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PublicouGabriela Machado Chaplin Alterado mais de 8 anos atrás
1
Leituras desta Missa 1ª Leitura Isaías 52, 13 a 53, 12 2ª Leitura Hebreus 4, 14-16; 5, 7-9 Evangelho João 18, 1 a 19, 42
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Celebração da Paixão do Senhor 15h
3
Oremos:
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Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando o seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa.
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Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias e santificai-nos pela vossa constante proteção.
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Por Cristo, nosso Senhor. Amém !
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Liturgia da Palavra
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ISAÍAS Capítulo / Versículos 52, 13 a 53, 12 1ª. Leitura
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Leitura do Livro do Profeta Isaías.
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Ei-lo, meu servo será bem sucedido, sua ascensão será ao mais alto grau.
11
Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo
12
- tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano
13
- do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos.
14
Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais outros ouviram.
15
Quem de nós deu crédito ao que ouvimos?
16
E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?
17
Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca.
18
Não tinha beleza nem atrativo para olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
19
Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos;
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passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
21
A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores;
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e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
23
Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes;
24
a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
25
Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho;
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e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
27
Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca,
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como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
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Foi atormentado pela angústia e foi condenado.
30
Quem se preocuparia com sua história de origem?
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Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo, foi golpeado até morrer.
32
Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos,
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porque ele não praticou o mal, nem encontrou falsidade em suas palavras.
34
O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos.
35
Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
36
Por essa vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita.
37
Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si as culpas deles.
38
Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes
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e seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor;
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ele na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.
41
Palavra do Senhor. GRAÇAS A DEUS!
42
Salmo de Resposta Salmo 30
43
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. Todos
44
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação! Todos
45
Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Salmo 30
46
Em vossas mãos, Senhor, entrego meu espírito, por que vós me salvareis, ó Deus Fiel! Salmo 30
47
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. Todos
48
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação! Todos
49
Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos e objeto de pavor para os amigos; Salmo 30
50
fogem de mim os que me vêem pela rua. Os corações me esqueceram como um morto, e tornei- me como um vaso espedaçado. Salmo 30
51
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. Todos
52
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação! Todos
53
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Salmo 30
54
Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! Salmo 30
55
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. Todos
56
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação! Todos
57
Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão! Salmo 30
58
Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais! Salmo 30
59
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. Todos
60
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação! Todos
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Hebreus Capítulo / V ersículos 4,14-16 e 5, 7-9 2ª. Leitura
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Leitura da Carta aos Hebreus.
63
Irmãos, temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu: Jesus, o filho de Deus.
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Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
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Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
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pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
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Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça,
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para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
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Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas,
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com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte.
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E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
72
Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu.
73
Mas na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
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Palavra do Senhor! GRAÇAS A DEUS!
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Aclamação ao Evangelho
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JOÃO Capítulo / Versículos 18, 1 a 19, 42 E V A N G E L H O
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O Senhor esteja convosco! Ele está no meio de nós!
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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo JOÃO
79
Glória a vós, Senhor!TODOS
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Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo JOÃO.
81
Naquele tempo Jesus saiu com os discípulos para outro lado da torrente do Cedron.
82
Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. Também Judas o traidor, conhecia
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o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
84
Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas
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dos sumos sacerdotes e fariseus e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
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Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
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“A quem procurais”?
88
Responderam:
89
“A Jesus, o Nazareno”. TODOS
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Ele disse: “Sou eu!”
91
Judas o traidor, estava junto com eles. Quando Jesus disse: “Sou eu!”, eles recuaram e caíram por terra.
92
De novo lhes perguntou:
93
“A quem procurais”?
94
Eles responderam:
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“A Jesus, o Nazareno”. TODOS
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Jesus respondeu:
97
“Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem!”
98
Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
99
“Não perdi nenhum daqueles que me confiastes.”
100
Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote,
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Cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro:
102
“Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
103
Então os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
104
Conduziram-no primeiro a Anás, que era sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano.
105
Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”.
106
Simão Pedro e outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e
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Entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta.
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Então outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada
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da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a porta disse a Pedro:
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“ Não pertences também tu aos discípulos deste homem?” Ele respondeu: “Não!”
111
Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio.
112
Pedro ficou com eles, aquecendo- se. Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito
113
de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu:
114
“Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde os todos os judeus
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se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram
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Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.”
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Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada dizendo:
118
“ É assim que respondes ao sumo sacerdote?
119
Respondeu- lhe Jesus:
120
“ Se respondi mal, mostra-me em quê, se falei bem por que me bates?”
