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Central de material e esterilização

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Apresentação em tema: "Central de material e esterilização"— Transcrição da apresentação:

1 Central de material e esterilização
-Cme- Mônica Imperatriz Wingert Turma: 201E

2 CME É a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares. É no CME que se realiza o controle, preparo, esterilização , acondicionamento e distribuição dos materiais utilizados dentro da instituição hospitalar.

3 CME Unidade de apoio técnico a todas as áreas assistenciais, sendo responsável pela: Recepção Limpeza; Preparo; Esterilização; Acondicionamento; Distribuição de materiais para as unidades do estabelecimento de saúde. RDC 50/2002 Revestimento que permita limpeza e desinfecção (ex: piso resistente ao calor, à umidade; parede lisa e plana) Janela: ampla, alta e telada Porta de material lavável Bem iluminada (geral e direta nas bancadas)

4 PODE SER DIVIDIDA EM TRÊS TIPOS:
Descentralizada : cada unidade é responsável por preparar e esterilizar os materiais que utiliza. Semi-centralizada : cada unidade prepara o seu material , mas o encaminha à central de material para ser esterilizado. Centralizada : os materiais de uso nas unidades são totalmente processados na central.

5 VANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO DE MATERIAIS.
Padronizar as técnicas de limpeza, preparo e empacotamento, a fim de assegurar economia de pessoal, material e tempo. Manter reserva de material a fim de atender prontamente a necessidade de todo o hospital. Desenvolver treinamentos específicos permitindo maior produtividade. Facilitar o controle do consumo e da qualidade do material esterilizado.

6 Área Física (RDC n0 50 de 2002) DEVE SER SEPARADA EM:
Área contaminada: destinada a receber os artigos sujos e realizar o processo de limpeza dos mesmos. *recepção de artigos limpeza lavagem separação Área limpa: destinada ao preparo dos artigos. *Área de preparo: análise e separação dos instrumentais, montagem de caixas, pacotes, materiais especiais, etc. *Área de esterilização: método de esterilização, montagem da carga, acompanhamento do processo e desempenho do equipamento. *Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de preparo e validade; *Área de distribuição: define os horas para distribuição dos artigos para as unidades do hospital, com exceção do CC. *Área de recepção de roupas limpas: separação e dobradura.

7 ÁREA FÍSICA DO CME DEVE CONTER:
Pisos e paredes com revestimentos resistentes que impeçam aderência de sujidade, não tenham frestas e reentrâncias; Iluminação geral adequada, acompanhada de iluminação direta nas mesas e balcões de preparo de materiais (para que a inspeção seja eficiente); Deve ser suprida de infra-estrutura hidráulica, elétrica, dispositivos de ar comprimido, entre outros; Ventilação deve ser por sistema de ar condicionado central, com a temperatura e a unidade do ar controlado; Quando não possível colocar exaustores ou optar por ventilação natural através de janelas amplas e teladas Pia para lavagem das mãos de fácil acesso

8 Localização Deve estar próximo dos centros fornecedores, como almoxarifado e lavanderia, e de fácil acesso às unidades consumidoras como CC, UTI, CO, dentre outras (MOURA, 1996);

9 Recursos Humanos Enfermeiro Técnicos e auxiliares de enfermagem
Auxiliares administrativos.

10 Objetivos da enfermagem no CME
O serviço de enfermagem em CME acredita na segurança da esterilização como garantia de bom atendimento aos pacientes. O enfermeiro possui papel fundamental no gerenciamento do setor e coordenação das atividades, pois é o profissional que detém o conhecimento de todas as técnicas e princípios de enfermagem. Atuar na conscientização da equipe; No desenvolvimento das normas e rotinas, das técnicas corretas em todas as atividades, à assistência prestada ao cliente; Fornecer o material esterilizado a todo hospital; Promover a interação entre as áreas; Adequar as condições ambientais às necessidades do trabalho na área; Planejar e implementar programas de treinamento e reciclagem que atendem às necessidades da área junto à educação continuada; Favorecer o bom relacionamento interpessoal; Prover materiais e equipamentos que atendam às necessidades do trabalho na àrea.

