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INSTITUTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE

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Apresentação em tema: "INSTITUTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 INSTITUTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE
Centro Colaborador da ANS Implantação de Atenção Domiciliar no Âmbito da Saúde Suplementar – Modelagem a partir das Experiências Correntes. Prof. Dr. Túlio Batista Franco (coordenador) André Amorim Martins Carla Almeida Alves Cristiano Freitas Arantes Rosana Freitas Arantes

2 Contextualização A pesquisa de 2003/04 (Brasil/MS/ANS, 2005).
Modelos Assistenciais Micro-regulação Tendências Verificadas Managed Care “à brasileira”: formas criativas de gerenciamento do trabalho médico, captura do ato decisório na clínica. Mudança do modelo em algumas operadoras (cooperativa médica e auto-gestão) e introdução de práticas direcionadas por análise de risco. disputa entre mercados operadora, prestador, fornecedor. Processo de Reestruturação Produtiva em curso, com tendência à expansão.

3 Metodologia Pesquisa qualitativa.
Estudo de caso com uma operadora de cada segmento: Medicina de grupo; Cooperativa médica; Auto-gestão; Seguro saúde. Caso traçador de um usuário sob cuidados domiciliários, como “analisador” dos Programas de Assistência Domiciliar. Coleta de dados em fonte primária. Instrumentos: Entrevistas com roteiro semi-estruturado a informantes estratégicos (gestores da operadora e prestador; coordenador dos programas; equipe do PAD; usuário ou cuidador). Observação direta do processo de trabalho no domicílio. Visita técnica às instalações do PAD.

4 Objetivos O objetivo geral da pesquisa é o de revelar os modelos de Programas de Assistência Domiciliar na Saúde Suplementar, tendo como foco os processos de trabalho e buscando analisar o quanto se produziu de mudança nas práticas de cuidado. Os objetivos específicos são: descrever os aspectos organizacionais e de logística utilizados pelas operadoras, quando o programa é gerenciado pela mesma, ou pelas prestadoras de “Home Care”; descrever e analisar os critérios de elegibilidade dos beneficiários ao PAD; analisar o processo de trabalho entendendo-o como o centro de tensões produtivas do cuidado; perceber o quanto os Programas de Assistência Domiciliar provocam tensões nas práticas de cuidado, e em especial se são dispositivos para a reestruturação produtiva ou transição tecnológica.

5 Referencial Teórico A micropolítica do processo de trabalho como determinante do modo de produção do cuidado. Modelo médico hegemônico predomina no modo de produção do cuidado. (Donnangelo, 1976; Luz, 1981). O debate da reestruturação produtiva. Formas de produzir o cuidado inovadoras em relação a um modelo anterior, mas não necessariamente provocam uma inversão das tecnologias de trabalho. (Pires, 1998; Merhy, 2002) A transição tecnológica. Inversão das tecnologias de cuidado, rupturas com o modelo anterior. (Merhy, 2002; Franco, 2003).

6 Referencial Teórico (2)
Os saberes e micro-poderes presentes nas relações de família X equipe técnica. (Foucault, 1996; Guattari, 1981; Baremblitt, 1992). As subjetividades presentes nas relações de cuidado. A atitude da equipe com o usuário/cuidador; acolhedora, escuta, dialógica, pacto X burocrática/técnica, prescritiva, autoritária. (Merhy, 1998; Franco, 2003). Fluxos de conexão entre equipe, equipe e usuário; equipe e família; família e usuário; operadora, etc... (Deleuze & Guattari, 1996). Produção de “linhas de vida” X “linhas de morte” flutuantes nos fluxos de intensidades que operam nas relações de cuidado entre equipe e usuário/cuidador/família. (Rolnik, 2006).

7 Resultados: Medicina de Grupo
Início do Programa na década de 1970. Contratação de uma empresa de “home care”. Equipe multiprofissional: médico e enfermeira, mais profissionais matriciais. Adscrição de clientela: 30 beneficiários/equipe. Responsabilização sobre a clientela Em torno de 500 usuários. Treinamento de Equipe.

