevenir a recorrência não é um consenso aceito pela maioria dos autores: A crise febril é benigna (resolução espontânea) Efeitos adversos importantes: Ex: fenobarbital: redução da capacidade cognitiva e distúrbios comportamentais ( agitação, sonolência e agressividade); Ácido valpróico: hepatotóxico (principalmente em < 2 anos) Considerar uso quando risco de recorrência alto A profilaxia no momento da doença febril pode mascarar a distinção , nas alterações da atividade geral da criança, entre o efeito medicamentoso x agravamento da infecção

15 BIBLIOGRAFIA www.ineuro.com.br/convulsao-febril-o-que/
ABRAMCZYK, M.L; Diretrizes Assistenciais: Convulsão Febril Benigna. Albert Einstein Hospital Israelita. Versão Eletrônica Atualizada em abril/2012 SIQUEIRA, L.F.M; Atualização no diagnóstico e tratamento das crises epilépticas febris. Rev Assoc Med Bras 2010; 56(4): GUERREIRO,M.M; Treatment of febrile seizures. Artigo de Revisão; J Pediatr (Rio J) 2002; 78 (Supl.1): S9-S13

16 OBRIGADA


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