11 ARTIGOS HOSPITALARES DEFINIÇÃO – São materiais empregados na assistência à saúde; PODEM SER: – ARTIGOS DESCARTÁVEIS : seringas, abocath, agulhas, eletrodos, etc. –ARTIGOS PERMANENTES: aparelho de pressão, termômetro, endoscópio, etc.

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13 CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS
CRÍTICOS SEMI-CRÍTICOS NÃO CRÍTICOS

14 ARTIGOS CRÍTICOS São aqueles que penetram através da pele, mucosas, atingindo os tecidos sub-epiteliais, sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema e que possuem alto risco para aquisição de infecção; Ex: agulhas instrumentais cirúrgicos cateteres urinários bisturi.

15 ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS
São artigos que entram em contato com a pele não-integra ou com mucosas íntegras. Ex: endoscópios gastrointestinais; equipamento de terapia respiratória; espéculo vaginal;

16 ARTIGOS NÃO CRÍTICOS São aqueles que entram em contato apenas com pele íntegra ou não entram em contato com pacientes e apresentam baixo risco de transmissão de infecção; Ex: comadres papagaios aparelho de pressão termômetro cubas

17 Indicação CRÍTICOS– Indicação de esterilização
SEMI-CRÍTICOS– Esterilização não obrigatória; no mínimo desinfecção. NÃO-CRÍTICOS– Dependendo do grau de contaminação, podem ser submetidos à limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível.

18 DESINFECÇÃO Consiste na inativação ou redução dos micro-organismos presentes num material inanimado ou em superfícies com exceção de esporos bacterianos, por meios físicos ou químicos. . A desinfecção não implica na eliminação de todos os micro-organismos viáveis, porém elimina a potencialidade infecciosa do objeto, superfície ou local tratado.

19 CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO
Desinfecção de baixo nível: elimina bactérias, vírus e fungos; não tem ação contra esporos, mas não elimina micobactérias e o bacilo da tuberculose; O composto mais comumente utilizado é álcool etílico, hipoclorito de sódio 0,025% - 30 minutos. EPI

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21 Desinfecção de nível médio: elimina bactérias, a maioria dos vírus, fungos e micobactérias; não destrói esporos. Hipoclorito de sódio 1% - 30 minutos. EPI Desinfecção de alto nível: destrói todas as bactérias, micobactérias, fungos, vírus e parte dos esporos. O enxágue deve ser feito com água estéril e a manipulação deve seguir o uso de técnicas assépticas.

22 Glutaraldeído 2% (20 – 30 minutos). Portaria n0 3/2006
Glutaraldeído 2% (20 – 30 minutos). Portaria n0 3/2006. EPI ( Máscara de filtro químico, avental impermeável, óculos, luva de borracha cano longo, botas) – vapores: irritação nos olhos, nariz e garganta/ corrosivo para alguns artigos de metal. Validade 14 ou 28 dias. Ácido Peracético 0,2% - 10 minutos. (Atóxico e sem efeito residual) Não corrosivo/ EPI. Validade 30 dias.

23 LIMPEZA Remoção de sujidade visível orgânica e inorgânica e por conseguinte de sua carga microbiana. A limpeza concorrente desta área deve ser realizada diariamente, no piso, nas pias, nas mesas e nos balcões e, pelo menos uma vez por semana, a Limpeza terminal deve ser feita incluindo os itens limpos diariamente e mais as paredes, os armários, os vidros e as janelas. OBJETIVOS -Remover sujidades; -Remover ou reduzir a quantidade de micro-organismos; -Remover resíduos (químicos, orgânicos, endotoxinas – lipopolissacarídeos Da parede celular de bactérias gram-negativas - biofilmes – cj. de células microbianas associadas á superfície) -Garantir a eficácia do processo de desinfecção e esterilização.

24 Limpeza manual Uso de EPIs :
Fricção com escovas e dos uso de soluções de limpeza; Restringir aos artigos delicados, desmontáveis; Preferencial solução enzimática - constituem combinações de detergentes e enzimas utilizados comumente em instrumentos de difícil acesso e lumens estreitos; Utilizar EPI apropriado: luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo, avental, bota, gorro, protetor facial, máscara e óculos de proteção; Friccionar artigos sob a água para evitar aerossóis. Uso de EPIs : É imprescindível o uso correto dos EPIs para o desenvolvimento das técnicas de limpeza e desinfecção. São eles: aventais impermeáveis, luvas anti-derrapantes de cano longo, óculos de proteção, máscaras.