8 Resultados: Medicina de Grupo
Critério de elegibilidade Fluxo de ingresso.

9 Rede de cuidados a) O Projeto Gestor, que é o monitoramento pelo telefone, de pacientes crônicos, em sua maioria, idosos, e tem como objetivo principal, gerenciar esses pacientes para evitar intercorrências e reinternações. b) O Total Care, que é um ambulatório especializado, que possui duas sedes. É direcionado para o tratamento de pacientes crônicos, em geral, diabéticos, hipertensos, cardiopatas. Tem uma preocupação com a qualidade de vida, realizando atividades de grupos e apoio psicológico. c) Projeto Onco Care, direcionado para pacientes com câncer, que necessitam terminar o ciclo de quimioterapia, ou de cuidados paliativos. É utilizada a mesma estrutura do Home Care. REDE DE APOIO: Call-center: disponibilizado 24 horas para orientação aos cuidadores, beneficiários e familiares atendidos. Follow up: faz contato com o beneficiário no 3º. 7º. 15º. e 30º. dias, com objetivo de avaliar suas condições após a alta. Prontuário eletrônico: Possibilita a qualquer membro da equipe acessar as informações pertinentes ao beneficiário, assim como o apoio do call center. Ouvidoria: tem a função de receber sugestões e críticas ao programa, repassando as mesmas para a coordenação e/ou outros órgãos internos de acompanhamento.

10 Resultados: Auto-gestão
Modelo assistencial similar ao PSF. Início do Programa no ano de e divide-se nas modalidades: Assistência Domiciliar Suporte Domiciliar Perfil do Usuário Perfil 1: usuário que necessitam de terapias complementares intensivas por curto prazo (até 45 dias ). O grau de incapacidade pode ser leve, moderado ou grave. Perfil 2: usuários que têm grau de incapacidade moderado ou severo (crônico). Esses cuidados poderão ser transitórios ou permanentes. Perfil 3: usuários que já estão em seu domicílio e têm histórico de repetidas internações. Perfil 4: usuários portadores de patologias crônicas, degenerativas e graves que se encontram em domicílio, não tem história de internações repetidas, mas, devido à sua patologia, apresentam alto potencial para internação.

11 Resultados (auto-gestão): A gestão do cuidado.

12 Resultados: Cooperativa Médica
Início do Programa em 2002. Construção de referências territoriais: 9 regionais do município de Belo Horizonte, com responsabilização de equipes sobre a clientela. A especificidade da operadora. A Atenção domiciliar como política. Assistência = contratação de operadora Internação = feita pela própria operadora

13 Resultados: Cooperativa Médica.
Crescimento do Programa.

14 Resultados: Seguro Saúde.
Contratação de empresa de “home care”. A operadora participa na aprovação do ingresso e monitoramento do cuidado. Estabelecimento de metas quanto a tempo de permanência. Fluxo: indicação do caso para PAD – análise do caso pela prestadora – aprovação da operadora.

15 O aspecto normativo-legal dos PAD’s na Saúde Suplementar
O PAD não é instituído formalmente entre a operadora e o beneficiário. É tido como um benefício adicional ao plano e portanto, regulado pela própria operadora. O paradoxo no contexto dos PAD’s: de um lado a sua não existência formal, mas real; a não regulamentação como produto, mas a oferta em larga escala desse serviço; a não contratualização formal/legal, mas o reconhecimento do PAD pelo sistema judiciário. (ex.: processo judiciais para a Alta do PAD).

16 Resultados/Conclusões
Gerais para as operadoras investigadas. Principal motivação das operadoras: redução de custos. Alto consumo de infra-estrutura e logística. Critério de elegibilidade: população idosa, alta permanência hospitalar, alto consumo de serviços de urgência. Alta flexibilidade na negociação do ingresso no programa. A Complexidade para o ingresso: análise clínica, condição sócio-econômica, adesão da família, ambiência no domicílio. Fluxo de ingresso similar. Transferência de custos para a família: materiais, medicamentos via oral e tópico, outros. (negociável caso a caso). Unanimidade dos cuidadores/familiares na aprovação dos PAD’s.

17 Resultados/Conclusões
Trabalho multiprofissional. A demanda dos vários saberes. O espaço do domicílio “menos protegido” do que hospital. (além de médico e enfermeiro, alta utilização de serviços de fisioterapia, assistência social, psicologia, nutricionista). As práticas de cuidado: Relação equipe/família/usuário A intimidade do domicílio A “invasão do espaço” A disputa de territórios/saberes A “implicação do trabalhador” com o PAD.

18 Conclusões Principais Analisadores
O cuidador. (seu lugar estratégico, o sofrimento, as relações múltiplas, etc...) A equipe, seu processo de trabalho e atitude. A alta. (questão de maior tensão e conflito). O modo de produzir o cuidado é múltiplo e depende do processo de trabalho e as intencionalidade que presidem as relações da equipe com usuário/cuidador/família.

19 Conclusões Substitutividade
Há um processo de substituição de tecnologias de trabalho e modo de processar a produção do cuidado. Esse processo se configura como uma reestruturação produtiva, porque inova no modo de organizar o processo de trabalho, impacta no cuidado ao usuário/cuidador/família. Não opera ainda processos de transição tecnológica. Fim


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