121
Então Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote.
122
Simão Pedro continuava lá, em pé aquecendo-se.
123
Disseram-lhe:
124
“Não és tu, também, um dos discípulos dele?” TODOS
125
Pedro negou: “Não!”
126
Então, um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
127
“Será que você não te vi no jardim com ele?”
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Novamente Pedro negou. E na mesma hora o galo cantou.
129
De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo.
130
Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
131
Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: “Que acusação apresentais contra este homem?”
132
Eles responderam:
133
“Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!” TODOS
134
Pilatos disse: “Tomai-vos vós mesmos e julgai- o de acordo com vossa lei!”
135
Os judeus lhes responderam:
136
“Nós não podemos condenar ninguém à morte” TODOS
137
Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
138
Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou- lhe:
139
“Tu és o rei dos judeus?” Jesus respondeu:
140
“Estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?”
141
Pilatos falou: “Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizestes?”
142
Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam
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lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.”
144
Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?” Jesus respondeu:
145
“Tu o dizes, eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade.
146
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.”
147
Pilatos disse a Jesus: “O que é a verdade?”
148
Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse- lhe:
149
“Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas existe entre vós um costume,
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que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que eu solte o rei dos judeus?”
151
Então começaram a gritar de novo:
152
“Este não, mas Barrabás!” TODOS
153
Barrabás era um bandido. Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
154
Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.
155
vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam- se dele e diziam:
156
“Viva o rei dos Judeus!” TODOS
157
E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
158
“ Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum.”
159
Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho.
160
Pilatos disse- lhe: “Eis o homem!”
161
Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
162
“Crucifica-o! Crucifica-o!” TODOS
163
Pilatos respondeu: “Levai-o vós mesmos para crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.”
164
Os judeus responderam:
165
“Nós temos uma lei, e segundo essa lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.” TODOS
166
Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda.
167
Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
168
“De onde és tu?” Jesus ficou calado. Então Pilatos disse:
169
“Não me respondes? Não sabe que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
170
Jesus respondeu: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ele não te fosse dada do alto.
171
Quem me entregou a ti; portanto, tem culpa maior.”
172
Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
173
“Se soltas este homem, não és amigo de César, todo aquele que se faz rei, declara- se contra César.” TODOS
174
Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado
175
“Pavimento”, em hebráico “Gábata”. Era o dia da preparação de Páscoa, por volta do meio-dia
176
Pilatos disse aos judeus: “Eis o vosso rei”.
177
Eles porém, gritavam:
178
“Fora! Fora! Crucifica-o!” TODOS
179
Pilatos disse: “Hei de crucificar o vosso rei?”
180
Os sumos sacerdotes responderam:
181
“Não temos outro rei senão César.” TODOS
182
Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado e eles o levaram.
183
Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebráico “Gólgota”.
184
Ali o crucificaram com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou ainda escrever
185
um letreiro e colocá-lo na cruz: nele estava escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
186
Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
187
O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
188
“Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’ ”.
189
Pilatos respondeu: “O que eu escrevi, está escrito”.
190
Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes,
191
uma para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. Disseram entre si:
192
“Não vamos repartir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será.” TODOS
193
Assim se cumpria a Escritura que diz:
194
“Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica.”
195
Assim precederam os soldados.Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe,
196
a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
197
Jesus ao ver sua mãe, e ao lado o discípulo que ele amava, disse à mãe:
198
“Mulher este é o teu filho”. Depois disse ao ao discípulo:
199
“Esta é a tua mãe”. Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
200
Depois disso, Jesus sabendo que tudo estava consumado, e para que a escritura
201
se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”.
202
Havia ali uma jarra cheia de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:
203
“Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
204
Todos se ajoelham
205
Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos
206
ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene.
207
Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados
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E os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e,
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depois, do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus
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e vendo que estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um soldado abriu-lhe o lado
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com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho
212
é verdadeiro, ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis.
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Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura que diz:
214
“Não quebrarão nenhum dos meus ossos”.
215
E outra escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”
216
Depois disso José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus mas às escondidas,
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por medo dos judeus pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus.
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Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus.
219
Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus.
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Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então tomaram o corpo de Jesus
221
e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
222
No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim, e no jardim, um túmulo novo,
223
onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Por causa da preparação da Páscoa, e como
224
o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
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Palavra da Salvação! Glória a vós, Senhor!
226
Homilia
227
PELA SANTA IGREJA
228
Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade,
229
que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranqüila, para sua própria glória!
230
Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos,
231
velai sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça
232
inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome! Por Cristo, nosso Senhor.