25 Limpeza mecânica Lavadora Ultra-Sônica: convertem ondas sonoras de ultra-alta frequência em vibrações mecânicas que se movem na água, criando bolhas microscópicas. Ideal para artigos de conformação complexa Lavadora Pasteurizadora: inativação de bactérias patogênicas por meio de calor, relativamente a baixas temperaturas (660C) Lavadora Termodesinfetadora: limpam e desinfetam, por meio térmico ou químico (detergente é aplicado sob pressão por meio de bicos ou braços rotativos)

26 Produtos utilizados Limpadores enzimáticos são compostos basicamente por enzimas, surfactantes e solubilizantes. A combinação balanceada desses elementos faz com produto possa remover a matéria orgânica do material em curto período de tempo. Soluções enzimáticas apresentam excelente ação de limpeza, mas não possuem atividade bactericida e bacteriostática. Enzimas São substâncias produzidas que degradam a matéria orgânica presente no material. Uma vez produzidas pelas células, uma enzima pode ser isolada e irá manter suas propriedades. As enzimas são classificadas em três maiores grupos funcionais dependendo do tipo de substrato que irão afetar: proteases, lípases e amilases que atuam em substratos protéicos, gorduras e carboidratos.

27 Tipos de embalagens PAPEL CREPADO TECIDO DE ALGODÃO
Estrutura produzida pelo entrelaçamento de um conjunto de fios dispostos no sentido longitudinal, com outro no sentido transversal forma um ângulo de 900 Indicado: vapor saturado sob pressão ( validade 10 dias) Problema: baixa barreira microbiana, ausência de resistência à umidade, padrão de alinhamento das fibras, baixa vida útil PAPEL CREPADO - Composto de 100% de celulose - Eficiência diante da esterilização por vapor e óxido de etileno - Validade: 60 dias no vapor e 12 meses no ETO

28 Embalagens Permitir o transporte e o armazenamento do artigo odonto-médico-hospitalar e mantê-lo estéril até o seu uso. Saída do Ar Produto Entrada do Agente esterilizante Microrganismos Embalagem

29 Dificuldades variadas
contêineres rígidos (válvula e filtro) tecido de algodão papel grau cirúrgico Penetrância Dificuldades variadas filmes Tyvek manta de SMS papel crepado Validação a cada inserção ou troca de embalagem Qualificação de desempenho: a cada nova configuração introduzida

30 Papel grau cirúrgico TyveK
Permeável ao agente esterilizante e impermeável aos microrganismos; Pode se apresentar com duas faces de papel ou uma de papel e a outra de filme transparente; Esterilização à vapor (30 dias) e Óxido de Etileno (01 ano) TyveK Constituída de poliolefinas expandidas e mylar (polietileno em tripla camada) Não contém celulose ( não absorve o peróxido de hidrogênio) Recomendado para o plasma de peróxido de hidrogênio (01 ano)

31 visibilidade do conteúdo indicação para abertura
abertura asséptica visibilidade do conteúdo indicador químico selagem segura indicação para abertura lote de fabricação

32 tamanhos variados memória

33 Tecido de algodão Papel manilha Papel toalha Papel Kraft

34 Esterilização Esterilização é o processo pelo qual os micro-organismos são mortos a tal ponto que não seja mais possível detectá-los no meio de cultura padrão no qual previamente haviam proliferado. Um artigo é considerado estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos micro-organismos que contaminam é menor do que 1: (GRAZIANO; SILVA; BIANCHI, 2000)

35 Fatores que afetam a eficácia da esterilização
A atividade dos agentes esterilizantes depende de inúmeros fatores, alguns inerentes às qualidades intrínsecas do organismos e outros dependentes das qualidades físico-químicas do agente ou fatores externos do ambiente. Número e localização de microrganismos Resistência inata dos microrganismos Concentração e potência do agente germicida Fatores físicos e químicos Matéria orgânica Duração da exposição

36 ESTERILIZAÇÃO PODE SER REALIZADA POR: Processos físicos:
–Vapor saturado sob pressão (autoclave) –Calor seco (estufa) –Radiação (raios gama - cobalto 60) Processos químicos: –Grupo dos aldeídos (glutaraldeído e formaldeído) –Ácido peracético Processos físico-químicos: –Óxido de etileno (ETO) –Plasma de peróxido de hidrogênio –Paraformoldeído (pastilhas)

37 Esterilização Processos físicos - Esterilização por vapor saturado sob pressão # Vapor: (esporos necessitam de calor e umidade), temperatura e pressão (121ºC a 134ºC e o tempo (15 a 30 minutos)

38 PROCESSO FÍSICO Calor seco (estufa) – Não recomendável
Caiu em desuso, pois as pesquisas colocam em dúvida a sua efetividade. O processo de esterilização ocorre com o aquecimento dos artigos por irradiação do calor das paredes laterais e base da estufa, com conseqüente destruição dos MO por desidratação das células. O calor seco tem baixo poder de penetração, pois se faz de forma irregular e vagarosa, necessitando de longos ciclos de exposição.

39 Materiais: termo resistente, como: instrumentais, materiais inoxidáveis, óleos e pós.
Embalagem: caixa de aço inoxidável de paredes finas ou de alumínio. Lacrar as caixas com fita de indicador químico. Temperatura e tempo de exposição: varia de acordo com o tipo de material e com a validação especifica. Para instrumentais recomenda-se 205° C por 120 min. e para óleos e pós 160° C por 120 min. Cuidados recomendados: evitar o centro da estufa (pontos frios), deixar espaço entre as caixas e não encostá-las na parede.

40 PROCESSO FÍSICO-AUTOCLAVE
É altamente eficiente pelo seu poder de penetração realizado por autoclaves. O vapor saturado, ou seja, de temperatura equivalente ao ponto de ebulição da água, na pressão atmosférica de 1 a 1.8, é o meio de esterilização mais econômico para materiais termo resistentes.

41 Mecanismo de ação: O processo baseia-se na transformação de água em vapor, sob a mesma temperatura. A atividade de esterilização tem como princípio de morte celular a termo coagulação das proteínas bacterianas, através do calor, de modo que o MO perde suas funções vitais e morre. Embalagens: algodão cru, papel grau cirúrgico, não tecido, papel crepado caixa metálica perfurada e Kraft. Dispor os pacotes de modo vertical, para facilitar a entrada, circulação do vapor, bem como a eliminação do ar. Temperatura indicada: 121 a 132° C Tempo de exposição: de acordo com a natureza do material (15 a 30 min.); 15 min. para materiais mais sensíveis ao calor como luvas, extensões de borracha, entre outros e 30 min. para materiais mais resistentes ao calor como instrumentais, vidros, roupas, entre outros.

42 Tipos de autoclave Gravitacional: A injeção do vapor na câmara força a saída do ar frio por meio de uma válvula localizada na parte inferior. Desvantagens: formação de bolhas de ar no interior do pacote e tempo mais longo para penetração do vapor Pré-vácuo: por meio de uma bomba de vácuo contida no equipamento, o ar é removido do artigo e da câmara. Pode ser um pulso ou em três ciclos pulsáteis – favorece a penetração mais rápida do vapor. Após a esterilização, a bomba de vácuo faz a sucção do vapor e da umidade interna da água – para secagem mais rápida

43 Controle do processo Parâmetros Físicos
Tempo, temperatura e pressão – impressora ou manual Controle Químico Indicadores químicos – norma: ISO, 2005;

44 Indicadores Químicos Classe I: Indicadores de processo: Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a temperatura. (fita zebrada) amarelo p/ marrom geralmente Informa que passou pela esterilização usados externamente em todos os pacotes evidenciam a passagem do material pelo processo

45 Indicadores Químicos Teste de BOWIE & DICK – Indicadores para uso em testes específicos - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Classe II: verifica a eficiência da bomba de vácuo espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia, com equipamento pré-aquecido e com a câmara vazia. caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do equipamento Teste OK Falha no teste

46 Indicadores Químicos Indicador de parâmetro único Classe III:
controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida. Indicador multiparamétrico – dois ou mais parâmetros críticos Classe IV: controla a temperatura e o tempo necessários para o processo

47 Indicadores Químicos Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Reagem com todos os parâmetros Classe V: Classe VI: Indicadores de simulação: Integrador mais preciso por oferecer margem de segurança maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído.