233
PELO PAPA
234
Oremos, pelo nosso santo Padre, o Papa Bento XVI. O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o
235
episcopado, o conserve são e salvo à frente de sua Igreja, governando o povo de Deus!
236
Deus eterno e todo-poderoso, que dispuseste todas as coisas, com sabedoria, dignai-vos escutar
237
nossos pedidos: protegei com amor o pontífice que escolhestes, para que o povo
238
cristão que governais por meio dele possa crescer em sua fé! Por Cristo, nosso Senhor.
239
PELO CLERO E PELOS LEIGOS
240
Oremos pelo nosso bispo Fernando Antônio, por todos os bispos,
241
presbíteros e diáconos, por todos os ministros da Igreja e por todo o povo fiel!
242
Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da
243
Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos por todos os que constituem o vosso povo.
244
Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade! Por Cristo, nosso Senhor.
245
PELOS CATECÚMENOS
246
Oremos pelos nossos catecúmenos, que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas
247
da misericórdia, para que tendo recebido nas águas do batismo
248
o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus!
249
Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja,
250
aumentai a fé e o entendimento dos nossos catecúmenos, para que, renascidos pelo
251
batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos! Por Cristo, nosso Senhor.
252
PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS
253
Oremos por nossos irmãos e irmãs que crêem no Cristo, para que o Senhor nosso Deus
254
se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade!
255
Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservai o que está unido,
256
velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade
257
unam os que foram consagrados por um só batismo! Por Cristo, nosso Senhor.
258
PELOS JUDEUS
259
Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar
260
a fim de que cresçam na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
261
Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes
262
escutai as preces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça
263
alcançar a plenitude da vossa redenção! Po Cristo, nosso Senhor.
264
PELOS QUE NÃO CRÊEM NO CRISTO
265
Oremos pelos que não crêem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
266
possam também ingressar no caminho da salvação!
267
Deus eterno e todo-poderoso, daí aos que não crêem no Cristo e caminham sob o vosso olhar
268
com sinceridade de coração, chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos
269
no mundo testemunhas fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e
270
participando com maior solicitude do mistério da vossa vida! Por Cristo, nosso Senhor.
271
PELOS QUE NÃO CRÊEM EM DEUS
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Oremos, pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente
273
O que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro!
274
Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu
275
coração o desejo de procurar-vos par que, tendo-vos encontrado, só em vós achassem repouso.
276
Concedei que entre as dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da vossa
277
bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que crêem em vós, tenham a alegria
278
de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos! Por Cristo, nosso Senhor.
279
PELOS PODERES PÚBLICOS
280
Oremos, por todos os governantes, que o nossos Deus e Senhor segundo sua vontade, lhes
281
dirija o espírito e o coração para que todos possam gozar da verdadeira paz e liberdade!
282
Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos
283
e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam.
284
Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a paz, a prosperidade
285
POR TODOS OS QUE SOFREM
286
Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso para que livre o mundo de todo erro, expulse
287
as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos,
288
vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados,
289
dê a saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
290
Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que lutam.
291
Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus
292
sofrimentos, para que se alegrem em suas provações
293
com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
294
Adoração do Cristo na Cruz
295
Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo!
296
Vinde, adoremos! TODOS
297
Canto de Adoração
298
Pai- Nosso
299
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz.
300
Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos,
301
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
302
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre! Todos
303
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Somente o Padre
304
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Somente o Padre
305
Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; Somente o Padre
306
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Somente o Padre
307
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Somente o Padre
308
Amém ! Todos
309
A paz do Senhor esteja sempre convosco !
310
O amor de Cristo nos uniu ! Todos
311
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós ! Todos
312
Todos
313
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz! Todos
314
Felizes os convidados para Ceia do Senhor !
315
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
316
Senhor, eu não sou digno (a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo (a)! Todos
317
Comunhão
318
Oremos:
319
Ó Deus, que nos renovastes pela morte e ressurreição do Cristo,
320
conservai em nós a obra da vossa misericórdia
321
para que, pela participação deste mistério, para que, pela participação deste mistério,
322
vos consagraremos sempre a nossa vida.
323
Por Cristo, nosso Senhor!
324
Amém ! Todos
325
Bênção Final
326
Que vossa benção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo que
327
acaba de celebrar a morte do vosso Filho, na esperança da sua ressurreição.
328
Venha o vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme.
329
Por Cristo, nosso Senhor!
330
Amém ! Todos
331
Todos se retiram em silêncio.
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