48 Resumo : INDICADORES QUÍMICOS
Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a temperatura. Classe 1: Classe 2: Teste de Bowie & Dick testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Uso diário no 1° ciclo, sem carga, a 134°C por 3,5 a 4 minutos sem secagem. Classe 3: Controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida. Classe 4: Indicador multiparamétrico: controla a temperatura e o tempo necessário para o processo. Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe 5: Classe 6: Intervalo de confiança maior que classe 5.

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50 Indicadores Biológicos
Preparação padronizada de esporos bacterianos autocontidos, com suspensões de 106 esporos por unidade de papel filtro. Indicam se a esterilização foi efetiva Esporos Geobacillus stearothermophilus Primeira geração: tiras de papel com esporos microbianos, incubados em laboratório de microbiologia com leitura em 7 dias.

51 Indicadores Biológicos
Segunda geração: autocontidos com leitura em 24 a 48 horas pela mudança de cor decorrente da mudança de pH do meio. Incubação na própria CME Terceira geração: autocontidos com leitura em 1 a 3 horas a 560C. Interação de uma enzima associada ao esporo bacteriano com um substrato no meio de cultura. Ausência de fluorescência: esporo destruído

52 Esterilização físico-química
Esterilização por óxido de etileno (ETO) Gás incolor, explosivo e inflamável Termossensíveis Portaria Interministerial n0482/1999 Parâmetros: temperatura (500C a 650C), concentração do gás (450 a 1200mg/L) umidade (45 a 85%), tempo de exposição e aeração (2 a 5 horas respectivamente) e pressão interna da câmara.

53 ETO Alta penetração, difusibilidade – esteriliza artigos estreitos, longos (até 2 metros). Objetivo: saída do ETO residual Etilenocloridrina - produto derivado da reação do óxido de etileno com o cloro. Etilenoglicol - produto derivado da reação do óxido de etileno com água.

54 Esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio
Termossensíveis Autoclave de peróxido de hidrogênio - STERRAD®

55 Gera plasma por meio do substrato de peróxido de hidrogênio bombardeado por ondas de radiofreqüência ( cada ampola 1,8 ml H2O2) Curto de 51 min/ Longo de 72 min (lúmens longos > 1m até 2 metros – cateteres, extensor de micronubulizador, circuitos respiratórios – Inter V) Diâmetro interno ≥ 1mm No caso > 1m ciclo longo com Difusor/Adaptador (cateteres, endoscópios, colonoscópios) – se metal: comprimento cm

56 Esterilização Química
Imersão dos artigos em germicida químico Utilizar produtos autorizados e registrados na ANVISA Ácido Peracético Mistura entre ácido acético, peróxido de hidrogênio e água; Rápida ação contra todas as formas de microorganismos, incluindo esporos microbianos, mesmo em baixas concentrações (0,001% a 0,2%) - 60 minutos; Pode ser aplicado em artigos termossensíveis; Cuidado: componentes metálicos que não sejam de ácido inoxidável.

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58 Glutaraldeído Tempo de 10 a 12 horas de imersão do artigo na solução
Para esterilização a frio de artigos críticos termossensíveis, como cateteres, drenos, tubos. E para artigos termoresistentes como pinças, instrumentos metálicos endoscópios, laparoscópicos. Não é recomendado: - Monitoramento da concentração, - Manipulação incorreta (contaminação bacteriana – infecções pós cirúrgicas), - Limpeza incorreta, - Tempo de imersão por período inferior ao recomendado, resistência microbiana ao produto, - Diluição do produto durante a sua utilização ao longo do tempo

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60 Armazenamento

61 ARMAZENAGEM “Todo material processado deve possuir local adequado para armazenagem de forma que não haja risco de recontaminação e que facilite a distribuição.” “O prazo de validade de esterilização está diretamente relacionado à qualidade da embalagem e condições de armazenagem.” O local adjacente à área de esterilização, distantes de fonte de água, janelas abertas, portas, tubulações expostas e drenos Trânsito limitado de pessoas, manipulação mínima e cuidadosa

62 Cuidados com os Artigos Esterilizados
Condições de estocagem do artigos esterilizados Quanto ao ambiente: deve ser limpo; arejado e seco; deve ser restrito à equipe do setor. Quanto ao artigo: após o processo de esterilização, não colocá-lo em superfície fria (pedra ou aço inoxidável ), utilizar cestos ou recipientes vazados até que esfriem; invólucro (tecido de algodão cru, tecido não tecido, papel grau cirúrgico, papel crepado, papel com filme, tyvec ou caixas metálicas perfuradas) deve permanecer íntegro e ser pouco manuseado para evitar que os pacotes rasguem ou solte o lacre; ser estocado em armários fechados com prateleiras; prateleiras identificadas de modo a facilitar a retirada do material; material deve ser estocado de acordo com a data de vencimento da esterilização para facilitar a distribuição e não ficar material vencido no estoque; estocar separadamente dos não estéreis para reduzir o nível de contaminantes externos.

63 Tempo de validade de esterilização de artigos
A validade de esterilização vincula-se ao risco de recontaminação, tipo e configuração do material de embalagem, número de vezes que é manipulado antes do uso. Estocagem em prateleira aberta ou fechada, condições ambientais na área de estocagem (limpeza, temperatura e umidade). Atualmente é um contra-senso estabelecer prazos genéricos por que os fatores contaminantes do ambiente variam entre um serviço e outro. Devido às diferenças tanto em tipos de invólucros quanto em características de estocagem é impossível recomendar tempos de estocagem para itens estéreis que possam ser aplicados universalmente (AORN)

64 Validação das embalagens-Vida de prateleira
depende dos eventos relacionados Houve algum evento que agrediu a embalagem? Caiu no chão? Foi “apalpado”? Foi aberto e fechado novamente? Foi carregado debaixo dos braços? Foi colocado elásticos, barbante? Foi “amassado” colocando pesos ou guardados em gavetas apertadas? Indefinido tempo de esterilização ?

65 Aspectos a serem observados:
Manual de rotina e procedimentos; Padronização dos processos adotados, limpeza,desinfecção e esterilização; Registro diário do processamento de artigos; Programa de manutenção preventiva dos equipamentos; Manual de funcionamento do equipamento; Utilização de indicadores adequados ao processo empregado; Barreira fixa até o teto da área suja e limpa.(Consultórios e Clinicas); Bancada adequadas para o preparo do material; Local de guarda dos material esterilizado (limpo e fechado); Fluxo racional de operacionalização, sem cruzamento de artigo contaminado e artigo limpo.

66 Baldes plásticos para desinfecção, enxágue.
Recipientes com as soluções ativadas rotulados. Pias específicas para o material e lavagens das mãos com sabão liquido e papel toalha. Local separado para o material de limpeza. Pisos, paredes laváveis. Equipamentos (autoclave e estufa)em perfeitas condições de funcionamento (registro de manutenção e testes químicos e biológicos) – (para artigos não pode autoclave vertical). Cronograma de limpeza dos equipamentos (água e sabão) Verificar a existência dos EPIs.

67 Fim!!

68 “Existem dois jeitos de viver: acomodar-se ou ousar
“Existem dois jeitos de viver: acomodar-se ou ousar. Quando lutamos por ideias nas quais acreditamos nasce daí um sentimento de dignidade de ser alguém que faz a diferença”. Roberto Shinyashiki

69 Referências Bibliográficas
1-SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERGEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (SOBBEC).Práticas Recomendadas.4ed. São Paulo, 2007. 2- POSSARI,J.F. Centro de material e esterilização: planejamento e gestão.3ed.São Paulo, p. 3-KAVANAGH,CMG. Elaboração do Manual de Procedimentos em Central de Materiais e Esterilização.São Paulo: Atheneu, 2007. 4-OLIVEIRA, AC.Infecções Hospitalares: epidemiologia, prevenção e controle.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 5- FERNANDES, AT.Infecção Hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2002.


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